A Ordem de Drugstrein (Versão antiga) escrita por Kamui Black


Capítulo 2
Capítulo 2 - Novas Amizades




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Arco I - Treinamento

 


Capítulo 2 – Novas amizades

 

Spaak e Kamui agora estavam se aproximando novamente de Drugstrein. Ao se aproximarem mais, o Atreius pôde reparar como o castelo era enorme; devia ter uns sete ou oito andares ali. Aparentava ser uma construção muito resistente. Suas paredes de pedra combinavam com o formato das janelas e estas com os adornos nas colunas que envolviam o grande portal de entrada.

Eles chegaram a escadaria de entrada. Spaak parou a skyjat e ambos desmontaram-na. Em seguida, com um gesto dele, a skyjat saiu flutuando em direção à uma construção próxima da entrada. Kamui percebeu que era ali que todos os Mestres guardavam suas skyjats.

- Vamos entrar?

- Si... sim – o jovem demonstrava estar ainda vidrado com tudo o que via; só o castelo era maior do que a vila inteira onde ele vivia. Sem contar que ainda existiam espaços ao redor, como campos de treino, estufas, torres, a casa para guardar skyjats.

Eles subiram as escadas e Spaak abriu a enorme porta dupla de madeira cor mogno da entrada. Ao entrarem, se depararam com um homem vestindo um elegante traje azul escuro e uma capa preta. Seus cabelos eram de um tom azul claro e estavam bem penteados, divididos ao meio. Chegavam à altura do queixo.

- Chegamos, Sakuro – Spaak cumprimentou o homem como sendo um velho amigo.

- Está atrasado, Spaak. Ainda bem que Katherine me disse onde você tinha ido, senão teria ficado duas horas aqui à toa.

- Me desculpe, mas tinha que mostrar o local da batalha para ele – Spaak mostrava Kamui, que estava um tanto quanto acanhado de estar ali, se sentia deslocado.

- Kamui Atreius – Sakuro começou a falar em tom muito natural. – Meu nome é Sakuro Icetan, muito prazer.

Ele estendeu a mão para Kamui, que o cumprimentou.

- Sakuro, você esqueceu de mencionar que é um GranMestre.

- Isso realmente não importa, não para o filho do maior GranMestre que Drugstrein já teve. Você é mesmo a cara de Kamus.

- O senhor é um GranMestre? E veio para me receber?

- Não podia deixar de receber o filho do meu melhor amigo não é? E não precisa me chamar de senhor, me chame apenas de Sakuro.

- O senhor...

Sakuro encarou Kamui, que resolveu mudar o vocativo utilizado para o que o GranMestre havia pedido anteriormente.

- Você era o melhor amigo do meu pai?

- Sim, nós éramos quase inseparáveis. Eu, ele e sua mãe nos graduamos na mesma turma e formamos um mesmo time, lutávamos sempre juntos nas missões. Seu pai e sua mãe não se davam muito bem, principalmente quando nós dois nos tornamos Mestres aos 16 anos e ela levou um ano a mais. Porém, depois de um tempo separados, nossa equipe se reuniu de novo, um pouco mais velhos e voltamos a fazer missões juntos. Os dois começaram a namorar e se casaram. Você nasceu dois dias depois que seu pai se tornou um GranMestre com apenas 22 anos.  Logo apareceu o Imperador Negro e as batalhas começaram. Lutávamos quase todos os dias naquela época.

- Imagino, ouvi histórias sobre o Imperador Negro, mas quando o senh... Você se tornou GranMestre?

- Bem, durante essa guerra todos os GranMestres morreram; apenas Greendolow sobreviveu. Um ano mais tarde ele nomeou três novos GranMestres: Aikos Fixue, o velho Vitório Stilingote que já se aposentou e eu. Seu tio Radamanthys Atreius ficou furioso por ter perdido essa vaga de novo.

- Eu tenho um tio? – Kamui perguntou, incrédulo.

- Sim você tem. – Spaak entrou na conversa. – Mas não espere muito dele. Seu tio tinha inveja de seu pai e o odiava mesmo sendo irmãos.

- Sim, Radamanthys é dois anos mais velho que seu pai, e só se tornou GranMeste há cinco anos, quando Stilingote se aposentou – Sakuro completou.

- Tenho um tio que odiava meu pai. Com certeza ele não vai gostar de me ver aqui.

- Certamente que não, mas não ligue para isso. Radamanthys sempre foi frio e reservado com todo mundo. Ele é completamente o oposto de que seu pai foi. Mas, mudando de assunto, Katherine me disse que você já sabia alguns feitiços, é verdade? – Sakuro perguntou.

- Bem, digamos que eu conheça algumas magias simples e cinco feitiços.

- Poderia me mostrar alguns?

- Acho que sim. Fira!

