PROLOGO

Primeiramente, irei me apresentar antes de contar minha vida, sou Edward Cullen. E está é a minha história.

Conheci Victoria quando ainda era jovem e estava descobrindo o mundo, devo dizer que eu era um jovem rebelde, com a cabeça nas ‘sacanagens’ da vida. Ela era a garota mais bonita da escola, e eu andava atrás dela, como um cachorrinho, ligado a ela como se isso fosse a coisa certa a se fazer, mais era inevitável, Victoria era fascinante, chamava atenção com aquele seu sorriso malicioso. E foi assim que eu a engravidei, foram os piores meses da minha vida, ter que agüentá-la, seus pai exigiram que nos casássemos, e assim foi feito. Nosso casamento foi contubardo, éramos apenas crianças esperando por outra, mas mesmo por esses meses eu não posso reclamar, Victoria deu a luz a um menininho que chamei de Anthony, um garotinho cheio de vida, com suas bochechas sempre rosadas e seus cabelos castanhos, minha vida se resumia a meu filho, e depois dos seis primeiros meses de vida de Anthony, Victoria se foi e nos deixou apenas um bilhete.

Edward,

Essa não é a vida que eu queria para mim, e você sabe, eu não
queria ter um filho, e até pensei em levar o bebê comigo, mais ele ficara
melhor com você, você é um bom pai. Cuide dele.

De um beijnho nele por mim.

Vicky

Apesar de ela ter me deixado com um bebê de colo dependendo
inteiramente de mim, não culpo Victoria, pois ela me deu a coisa mais
importante da minha vida, e eu sou grata a ela por isso. Depois disso, me vi batendo na porta da minha mãe com Anthony no colo me fitando com aqueles lindos olhos verdes, os meus olhos, que pareciam está me dando uma bronca. Passei alguns meses lá até ajeitar minha vida, na verdade, meu pai só me aceitou de volta por causa de Anthony. Ele virou o xodó da família, e eu a vergonha da mesma. Meus irmãos, Emmett e Alice, casados e felizes. Se eu pudesse me arrepender algo teria me arrependido de manchar o nome dos Cullen desse modo. Mas Carlisle, meu pai, fazia questão de me dar broncas diariamente enquanto Tony dormia ou passava uma tarde na casa de Emmett ou Alice, ele dizia que eu tinha estragado minha vida, e que tinha estragado a vida de Vicky, e que eu era apenas um menino imaturo e irresponsável, mas da última coisa eu tinha que reclamar, tinha virado um pai e uma mãe para Tony, sempre presente, ele era um garoto encantador, os cabelos cacheados lisos, e grandes olhos azuis-esverdeados, com suas bochechas coradas e um sorriso de covinhas, um bebê lindo, e meu, todo mundo o amava, os vizinhos, meus pais, meus irmãos, meus cunhados, todos. Passei dois anos na casa de meus pais, e durante esse tempo, como é inevitável, Anthony cresceu, e eu presenciei seus avanços, sempre ali, presente, seus primeiros passos foi em uma tarde no parque em que eu e Alice brincávamos com ele, eu segurava-os pelos braços enquanto ele tentava andar até Alice, eu o soltei apenas por um segundo para ajeitar sua camiseta azul e ele se sustentou sozinho e confiante deu um passinho para frente e depois outro. A primeira palavra de Tony, como era de se esperar foi “papai”, fiquei emocionado e o mimei muito depois disso, apesar de está me tornando um bom pai, no fundo de minha alma eu ainda queria ser livre, ter minha vida com meu filho, cuidar da minha própria vida, e foi com essa decisão de adolescente preso em fachada de adulto, que decidi sair de minha pequena Forks e ir para a grande Nova York, e foi com essa decisão que minha vida começou.