A Pretty Miserable Life escrita por Samy Zubelli, Joh Martiny


Capítulo 23
Capítulo 22- Revelations


Notas iniciais do capítulo

GENTE! ME DESCULPAAAA!!! MAS SÓ HOJE ACABOU AS MINHAS PROVAS E EU FINALMENTE ENTREI DE FÉRIAS O// E COMO PROMETI, POSTEI PRA VCS! MEU PAI TA AQUI BRIGANDO CMG PQ AMANHÃ VMS SAIR CEDO E TALS, E EU TENHO AINDA QUE ARRUMAR A MINHA MALA KKK' MAS Ñ PODIA DEIXAR DE POSTAR PRA VCS ♥ DESCULPAA MESMO, E PROMETO POSTAR MUITOOOOOOO NESSAS FÉRIAS =D ESTOU ATÉ PENSANDO EM OUTRAS DUAS FICS KKKK' DPS POSTO A SINOPSE AQUI, PRA VER SE VCS GOSTAM ;) OBRIGADO PELA PACIÊNCIA... DESCULPA QUALQUER ERRO...



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Jogaram alguma praga na gente, só pode. Empurrei Justin de cima de mim e peguei a minha blusa que estava jogada no braço do sofá, vestindo-a rapidamente. Me levantei apressada e tomei coragem novamente para olhar pra porta. Engoli em seco o encarando, enquanto o mesmo nos olhava com a sobrancelha erguida.

– Ah... Tio Will! O que faz aqui? – Perguntei sorrindo amarelo.

– Amanhã vou para uma cidade próxima daqui e resolvi passar para visitar você e a Lizziane. – Respondeu retomando a sua postura.

– Ah sim... Claro. – Olhei para o Justin que colocava o seu tênis e voltei a olhar para o meu tio. – Bom, tio, entra e espera que eu já volto... Só alguns segundinhos... – Falei puxando o Justin pelo braço, percebendo que ele acabou de colocar o seu tênis.

– Tudo bem. – Respondeu, entrando e se sentando em uma das poltronas.

Passei apressadamente pela porta a fechando atrás de mim.

– Olha, Justin, me desculpa. Eu não...

– Ei, fica calma! Ta tudo bem... – Me interrompeu colocando as mãos no bolso da calça de uma maneira relaxada.

– É a segunda vez que isso acontece. – Ri fraco cruzando os meus braços. – Da próxima vez, me lembre de trancar a porta...

Ele riu, sorrindo em seguida e me fazendo sorrir automaticamente.

– Hum... Então vai ter uma próxima vez? – Sorriu maliciosamente.

– Idiota! – Revirei os olhos, não conseguindo evitar de soltar uma risada.

Ele riu e me deu um beijo na bochecha, roçando em seguida o seu nariz no meu pescoço. Sua respiração calma batia contra o local me arrepiando levemente. Colou seus lábios na minha pele, subindo-os, fazendo uma trilha do meu pescoço até a minha boca, onde os parou, selando nossos lábios. Quando ia me afastar, suas mãos se apressaram em segurar o meu rosto, colando ainda mais nossas bocas. Sua língua logo pediu passagem, a qual cedi imediatamente, sentindo nossas línguas se chocarem uma na outra, começando uma briga pelo comando. Subi minhas mãos lentamente, até a sua nuca, onde a deixei. Suas mãos, que antes seguravam o meu rosto, desceram pelo meu corpo, até chegar na minha cintura.

Assim que a maldita falta de ar se tornou presente, descolamos nossas bocas.

– Eu tenho que entrar... – Falei ainda de olhos fechados, aproximando meu rosto do seu e tocando nossos narizes.

– Tudo bem... – Suspirou soltando a minha cintura.

Beijei a sua bochecha me afastando por completo.

– Boa noite. – Sorri.

– Boa noite. – Piscou, sorrindo de lado.

Passei a língua nos lábios e me virei, abrindo a porta e entrando. Me deparei com o meu tio me encarando seriamente sentado em uma das poltronas, da mesma forma como estava quando sai.

– Senta, Mellanie. – Pediu, apontando para a outra poltrona que ficava de frente para ele. – Então...? – Perguntou após eu me sentar.

– Então o quê? – Me fiz de desentendida.

