( Sentimentos de Freddie Benson ) 

Acordei com a cabeça explodindo de tanta dor. O sol entrava pela janela, acompanhado de um vento quente que batia no meu rosto. Tentei abrir os olhos, péssima idéia.. a claridade quase me cegou. Meus olhos ardiam e minha cabeça latejava. Mas eu com certeza não estava no meu quarto. Senti o perfume doce de Sam no ar... e com isso me atrevi a abrir os olhos novamente, esfregando-os na tentativa de visualizar onde eu estava. O quarto era lindo, com cortinhas brancas, o tecido fino balançava cada vez que o vento batia nelas. Não era um quarto muito grande, mas era perfeitamente arrumado e decorado com cores suaves. Os móveis eram de madeira de cor marrom claro e a varanda era de frente para o mar. Sam estava deitada ao meu lado dormindo como um anjo. Ela estava usando um babydoll roxo muito sexy e seus cachos estavam espalhados pelo rosto delicado dela. Levantei-me sem fazer barulho e fui para o banheiro tomar um banho. Eu estava somente de cueca, mas não me lembro nem de ter chegado aqui. Eu estava cheirando á bebida e pela minha enorme dor de cabeça, posso dizer que Gibby e eu enchemos a cara ontem. Só me lembro de ter ido com ele ao banheiro e depois parece tudo um borrão. Está mais do que óbvio que não aproveitei nada da minha primeira noite de casado. Mas não tenho certeza de nada, e acho que não vou lembrar de nada até essa ressaca passar. Entrei no chuveiro e mudei a temperatura da água para fria, para que eu pudesse despertar. A água gelada em contato com a minha pele quente, provocou um pequeno choque, me fazendo acordar. Depois mudei temperatura novamente e logo senti a agua quente escorrendo pelo meu corpo, me deixando relaxado.Não sei exatamente por quanto tempo eu fiquei ali, mas assim que desliguei, enrolei a toalha na cintura e voltei para o quarto. Sam continuava na mesma posição dormindo. Fui até a mala que minha mãe fez questão de arrumar e peguei uma cueca e um short verde. Nela também havia uma pequena bolsinha com alguns remédios e outras coisas para fazer curativos. Eu poderia até achar que é exagero mas, fico feliz por ela ser assim... porque com certeza nem a Sam e muito menos eu, lembraria de trazer remédio para a dor de cabeça. Me vesti rapidamente, peguei a caixinha de remédio e sai do quarto. Desci a pequena escada até a sala que confesso me impressionou. Quando Sam disse que a casa era incrível, ela não estava brincando. Dei uma volta pela casa e fiquei maravilhado com cada cômodo. Tinha até um pequeno salão de jogos e um bar. Essa semana será perfeita. Procurei pela cozinha e no final do corredor a encontrei. Era grande e bem arejada também com os móveis de madeira clara, um fogão, uma cafeteira e uma geladeira grande e cheia de bacon. E por sinal, parece que a Sam já veio aqui ontem à noite. Peguei um copo d'agua e tomei meu remédio. Abri a geladeira novamente e comecei a tirar algumas coisas de dentro dela, para fazer um café da manhã reforçado. Presunto, queijo, bacon, leite, geléia. Coloquei tudo em cima da mesa e fui procurar o café nos armários. Dentro do forno havia um pão caseiro que parecia estar delicioso, peguei-o e coloquei em cima da mesa. Coloquei o café na cafeteira e apertei o botão. Agora é só esperar ficar pronto e levar para o quarto. 

( Sentimentos de Sam Puckett ) 

Acordei com a porta do quarto fechando. Olhei para o lado e Freddie não estava lá. Espero que ele faça o café. Me levantei calmamente e fui até o banheiro lavar o rosto e escovar os dentes. Voltei para o quarto e pude sentir o cheiro de café fresco que invadia o ambiente, juntamente com a brisa quente e aconchegante. Pensei em descer, mas achei melhor ficar por aqui. Me deitei novamente e liguei o pequeno radio que havia ao lado da cama num volume baixo. Fechei os olhos e me concentrei na música do radio, no som dos pássaros lá fora. Tudo tão calmo, sem pessoas gritando umas com as outras, sem o som irritante dos motoristas nas ruas. Eu poderia ficar aqui para sempre. Após um tempo, ouvi a porta abrindo, revelando um Freddie apenas de short e com uma bandeja enorme em mãos. Ele sorriu e se aproximou da cama.

Freddie: Bom dia, Sra. Benson. - Ele falou me dando um selinho.

Sam: Bom dia, Sr. Benson. 

Freddie: Dormiu bem? 

Sam: Muito... ainda mais sabendo que eu ganhei uma aposta. - Disse á ele. Freddie me olhou confuso. 

Freddie: Aposta? Com quem?

Sam: Com você...- Eu disse pegando uma fatia de bacon. 

Freddie: Comigo? Não me lembro de aposta nenhuma... o que apostamos? 

Sam: Eu imaginei que não lembraria mesmo... depois do tanto que você bebeu ontem. 

Freddie: Nem me fale... só me lembro de estar no banheiro com o Gibby. - Ele falou, ele tomou um pouco do seu café. - Mas, o que foi que apostamos?

