Depois da ceia, uma mulher desconhecida subiu num palco improvisado perto da piscina e ficou cantando musicas aleatórias, eu não estava prestando atenção ate que a mulher começou a cantar uma musica que Gigi gostava, e ela me arrastou para uma mini pista perto do palco, onde alguns casais também dançavam. Enlacei minhas mãos em sua cintura e ela colocou uma mão em minhas costas, a outra em meu ombro direito, e no ombro esquerdo encaixou sua cabeça. Enquanto dançávamos pela pista, Gigi cantava em meu ouvido.

It's you, it's you, it's all for you

Everything I do, I tell you all the time

Heaven is a place on earth with you

Tell me all the things you want to do

I heard that you like the bad girls

Honey, is that true?

It's better than I ever even knew

They say that the world was built for two

Only worth living if somebody... is loving you

Baby, now you do

– Harry... – virei meu rosto em sua direção quando ela me chamou baixinho e ficou apenas me observando por um tempo com um singelo sorriso no rosto – Obrigada, - franzi o cenho, não entendendo – obrigada por vir aqui, e não desistir de mim. Da gente.

– E você pensou que eu desistiria, mulher? Claro que não! Como eu vou desistir da pessoa irritante que deixou minha vida uma loucura? E quer saber do que mais? Essa loucura me faz feliz.

Depois de mais algumas musicas e alguns beijos os pais da Gigi nos chamaram pra ir pra casa. Eles tinham a tradição de virar a noite de natal esperando o papai noel, que no caso era o avo dela fantasiado, com os presentes das crianças. Bom, todas as crianças já estavam crescidas (Gigi era a mais nova) então eles só ficavam reunidos no jardim ou na piscina, conversando e bebendo a madrugada toda. Chegamos na casa e todos foram direto pra parte externa, eu e Gigi entramos por ultimo e ela logo fechou a porta com tudo e me prensou contra a mesma, me segurando pelo colarinho, distribuindo beijos na minha boca e pescoço.

– Isso é uma das coisas que eu tava com saudade... – falei com um sorriso maroto, segurando sua cintura e a puxando pra cima, ela logo cruzou as pernas ao redor da minha cintura e eu fui em direção a cozinha. Continuávamos nos beijando ate que a pousei no balcão.

– Harry, aqui não!

– Mas, amor, é a nossa tradição

– Nao, ta doido? Alguém pode entrar aqui, meus pais tao ali fora - se soltou de mim e saltou do balcão também. Pegou minha mão e foi subindo as escadas – Vem comigo, tenho um lugar melhor – já no segundo andar, ela abriu uma porta e me puxou pra dentro do comodo, que depois das luzes acesas, pude ver que era o seu quarto.

– No quarto, Gigi? Qual é, você já teve ideias melhores...

– Eu já parei de andar, querido? - só então vi que ela estava encostada em uma outra porta, no fundo dos quarto. Ele a abriu com um sorriso que beirava o inferno de tanto pecado da luxuria. Adoro. Corri ate la, vendo que era uma sala de jogos. Tinha um sofá no canto, fui logo indo me sentar, a chamando pra vir junto. Mas ela negou com a cabeça, e bateu com a mão na mesa de sinuca que havia bem no meio na sala.

Caminhei ate ela, que depois de me dar um beijo, se impulsionou e ficou em pé em cima da mesa, me dando uma ótima visão das suas pernas descobertas pelo vestido curto. Com os pés, ela encaçapou todas as bolas e parou no canto no qual eu estava encostado.

– Nao acha muito taco e muita bola pra uma cena só? - sua gargalhada ecoou por toda a sala e eu segurei sua panturrilha e a puxei pra baixo, fazendo com que se sentasse na mesa com as pernas ao meu redor. A puxei pela nuca, começando um daqueles beijos. E meu amiguinho já dava sinais de vida. Continuamos a nos beijar, cade vez mais sedentos um pelo outro, enquanto meu palito e gravata já iao para o chão. Gigi começou a desabotoar minha camisa, beijando cada pedaço de pele que ficava exposto conforme tirava os botes da camisa, que logo também estava no chão.

Subi minhas mão pelas costas dela a procura do zíper do vestido. Voltei a beija-la enquanto o tirava de seu corpo, iria tirar o sutiã também mas não achei nenhum. Parti o beijo para olha-la, é, ela ta sem mesmo. Ponto pro Styles. Gigi percebeu meu pensamento pervertido pelo modo que eu olhava e acariciava seus seios e arranhou minhas costas com forca. Ai que aquilo me deixava louco. Enquanto isso os dedinhos esperto dela já haviam mandado minha calca fazer companhia ao seu vestido no chão e agora tocavam meu membro por debaixo da boxer branca. Minha respiração se tornou pesada pela onda de prazer que me dominava e eu tentava controlar meu gemidos, mas foi impossível quando senti sua língua quente me tocar. Levei minha mão ate seu cabelo, a guiando.

– Gigi... Ah... Eu não... Vem... Vem aqui – cacei minha carteira no bolso da calca, retirando o preservativo. Gigi já estava sentada de volta na mesa, então me encaixei entre suas pernas. Comecei devagar, e fui aumentando ate chegar na velocidade “insana” que ela gostava, ao mesmo tempo que acariciava seu clitóris. No andar de baixo era possível ouvir os parentes dela conversando e algum tipo de musica brasileira tocando, mas na sala os únicos barulhos ouvidos eram as nossas respirações pesadas e os nomes que saiam pela boca um do outro em forma de gemidos. O suor cobria nossos corpo que se deslizavam, estava quase no ápice, queria Gigi junto comigo – Vai, amor... – e com uma ultima entrada mais forte, chegamos ao ponto máximo juntos.

Ficamos alguns minutos abracados, na mesma posição, apenas normalizando as nossas respirações. Distribui beijos pelo ombro macio e cheiroso de Gigi

– Ei, é normal você suar morango com mel ou? – ela riu, afundando rosto na curva no meu pescoço, me fazendo arrepiar

– É normal você ficar arrepiadinho assim ou? – disse fazendo graça, rocando nossos narizes

– Com você é bem normal sim – lhe dei um selinho e a tirei de cima da mesa. Recolhemos nossas roupas, voltando para a suite dela, fui direto para o banheiro tomar banho – Gigi, você pode pegar uma toalha pra mim? – ela foi ate o armário, retirou uma tolha e voltou pra me entregar. Continuou segurando-a e parou encarando a metade do meu corpo que estava pra fora da porta, mordendo o lábio inferior. Essa parada que ela faz quando ta animadinha me deixa quase explodindo de animação, se é que me entendem. Ri de canto e segurei a outra ponta da tolha, puxando Gigi junto para o banheiro comigo. Segundo round? Ops.

Depois do nosso “banho”, Gigi pegou uma calca de moletom e uma camiseta simples de seu pai para eu vestir, e vestiu um short jeans rasgado e a camisa social que eu estava antes.

– Tuas camisas ficam bem melhor em mim hein? – a abracei por trás, e distribui beijos em sua nuca/pescoço quando ela prendeu o cabelo em um coque desajeitado. Fomos andando desse jeito mesmo pra fora do quarto em direção a cozinha. Gigi foi ate uma minigeladeira(?) que estava cheia de garrafas de todos os tipos e tamanhos e retirou de la uma garrafa de champanhe, me olhando com um sorriso sacana

– Essa é minha garota! – Gigi disse que não queria ir la pra fora com a família, então ficamos sentados na escada mesmo, a madrugada toda com a garrafa, que depois virou umas 3.