– Quem era aquele moleque e você sabe o que vocês estavam prestes a fazer naquele... Sofá!? – Perguntou um pouco exasperado.

– Ah... Nós íamos... Sei lá... Transar!? – Respondi.

Bufou desviando os olhos do meu rosto.

– E quem era aquele garoto? – Perguntou voltando a me olhar.

– Ah... É o... – Ia responder que era o Justin, mas seu olhar duro me deu um pouco de medo, me fazendo mudar imediatamente a minha resposta. – É o meu... Namorado! É, meu namorado! O Justin! – Sorri amarelo.

– Hum... Claro... – Murmurou, cruzando os braços e me olhando fixamente nos olhos. Engoli em seco, desviando o olhar.

– Ele é um garoto legal... – Comentei, vendo que ele não tinha ido com a cara do Justin.

– Ótimo! Quero conhecê-lo, então. – Sorriu me encarando desafiadoramente.

– Claro! Quando? – Respondi o encarando da mesma forma.

– Amanhã no apartamento da Lizzie, às oito horas da noite, em ponto. – Respondeu rapidamente. – Nada de atrasos. – Completou.

– Perfeito!

Ficamos novamente em silêncio, até ele quebrá-lo:

– Vocês realmente iam fazer... Aquilo... no... sofá? – Perguntou.

– Não tenho certeza... Eu sei lá! – Respondi corando um pouco, após ouvir a sua risada.

– Oh sim! Claro! – Disse com um tom de deboche.

Peguei uma almofada qualquer e a joguei em sua direção, acertando o seu rosto, me fazendo rir.


[...]


– Então aquele cara é o seu tio? – Perguntou o Justin.

– É... – Respondi.

– Mas ele não é um empresário muito ocupado que não tem tempo para quase nada e mora em Nova Iorque? – Perguntou novamente.

– Sim... Ele disse que vai para uma cidade aqui perto e resolveu passar aqui pra nos fazer uma visita... – Respondi novamente.

– Hum... E ele perguntou algo sobre... A gente?

– Uhum. – Murmurei me preparando para lhe contar da mentira que eu tinha falado para o meu tio.

– O que exatamente ele perguntou?

– Se eu sabia o que nós íamos fazer no sofá e quem era você.

– E você respondeu o quê?

– A verdade ué... Bom, não foi totalmente verdade, mas quase isso...

– O que você disse, Mellanie?

– Que você era... Hum... Meu... Namorado... – Sorri amarelo.

– O quê!? – Freou o carro bruscamente.

– Ah... – Cocei o meu braço.

– Por que você disse isso? – Soltou o volante, passando as mãos no cabelo.

– Se eu dissesse que somos ficantes ou algo parecido com isso, ele provavelmente me arrastaria de volta para Nova Iorque, dizendo que sou irresponsável e essa baboseira toda! – Respondi. – Meu tio é uma pessoa legal, engraçada e divertida, ou como você acha que eu consegui convencê-lo a me deixar morar sozinha em uma cidade completamente desconhecida por mim mesma? – Cruzei os braços me afundando no banco. - Meus pais me tiveram quando tinham apenas 18 anos e isso causou um grande caos na família... Meus pais, minha avó e até mesmo o meu tio já conversaram comigo sobre essas coisas e falaram que isso eu posso fazer com um namorado, marido, alguém em que eu confiei e esse blá blá blá todo... E imagina! Ele me deixa morar sozinha e quando vem me visitar me encontra quase transando com apenas um ficante, que não é meu namorado nem nada! – Suspirei. – Eu só preciso que você finja ser meu namorado hoje a noite em um jantar na casa da filha dele, Lizzie, e depois esquecemos essa merda toda! Por favor, Justin!

Ficamos em silêncio por um tempo. Olhei para o Justin, vendo que ele encarava fixamente a estrada a sua frente.

– Desculpa... Não sabia que você reagiria assim. – Suspirei. – Eu pensei que você não se importaria em me ajudar, desculpa.

– O quê? Não, Melly! Eu só estou pensando. – Coçou a nuca. – Eu realmente não me importo em fingir ser seu namorado... Acho que vai ser até... Legal. – Sorriu de lado, me fazendo rir fracamente. – É só que... Sei lá... Faz uns três anos que terminei com a minha última namorada e desde então não namorei mais ninguém. – Passou a mão pelo rosto. – E esse término não foi muito... Agradável...

