iMothers At War escrita por iGabriela Nocera


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Heeeey Guys!!
Como vão??
Bom, sinto informar, mas a fic está no fim... acho que temos apenas mais 2 capitulos, no máximo.
Espero que tenham gostado dela.
Obrigada a todos que estao comentando.. awn... 101 comentarios. que fofo!



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----- 2 meses depois ----- 




( Sentimentos de Freddie Benson ) 




Acabei de editar mais um epsódio da série da Nickelodeon. Demorei um pouco mais do que eu normalmente estou acostumado, mas é que já está tudo marcado para o nascimento da minha filha e eu estou agitado e ansioso. Daqui a dois dias, Sam estará no hospital dando a luz a nossa filha. O médico sugeriu o parto normal, mas ela disse que não queria sentir muita dor, então ela fará uma cesárea. Sam parece tranquila, enquanto eu estou surtando mas tento passar tranquilidade á ela. Enfim... em apenas dois dias, minha vida mudará. Ouço o meu celular tocar e vi que era Spencer. Atendi e antes mesmo de ouvir a voz dele, eu ouvi alguns gritos. 

Freddie: Alô?

Spencer: FREDDIE!!! A SAM TA TENDO O BEBÊ... VEM LOGO PRA CÁ. - Ele berrou ao telefone, me fazendo afasta-lo da orelha. 

Freddie: O QUE?? AONDE VOCÊS ESTÃO?

 Spencer: A CAMINHO DO HOSPITAL, VEM LOGO!! - Ele gritou de novo. Ouvia gritos e uma discussão com vozes bem familiares. Entrei em pânico.

Freddie: Eu to indo agora pra lá. - Disse desligando o celular, sem nem mesmo me despedir. Sai correndo da sala, gritando a todos que seria pai... nem me importei em ter interrompido a gravação do seriado e corri para fora do estúdio. OH MEU DEUS... A SAM VAI TER O BEBE!! 

( Sentimentos de Sam Puckett ) 




Mais uma tarde sem graça e sem emoções, na companhia da Sra. Benson e da minha mãe. Elas estão me ajudando a arrumar algumas coisinhas da bebê, porque daqui á dois dias eu vou dar á luz. Farei uma cesariana, para evitar muitas dores. Segundo o médico, talvez eu fique uns dois ou três dias no hospital, então estou arrumando tudo para deixar pronto. Apesar de saber como será o parto, eu estou tranquila.... sou uma Puckett, não sinto medo. Já o Freddie por outro lado, está entrando em pânico, ele não admite mas eu sei que ele está muito mais nervoso do que eu. Principalmente esse último mês em que o bebe anda muito agitado e se mexe bastante. Freddie sempre acha que o bebe vai nascer. Preciso dizer o quanto Carly está animada? Ela quer estar comigo na sala de parto, para segurar a minha mão. Do jeito que ela é fresquinha, só de ver o corte na barriga ela vai sair correndo. 

Sra. Benson: Pamella, quer fazer o favor de parar de comer e me ajudar um pouco? - Ela disse dando bronca na minha mãe que estava comendo um pacote de batatinhas. 

Pam: Me deixa, Marissa... pede ajuda pra Sam. - Ela resmungou com a boca cheia. Ai... essa minha mãe... sempre tão preocupada comigo. 

Sam: Alô!!! - Gritei chamando a atenção dela. - Eu estou grávida aqui, sabia. 

Pam: E eu tenho culpa? 

Sra. Benson: Arrgh... a Sam não pode fazer muito esforço, será que você pode me ajudar aqui? - Ela disse pegando o pacote das mãos dela e deixando de lado e lhe entregou uma bolsinha. - Aqui... coloca isso na mala. - Ela disse irritada. Minha mãe deu de ombros e abriu a bolsa, fuçando no que quer que tinha lá dentro.

Pam: Mas o que é tudo isso? 

Sra. Benson: São remédios, oras. - Ela falou como se fosse óbvio. 

Pam: Eu estou vendo isso, não sou cega. - Ela falou rude. - Mas eu quero saber pra que tudo isso? 

Sra. Benson: Como assim pra que? Caso a Sam precise de algo no hospital. 

Pam: Cara... você é mais louca do que eu pensava.. ela vai pro hospital... lá terá todo tipo de remédios que ela que precisar. - Disse minha mãe. Oh não.. isso nao vai acabar bem. Mas tenho que concordar com a minha mãe, a Marissa exagera nos cuidados. 

