Por Favor, Apenas Não Me Esqueça. escrita por Mossad


Capítulo 12
Num mundo paralelo


Notas iniciais do capítulo

Oie, sei mesmo que demorei muito, mas eu estava doente, então me deem uma trégua pelo menos.



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#Beck:

Estavamos em uma praia, a beira do mar, ouvindo as ondas quebrarem na areia, um dia claro ensolarado, de baixo de um coqueiro, ela escorada na árvore e eu deitado em seu colo, ela acariciava meus cabelos enquanto olhavamos aquela linda paisagem.

Eu me viro para olhar seu rosto, e ela desaparece, olho em volta e não ha vejo, escuto apenas sua voz chamando cada vez mais e mais baixo, sigo em direção ao chamamento, e quando me dou conta estou em outro lugar.

Dessa vez um parque, com um lago, rodeado por arvores, e nos encontramos em um barco, flutuando bem no meio dele, ela esta com um vestido preto, levando em cima de seus ombros uma sombrinha, parecendo daqueles filmes antigos, chamo por seu nome, e ela levanta delicadamente a cabeça, mas quando vejo seu rosto, não é ela, e apenas digo.

-Tori?

-Sim.

-O que esta fazndo aqui?

-Você me chamou, disse que queria ver seu amor.

-Não, mas você não é ela.

-Claro que sou.

-Não, onde ela esta?

Ela me olha com um olhar maléfico, como se fosse me assassinar, e apenas a ponta na minha direção, quando olho ao redor, também percebo que não estamos mais no barco, e sim em uma rua escura, me viro e vejo um corpo estendido no meio da rua, também posso ver sangue a seu redor.

-Quem é?

-Não disse que queria ver sua amada?.Pois então... va.

Saio correndo, torcendo para que a pssoa morta e ensanguentada no chão não seja ela, mas infelismente é sim, ela esta deitada de barriga para cima, suas mãos estão atiradas uma para cima e outra para baixo, seus olhos fechados, e seu coração parado.

Pego sua mão, na esperança de que ela acorde com nos filmes de contos de fadas, chamo por seu nome varias e varias vezes, mas ela não responde, aperto sua mão  com mais e mais força, mas não obtenho respostas, me deito sobre seu peito sangrando, e em desespero começo a gritar palavras sem sentido, apenas expressando minha raiva.

Dai que escuto a voz da Tori, baixinho ao meu ouvido.

-O coração de sua amada, vida ja não possui mais, e isso tudo por sua culpa,sua.

-Como assim?-Falo me virando para ela.

-Não reconheces esse lugar?

Olho em volta e aos poucos consigo enchergar com mais nitidez, a rua as casas os carros, o dia em que eu salvei a Jade de ser atropelada.

-Não é possivel,eu a salvei, o carro me atingiu não ela.

-Isso é o que você pensa, a verdade esta na sua frente, sua antiga amada ja não esta mais entre nós.

-Como assim "antiga amada"?.

De repente, um enorme clarão branco nos arrasta, deixando o corpo da Jade atirado no chão, e quando percebo, estamos no dia do acidente dela, quando ela perdeu a memória.

Vejo nós dois discutindo novamente, mas não a mesma discução que fez com que ela se afatasse de mim.

-É sempre assim, eu não posso nem conversar com alguem que você começa a pirar, eu só estava conversando.

-A claro, e quer que eu acredite nisso?.

-Sim,estou dizendo a verdade, eu não aguento mais...

-Como assim?O que quer dizer?.

-Quero dizer que acabou, pra mim ja chega, eu não aturo mais brigas, seus ataques muito menos você,... acabou.

Vejo ela saindo do estacionamento, mas nenhum carro a atinge, ela simplesmente sai pega seu carro e sai dirijindo, enquanto eu volto para a mesa, e converço com a Tori.

-Mas, isso não é verdade, extamente nesse momento a Jade foi acertada por um carro.

-Não, veja o que aconteceu depois que ela foi embora.

Vejo eu e a Tori nos beijando, nunca gostei dela, apenas como amiga, isso estava errado, vejo eu mesmo falar: Finalmente terminei com ela, e agora, sou apenas seu, nem eu acredito nas minhas próprias palavras.

-Mas se nós terminamos, como ela...morreu.-Engulo a seco a ultima palavra.

Novamente aqule clarão branco aparece, nos levando para a tal noite da morte da Jade, vejo ela entrando na casa da Tori, e justamente quando ela abre a porta estamos nós dois nos beijando novamente, nem eu acredito nisso, ela sai correndo pela rua, e é quando o carro acerta ela em cheio.