No momento em que Kamui gritou “Fira”, uma bola de fogo saiu de sua mão estendida. Em seguida, em um movimento com as mãos, ele controlou o feitiço formando uma corrente de chamas em volta dos três ali presentes. Depois de um tempo, ele lançou outro feitiço.

- Acqua!

Desta vez, a mesma coisa aconteceu, porém, uma corrente de água prosseguiu apagando o fogo, do qual restou apenas um pouco de fumaça no ar.

- Muito bom, nesta idade nem eu estava começando a dominar o feitiço Acqua e você o manipulou tão bem aqui. Conhece algum de elemento ar? – Sakuro elogiou o jovem.

- Hum, eu conheço ainda Clay, Proteggio e Bombata, mas não seria muito sensato usá-los aqui. Tenho certa dificuldade em feitiços de ar, estava tentando aprender, mas é difícil.

- Que pena, seu pai era do elemento ar, mas pelo que parece, você não herdou isso dele. Talvez você seja do tipo elemento água igual sua mãe e eu.

- Ou fogo, esse é o elemento mais forte – Spaak resolveu voltar ao assunto novamente.

- Lá vem Spaak se vangloriando do elemento dele de novo.

Spaak dava risada com o comentário, mas Kamui fazia cara de desentendido.

- Que negocio é esse de elemento? Já li algo sobre isso, mas nunca soube muitos detalhes.

Spaak começou a explicar.

- Além das magias neutras, existem seis elementos. Eles são fogo, terra, água e ar como elementos básicos. Além deles, existem os dois especiais. Eles são luz, que gera as magias brancas de cura e proteção; e trevas, que geram as magias negras, as mais destrutivas possíveis. Todos os magos podem aprender magias e feitiços dos seis elementos e principalmente neutros, mas geralmente um mago também tem seu elemento dominante. Nesse caso, ele dominará muito melhor os feitiços desse elemento.

- Existem, também, casos em que o mago tem domínio em mais de um elemento, mas isso é meio raro. Além disso, existem magos excepcionais, como o seu pai, que podem dominar muito bem praticamente todos os elementos. Mas, ainda assim, terá um elemento dominante e será muito mais efetivo neste – Sakuro completou a explicação.

- Entendo, e como sei qual é o meu elemento?

- Isso você verá durante as aulas; descobrirá que tem uma facilidade maior com um determinado elemento e seus feitiços com o mesmo serão mais fortes.

- Certo.

Kamui olhava de maneira preocupada e estava pensativo, o silêncio se manteve por meio minuto até que Sakuro o quebrasse.

- Bem, tenho que ir, tenho muita coisa a fazer. Kamui sinta-se à vontade. Spaak poderia fazer a gentileza de mostrar a área dos alunos para Kamui?

Spaak caminhava ao lado de Kamui pelo castelo. Eles passaram pela porta à direita enquanto Spaak explicava que aquela era a parte destinada aos alunos e eles não podiam ir para outras partes do castelo sozinhos. Logo ao passarem pela porta, eles se deparam com uma sala muito ampla. Era alta e tinha muitas janelas, assim como muitas luminárias para quando fosse noite. As paredes tinham cortinas com a insígnia de Drugstrein. Ao chão, próximo à lareira, tinham muitos tapetes e algumas poltronas. Mais para o fundo da sala também tinham mesas com cadeiras confortáveis.

- Esta é a sala comunal dos alunos. Aqui eles ficam enquanto não estão em aula ou em seus dormitórios. A porta mais a frente levará até a área dos dormitórios e banheiros. Como você poderá ver, são duas escadas; uma para o dormitório masculino e outra para o feminino.

Depois, eles seguiram por uma outra porta e Spaak indicou onde era a biblioteca. Ao fundo, tinha uma abertura para um grande espaço aberto, onde era a área de treino de feitiços. A seguir, o mestre mostrou o refeitório e, por último, levou Kamui para o quarto, quinto e sexto andar, onde eram as salas de aula.

- Acho que isso é tudo. Estarei pelo castelo por esses dias, tenho algumas missões, mas são todas próximas de Drugstrein. Seu quarto é o quarenta e dois; vai dividí-lo com mais dois colegas. Tente fazer amizades. Daqui a sete dias às sete da noite, esteja na sala comunal onde será tudo explicado detalhadamente a vocês.

- Só mais uma coisa, como eu vou pagar o estudo? Ouvi falar que é realmente caro estudar em Drugstrein, eu não tenho dinheiro.

- Você tem sim, ia me esquecendo. Seus pais te deixaram uma boa herança para quando fosse a hora. Por enquanto, tudo o que será retirada dela será para seus estudos de um ano. Depois disso, ela será toda sua.

- Certo.

Spaak ia saindo, mas Kamui o chamou de volta.

- Spaak, obrigado por tudo isso.

