Treinado Para Vingar-se escrita por Gabriela Alves, Anna


Capítulo 3
3. Que comece a jornada!


Notas iniciais do capítulo

Bem, esse capítulo ta uma bostilda, mas, não estranhem por que fui eu, Soph que escrevi esse, então provavelmente é por isso.
Obs: Se vcs repararem que o começo ta bom e conforme for passando for ficando cada vez mais ruim é porque o começo, até "uma conversa pelo olhar e a loira perdeu, bufando em seguida." foi a Gabii que escreveu, e o resto fui eu u.u



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Eles chegaram a Corinto já de noite, então logo se acomodaram em uma instalação. Percy estava exausto, eles só pararam para almoçar e para jantar. Ele jogou-se na cama, mas Xena o chamou para conversarem, ele levantou-se e sentou-se na cama, Xena passou a mão no cabelo do garoto, vendo o quanto ele estava cansado. Percy percebeu que sua mão era macia, mesmo ela fazendo coisas que homens faziam, como caçar e lutar.

— Percy. – Xena começou. – A pessoa que nós viemos buscar aqui em Corinto não é um homem ou um garoto, mas tem a sua idade.

— É uma garota então?

— Sim, nós conhecemos ela há uns cinco anos atrás, então ela age da mesma forma que eu, ela não está acostumada com homens, então, se ela não for com a sua cara, é natural.

— Tudo bem então. – Percy falou. – Xena, eu estou muito cansado e preciso dormir. Então, boa noite.

Ele levantou-se, mas Xena o puxou com a mão e lhe deu um beijo na bochecha, ele acabou corando. Ele voltou para a sua cama e deitou, Percy não sabia como agradecer a Xena por ter o retirado de seus castigos sem motivos, mas ele tinha a impressão de que não precisava. Xena foi até sua cama, pegou a cabeça do garoto, colocou em seu colo e ficou brincando com os cabelos negros desgrenhados dele até o mesmo cair no sono.

Xena e Gabrielle dormiram depois de discutirem onde eles dormiriam no dia seguinte e contarem o estoque de comida.

De manhã, as duas o acordaram e foram para o lugar que haviam marcado com a garota, mas antes foram comprar comida para os dias seguintes. O local onde haviam marcado ficava atrás de uma taberna, que também vendia armas como bestas, espadas, machados, etc., simplificando, era o lugar mais perigoso da cidade e nenhum guarda frequentava aquela área.

Percy sentou-se em uma das caixas de madeira e ficou observando Xena e Gabrielle conversarem por um tempo, enquanto a garota que esperavam não aparecia. Ele pegou 3 pedrinhas que estavam no chão e ficou brincando de malabarismo com elas.

Após alguns minutos a mais esperando, uma garota loira de cabelos cacheados, olhos acinzentados, corpo bem definido apesar de ainda ter 12 anos, vestindo uma roupa igual à de Gabrielle apareceu. Xena e Gabrielle foram até a garota e a abraçaram, mas Percy acabou levando um susto, desequilibrou-se e caiu das caixas, derrubando-as em si mesmo e se sujando.

Ele levantou-se do chão e limpou suas roupas e olhou para as duas loiras e a para a morena que riam dele, ele corou rapidamente.

— Percy. – Xena o trouxe para perto. – Essa aqui é Annabeth, sua parceira de treinamento.

— Oi. – os dois falaram e apertaram as mãos.

— Então você é o filho caçula de Poseidon que Xena tanto falou. – Annabeth falou olhando-o dos pés a cabeça.

— Érr, acho que sim.

Ela o rodeou, apertou seus braços, torceu o nariz e virou-se sem falar nada, olhou nos olhos de Xena e as duas tiveram uma conversa pelo olhar e a loira perdeu, bufando em seguida.

—Vamos logo para alguma instalação. Não queremos ficar expostas aqui. – resmungou Annabeth.

