Haruhi POV

Naquele momento, sentia-me apavorada. Eu estava debaixo do altar. Apesar de me encontrar completamente ensopada, conseguia distinguir a água que corria o meu rosto, das lagrimas, que faziam o mesmo. Sempre que ouvia o som de um trovão, o gemido mais alto saía da minha boca.

Depois do Hikaru ter fugido entre a multidão, eu fora a sua procura, porém começou a chover, e consequentemente, os relâmpagos começaram a dominar os céus. Os meus movimentos cediam a cada passo que dava, todavia, e alguns metros depois, encontrei uma igreja, onde eu pode-me abrigar.

Hikaru POV

Depois de ter abandonado a Haruhi, percorri uma distância considerável até parar ao pé de uma grande árvore. Nesse momento começou a chover descontroladamente, contudo, preferi ficar debaixo da árvore a ouvir musica.

Passada, sensivelmente, 1 hora, dês que cheguei àquele local, começou a ouvir o meu telemóvel tocar.

- Então Chefe, que bom que ligou, acha que você pode mandar um carro buscar-me, é que não consegui apanhar nenhum táxi – Disse com um tom de voz descontraído.

- IDIOTA! Como foste capaz de abandonar a Haruhi, no meio de uma tempestade. Agora ouve-me bem, Haruhi tem medo de trovões, assim que ela os ouve fica tão assustada, que não se consegue mover. Por isso VAI JÁ ATRÁS DELA… - Diz ele desligando o telemóvel.

Como era suposto eu saber que ela tinha medo de trovões. De seguida, começo uma incessante procura, onde o meu objetivo era encontrar a Haruhi. Primeiro desloco-me à cidade, procuro em todos os locais, possíveis e imaginários. Posteriormente, pregunto às escassas pessoas que se encontram na rua, com a esperança que algum delas tenha alguma pista, porém foi tudo em vão.

Quanto mais tempo passava, mais a minha esperança, de a encontrar, diminui. Porém, no horizonte, uma igreja desperta a minha atenção.

Depois de caminhar pela igreja, reparo que eu estava certo. A Haruhi estava debaixo do altar. Os seus olhos encontravam-se inchados e a sua cara transparecia o terro que estava sentido.

Eu não suportava a ver assim, por isso, coloco os meus headphones em sua cabeça, com o intuito de abafar o som os trovões. De seguida, pego no pano, que cobria o altar, e aplico este nos seus ombros. Depois de fazer isto, sento-me ao seu lado, colocando o meu braço, em volta do seu pescoço.

Haruhi POV

O Hikaru encontrava-se ao meu lado, e isso fazia como eu me sentisse mais segura.

- Desculpe – Disse – Me desculpe, por te deixar sozinho, por falar mal sobre os seus amigos.

- Obrigado Hikaru.

Depois de alguns momentos a apreciar a segurança dos braços do Hikaru, começo a fitar os seus lindos olhos e a sua pele, que de alvela passou para avermelhada. Talvez ele sentisse envergonhado por estar sozinho ao pé de mim, porém eu sentia o mesmo.

Subitamente, Hikaru aproxima-se de mim, ficando apenas um espaço, relativamente apertado, entre os nossos lábios.

- Haruhi, esta noite, seja apenas minha, e só minha – Disse Hikaru bastante vermelho.

- Eu quero ser apenas sua, e só … – Não consegui terminar a frase, pois o Hikaru já tinha selado os seus lábios nos meus.

Ele começou a aprofundar o beijo, querendo introduzir a sua língua na minha boca, e logo dei permissão a ele para o fazer. A sua língua rugosa percorria cada centímetro do interior da minha boca.

Hikaru POV

As minhas mãos corriam as suas costas, até chegarem ao ponto de, delicadamente, começar a tirar o vestido, fazendo como esta ficasse de roupa interior. Ela tinha um corpo magnífico, apesar dos seus seios não serem muito grandes.

Claramente que ela ficou envergonhada, porém eu coloco a minha boca em seu ouvido dizendo.

- Você é simplesmente perfeita.

De seguida ela começa retirando as minhas peças de roupa, uma por uma, e quando me encontro apenas de cuecas. Nesse momento, ela fica um pouco apreensiva, pelo facto de nos encontramos uma igreja. Contudo, a meu ver, amar nunca foi pecado.

Narrador POV

Naquela noite, não acontecera mais nada, todavia, o que muita gente não sabe, que esse mesmo verão, Haruhi e Hikaru voltaram-se a encontrar sozinhos, um local mais apropriado, onde terminaram o que ficou por terminar. E que fora a primeira nem a ultima vez, que eles gozaram o prazer da luxúria, durante aquele verão e não só……