Sam: Bom... depois de você ficar todo assanhadinho e convencido achando que íamos aproveitar nossa primeira noite de casados... eu apostei que você não consegueria ficar acordado... e bom, você apagou assim que chegamos aqui. - Eu expliquei á ele. 

Freddie: Fala sério...não acredito que apostou isso comigo. - Ele falou incrédulo. 

Sam: Não importa... eu venci... e agora preciso pensar no seu castigo. - Falei sorrindo. Ele deu de ombros e pegou a bandeja colocando-a no criado-mudo ao lado da cama. - O que está fazendo? - Perguntei enquanto terminava de beber meu suco. Ele tirou o copo das minhas mãos e colocou na bandeja. 

Freddie: Já que não aproveitamos ontem á noite... vamos começar agora. - Disse com aquele sorriso torto que só ele tem e me deixa completamente rendida à ele. Ele me beijou de forma lenta e carinhosa, uma de suas mãos agarrava meus cabelos delicadamente puxando-me para perto dele o máximo que podia, enquanto a outra percorria meu corpo causando-me arrepios.Deslizei minhas mãos pelo peito nu dele, arranhando levemente seu abdomen. 

Freddie: Eu já disse... o quanto você está linda... nesse babydoll? - Ele falou pausadamente, distribuindo beijos pelo meu rosto descendo até o pescoço. Freddie ficou algum tempo ali, alternando beijos entre meu pescoço e meu ombro, me fazendo soltar pequenos gemidos em seu ouvido.Minhas mãos desceram um pouco mais abaixo, me livrando de seu short rapidamente. Freddie estava extremamente excitado, levei minhas mãos até seu membro apertando-o, fazendo com que ele parasse o que estava fazendo só para gemer. 

Seus olhos castanhos estavam cheios de desejo, ele me beijou novamente, mas dessa vez de forma mais intensa e urgente. Suas mãos trabalhavam com agilidade tirando meu babydoll, enquanto beijava cada parte exposta do meu corpo. Freddie desceu com a lingua do meu pescoço, passando lentamente em meus seios onde distribuiu alguns beijinhos e por fim, desceu até a minha virilha. Minha pele se arrepiava a cada toque dele, me deixando louca. Com uma facilidade incrível, ele removeu minha calcinha, deixando-me nua. Enterrei uma das mãos em seus cabelos, puxando seu rosto para perto do meu. Freddie tomou meus lábios com urgência. Nossas linguas se entrelaçavam enquanto sem quebrar o beijo, inverti nossa posição, ficando por cima dele. Minhas mãos passeavam pelo seu corpo, eu podia sentir seu coração batendo forte e rápido assim como o meu. 

Desviei meus lábios para seu pescoço, dando leves mordidas e chupões deixando algumas marcas vermelhas em sua pele branca. Arranhei sua barriga descendo devagar até a barra de sua cueca, me livrando dela sem dificuldade alguma. Seu '' amiguinho '' nunca esteve tão animado como estava agora. Freddie mordia o lábio tentando conter seus gemidos à medida que minhas mãos brincavam com seu membro. Isso só me deixava ainda mais excitada, meus olhos se encontaram com os dele que brilhavam intensamente. Logo Freddie me parou, fazendo com que eu deitasse na cama e vindo pra cima de mim, com um sorriso malicioso. Retribui o sorriso antes de puxa-lo para mais um beijo. 

É simplesmente incrível a conexão que nossos corpos têm. Os movimentos eram perfeitamente sincronizados e intensos. Nos beijávamos de um modo sensual com paixão, amor e carinho. Nossos gemidos ficavam mais altos a cada movimento rápido de Freddie. Meu sangue fervia e eu sentia como se a qualquer momento fosse explodir de prazer. O ar nesse momento era quase inexistente, mas eu não me importava. Não demorou muito para que eu atingisse meu limite... meu corpo estremeceu e eu senti uma onda de prazer me dominar por completo, fazendo minha pele se arrepiar. Segundos depois foi a vez de Freddie, seu corpo estremeceu e ele gemeu em meu ouvido, amolecendo sobre meu corpo. 

Respiravamos com grande dificuldade e meu coração parecia que ia explodir de tanto que batia. Freddie deitou-se ao meu lado, passando um dos braços em volta da minha cintura, me puxando para perto dele. 

Ficamos por algum tempo em silêncio, até que estivessemos mais calmos. Eu podia ouvir o som dos pássaros lá fora e o som das folhas das árvores balançando calmamente com o vento. O sol brilhava, invadindo nosso quarto.  Eu não fazia idéia de que horas eram, mas com certeza já devia estar perto da hora do almoço. 

Me aconcheguei mais em seus fortes braços, e fechei os olhos aproveitando a companhia do meu nerd. Não precisávamos falar nada, apenas estar perto um do outro era o suficiente para nós. Suspirei alto e dei um beijo no peito nu de Freddie, e como resposta ele me aperta ainda mais, não sobrando quase espaço algum entre nós. Ele beijou o topo da minha cabeça e aos poucos fui me entregando á um sono profundo.