"No homem, o desejo gera o amor; na mulher o amor gera o desejo." - Jonathan Swift

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Eu estava namorando Justin Bieber? Isso era estranho, mais eu estava gostando de como aquilo me soava.

Deixamos Ryan e Chaz em suas casas e depois Justin me levou pra minha.

Parou o carro em frente a minha calçada e me encarou sorrindo.

- Er... posso te fazer uma pergunta? – falei e ele riu fraco.

- Já fez, mas eu deixo fazer outra – sorri e respirei fundo.

- Nós estamos... ér... namorando? – ele sorriu maroto e colocou sua mão no meu pescoço, escorregando seus dedos pra dentro do meu cabelo. Não consegui conter de fechar os olhos com seu toque.

- Só se você aceitar – sussurrou perto da minha boca, eu podia sentir sua respiração nos meus lábios. Cheguei meu rosto pra frente, grudando nossos lábios. Logo dando inicio a um beijo quente. Sua mão livre foi pra minha cintura, a apertando, e logo depois pra minha coxa.

A sensação que o toque dele me proporcionava era indescritível, meu corpo queimava por debaixo de sua mão, e acho que com ele não era diferente, já que gemia entre o beijo.

Mordi seu lábio inferior, o puxando de leve e parando o beijo. O lábio dele estava vermelho, o olhar sexy, eu não devia estar diferente. Voltei a tomar seu lábios pra mim.

- Acho que – comecei a falar entre o beijo – Ta na hora de você ir – separei o beijo, com selinhos, ele sorriu sexy e selou nossos lábios pela ultima vez.

- Mais tarde eu volto, tudo bem? – assenti sorrindo e lhe dei um ultimo selinho.

Sai do carro e esperei na porta da minha casa, até que ele virasse a rua, assim que seu carro saiu do meu campo de visão, entrei em casa. Recebi uma bela lambida na bochecha assim que peguei DJ no colo.

Tomei um banho e vesti uma roupa qualquer, pra levar meu pequeno pra passear.

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[...]

Já estava começando a escurecer quando eu voltei do passeio com DJ. Soltei o pequeno da coleira, e o mesmo subiu as escadas trotando, indo em direção ao meu quarto. Subi também, e entrei no banheiro afim de tomar outro banho, afinal eu tinha corrido um pouco e andado muito com o pequeno cachorro.

- Demi, o Justin chegou – ouvi a voz de Mad dentro do meu quarto, eu estava lavando o cabelo.

- Tudo bem, eu já vou terminar aqui – terminei meu banho rápido, e me enrolei na toalha.

- MEU DEUS – gritei de susto, Justin estava sentado na minha cama, me encarando sorrindo. Coloquei a mão na toalha a segurando, eu estava com o cabelo completamente molhado, e bom, eu estava “nua” em frente o meu namorado, que por acaso é meu namorado a menos de um dia.

Ele gargalhou e se levantou saindo do quarto. Entrei no closet como um flash e vesti a roupa mais rápido ainda.

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Abri a porta e puxei ele pra dentro do quarto rindo. Ele me abraçou pela cintura e procurou meus lábios.

- hmm.. – resmunguei entre o beijo e separei nossos lábios. Ele me olhou e sorriu, o seu melhor sorriso.

- Preciso pentear a juba – completei rindo e me soltei de seus braços. Caminhei até a cabeceira da cama pegando a escova de cabelo. Ele me abraçou por trás enquanto eu penteava o cabelo.

Nosso reflexo no espelho estava tão bonito, nós dois, sorrindo feito bobões. Ele largou um beijo na minha bochecha e eu fiquei olhando o reflexo daquilo no espelho. Ele era perfeito, tudo que qualquer garota iria querer.

Me virei pra ele e joguei a escova pro lado, ela bateu em algum lugar e caiu no chão, mais isso não importa.

Rapidamente meus lábios foram assaltados pelos dele, aqueles lábios carnudos e bem desenhados, que eu amo.

Ficamos nos pegando um pouco, de pé mesmo, ele me segurava firme, suas duas mãos espalmadas nas minhas costas, e eu brincava com seu cabelo, fazendo um carinho. Nossas línguas eu não preciso nem dizer que estavam incontroláveis, se mexiam em sintonia, cada um aproveitando o máximo do outro.

- JUSTIN E DEMI, DESÇAM PRA JANTAR – ouvi minha mãe gritar e ri entre o beijo. Me separei dele e segurei sua mão, o puxando junto comigo até o andar de baixo.

[...]

- Você não comeu nada – Justin comentou no meu ouvido, estávamos sentados no sofá da minha casa, assistindo um filme qualquer. O encarei, e sorri fraco.

- Não tava com fome – respondi e ele me abraçou.

- Você não pode ficar sem comer, por favor, não faz isso – aproveitei minha deixa e o beijei, eu não queria falar sobre aquilo, não com ele.

Ele pareceu esquecer um pouco do assunto, já que sua mão começou a deslizar pela minha perna. Meu vestido era colado no corpo, então, não demorou pro mesmo subir um pouco, deixando toda a minha coxa esquerda a mostra.

A mão grande de Justin deslizou toda a extensão da minha perna, me fazendo sentir um arrepio. Paramos o beijo ofegante. Com as respirações descompassadas, o cheiro de desejo era evidente em nossos hálitos. Eu sabia onde aquilo iria dar, e só dependia de mim, repreender. Mas eu não queria, ou melhor, minha cabeça dizia pra não ir, mas meu corpo respondia totalmente diferente, aos beijos que ele depositava no meu pescoço.

