POV Lord Voldemort

Meu coração dilacerado e negro ainda concebia palpitar, de excitação parecia que tudo resumia aquele momento,  ele ia descobrir porque o pai o abandonara, porque de tudo...

Saber que o meu passado havia sido todo adulterado e manipulado. Era tudo mentira.

Meu pai não era muggle, minha mãe não era um ser horrivel que usou de amortentia para ter meu pai. Toda a história de minha vida era tudo inventado, desde pequeno assorcebado de mentiras .

Era uma questão de querer saber agora,mesmo que setenta e cinco anos depois, era necessário saber para que tanta mentira,porque haviam deixado naquele orfanato. Precisava saber,parecia vital á existência.

Como havia chegado naquela versão que conhecia. O que precisava saber ou entender? Não conseguia entender ou saber, e eu não era esse genero de quem não entendia.

Pego no próximo frasco , era de Albus Dumbledore, “18/12/1926”, era do mesmo dia do anterior e mergulho em mais uma memória.

“ Dumbledore e minha mãe encontravam-se agora na sala de jantar, adjacente a aonde estava Martha , marido Rosier ,o filho e meu pai. Minha mãe senta com dificuldade, a barriga estava avultada, estava quase nascendo. Dumbledore olhava curiosamente minha mãe,como perguntando-se que ela falaria sobre meu pai.

A expressão de minha mãe alterava gradualmente, para mais seria e meio triste,olhando fixamente Dumbledore.

_Deves estar curioso, sobre o motivo pelo o qual chamei-te não é Albus?

_Sim, relativamente a Tom que planeias fazer,Merope?

_Esta maldição que Gellert lançou a meu filho, não ha contramaldição, busquei em livros, ministério,Hogwarts,todos os lugares possiveis...e conheço o Tom, seria demasiado para ele ver o filho ganhar-lhe um odio desmedido e mata-lo a sangue frio. Tendes que trancar-lhe...a memória...Albus. E colocar falsas memórias sem que lembre de mim , ou dele..- diz tocando o ventre. – Estarei ganhando tempo...pode ser que nunca encontrem-se...pode ser que pai e filho nunca encontrem-se e o para Tom meu filho, inventar outra história,implementando historia diferente , mante-lo no mundo muggle ate que complete onze anos e va para Hogwarts...manteremos Tom pai longe da magia...é a unica maneira....

O rosto de Dumbledore foi de choque, mas depois veio a compreensão e comoção para com o rosto infeliz de minha mãe.

_ É essencial,esquecer de você, ter um versão distorcida da realidade...esquecer do filho e de mim...- Os olhos marejaram e cairam lagrimas avultadas do rosto de minha mão, seu sofrimento era palpável.- Simplesmente não há solução, fiz de tudo e tentei o que pude , não há...

_Tudo bem , minha doce amiga, farei o que pedes. Mas quando?

_Depois que o Tom nascer, eu não estiver mais aqui...mas por favor , toma conta dos meus meninos , Albus.

_ Eu prometo...Gellert não conseguirá seus intentos. Tens minha palavra. “

O fundo ficou negro, a raiva crescia ainda mais. Toda minha vida foi mentira e tudo o que passei naquele lugar , tudo podia ter sido evitado, se não fosse aquele Grindelwald tudo tido sido diferente.

Grindelwald havia descoberto-me, após eu sair de Hogwarts, havia visitado-o em Nurmengard. Ele havia manipulado tudo a seu bel prazer,para a vingança contra meu pai . Bem, eu havia sido...usado? Sim, de facto havia sido . Bem aquele idiota estava preso em Nurmengard para sempre ate que a vida dele finda-se, nem sequer era digno de uma viagem para mata-lo, ja estava morto. Fraco e imbecil.

Sozinho estava, sempre seria assim. Não precisava de bons sentimentos,sempre fora centrado e com objetivos definidos. Imortalidade e poder eram o que interessava e sempre havia lutado. Eu sou melhor que Gellert Grindelwald,que Albus Dumbledore.

Uma batida nervosa na porta do quarto, acorda-me para o Mundo.

_ Harry Potter, milord, está em Hogwarts.

Exatamente como havia previsto. Enfim, falhas sao remediaveis,iria vencer, sentimentos e amor não tinha provas de que desse imortalidade ou salva-se alguem. Eram somente tolos romanticos que fantasiavam para suas poesias.

Avanço dois passos, mas olho para trás, sobram exatamente dois frascos. Duas ultimas memorias, uma de Martha Rosier e outra de meus pais, era uma dupla memoria unida.

Pego nos dois frascos ,olhando detenidamente. Bem, mais valia ir até ao fim...