-U-A-U! –Gritou Percy impressionado

     Admito que senti um pouquinho de ciúmes, mas só um POUQUINHO!

- Vejo que você nunca enferruja! –Presente disse

- Não, o Pumba que faz todo o trabalho! –Ela disse abraçando o tigre

- Nuca havia visto essas armas, qual o nome? –Perguntei

- Sais –Ela disse colocando as armas novamente nas costas

- Hum... –Eu murmurei

- Vamos, quanto mais demorarmos pior fica! –Disse Futuro mais a frente que nós

         Assentimos e voltamos a nossa caminhada para lugar nenhum que nem sabíamos onde era e porque estávamos indo!

- Esperem! –Eu disse e todos olharam para mim- Para onde estamos indo?

- Ora, para ondo mais iríamos? Para o Covil do Basilisco, é claro! –Ela disse

- E como você sabe onde fica? –Percy perguntou

- Você esqueceu que eu sou filha de Esculápio, deus das SERPENTES? –Ela disse enfatizando a última parte

- É... Faz sentido... –Eu disse

- Eu ainda não entendi – Percy disse com cara de cachorro que caiu de caminhão de mudança

- Deuses! Vamos Cabeça de Algas... –Eu disse pegando na sua mão e o puxando

       Ele continuou com a mesma cara, mas depois de muito raciocínio acho que ele entendeu. Filhas de Esculápio consegue rastrear cobras a quilômetros, no caso de um Basilisco eles podiam sentir a milhões de quilômetros... Mas é claro, o Percy, lerdo como ele é, precisava de uma aula bem explicada para poder entender! Mas as vezes é bom ele ser lerdo, se é que me entende...

- Então sabidinha... Pode me dizer como ela sabe onde fica o Basilisco? –Ele sussurrou em meu ouvido

- Deuses Percy! Pensei que você tinha entendido! Ela é filha do deus das serpentes, logicamente ela rastreia cobras a quilômetros, como você rastreia água! –Eu disse descrente da lerdeza de Percy –Como você consegue ser tão lerdo?

     Ele fechou a cara e disse:

-Magoo, vou me consolar com a Katrina, já que você odeia lerdos!

      Eu dei um soco com força na barriga dele fazendo com que ele caísse no chão se contorcendo de dor

-NUNCA! Nuca mais fale o nome dessa... “Coisa”! E se eu odiasse os lerdos eu não namoraria um! –Dei um selinho e o ajudei a levantar

-que fof... EI! –Ele protestou

-Vamos ter que correr! –Eu disse e apontei para o grupo que já ia bem a frente

    Apostamos corrida até lá e é claro, eu linda, perfeita e inteligente, ganhei do cabeça de algas.

-Por favor... Não se matem, ainda precisamos de vocês. –Disse Pallas

-Não garanto nada! –Eu disse levantando um pouco as mãos

-Será que dá para você parar de ameaçar? –Ele disse indignado

-Não, isso serve pra você ter uma ideia do que eu vou fazer com você caso chegue perto de CERTAS PESSOAS – Eu disse dando uma indireta bem direta a Katrina

-ciumenta –Ele sussurrou baixinho, mas eu pude ouvir

-COMO É QUE PERSEU JACKSON? –Eu gritei

     Eu NUNCA fui ciumenta! Eu? Com ciúmes daquele patife? Jamais! (Você ainda vai se arrepender por ter pensado nessa frase...)

-Nada Annie... Nada... –Ele disse colocando as mãos no bolso e voltando a caminhar

     Acho que não conseguíamos passar uns 5 minutos andando porque algo nos fazia parar e geralmente era brigas minha e do Percy ou um monstro loucão achando que pode nos matar!

-Você não merece ele –Disse Katrina ao meu lado –Ele é lindo, gostoso –Nessa hora deu vontade de pular no pescoço daquela vadia –Gentil e um fofo! E o que você faz? O despreza! Pensei que fosse mais inteligente!

    Eu ia me defender ou xingar ela enquanto deformava sua cara com minha faca, mas ela saiu de perto de mim e eu fiquei pensando:

“Eu não trato mal o Percy, né?” “Ela ta blefando! Só pode, aquela vadia!” “ Eu nunca tratei mal o Percy!” “Eu vou mata-la!” “Como ela ousa chamar meu namorado de gostoso?”

    O Percy me ama! Ele não fica brigado com migo por muito tempo, daqui a pouco ele vem correndo pra mim... Estávamos andando quando Pallas para com os olhos arregalados

-Estamos muito perto! –Ela disse

-Isso é bom ou não? –perguntou Dylan (Não Dylan, eu não me esqueci de você!)

-Depende de seu ponto de vista –Disseram Presente e Futuro ao mesmo tempo

-Relaxem... Vocês enfrentaram Cronos, essa é só minha irmã louca! –Pallas

-Sinto Passado cada vez pior, o futuro está completamente confuso, vamos agir rápido! –Futuro disse

-Saquem suas armas! Vamos precisar –Disse Pallas

 Percy P.O.V

       Eu transformei minha caneta em Contracorrente, Annabeth sacou sua faca, Katrina com sua espada ofuscante, Dylan e seu arco, Futuro e Presente com suas espadas e Pallas com suas Sais levemente azuis

-Está na hora de nos divertimos! –Gritei e levantei a minha espada

      Os outros levantaram suas armas e gritaram junto comigo, começamos a andar rapidamente à frente e não demorou mais que dois minutos para avistarmos um portão gigantesco com desenhos de cobras em relevo. Na portaria estava dois homens que mais pareciam cobras, apoiados em suas espadas dormindo. Percebi que eles tinham escamas em partes de seus corpos, suas cabeças meias achatadas em forma triangular e eles tinham... “Caudas” que faziam um barulho de maracas. Senti-me no século XV invadindo castelos

-Ei seus cabeças de cobra! –Gritou Katrina

     “Cabeças de cobra” já é apelação, até eu conseguia xingar melhor!

-Morram –Ela completou

      Foi a luta mais fácil da minha vida! Eu, Annabeth, Katrina e Dylan atacamos um e Futuro, Presente e Pallas atacaram o outro. Sabe quanto tempo a luta durou? 47 segundos, isso 47 segundos! Se continuarmos nesse ritmo venceríamos Morgana em questão de minutos. Depois dos monstros explodirem em fumaça negra, foi a vez de Katrina dar seus ataques de loucuras:

-HEEEE! Não são páreos para Katrina!

-Me poupe... –Disse Annabeth colocando a mão em seu ombro

-Me poupe digo eu, vadia! –Ela disse

     Há não! De novo não...

-Vadia é a sua mãe! –Annabeth Diz e dá um soco na cara de Katrina

-PAREM COM ISSO! –Gritou Pallas –Parem de agir como crianças! Isso é ridículo... Agora se não se importam, temos que entrar –Ela disse olhando fixamente para o grande portão

       Ela se aproximou da porta, ela não tinha nenhuma maçaneta e parecia forte e pesada demais para arrombarmos. No portão havia uma grande serpente ao meio, ela tocou a serpe e disse algo que eu não entendi. Os olhos da cobra brilharam verde e a porta se abriu

(Continua...)