—Ela tem razão. Vamos – disse Xena caminhando calmamente em direção a uma instalação do outro lado da rua.

Enquanto Xena fazia o registro dos quartos Percy pensava nos acontecimentos do dia. Ele mal acreditava que conseguira finalmente se livrar dos castigos injustos de seu pai e seu irmão. Ele imaginava qual fora a reação do seu pai quando descobrira que o garoto havia fugido. Nada boa, ele pensava. Se fosse pego os castigos piorariam ainda mais e o garoto não conseguia evitar pensar na possibilidade, apesar de ele confiar nas habilidades infalíveis de Xena e de Gabrielle.

—Iremos partir amanhã ao nascer do sol. Não se atrasem – anunciou Xena entregando as chaves dos quartos.

Percy caminhou em direção ao seu quarto e olhou em volta. Era um quarto relativamente simples, embora fosse o mais confortável em que já ficara. Uma cama de solteiro encostada na parede, um criadinho simples, e um guarda-roupa de duas portas no outro canto.

Ele se preparou para dormir e deitou na cama. Definitivamente mais confortável. Percy adormeceu cansado ainda em meio a pensamentos. O que o esperava agora? E conseguiria ser um espadachim melhor que seu irmão? Essas perguntas o atormentavam em seus sonhos, mesmo que indiretamente. Ele sentia-se dividido entre estar aliviado por finalmente escapar e preocupado de decepcionar Xena. Isso, definitivamente era o pior.

─●─

Percy acordou sobressaltado com o sol batendo em seu rosto. Olhou pela janela e viu que o sol estava começando seu percurso no céu e que estava na hora de acordar. Não podia atrasar-se. Fez sua higiene matinal e saiu do quarto procurando por Xena ou Gabrielle ou talvez Annabeth. Não as encontrou nos quartos nem em nenhum corredor. Desceu as escadas que levavam a seu quarto e finalmente as encontrou na taberna.

 

—Ah, finalmente, achei que nunca mais ia acordar – disse Annabeth impaciente.

 

Percy corou um pouco e se sentou à mesa. Depois de tomar o café da manhã eles partiram de volta à Tebas. A viajem foi longa e demorada e Percy mal via a hora de finalmente chegar e descansar, mas aguentou. Quando ele já estava começando a notar alguns detalhes familiares da cidade de Tebas, eles desviaram para um percurso desconhecido – pelo menos para Percy – eles adentraram na densa mata ao redor sem seguir nenhuma trilha e virando em algumas curvas, que pareciam aleatórias, o deixando meio confuso. Mas ele continuou sem se manifestar. Durante 3 dias, eles andaram sem parar a não ser para comer e dormir, ficando em locais escuro e sombrios.

 

Percy ficou chocado quando chegaram a uma clareira enorme. O lugar a sua frente era enorme, com um riacho atravessando o local e vários bonecos para praticar esgrima em um canto, e, mais distante alguns alvos com diversas flechas em uma espécie de bacia. Mais longe, estava um circulo enorme de pedras, e, no meio queimava uma fogueira enorme, embora ainda estivesse de dia. Percy estava maravilhado com o lugar.

 

—Bem, é aqui que moramos – anunciou Xena – ali é onde você vai treinar – ela apontou para os bonecos de palha. – e aqui é onde fazemos as refeições – disse olhando para a fogueira – Annabeth, mostre onde ele vai ficar.

 

—Claro – resmungou Annabeth – porque tudo o que queremos é um garoto enxerido por aqui que não sabe de absolutamente nada – ela disse mais baixo.

Eles saíram de perto das outras duas - que começaram a conversar em um tom de voz baixo - e Annabeth murmurava coisas inteligíveis enquanto Percy ainda olhava curiosamente tudo a sua volta.

 


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Notas finais do capítulo

Só para vcs, leitoras da Gabi, que não estão acostumadas com meu jeito de escrever, sim, é quase uma caracteristica minha deixar o povo na curiosidade k pergunte pra Rafa.