À Procura Da Felicidade escrita por Effy


Capítulo 17
Between father and son


Notas iniciais do capítulo

Essa foi rápida né?

Bem, eu vou demorar mais a postar da próxima vez, porque minhas férias estão acabando.

Esse capítulo é pra vocês verem que Carlisle não é tão cruel.

Between father and son: entre pai e filho.



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CAPÍTULO 15

Fui acordado pelo toque de abertura de Bob Esponja. Minha cabeça doía e eu tinha a noção de que estava deitado em algo desconfortável. E o som da televisão estava perto demais. Senti quando alguma coisa pesada sentou-se encima de mim, me tirando a respiração, abri os olhos e vi as mãozinhas de Nathan batendo em minha bochecha.

– Hey garoto. O que você está fazendo ai em cima? – perguntei. Ele sorriu e começou a bater as mãozinhas em minha bochecha.

– Isso mesmo, filho. Bata no seu tio folgado para ele levantar – incentivou Alice, rindo, era ela que estava sentada encima, com o bebê no colo.

– Depois não reclame se receber reclamações de que Nate estava batendo nos coleguinhas – gritou Emmett. Senti o cheiro de ovos, bacon e panquecas.

– Eu... não estou conseguindo respirar, Alice – resmunguei, porque ela estava exatamente encima dos meu pulmões.

– Alie, desça daí, você está matando seu irmão – ralhou mamãe, enquanto eu ouvia o tilintar de panela. Alice pulou no chão rindo, deixando Nathan perfeitamente reto encima de mim. Coloquei meus braços em suas costas antes que ele caísse e me sentei no sofá. O ajeitando em meu colo.

– Vem comer papai. Tá uma delichia. – ouvi Angeline chamar, agora eu podia você estavam todos eles.

Angie usava um vestido azul com babadinhos e tinha sua tiara com orelhas da Minnie entre os cabelos amarrados em marias chiquinhas. Ela estava na antiga cadeira de bebê de Tony e o mesmo estava no colo de Jasper, que o ajudava a comer suas panquecas. Annie Sophie estava sentada ao lado de Rose na mesa, seus cabelos presos em uma trança, vestida com um vestido branco, minha cunhada tinha um sorriso enorme no rosto, e eu sabia o motivo. Agora a criança ao seu lado era oficialmente Annie Sophie Cullen ( lembrando que Emm e Rose são casados ).

É claro que Rosalie e Emmett, Alice e Jasper tinham uma casa própria, mas eles passavam mais tempo aqui que em suas próprias casas desde... Bem, desde sempre.

Papai lia seu jornal concentradamente, uma xícara de café puro ao seu lado.

Emmett estava sentado no balcão, com um enorme prato de bacon em seu colo. Mamãe e Bella estavam colocando a mesa e eu me aproximei com Nathan, o colocando sentado em um espaço vazio da mesa, e me sentando em minha cadeira, ainda o segurando. Alice colocou o prato dele na minha frente, mingau de aveia.

– Você pode cuidar dele para mim? Tenho que ir em casa e resolver algumas coisas no trabalho. Não se tem folga o tempo todo – resmungou ela, enquanto acabava de comer um pedaço de panqueca.

– Acho que posso. De qualquer você já o colocou aqui – falei, enquanto alimentava Nate, que ainda sorria para mim. Alie dizia que a cor do meu cabelo o fascinava e acho que era verdade, porque ele tinha uma das mãos nele.

– Ei mocinho. Você vai ter que nos ajudar a arrumar a casa, lá na frente está uma bagunça – falou Rosalie, olhando para mim com censura. Eu ri.

– Alguém tem de cuidar das crianças, Rose! – exclamei – Eu vou levar os meus filhos e os meus sobrinhos para La Push. Annie, diga a sua mãe que você quer passear com o tio Edward – me virei para ela, que ria, mostrando seus pequenos dentinhos brancos.

– Quero ir com o tio Edward, mamãe – disse Annie virando-se para Rose.

– Muito bem, mais leve seu avô junto. Não confio em todos vocês sozinhos com o Edward.

– O senhor vai, pai? – perguntei virando-me para ele.

– Hm. Claro – disse ele – Vai ser bom... Ficar com os meus netos.

Com os netos dele. Ele não queria ficar com o filho de 20 anos irresponsável dele.