A imagem se congela, como se tivéssemos parado no tempo, novamente eu seguro sua mão, e deito sobre seu peito novamente todo ensanguentado, chorando sem ter palavras para descrever o que vejo, para descrever as emoções que estava sentindo naquele momento,apenas gritava, com toda a minha força, varias e vaias vezes, até o ar em meus pulmões acabar.

-Não é verdade,eu...não foi isso que aconteceu.

-Pobre garoto tolo, não acredita na verdade, mesmo quando ela esta a sua frente, ela se foi, e sobrou apensa nós, se não acredita em mim, então irei lhe provar que o que digo não é mentira,.

Fecho os olhos, e quando abro eles novamente estou no meu RV, deitado na minha cama, e a Jade esta ao meu lado.

-Sabe Beck, acho melhor nós pararmos.

-Como assim?

-Bem conhecermos outras pessoas, só para termos certeza de que não estamos fazendo escolhas erradas.

-Jade como assim...

-Que bom que você concorda.

Ela se levanta e sai pela porta, enquanto eu fico deitado paralizado.

-Viu, não acreditou em mim, mas acredita nas palavras de uma morta.

-Ela não esta morta,eu eu a vi,isso é mentira, é uma alucinação, um sonho-Falei em pânico.

-Se é, então acorde Beck, acorde,acorde,acorde...

Levanto as preças, quando escuto um enórme trovão ,tudo aquilo não passou de um sonho, um pesadelo, abri a cortina, e ainda estava de noite,chovia muito e minha respeiração estava muito acelerada, fique um tempo olhando pela janela, a chuva caía forte e cada vez mais se ouvia trovoadas mais e mais fortes.

De repente, escuto a Jade se revirar no sofa, tomei um susto, porque tinha esquecido de que ela estava lá, ela começou a falra e não parava de se mexer.

-Beck, cade...cade você, Beck, Tori...não, eu....onde esta.

-Jade, o que esta acontecendo?.-Flaei chegando ao seu lado e segurando sua mão.

-Beck,Tori perigo,eu não sei que você...é, eu não  você...eu amo...amo...sim.

#Jade:

Estava em um morro, via o sol se por, o céu começava com um azul claro, passava por um esverdeado ,amarelado,alaranjado,roxo coral, e um avermelhado um pouco claro,e o sol se parecia com uma enorme bola, vermelha como sangue, que a cada centímetro que baixava, uma nova estrela surgia, e parecia que o sol estava beijando o mar, deixando suas aguas com um tom alaranjado la no orizonte.

Fiquei deitada na grama verde, sentido a brisa soprar, e ouvindo o barulho das ondas se quebrando na praia, vendo o sol se por e cada vez mais uma estrela aparecer.

De repente escuto uma voz, alguem dizendo para mim abrir os olhos e outra para eu acordar, e isso se repetia cada vez mais e mais alto.

-Acorde,abra os olhos, acorde...

Abri os olhos rapidamente, não enchergava nada, apenas ouvia a voz do Beck, primeiro achei que fosse um sonho, depois percebi que não, estava mesmo na casa dela, ou no RV, tanto faz, ele me chamava e pedia para eu me acalmar.

-O que...o que houve?o que eu estou fazendo aqui? Porque você esta aqui?...-Falei um pouco desorientada e sonolenta.

-Jade, você tava falando sozinha,teve um pesadelo?.

-Não, um sonho lindo, com o mar e o por do sol, e vozes que diziam para eu acordar, mas não queria, porque o lugar era tão...perfeito.O que eu estou fazendo aqui?.

-Você veio pra ca e acabou dormindo aqui, fiquei com pena de te acordar.

-Melhor eu ir pra casa, que horas são?.

-Cinco da manhã.

-O que? eu não vou conseguir entrar em casa.

-Pode ficar aqui, prometo que amanhã te acordo pra ir pra aula e garanto que seus pais ja vão ter acordado e a casa vai estar destrancada.

-Esta bem mas, não acho uma boa ideia eu ficar aqui, acho mesmo que vou dormir dentro do carro pelo menos, eu posso ir pra casa e deixo o carro estacionado na porta de casa.

-Jade, ja é tarde, fique aqui...amanhã vai pra escola e tudo volta ao normal.

-Esta bem.

Eu voltei a dormir, ele me perguntou se eu não queria alguma coisa, mas não, fiquei acordada por um tempo, mas depois o cansaço me consumiu,cai no sono, voltei a sonhar com aqula paisagem...perfeita, mas antes de adormecer no sofa fique pensando nele, e em mim, eu vim para ca porque não sabia mais para onde ir, e de alguma forma, quando pensei neste lugar, era como um refugio para mim.


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Notas finais do capítulo

Então meus amados, o que acharam?, sejam sinceros



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