Sra. Benson: E se tiver em falta? Não podemos correr o risco de algo acontecer á Samantha ou a minha neta. - Ela rosnou. 

Sam: É Sam... - Eu disse baixinho. Elas nem me ouviram, óbvio. 

Pam: Cara!! Você por acaso escuta as besteiras que fala?? - Ela disse irônica. - Não vai estar em falta.. é um hospital enorme e esses são remédios comuns, não tem chances de acabar só porque a Samantha pode precisar. - Ela gritou. Cara... prque todo mundo me chama de Samantha?? Mas que droga!

Sra. Benson: Mas e se isso acontecer? 

Pam: Não vai... 

Sra. Benson: Mas...- Ela ia dizer, mas minha mãe a interrompeu. Nesse momento eu senti uma dor estranha na barriga, parecia uma cólica.

Pam: NÃO VAI! Deixa de ser lunática, Marissa! - Ela falou.

Sra. Benson: Lunática? Agora você me acha lunática? - Ela gritou de volta. 

Pam: Eu sempre achei você uma louca. - Senti mais uma vez aquela mesma dor, só que um pouco mais intensa. 

Sra. Benson: Ah claro... você é a miss perfeição. - Ela disse com seu tom sarcastico.

Pam: Obrigada.. finalmente admitiu. - Ela disse. Revirei os olhos e bufei, coisa que elas também pareceram nem notar. 

Sra. Benson: Não foi um elogio, sua tonta. - Disse. Respirei fundo mais uma vez.

Sam: HEEEEEEEEEY!! - Eu berrei. Elas pararam e me encararam. - Primeiro: Parem de me chamar de Samantha... segundo: Se vocês não pararem de brigar agora, eu atiro vocês pela janela. - Eu ameacei.

Sra. Benson: Você não faria isso.

Sam: Esqueceu quem eu sou? É melhor vocês não duvidarem do que eu sou capaz. - Eu disse brava. Elas se entreolharam e finalmente se acalmaram. Minha mãe voltou a comer seu pacote de batatas, enquanto Marissa terminava a mala. De repente senti uma dor forte na barriga.

Sam: AAAAAAAAAAAAA... - Berrei. 

Sra. Benson: O que foi querida? - Ela perguntou se aproximando de mim. - Oh Meu Deus, Samantha, você está sangrando. - Ela gritou assustada.

Sam: Eu estou sentindo dores na barriga. - Eu disse me encolhendo na cama.

Sra. Benson: São as contrações querida. 

Sam: É eu já saquei isso, agora o que eu faço?? - Eu gritei apertando o lençol com força.

Pam: Você não ia ter o bebê daqui a dois dias?? - Ela perguntou calmamente.

Sam: É eu ia... mas as coisas nem sempre acontecem do jeito que queremos. - Eu disse.

Pam: Nossa como você é estressada, heim. 

Sra. Benson: Pega as chaves do meu carro, você vai dirigir. 

Pam: E eu porque??

Sra. Benson: Porque quando eu fico nervosa eu não consigo dirigir. - Ela disse dando sinais de que ia começar a surtar. Eu respirava fundo tentando controlar as dores que vinham a cada 5 minutos mais ou menos. 

Pam: Mas eu não posso dirigir também... um policial confiscou a minha carteira de motorista. 

Sra. Benson: O QUE? E AGORA??

Sam: Chamem uma ambulância, os bombeiros, qualquer coisa.... mas não fiquem aí paradas!!!! - Eu berrei, agarrando o travesseiro e enfiando as unhas nele. 

Sra. Benson: Fica calma, Samantha... respira. - Ela disse nervosa. Como eu posso ficar calma sabendo que meu filho vai nascer.

 Sam: EU TO CALMA!! 

Pam: Aí... porque não chamamos o irmão mais velho da Shay!? - Ela falou. FINALMENTE UMA IDÉIA DECENTE, PAMELLA PUCKETT. 

Sra. Benson: ATÉ QUE ENFIM SAIU UMA IDÉIA QUE PRESTE DESSA SUA CABEÇA OCA. - Gritou pegando o telefone. - ALÔ SPENCER!! VEM AGORA PRO APARTAMENTO, A SAM VAI TER O BEBÊ. - Ela gritou com ele e desligou o telefone. 

Sam: Ele vai vir?

Sra. Benson: Sim, já está subindo.

Sam: Ótimo... agora liga pra Carly e pro Freddie. - Eu pedi com a voz baixa. Eu preciso que eles estejam comigo nesse momento, porque não vou aguentar essas duas malucas comigo. 

