Can we whisper? escrita por Meggs B Haloway


Capítulo 25
Capítulo 24 — Fragilidade.


Notas iniciais do capítulo

Okay, eu me surpreendi ao perceber quão pequeno esse capítulo era, mas tudo bem. Se eu juntasse os dois ficaria grande demais, então eu decidi deixar do jeito que está e é isso ai. Espero que gostem, mesmo, e comentem assim que terminar de ler. Por favor, isso me anima, sabe? Eu fico que meio elétrica para postar o outro capítulo e tal... De novo, espero que gostem.



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E ele cuidou. Depois de me pegar nos braços para que eu não tivesse que andar, colocou-me sentada no balcão da cozinha e pegou o kit de primeiros socorros que tinha no armário. As mãos dele eram tão leves que eu sequer percebi quando ele retirou o vidro de meu pé, apenas vi o sangue arrastar-se pelo mesmo.

Engoli em seco, desviando meus olhos para a porta de trás que agora estava fechada com todos os trincos. Edward limpou o sangue e depois colocou uma pomada que eu nem sabia que existia dentro do kit, finalizando ao enfaixar meu pé.

— Me desculpe Bella. Não era… — Ele se levantou do chão onde estava sentado e se aproximou de mim, afastando minhas pernas para que estivesse entre as mesmas.

— Eu sei, eu sei. — O interrompi. — Me deixe descer.

— Me deixe te beijar.

Eu neguei com a expressão firme, mas suas mãos de aço me assaltaram e impulsionaram para frente o meu rosto, direto para seus lábios. Ainda tentei o afastar ou segurar o último fio de racionalidade que tinha dentro de minha mente, mas quando as mãos dele desceram de encontro a minha cintura acariciando-a, perdi o fio da meada e agarrei seu cabelo em minhas mãos. Lembrei-me de ficar com raiva depois, quando o ar se tornasse escasso, mas não aconteceu.

Seus lábios se suavizaram nos meus, se tornaram calmos diferentemente de como começou, e aquilo contribuiu para que eu perdesse o resto da consciência. Por que não podíamos nos beijar mesmo? Ah é, eu me esquecera disso completamente.

A língua de Edward delineou meu lábio inferior, fazendo-me arfar discretamente por ser tão conhecido e desconhecido ao mesmo tempo. Não durou muito tempo para que eu perdesse o fôlego quando sua língua se encontrou com a minha, causando-me uma explosão de satisfação a qual eu nunca sentira em toda minha vida.

Suas mãos subiram para os meus ombros, e se enrolaram por meu cabelo, puxando-o gentilmente para trás, descolando nossos lábios para poder respirar e beijar meu pescoço, me fazendo arrepiar dos pés a cabeça. Isso estava indo longe demais e que se ferrasse tudo que era certo e errado. Eu queria errar.

— Eu quero você, Bella. — Sussurrou em meu ouvido.

Ele soube que eu concordara quando beijou meu pescoço e tudo que saiu de mim foi um gemido sussurrante que implorava por ele. Com os lábios nos meus, ele pegou-me nos braços e me levou até meu quarto, abrindo a porta com o pé e fechando-a imediatamente com a chave. Abri meus olhos quando Edward me apoiou na porta e tirei seu casaco, logo depois sua camisa, expondo seu peitoral perfeito.

Puxei sua nuca para poder beijá-lo de novo, apenas para não pensar na loucura que eu estava fazendo, e ainda mais na casa de Renée. Era loucura, claro que era, mas Edward me impossibilitava de pensar sobre desistir e gritar na cara dele que ele era um safado e que isso não deveria se repetir. Pelo menos não aqui.

E o que era um beijo calmo se tornou uma explosão de desejo que não foi reprimida por nenhuma das partes. Edward aproveitou minha aceitação e infiltrou suas mãos por minha blusa fina enquanto seus lábios ainda estavam nos meus, incansáveis e enlouquecedores ao descer por meu pescoço.

Senti minhas costas pararem de ser pressionadas contra a porta, mas os lábios de Edward ainda continuavam em meu pescoço, distribuindo beijos molhados e chupões que deixariam marcas amanhã. Ele se sentou na cama, deixando-me em seu colo, arrancando de imediato meu casaco e minha blusa.

Mordi meus lábios para conter um gemido quando ele mordiscou minha orelha, apertando minha cintura nua.

— É impossível que eu te queira tanto em apenas minutos. — Eu continuava de olhos fechados, evitando encarar seus olhos, sabendo que me perderia lá. — Fale alguma coisa, Bella. — Sussurrou, perto de meu ouvido, beijando meu pescoço e logo subindo seu rosto para me encarar.

Abri meus olhos hesitantemente, vendo o quanto seus cabelos estavam bagunçados e seu rosto vermelho.

— Isso é loucura. — O sussurrei.

— Então estamos em um hospício. — Murmurou, beijando meu ombro, correndo suas mãos para o fecho de meu sutiã. — Porque somos dois loucos.

Mesmo sem querer, acabei sorrindo, apertando minhas mãos em seu cabelo e elevando meu rosto para que nossos lábios estivessem tão juntos quanto nossos corpos estavam. Ele me beijou com intensidade, com um carinho que eu também queria demonstrar ter por ele. E de novo, aqui estávamos nós. Eu submissa.

Ele me beijou de leve nos lábios antes de desabotoar meu sutiã e suas mãos logo alcançaram meus seios, fazendo-me gemer baixinho, envergonhada de repente como uma adolescente tendo sua primeira vez. Apertei seus braços, mordendo meus lábios e inclinando meu pescoço para trás quando seus lábios o alcançaram.

