Big City Dreams escrita por Louizze


Capítulo 1
Capítulo 1 - Back down to earth


Notas iniciais do capítulo

Como eu já disse, nessa fanfic o Justin não é famoso, e eu particularmente adorei a fanfic - já tenho mais da metade dela escrita - e espero que vocês gostem também.
Boa leitura, e se divirtam.



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Meu nome é Paloma, tenho 16 anos e moro em Nova York junto com meus tios. Meus pais morreram em um acidente de carro quando eu tinha 1 ano. As únicas coisas que eu tenho deles são as fotos e a herança.



Meus tios são como meus pais para mim, chamo a minha tia Valeria de mãe e o tio Erick de pai, eles nunca se incomodaram com isso e eu também não, sinceramente, eu não sentia falta dos meus pais biológicos, já que eu não me lembro de absolutamente nada sobre eles, e então Valeria e Erick me encheram de amor e carinho que substituiu o buraco em meu peito.



Mais sim, eu queria ter meus pais biológicos junto de mim e penso neles sempre.



Meus tios trabalharam muito, e sempre estão viajando, mas sempre vão num dia e voltam no outro, ou no seguinte e fico dormindo na casa da vizinha, nunca me incomodei com isso também, porque eu gostava de ficar na casa da vizinha, já que ela tem um filho, o menino é um deus grego, gostoso, lindo, gostoso, perfeito, gostoso e maravilhoso.



Enfim, ele é muito gostoso. Muito mesmo, vocês não tem noção.



Uma coisa que vocês não sabem é que eu sou prima do Justin capeta Bieber, muitas chamam isso de sorte, já eu chamo isso de azar. Justin é um completo chato, retardado, idiota e adora fazer minha vida um inferno. Só de falar dele me dá muita raiva. Mas para a minha sorte faz 10 anos que não o vejo.



Ele era o menino mais atentado que já tinha visto em minha vida, nossa família se reunia nos feriados e como Justin é da minha família ele sempre estava lá, e para a minha felicidade ele se mudou para o Canadá.



O dia em que ele foi embora foi o melhor dia da minha vida.



E a minha aparência? Bom, eu sou muito feia, meu cabelo é cor de palha, muito liso, fino e longo, meus olhos são pretos, minha pele é clara e tenho umas sardas perto do nariz, mais é bem pouca.



Acho que a minha feiúra é de família, tendo o Justin nela.



Eu odeio a escola, aquele lugar é a amostra grátis do inferno e...



– SENHORITA PALOMA, QUER FAZER O FAVOR DE PRESTAR ATENÇÃO NA AULA? – O professor gritou me tirando dos meus pensamentos.



– Ixiextressadinho, relaxa ai – Disse rindo e todos da classe riram juntos.



O professor virou-se de costas pra mim e mostrei a língua pra ele e todos riram novamente. QUAL FOI A GRAÇA?



[...]



– QUERIDA, CHEGUEI – Gritei para a minha tia assim que abri a porta de casa.



– Ei Paloma, como foi a aula?



– Mesma coisa de sempre.



– Ótimo, eu e seu tio vamos viajar amanhã....



OBA, casa da vizinha ai vou eu, Vicente me espere por mim, estou chegando meu amor.



Corri em direção as escadas para tomar um banho e ir pra casa da vizinha.



– Mas você não vai ficar na casa da vizinha dessa vez – Escutei a minha tia falando. Andei de costas até onde a minha tia estava.



– Que papo é esse? Ta falando serio?



– To sim, eu e seu tio vamos ficar muito mais tempo fora, duas semanas precisamente, e a vizinha não vai poder ficar com você, então vamos te mandar pro Canadá.



CANADÁ > UNICOS PARENTE NO CANADÁ > JUSTIN > 2 SEMANAS > MINHA MORTE.



– NÃO TIA, VOCÊ NÃO PODE TÁ FALANDO SERIO, EU VOU MORRER COM O JUSTIN LÁ, ELE VAI INFERNIZAR A MINHA VIDA, EU ODEIO AQUELE GAROTO – Entrei em desespero. – SE VOCÊ ME AMA NÃO ME DEIXE NO CANADÁ.



– Desculpe Paloma, mais é preciso.



