HIATUS. Dramione- Desejando o Inimigo. escrita por Gabriela


Capítulo 33
Uma aula interessante.


Notas iniciais do capítulo

Boa noite! Voltei meio que cedo né? hahaha, tava no hora já.
amei escrever esse capitulo e achei que ficou bem bom!
Tenham uma boa leitura e não me matem no fim, por que talvez vcs fiquem curiosas!
Beijo, boa leitura.
Próximo capitulo talvez precise da ajuda de vocês, talvez. Mas eu aviso qualquer coisa.



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P.O.V Harry Potter

“Hoje vamos aprender o feitiço do Patrono”- Lupin anunciou, segundos depois de entrar na sala da aula.

Foi possível ouvir murmúrios de aprovação e animação.

“Alguém aqui sabe conjurar um patrono¿”- Eu, Rony, Hermione, Simas e alguns outros alunos da Lufa-Lufa levantaram as mãos. A maioria da classe não havia erguido a mão.

“Aprendemos com Harry. Ano passado, na Armada de Dumbledore.”- Hermione disse abaixando a mão logo em seguida.

“Ótimo! Fico orgulhoso que alguns já tenham aprendido. Aos que não aprenderam, iremos praticar. Aos que já aprenderam, vamos aprimorar.”- Ela disse, com um sorriso no rosto. “Façam duas filas. Quem já aprendeu em uma, e quem ainda não aprendeu em outra.

Nos movemos até o outro lado da sala e formamos duas filas. 7 pessoas na minha fila e 15 na outra.

“A primeira coisa que precisam saber sobre o feitiço do patrono é que, primeiramente, ele é um feitiço muito difícil de executar e é necessária muita concentração”- Ele explicou. “Fechem os olhos e se mantenham calados. Deixe que essa lembrança penetre em vocês. Mergulhem de cabeça nela.”- Silêncio inundou a sala. O que será que se passava no pensamento de todos eles¿ Talvez lembranças felizes com sua família ou com os amigos. Quem sabe alguns deles nem tivessem lembranças felizes. Assim como eu.

Me imaginei no meu primeiro ano, em frente á um espelho. Nele estava escrito “Ojesed”. Ele não é um espelho qualquer, é o espelho que mostra o seu maior desejo. Pude sentir um sorriso em meu rosto. Eu poderia ficar pra sempre ali, naquela lembrança. Desejava nunca mais abrir os olhos.

Via meu pais, um em cada lado meu. Aquela era uma sensação perfeita, harmônica... Até parecia que eu não tinha problemas, que eu não tinha o mundo todo nas minhas costas. Tanto bruxo, quanto trouxa.

“Concentre-se Harry!”- Uma voz apareceu na minha cabeça.

Tratei de me concentrar em meus pais. Será que seria tudo diferente¿ Sim, seria. Voldemort não estaria me caçando, as pessoas mais importantes na minha vida não teriam morrido, eu teria uma família, um motivo para sorrir...

“Harry James Potter!”- A voz me repreendeu novamente.

“Agora, abram os olhos. Não deixem de focar na lembrança.”- Não só o meu, como o rosto de vários alunos na sala estava iluminado. “Agora repitam. Sem as varinhas, por favor.”- Tirei minha mão do bolso. “Expecto Patronum”. Logo a sala se encheu de murmúrios.

“Expecto Patronum”- Ouvia Rony e Hermione sussurrarem.

“Muito bem. Mais alto e mais claro. EXPECTO PATRONUM. Usem as varinhas, senhores”- Lupin disse.

Me concentrei na lembrança.

“Expecto Patronum”- Uma luz realmente forte invadiu a ponta da minha varinha. A sala silenciou-se novamente para olhar o cervo que rodeava pela sala, como se estivesse em um lindo campo, com uma grama macia. A sensação dentro da sala era reconfortante. Senti minhas pernas bambearem e cai no chão, mas não me permiti desmaiar.