Eu também estava o desejando em apenas minutos. Isso não era normal.

Lembro-me de como isso também acontecia quando eu tinha dezesseis anos; lembro que ele me deixava morta de desejo em apenas alguns segundos, e tinha vezes que isso acontecia pelo simples fato de ele falar. A grande diferença era que agora eu já tinha dezenove anos, quase vinte e eram raras as coisas que me impressionavam.

Edward se inclinou para frente e me deitou, abrindo minhas pernas para que ele pudesse se abrigar entre as mesmas e continuou com o que fazia antes. Torturando-me. Seus lábios deixavam carícias ousadas em meu pescoço, oscilando na direção de meus seios, os evitando. Ele sabia que aquilo me agoniava e me deixava ansiosa, mas continuava a fazer como se não percebesse.

Eu arfei, mordendo meus lábios quando sua língua deslizou por meu seio esquerdo, capturando o mamilo entre os lábios.

Naquela noite, ele não economizou em carícias sob mim e eu tentei fazer o mesmo. Tentei. A parte boa de tudo era que parecia que ele realmente estava me desejando, não que antes ele também não estivesse, era apenas… agora era mais que antes. Bem mais. Ele não hesitava como antes.

De novo, ele falou que eu era linda e olhou-me como se achasse de verdade aquilo. Eu somente sorri, baixando meus olhos, escondendo meu rosto vermelho dele, aproveitando para beijar seu pescoço e acariciar sua nuca — seu ponto fraco. Eu finalmente redescobrira aquilo; ele sempre estremecia quando eu passava minhas unhas naquele local.

Eu apenas não podia me apaixonar novamente por ele, mesmo eu sabendo que estava caminhado para isso como se estivesse correndo. Eu não tinha culpa; ele tinha. Eu não estava acostumada quando ele era carinhoso ou até mesmo atencioso. Há anos eu me acostumara com a imagem frívola que eu tinha dele, de seus olhos.

Quando percebia que eu estava arrepiada demais, Edward esfregava meus braços como se aquilo fosse uma coisa ruim. Não funcionava, só em ele estar me tocando eu estremecia e consequentemente me arrepiava como uma fraca. Era involuntário, não era uma coisa que eu pudesse me acostumar ao passar do tempo.

Eu nunca me acostumaria.

Parei de me preocupar se Renée chegaria e interromperia tudo aquilo quando ele tirou minha calça jeans e passou a me tocar intimamente enquanto como se não bastasse, mantinha seus lábios nos meus e quando o ar acabava somente o olhar sobre mim. A porta estava trancada, de qualquer jeito; não tinha, afinal, como ela invadir o quarto.

Quando cheguei ao clímax somente por ele estar me tocando, respirei pesadamente por alguns segundos, com os olhos fechados com força. Edward beijou meus lábios de modo carinhoso, acariciando meus cabelos com uma inocência que me era desconhecida a qual ele possuía. Ele beijou todo meu rosto, segurando-o entre as mãos para que eu não separasse. Como se fosse possível. Agora eu queria ficar o mais próxima possível dele.

Quando ele me penetrou, ambos gememos e colamos nossos lábios para caso Renée já ter chegado, ela não escutar nada. Ele se movia calmamente e eu o abraçava com força, passando minhas unhas por suas costas, aprovando-me quando eu via que ele estava arrepiado. Isso era uma das poucas coisas que eu ainda conseguia distinguir em meio a tanto prazer.

Eu gemia sussurrante em seu ouvido e quando eu sentia que estava prestes a chegar de novo ao ápice, cravava minhas unhas finas em suas costas. Ele tornava os movimentos calmos de novo, prolongando o momento e me fazendo gemer em desgosto, entrelaçando minhas pernas com mais força ao redor dele.

Eu estava perto, ele também estava e com toda a força que eu tinha dentro de mim, abri os olhos, respirando com dificuldade quando o primeiro espasmo de prazer me atingiu. Edward tinha sorte por eu ter cortado minhas unhas antes de vim para cá porque senão suas costas estariam arranhadas e vermelhas.

Ele gemeu baixo quando seu ápice chegou juntamente com o meu. Minha respiração era artificial, assim como a dele. Edward encostou seu rosto em meu pescoço, o beijando carinhosamente e respirando perto dele, tentando recuperar o fôlego assim como eu. Estava difícil executar o simples ato de respirar.

Foram 2, 3, 4 vezes até que estivéssemos realmente cansados para parar, e assim que o quarto clímax nos atingiu, Edward abraçou-me pela cintura, escondendo seu rosto em meus cabelos, esperando sua respiração se tornar normal para falar.

— Você é perfeita. — Sussurrou.

Eu sorri, mas não falei nada. Se eu fosse falar algo, sabia que eu acordaria dessa inércia e veria quão errado tudo isso foi. Somente passei um braço por sua cintura, o abraçando com força quando ele se levantou da cama, levando-me para o banheiro para tomarmos banho e tirar todo o suor. Como sempre, ele fez questão de dar banho em mim, deixando-me quase adormecer em seus braços.

Ele beijou minha testa antes de me depositar em minha cama, preparando-se para ir embora, entretanto eu me forcei a fazer meus lábios funcionarem para eu falar.

— Fique. 


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Notas finais do capítulo

Okayyyyyyyy não tenham esperanças. Nem sempre dormir junto quer dizer que os problemas de um dia para o outro irão desaparecer, ok? E a Bella também, como vocês sabem, é complicada demais... então... KKKKKKKK heheh, espero que tenham gostado, e comentem, pls, boa noiteee e bjs.