– Como assim? – Perguntei interessada, me ajeitando no banco.

– Naquela época eu era muito diferente do que sou hoje em dia... Não bebia, nunca tinha ao menos cogitado a idéia de fumar, tratava as mulheres como se fossem princesas... Pensava que todo mundo me trataria da mesma forma como eu as tratava, mas aí, em um belo dia, chega uma vadia filha da puta que fode com a minha vida. – Bufou. – Eu realmente me apaixonei por aquela vadia! Eu a tratava como toda mulher desejaria ser tratada, mas sabe o que a filha da puta da em troca? Me trai com meu primo! – Suspirou. – Depois disso nunca mais fui o mesmo. Para esquecer da dor comecei a beber e a fumar, descontando as minhas frustrações, passei a enxergar o mundo como ele realmente é. – Revirou os olhos. – Muitas pessoas me chamam de galinhas, mas, cara, eu não ligo pro que falam! Tudo o que você fizer irão te julgar, não importa o que seja! – Riu sem humor. – E eu apenas trato certas mulheres como elas devem ser tratadas... São pouquíssimas as que ainda valem a pena no mundo, mas pode ter certeza, essas que valem a pena, trato com devido respeito.

Após o seu desabafo fiquei quieta. Mordi o lábio inferior e sem ao menos pensar, soltei o meu cinto e subi em cima dele, o abraçando. Suas mãos rapidamente se colocaram ao lado de minhas coxas, me segurando em seu colo. Apesar da posição ser um tanto quanto comprometedora, afinal, eu estava sentada em seu colo, com suas pernas no meio das minhas, no momento não estávamos ligando para isso. Estávamos sem malicia alguma, apenas um casal de amigo, abraçados. Beijei sua bochecha me afastando e colocando cada uma de minhas mãos em cada lado de seu rosto, o segurando.

– Obrigado por confiar em mim. – Sorri de lado, lhe dando um rápido selinho.

– Sabe, Mellanie, você é uma dessas poucas garotas hoje em dia que valem a pena. – Sorriu de lado. – E às vezes acho que não te trato como você deveria ser tratada, mas...

O interrompi, juntando nossos lábios rapidamente.

– Tudo bem. – Sorri lhe dando mais um selinho e saindo de seu colo, voltando para o banco do passageiro.

Coloquei o meu cinto, vendo que o Justin fazia o mesmo se ajeitando no banco do motorista. Se olhou no espelhinho do carro e passou a mão no cabelo o bagunçando um pouco. Girou a chave que ainda estava na ignição e ligou o carro, voltando a andar em direção a escola.


[...]


Assim que o sinal bateu, guardei o meu material e sai apressadamente da sala. Encontrei o Justin conversando com uma garota, líder de torcida, e assim que me viu, veio andando sorrindo em minha direção. Sério, meu, qual é o problema do Justin?

– Hey, Melly. – Se aproximou para me beijar, mas eu virei o rosto, fazendo-o beijar minha bochecha. – O que foi?

– Nada. – Respondi fria, desviando dele e voltando a andar.

– Nada... Sei. – Bufou segurando o meu braço e me puxando em sua direção. – O que eu fiz dessa vez? – Colou nossos corpos, aproximando seus lábios dos meus.

– Já disse que você não fez nada! – Respondi desviando os olhos do seu rosto, o que não deu certo, já que ele segurou o meu queixo, me obrigando a encará-lo. Seus olhos me fitavam intensamente, quase me fazendo perder totalmente o foco. Sinceramente, acho que ele fazia isso de propósito.

– Para de fazer isso! – Resmunguei.

– Isso o quê? – Perguntou.

– De me olhar assim! Isso não vale! – Disse fazendo-o soltar uma leve risada.

– Não estou fazendo nada! Estou apenas te olhando como olho para qualquer outra pessoa. – Falou sorrindo provocadoramente.

– Idiota. – Revirei os olhos, soltando uma leve risada.

– Viu! Por que ficar com aquela cara emburrada, sendo que o seu sorriso é muito mais lindo? – Perguntou me fazendo corar levemente.