- Não precisa agradecer, apenas se esforce bastante.

Após a saída do mestre, Kamui ficou um tempo na sala comunal. Sentou-se na poltrona e imaginou porque não tinha mais ninguém ali. Queria conhecer novas pessoas, outros aprendizes iguais a ele. Ficou um tempo pensando e depois subiu para o dormitório masculino, procurou pelo quarto 42 que ficava no terceiro andar e entrou. Ao fazê-lo, se deparou com dois garotos lá dentro. O primeiro alto e de cabelos castanhos e longos, mas tão magro quanto Kamui. O outro tinha cabelo curto e loiro e um porte um pouco mais forte.

- Bo... boa tarde – disse timidamente.

- Boa tarde - o loiro respondeu.

- Humph. - O outro não parecia de bom humor.

- Sou Matheus Muscort, e você? – O rapaz loiro se aproximou para apertar a mão de Kamui.

- Meu nome é Kamui Atreius – correspondeu ao aperto de mão do outro garoto, que teve uma reação de espanto ao ouvir o nome.

- O filho de Kamus Atreius?

- Bem, é. – O rosto do moreno corou com o comentário.

- Grande coisa. Só porque é filho de um grande herói, não quer dizer que também seja um bom mago.

O outro resolveu falar e se levantou da cama onde estava deitado.

- Igual a você Fred? Seu pai é um grande mago e mesmo assim você foi reprovado no ano passado.

- Humph, eu fui reprovado por pura falta de sorte, mas e você Muscort? Nem família de nome tem, deve ser um fracasso como mago, igual toda a sua gente.

- O QUE? Retire o que você disse sobre a minha família, ou eu vou...

- Vai o quê? Vocês dois não sabem nada de magia. Posso ter reprovado, mas aprendi muitos feitiços, acabo com vocês dois, novatos, com um único ataque.

- Talvez – Kamui passou do lado de Matheus e se aproximou de Fred. – Mas o que acontece se não tiver tempo de lançar o feitiço?

Kamui se posicionou e gritou.

- Dracco Fira!

Um enorme dragão chinês feito em chamas saiu das mãos de Kamui. Após, começou a rodopiar e transcrever círculos no ar, cercando Fred. O feitiço parou e encarou o mago, que estava imóvel com o susto. Depois, ficou ali parado e o encarando. Fred começou a ficar os olhos marejados de medo; estava tremendo.

- Pa... pare com isso. – A voz de Fred saia muito tremida. – Você vai ser expulso se matar um aluno.

- Tudo bem, acho que meu dragão não esta com sede de sangue hoje.

Kamui fez um novo movimento e o dragão se dissipou no ar.

- Você pode ir por enquanto, e é melhor não comentar com ninguém o que houve aqui.

Fred levou alguns segundos para sair do estado de choque. Depois, ele saiu do quarto e desceu as escadas para a sala comunal. Kamui caiu na gargalhada, sendo seguido por Matheus, que também tinha assustado com a cena que presenciou.

- Eu não acredito, você conjurou um Dracco Fira. Esse é um feitiço muito avançado.

- Conjurei nada, ainda não conheço esse feitiço direito. O que eu fiz foi uma simples magia de ilusão; uma projeção bem realística de um Dracco Fira.

- Serio? – Riu novamente. – E o Fred, que se vangloria de ser tão inteligente, nem percebeu o truque.

- Pois é.

- Você é incrível sabia? Já sabe alguns feitiços, né?

- Sim, alguns, quer ver? Vamos para o campo de treinamento.

- Vamos, vamos sim.

 

 

Os dias passaram e faltavam apenas dois dias para o inicio das aulas. Kamui e Matheus viviam sempre juntos e exploravam a área permitida do castelo de Drugstrein. Os novos alunos também estavam chegando aos montes. Kamui estimava que eram mais ou menos uns 150, mas Matheus duvidava que fossem tantos; dizia que não tinha nem 100 deles. Alguns eram mais velhos, tinham uns de até dezessete ou dezoito anos. A maioria eram repetentes e outros apenas descobriram a magia tarde de mais.

Durante a noite, a lareira estava acesa porque naquela época do ano a temperatura da região caia muito; chegando a nevar durante a noite. Alguns alunos, incluindo Kamui e Matheus, jogavam um jogo de tabuleiro chamado Druidas, que se consistia em mover peças estrategicamente em equipes de modo a proteger a área determinada “floresta” do domínio da equipe adversária. Era a vez de Kamui, mas algo chamou a atenção dele para fora do jogo: Uma garota de olhos e cabelos castanhos entrava na sala comunal. Ela já estava trajando o uniforme feminino de Drugstrein. Era muito bonita, tanto que Kamui seguia seus movimentos pela sala comunal. Ela foi até uma das mesas e se sentou, sozinha e meio deslocada.