“Parabéns Harry!”- Lupin bateu palmas e os alunos o acompanharam. Ele veio até mim e entregou um pequeno pedaço de chocolate, fazendo com que meu corpo parecesse mais forte. “Pratiquem”- Anunciou e os murmúrios voltaram. “Se vocês se sentirem fracos; em cima da mesa tem um bandeja com chocolate. Comam um pedaço e descansem por 2 minutos, depois voltem a praticar. Como dizem os trouxas, mãos a obra pessoal!”

Primeiramente, saiu uma faísca da varinha de Rony e logo em seguida um cão que rapidamente correu atrás* do patrono de Hermione, uma linda lontra! Ambos riram e resolvi me juntar a eles.

“Parabéns”- Disse em meio á risos para Rony e Hermione. Mas todos cessamos quando, logo ao nosso lado, um enorme - e quando eu digo enorme é por que é grande mesmo – leão feroz. Olhamos para o dono do grande animal e...

“NEVILLE”- Hermione exclamou surpresa. Neville era dono do enorme leão feroz. Seu rosto estava iluminado.

“Você conseguiu! Sempre disse pra você acreditar”- Rony deu um tapinha nas costas de Neville.

“Incrível, Neville”- Dei mais uns tapinhas em suas costas enquanto ele, ainda com o rosto iluminado, sorria.

Nossas 2 aulas foram incrivelmente produtivas! Lupin havia conseguido produzir em UMA aula, o que os professores tentavam fazer á 6 anos, nos fazer avançar rapidamente.”

Saímos todos animados da sala, contando uns aos outros como eram nossos patronos.

“Você viu o meu¿ É uma raposa! Incrível, primeira vez que consigo produzir um.”- Simas dizia animado á Dino.

“Como se sente, Harry¿”- Hermione perguntou sorridente. Parecia que o humor dela havia mudado completamente desde o café da manha e ela fingia que nada havia acontecido. Vai lá entender o que se passa na cabeça dessas mulheres com TPM! “Você ajudou-nos á nos preparamos para a guerra! Você nos ajudou sem pedir nada em troca! Isso mostra o quão nobre você é. O quanto merece estar na Grifinória!”- Eu apenas sorri e passei meu braço envolto em sua cintura enquanto Rony fazia o mesmo. Ela passou o se braço por cima dos meus ombros e o outro na cintura de Rony e assim seguimos para fora do castelo, onde teríamos aula com Hagrid.

RESULTADO: Hermione havia dado “pití” na aula de Trato das Criaturas Mágicas, graças a um bicho gosmento e saiu correndo da aula direto para o castelo.

Dia passou logo e rapidamente a noite chegou.

P.O.V Draco Malfoy

Sete e quarenta e cinco.

Estava me dirigindo á sala do diretor em passos apressados. Carregava comigo uma pequena mala. A cada corredor que passava, eu gostaria de voltar. Era terrível ter que entrar naquela casa novamente.

“Boa noite”- Anunciei entrando na sala de Dumbledore.

“Boa noite, Sr. Malfoy”- Ela sorriu. Fui para perto da chaminé. “Tem certeza que não quer me contar, Sr. Malfoy¿”- Dumbledore me radiografou com seus olhos azuis cintilantes.

“Tenho, senhor.”- Encerrei o assunto. “Posso ir¿”

“Pode sim. Tome aqui”- Ele me deu o pó de flu e eu afundei minhas mãos no pequeno pote.

“Boa sorte.”- Foi a ultima coisa que ouvi e seus olhos, azuis penetrantes, a ultima coisa que pude ver antes de sentir um enorme falta de ar.

Quando não estava mais suportando, senti uma pancada em minhas costas. Gemi de dor, mas logo me levantei.

Olhei em volta. Sofás, poltronas e mesas pretas. Uma sala enorme com um lustre grandioso no centro. Não ouvia nenhum murmúrio da sala de jantar. Talvez ninguém tivesse chegado.

Eu estava novamente em minha casa. Novamente no lugar dos meus piores pesadelos. Eu estava no lugar que mais odiava. Eu estava, mais uma vez, no inferno.


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Notas finais do capítulo

Eai? Gostaram? Deixem reviews.
P.S O QUE SERÁ QUE VAI ROLAR LÁ NA MANSÃO DOS MALFOY?????????????? VISHHHHHHH.
AMO VCS.
XOXO, GABS