Acabei de dar comida a Nate, tomei meu próprio café e levei Anthony para trocar de roupa comigo. Coloquei nele sua sunga, um macacão jeans, uma camiseta com listras horizontais azuis e brancas, um tênis qualquer e por insistência dele, suas orelhinhas de Mickey. Vesti uma calça jeans, camiseta branca e all star vermelho. Levando-o no colo para encontrar meu pai no jardim.

Ele estava com Angeline ao seu lado e um Nathan animado no colo. Era estranho, porque eu nunca tive uma boa relação com meu pai. E eu não entendia como é que eu me encaixaria na vida perfeita dele.

Emmett tinha 27 anos, uma linda esposa, casa própria e agora uma linda filha, ele sempre fora responsável, apesar de ter aprontado as suas de vez em quando, como ter esquecido de buscar a mim e Alice na escola certa vez e nós termos ficado na escola depois da aula por uma hora esperando-o.

E Alice, Alice ainda era a princesinha dele, apesar de já ter 25 anos e um bebê.

E eu? Eu era o filho que ele não tinha planejado, o filho que tinha segundo as palavras dele, manchado o nome da família Cullen.

– Annie querida, venha – chamei, em tom alto – Nós estamos saindo.

– Estou aqui, tio – gritou ela, correndo na minha direção.

– Tome cuidado com eles, ok? E Esme disse para não voltarem para o almoço, porque não vai ter ninguém em casa para isso. Bella vai sair conosco, Emmett e Jasper vão trabalhar – informou Rosalie, colocando três bolsas de bebê e uma pequena mochila rosa na mala, junto com uma piscina inflável ( desmontada, é claro ).

Depois de todas as crianças estarem confortáveis no carro, sendo que Nathan teve de ir no colo de papai, para que Annie pudesse ir atrás com Anthony e Angeline, eu finalmente dei a partida no carro.

A viajem não foi longa e quando dei por mim – é claro, depois de ouvir dezenas de canções diferentes dos Backyardigans ( n/a: não sei se escreve assim, eu não sou a maior fã de desenhos ), nós finalmente estacionamos na parte de trás de uma daquelas lojas a beira da praia.

– Chegamos, papai? – perguntou Angeline, batendo palminhas.

– Sim, princesa, chegamos – falei, tirando meu sinto de segurança e indo ajudá-los com as cadeirinhas.

– Papai, leva no braço? – pediu Anthony, fazendo biquinho.

– Okay. Vem cá – estendi os braços para ele e meu bebê pulou contente em meu colo.

Antes de irmos para NY, eu passava a maior parte de meu tempo livre aqui com Anthony, era uma praia quase deserta, e incrivelmente bonita.


Após uns poucos minutos, eu estava sentado na areia, com meus tênis na mão e observando enquanto Angie, Anthony e Annie corriam quando as ondas do mar molhava seus pés.

Nate parecia contente onde ele estava, em sua bebê conforto, olhando para os primos e rindo. Meu pai estava ao meu lado, as mangas da camisa levantadas e os pés na areia. Carlisle Cullen não era um homem velho, muito menos feio, tinha cabelos dourados, com alguns fio brancos aqui e ali, sua pele era pálida como a minha e tinha brilhantes e sábios olhos azuis, que se destacavam em seu rosto.

– Sabe, Edward, quando você tinha a idade de Annie... Eu costumava trazer você aqui para esta mesma praia e ficava observando você correr das ondas, como eles estão fazendo agora – apontou para onde as crianças riam e ainda corriam, sue olhar parecia distante, como se ele estivesse preso em alguma lembrança do passado – e eu pensava “como eu queria que meus pais tivessem feito isso comigo”, quando você corria para mim rindo, com uma concha qualquer nas mãos – Eu sei agora, que eu falhei com você, apesar de ter tentado te proteger do mundo... Deveria ter deixado que seguisse sua vida, e ter apoiado suas decisões. Acho que você ter medo de mim, não é? – e então jogou uma pequena pedra na areia, que quicou um pouco e depois ficou imóvel – Me desculpe por isso, Edward, desculpe-me por ter errado tanto.

Eu pensei por alguns minutos, tentando absorver todas aquelas informações e tentando formular uma resposta descente, mais nada saiu da minha boca, em vez disso, peguei uma pedra e a joguei também, que pousou suavemente ao lado da dele.

E nós ficamos a tarde toda assim, vendo as crianças brincarem e aproveitando o silêncio gostoso, porque nós não precisamos de palavras para demonstrar o quanto estávamos felizes naquele momento.


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Notas finais do capítulo

Todos os capítulos a partir de agora terão título, em inglês.