- Anda logo Kamui – Matheus o apressava para a próxima jogada.

- Tá legal.

Kamui movimentou a sua peça no tabuleiro sem nem prestar muita atenção no que fazia.

- Ah não, não acredito nisso Kamui.

Um dos alunos reclamava porque a jogada de Kamui possibilitou uma abertura para o adversário.

- Hei, Matheus, quem é ela? – Kamui, discretamente, apontou para a garota que acabara de entrar.

- Não sei, nunca a vi antes.

- Vou lá falar com ela.

Kamui levantou-se do local onde estava sentado no tapete.

- Nicolas, assume o meu lugar.

- Mas... Hei!

Matheus protestou, mas Kamui já estava indo em direção à garota enquanto um rapaz de cabelos encaracolados sentava-se em seu lugar.

- Oi. Posso me sentar do seu lado?

- Oi, pode sim – a garota sorria.

- Qual seu nome? – Kamui perguntou ainda um tanto constrangido.

- Sarah, Sarah Harppon – a garota também sentiu o rosto corar levemente. – E o seu?

- Kamui Atreius.

O garoto esperou para ver a reação da garota, mas ela não disse nada. Ele achou estranho, pois todos se impressionavam ao ouvir o nome Atreius.

- Esta ansiosa para o primeiro dia de aula? – Continuou.

- Um pouco, eu não sei nada sobre magia, meus pais não são magos.

- Não são? Eu pensei que tinha que ser filho de mago para ter magia.

- Eu também, levei um susto quando descobri, mas me disseram que minha avó tinha dom para magia embora nunca tenha seguido essa carreira. Me disseram que pode pular uma geração e meu pai insistiu que eu viesse estudar em Drugstrein como bolsista.

- E como funciona isso?

- Você termina o curso e tem que prestar serviços para Drugstrein durante dois anos recebendo metade do ordenado pelas missões. Depois disso, está livre para seguir carreira sozinho ou continuar em Drugstrein. E você, tem os pais magos?

- Tinha, meus pais verdadeiros estão mortos. Aconteceu durante a última batalha contra o Imperador Negro. – Kamui resolveu ocultar a verdade sobre seus pais, pois tinha achado muito bom que alguém não o tratasse como sendo especial por causa de seu pai. – Fui criado em uma família normal e só descobri há um ano que podia fazer magia.

- Então você tem uma boa vantagem sobre mim, descobri faz seis meses. O que seus pais adotivos acham sobre isso?

- Bem... Eles não sabem, eles já morreram.

- Sinto muito.

- Tudo bem, fiquei muito mal principalmente pela perca da minha mãe, mas já superei isso.

- Certo, você conhece algum feitiço?

- Alguns e você?

- Não, só consegui aprender algumas magias básicas. Está em vantagem de novo.

- Se... Se você quiser eu posso te ajudar durante as aulas.

- Sério? Seria ótimo. Realmente tenho medo de não conseguir fazer nada certo.

- Mas você vai conseguir sim.

Passou-se um minuto de silêncio, o assunto tinha se acabado. Kamui pensava freneticamente no que falar, mas não surgia nada que não fosse muito idiota ou sem sentido. No final Sarah desfez a situação que já estava se tornando constrangedora.

- Está tarde, acho que vou me deitar. A gente se vê por ai.

- Tá, tchau, boa noite.

Kamui ainda manteve os olhos nela enquanto subia as escadas para o dormitório feminino. Depois disso, ele também subiu para o dormitório. Ao entrar, se deparou com Fred sentado na cama e lendo o livro. Os dois tinham conversado depois do último incidente e Kamui achou que ele não era um cara ruim, só inseguro e tentava arrumar isso se afirmando para as pessoas. No entanto, Matheus ainda o considerava um mala sem alça.

- Boa noite.

- Noite – Fred respondeu ainda concentrado no livro.

Kamui se deitou e logo Matheus apareceu.

- E ai como foi lá?

- Como foi onde?

- Lá com a garota?

- Foi nada, só quis fazer uma nova amiga.

- Sei sim, conta outra, você está interessado nela.

- Não sei de onde você tirou essa idéia. Estou com sono, boa noite.

Kamui deitou-se e fechou a cortina que estava presa em volta da cama para não prolongar mais a conversa. Após, dormiu. Ele se sentia cada vez mais ansioso para o início das aulas. Sabia que, com elas, novas oportunidades de conhecer outras pessoas surgiriam, assim como uma nova oportunidade de falar de novo com Sarah.

 

 

 

 

 

 

N.A. - Outras pessoas que leram esse capítulo haviam dito que lembrava Harry Potter, uma unica ideia foi inspirada realmente no livro, como vocês devem ter percebido. No mais, se continuarem lendo verão que não há semelhança real entre os dois universos.


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