Eu. Vou. Morrer



Isso foi à única coisa que ta na minha cabeça agora, tipo, o Justin vai me matar, mas não se antes eu enlouquecer e morrer de problemas na cabeça com aquele menino me aterrorizando 24 horas por dia.



Vamos Paloma, pensa rápido, pensa em algo pra poder ficar aqui em Nova York pra não ir pro Canadá, anda, pensa rápido. E ISSO...



– E a escola? Vou ficar sem ir pra escola?



– Já resolvi as coisas com a escola.



MERDA, essa minha tia pensa mais rápido do que eu, esperta como a mim. Fazer o que é de família. Hora de apelar.



– Eu posso ficar na casa de uma amiga, por favor tia – Fiz bico e a cara que o gato de botas do sherek faz no filme, sim, isso ia dar certo.



– Não Paloma, eu já comprei as passagens pro Canadá, você terá que ir, seu voou sai às 19 horas, vá tomar banho, almoçar e arrumar suas malas.



Hora de apelar, MUITO MAIS.



– POR FAVOR, TIA, EU TE IMPLORO – Me joguei no chão e comecei a chorar, espernear, gritar – POR FAVOR, EU TE AMO TIA, NÃO ME MANDE PRO CANADÁ.



Arrastei-me até seus pés e os segurei, não iria soltar até ela mudar de idéia, ou até dar 19 horas e eu perder meu voou, bom plano.



– Deixa de ser criança menina, não vou mudar de idéia.



Estou. Morta.



[...]



Eu e meus tios estávamos no aeroporto esperando à hora do meu voou, não estava com uma cara muito boa, EU NÃO QUERO IR PRO CANADÁ.



Eu e minha tia tínhamos conversado depois do almoço, ela disse que Justin já não era aquela criança que me atentava, ela me disse que ele tinha acabado de fazer 18 anos e estava terminando o terceiro ano do ensino médio, e que ele estava diferente e maduro.



Eu queria só ver. Nunca o perdoarei por ter dado nós no meu cabelo quando estava dormindo. Tive que cortá-lo curto.



– Prometa que vai se comportar Paloma – Escutei minha tia dizer.



– Prometo tia.



O meu voou foi anunciado, era hora de embarcar, e aquele friozinho veio na minha barriga, medo? Talvez. Não é frescura, sério, pense em uma pessoa má, multiplica por 10, o resultado é o Justin.



Eu tinha que dar um jeito de não ir pro Canadá, eu tinha que pensar rápido em um plano, correr e fugir estava muito babado, deveria ser um plano inovador.



Enquanto andávamos passamos por uma pilastra, e sem pensar duas vezes me segurei a ela com a maior força que tinha e comecei a chorar.



– Por favor tia, não quero ir, você não entende? O Justin vai acabar comigo – Eu chorava e me apertava ainda mais na pilastra.



Todos no aeroporto olhavam aquela cena, uns riam, outros olhavam com cara de assustados e eu continuava a chorar e a implorar que não queria ir pro Canadá.



– Deixa que a Luiza vá de novo pro Canadá no meu lugar!



– Não é nenhuma Luiza que vai pro Canadá, é você, vamos Paloma, deixa de ser infantil. – Meu tio dizia e tentava me desgrudar da pilastra.



[...]



Horas para me conseguirem me desgrudar na pilastra e mais horas de voou para chegar ao Canadá e cá estou eu. Alguém ai quer trocar de lugar comigo e aturar meu primo Justin no meu lugar?



Olhei ao redor procurando o carro que a minha tia disse que o Justin e seu amigo Alfredo estariam em um Fisker Kama, esse povo rico, vou te contar, to vendo que vai me dar mais problemas e tormentos.



Ao longe vejo alguém encostado em um carro acenando pra mim, me aproximo e vejo que era um garoto com os cabelos jogados pra trás e meio cor de palha, tipo o meu, e seus olhos eram cor de mel e brilhantes. E calma, eu conhecia aqueles olhos cor de mel, impossível esquecer aqueles olhos malignos...



– JUSTIN?




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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Qualquer erro espero que me perdoem.
Gostaram? Deixem reviews, senão não saberei se vocês estão gostando ou não.
Beijos.