– Era pra eu estar brava com você, idiota! – Revirei os olhos.

– Ah é? E eu poderia saber o porquê? – Perguntou arqueando as sobrancelhas.

– Hoje mais cedo você diz aquilo tudo pra mim e agora já estava conversando com outra líder de torcida. – Falei o olhando profundamente.

– Eu só estava conversando, nada demais! – Finalmente soltou meu corpo.

– Sei bem o seu conversando. – Sorri ironicamente.

– Ah qual é Mellanie? Está com ciúmes? – Revirou os olhos. Já ia dizer um lindo e belo não, afinal, realmente não estou, mas ele me cortou: - Esquece! Você vai dizer não de qualquer forma. – Bufou. – Só que você se esqueceu de um mero detalhe, Mellanie. Eu posso ficar com quem eu quiser, nós não temos nada sério. – Sorriu debochado, me fazendo ficar com raiva.

Me virei andando rapidamente no meio daquela multidão que saía apressadamente de suas salas de aula. Saí da escola encontrando a Caitlin conversando com o Ryan em um canto. Eles pareciam estarem brigando, então resolvi não interromper. Vi o Chaz e o Chris sentados em um dos bancos perto de onde a Cait e do Ry estavam, com a maior cara de tédio de mundo. Ri fraco me aproximando.

– Mellanie, graças a Deus! – Murmurou o Chris jogando seus braços para o alto. Ri junto do Chaz que apenas sorriu para mim em forma de comprimento.

– Graças a Deus, por quê? – Me sentei ao seu lado.

– Não aguentava mais ficar vendo eles dois ali brigando! Isso é completamente entediante! E agora, graças a você, nós vamos embora! – Falou apontando com a cabeça na direção onde estava a Caitlin e o Ryan.

– E por que vocês não foram antes? – Perguntei um tanto quanto confusa.

– A gente tinha combinado de ir pra casa do Ryan, mas agora vamos pro seu apartamento! – Respondeu o Chaz. – Isso, claro, se você deixar. – Acrescentou.

– Ah... Tudo bem. – Encarei o Justin que saia da escola ao lado de dois jogadores de basquete, que eu só sabia que eram do time devido à jaqueta que usavam, que é igual a do Justin e a dos meninos.

Voltei minha atenção para os dois garotos a minha frente que falavam alguma coisa, da qual não estava prestando a mínima atenção. Apenas os arrastei para longe dali, passando pelos portões da escola e indo a caminho do meu prédio.


[...]


– Chaz, você é muito idiota, garoto! – Ri jogando pipoca na cara dele.

– Eu sei disso! – Riu acompanhando a mim e ao Chris.

– Ai cara, me deixem respirar um pouco! Vou morrer sem ar. – Falou o Chris colocando a mão na barriga, me fazendo revirar os olhos.

– Exagerado! – Taquei pipoca nele, acertando bem no meio de sua testa, onde a pipoca quicou e caiu no sofá.

Olhei para o Chaz e começamos a gargalhar igual dois retardados, o que nós, definitivamente, somos.

– Vocês são loucos! – Disse o Chris nos encarando seriamente. Paramos de rir o encarando da mesma forma. Olhei para o Chaz que também me olhou, depois voltamos a olhar para o Chris. Ficamos nos encarando até cairmos novamente na gargalhada. Eu disse que somos retardados, fazer o que, né?

É... Eu passei a minha tarde toda na companhia desses dois idiotas, vendo filmes, jogando vídeo game e, principalmente, rindo de qualquer besteira. É impossível não rir quando se está na presença desses dois! Eles me distraíram durante a tarde toda! Para você ter uma idéia, só fui pensar no Justin agora, quando lembrei do jantar com o meu tio e a filha dele Lizziane, ou como ele chama, Lizzie.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado ;* Fiquei muitoooooo feliz no cap. passado! Recebi vários reviews =P E quero a msm coisa nesse, hein? Acho que posto amanhã! Eu até ia escrever mais, só que meu pai ta aqui enchendo meu saco... Então, bye! E a Joana, que ta sumida a um tempão, devido a uns problemas pessoas, mandou um beijo pra vcs! e já já ela volta ;)
Kisses ♥