Eu poderia dizer que aquilo me deixou excitada, mas eu tinha que me controlar, agente tava... sei la o que, acho que namorando a menos de uma semana, estava indo tudo rápido demais.

- Justin – gemi seu nome, eu pensei que minha voz sairia mais firme, como uma repreensão, mais eu não consegui. Tudo que saiu foi um gemido. Agarrei seu cabelo e puxei seu rosto até que nossas bocas estivessem grudadas de novo.

Sua mão puxou minha perna, fazendo-a cair sobre seu colo. Sua mão fazia um carinho, e às vezes apertava minha coxa, me dando cada vez mais arrepios. Ele me puxou mais um pouco, eu estava prestes a me sentar em seu colo, mas pela graça divina, DJ chegou latindo pra gente. Me afastei dele ofegante e o cachorro pulou no sofá, se encaixando entre agente. Ele também estava ofegante, meu lábio latejava, e eu ainda podia sentir o gosto dele neles.

O encarei, ele sorriu fraco. Eu sorri e peguei DJ, colocando ele no meu colo. Cheguei perto dele, sem dizer nenhuma palavra, ele passou seu braço por trás do meu pescoço e me abraçou. Ficamos “assistindo” o filme, eu não conseguia prestar atenção no filme, só conseguia pensar no que quase aconteceu entre agente. Não sei se foi bom ou ruim DJ ter aparecido, mas acho que foi o certo.

Aquele ambiente tenso não estava importando muito pro pequeno cachorro no meu colo, já que ele estava estrategicamente calmo, abaixo de minhas mãos.

Poderia dizer até que ele estava ali só pra nos impedir de fazer qualquer coisa, como se soubesse o que estava prestes a acontecer.

Ou talvez, ele soubesse mesmo.

Meu pensamento louco, de que meu cachorro, recém-adotado pudesse ter algum tipo de entendimento sobre sexo, me distraiu da tensão sobre o meu momento com Justin.

Mas eu sabia que aquele assunto seria abordado, em algum momento. Jusitn era acostumado com isso, eu já ouvira muitos boatos de que ele já havia levado pra cama, todas as lideres de torcida não-virgem.

Eu não queria imaginar isso, pensar nele com outras me deixava estranhamente irritada. Talvez fosse ciúme, mas eu não sabia. Afinal o único ciúme que eu já havia experimentado era pelo meu computador, que por acaso estava abandonado desde a minha transformação.

Não deixei minha mente viajar, tentando mais uma vez esquecer das horas que eu passara conversando com Kidrauhl sobre sexo.

Ele era experiente e me dava conselhos pra nunca me entregar a ninguém que eu não amasse realmente. Eu sabia que isso era o certo a fazer, isso é claro se meu desejo não sobrepusesse esse pensamento.

Talvez fosse questão apenas de carne, o desejo que eu sentia por Justin podia me fazer ficar ligada nele a ponto de amá-lo o suficiente depois. Isso fora uma das coisas que eu havia conversado com Kidrauhl, ele havia me dito que muitas vezes agente se apega a pessoa com quem temos a nossa primeira vez. Que era como um vinculo, principalmente pras meninas.

- Demi – sua voz rouca fez minha visão focalizar novamente, e eu passei a enxergar de novo a TV, que agora passava apenas os créditos do filme.

- Desculpa. Você me chamou? – o encarei e ele fez uma careta de duvida, talvez se perguntando por que eu estava tão distraída.

- Te chamei sim – riu fraco – Então, eu vou indo, amanhã eu venho te buscar O.K.? – seu sorriso e o jeito como ele mexia nos cabelos, eram maravilhosamente lindos pra mim. Eu era de tão fácil distração, que horror.

- Er... – tentei retomar o raciocínio, eu preciso mesmo aprender a me concentrar mais – Tudo bem – levantei do sofá e segurei DJ, o mesmo se ajeitando em meu colo.

- Parece que o cachorro serviu mesmo como nosso filho, nos proibindo de fazer besteiras – ri fraco. Ruborizada como sempre, eu já sentia minhas bochechas queimarem, e atingirem seu tom de vermelho-vergonha.

- Não precisa ficar com vergonha – ele girou e acariciou meu rosto, depositando um beijo em minha testa em seguida. Abriu a porta e eu o acompanhei pro lado de fora, fomos até a minha pequena varanda. Coloquei DJ na porta o empurrando de leve pra dentro da casa, e depois fechei a porta, impedindo que o mesmo saísse.

Encarei Justin, que tinha um sorriso maroto nos lábios.

- Me desculpa por hoje – seu sorriso agora era de vergonha, de desculpa. Acariciou a nuca, sem graça.

- Tudo bem – sorri pra ele – Eu gostei – sussurrei mais pra mim mesma, mais ele pareceu ouvir. Seu sorriso malicioso tomou de novo lugar, e ele rapidamente tomou minha cintura em seu braço esquerdo, me apertando contra seu corpo.

Seus lábios roçaram de leve meu pescoço, o suficiente pra me fazer sentir um arrepio na espinha. Ele tomou meus lábios devagar, e por um momento eu imaginei, nós dois no meu quarto, juntos, formando um só.

Nossa, eu estou com os hormônios à flor da pele.

Assim que nossos lábios tomaram distância, senti novamente os formigamentos nos mesmo, como se estivessem inchando. Mais eu adorava a sensação, e principalmente o gosto de Justin que ficava.

- Até amanha shawty. – disse enfim me dando um selinho rápido e correndo até seu carro. Mais uma vez o observei virar a rua, respirei fundo, tomando fôlego o suficiente pra não transparecer meu desejo pra minha mãe ou irmã. Não queria que elas decidissem ter a conversa comigo.