Spencer: Chegueeeei!! - Ele entrou no quarto ofegante. - OH MEU DEUS, ISSO É SANGUE? - Ele perguntou assustado. Nessa hora eu senti outra dor e gritei. 

Sam: NÃO É KETCHUP!! - Rosnei. - VAMOS LOGO PRO HOSPITAL SENÃO VOU TER O BEBÊ AQUI!!! 

Spencer: Fica calma Sam!! Não entre em pânico.

Sra. Benson: O celular do Freddie está caindo na caixa postal. - Ela falou aflita. 

Sam: COMO ASSIM ?? E A CARLY?? 

Sra. Benson: Ela disse que já está indo pro hospital. 

Pam: Vamos logo pra lá, então. 

Spencer: Consegue se levantar? 

Sam: Sim, mas eu preciso que me ajude. 

Spencer: Tudo bem... - Ele disse. Com a ajuda de Spencer e Marissa, eu fiquei de pé, minha sogras pegou a pequena mala que estava em cima da cama, enquanto Spencer me ajudava a caminhar para fora do quarto. Entramos no elevador e em um minuto estavamos no estacionamento, onde Spencer me guiou até o carro de Marissa. Eu fui no banco de trás, junto com a minha mãe. Marissa foi no banco do passageiro ao lado de Spencer. 

----- 10 minutos depois -----


O trânsito em Seattle estava grande, carros e motos buzinando furiosos pela demora dos carros da frente. As contrações só aumentavam a cada minuto e eu já estava ficando louca. Minha sogra tentava me acalmar e me ensinava como respirar, mas eu não conseguia prestar atenção. 

Sam: Spencer... porque você parou o carro??? - Eu perguntei.

 Spencer: Por causa desse trânsito monstro aí na frente. - Ele falou calmo. 

Sam: Arrrgh!! Já tentou ligar para o Freddie?

Spencer: Já, eu vou tentar outra vez.

Sam: Vai looogo!!! - Eu gritei, fazendo-o se assustar. Ele pegou o celular do bolso e discou um numero.

 Spencer: FREDDIE!!! A SAM TA TENDO O BEBÊ... VEM LOGO PRA CÁ. - Ele berrou. Ótimo... ele vai fazer o Freddie surtar. -  A CAMINHO DO HOSPITAL, VEM LOGO!! - Ele gritou de novo e logo desligou o telefone. 

Sam: E ai?? 

Spencer: Ele está indo pro hospital. - Ele disse, acelerando o carro levemente e andando apenas um pouco. 

Sam: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA... - Eu gritei, apertando a mão da minha mãe que também gritou. 

Sra. Benson: Respira Sam... vamos lá... desse jeito. - Ela disse, respirando de um jeito engraçado, que com certeza me faria rir, se eu não estivesse com uma dor fora do normal. 

Pam: Eu já sei. - Ela falou, enquanto abaixava o vidro do carro e colocava a cabeça pra fora do carro. - SAIAM DA FRENTE SEUS IDIOTAS.... MINHA FILHA ESTÁ TENDO UM BEBÊ AQUI. - Ouvi ela gritar, recebendo buzinadas em troca. 

Sra. Benson: Pamella o que está fazendo? Entre agora mesmo nesse carro. - Ela ordenou. 

Pam: Qual é Marissa... quer ver sua neta nascer dentro de um carro?? - Ela perguntou brava. 

Sra. Benson: Não.... - Ela respondeu meio nervosa.

Pam: Pois então trate de botar essa sua cabeça pra fora e me ajudar a gritar com esses inúteis aí da frente. - Ela disse com um tom autoritário que eu nunca vi antes. Marissa ficou relutante por um momento, mas logo abriu o vidro da janela, colocando a cabeça pra fora. 

Sra. Benson: SAIAM DA FRENTE... MINHA NETA VAI NASCER!!!! - Ela berrou, também tendo como resposta várias buzinadas. Spencer me encarou pelo retrovisou e não pude evitar um sorriso. Finalmente elas estão se apoiando em alguma coisa. Após alguns minutos, os carros começaram a andar novamente, Marissa e Pam já tinham parado de dar escandalos, mas eu, ainda estava com dor. 




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Notas finais do capítulo

Bom... é isso aí guys!!
Por hoje é só.
Amanha teremos o penultimo capitulo... o nascimento de Katie.
Espero que tenham gostado.
Fiquem com Deus.. e não deixem de comentar.
Beijos.