Well Be A Dream escrita por MissLerman


Capítulo 17
Capítulo 17 Estamos encrencados


Notas iniciais do capítulo

Olaaaaa gente, aqui vai mais um capítulo sweets *-*
Alguém aqui assisti Pretty Little Liars? Vou assistir daqui a pouco e estou meeeeega ansiosa, nem no twitter entrei hj, oh God ;3333



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Annabeth me puxou pelo corredor. Continuamos andando com as caixas nas mãos até chegarmos na cozinha.

Annie soltou os cabelos e  me deu aquele pedaço de pano. Limpei boa parte de meu rosto e braços, mas ainda estava parecendo um afro-descente.

- Parte 1 completa. - eu disse.

Ela sorriu. Apesar de tudo, eu estava feliz ela estar ali. Mas ouvimos passos.

- Vem vindo alguém! - Annabeht sussurrou.

A puxei para perto de mim e entramos em um armário cheio de panelas. Por sorte era grande e nós conseguíamos ficar de pé.

Deixei a porta encostada, com um pequeno espaço para podermos enxergar.

- Já disse Dioniso, não acho que tenha sido uma boa ideia. - era Luke.

- Espera até ver a cidade, é ouro por todo lado. Segundo minhas fontes mais do que qualquer homem possa imaginar.

Annabeth ficou apreensiva e me olhou preocupada. Eu tinha uma ideia de onde eles falavam: Atlântida!

Segurei sua mão firmemente. Era para mostrar que eu estaria do seu lado não importa o que acontecesse.

Ouvimos mais passos, tinha mais alguém se aproximando.

- Sr D., estão chamando o senhor no convés. - devia ser um dos empregados.

Ouvi as velhas botas de sr D. saírem. Ótimo, agora que ele se fora, poderíamos por em prática a segunda parte do plano.

Abri a porta devagar e vi Luke sentado em um banquinho olhando para a porta, ele olhava para a porta. Quando ele me viu, ficou muito surpreso, e fez o oposto do que pensei que faria. Ele foi até a porta da cozinha e a fechou. Ao ver Annabeth, ficou ainda mais surpreso.

- O que estão fazendo aqui? - ele sussurrou chegando perto de nós.

- Te impedindo de fazer uma loucura! - Annabeh disse.

Luke continuava nos encarando. Não tão surpreso como antes. Ele sabia porque estávamos ali, e também sabia que o plano de sr D. era loucura.

- Escute Luke - Annie começou - não sei o que sr D. te disse, mas acredite, se chegarem perto de Atlântida, algo terrível pode acontecer!

Ela estava muito assustada. Provavelmente com medo de o que seu pai poderia fazer. Segundo ela, ele odiava humanos, então um barco cheio de gente não agradaria o Rei Tritão.

Luke parecia assustado. Sua expressão estava indecifrável, era um misto de medo e surpresa.

- Se você quiser salvar a sua vida e a vida da tripulação Luke, dê meia volta neste navio enquanto ainda temos tempo!

Agora até eu estava com medo. O que o pai de Annabeth faria quando descobrisse que ela e eu... estávamos... juntos? Provavelmente ergueria seu tridente e me faria em pedacinhos.

- Mas Annabeth, o que você sabe sobre... Atlântida? - Luke perguntou.

Annie suspirou e olhou para mim. Entendi o que ela quis dizer. Era hora de contar à Luke toda a verdade.

- Luke, lembra da noite que o navio pegou fogo? E que você disse que me viu cair na água mas não me viu voltar à superfície? - eu disse à ele.

- Lembro, mas... - ele não terminou a frase, estava confuso demais.

- Então, o único motivo pelo qual eu estou vivo, está aqui do meu lado. - apontei para Annabeth.

Luke estava mais confuso do que nunca. Seus olhos azuis revezavam o olhar entre mim e Annie.

- Eu sou uma sereia Luke! - ela descarregou.

Luke arregalou os olhos. Não dizia nada, apenas nos olhava. Ele devia estar em choque.

- Não temos muito tempo, temos que voltar! - Annabeth disse olhando através da janela da cozinha. O sol estava à pico. Ainda tínhamos tempo para completar nossa "missão".

Então Luke pareceu retomar sua consciência. Ele respirou fundo e disse:

- Depois vocês me explicam... isso. Agora temos um navio para virar!

Dizendo isso, ele saiu da cozinha. Não sabia se devia acompanhá-lo, mas saí também e logo atrás de mim, veio Annabeth.

Conforme fomos andando pelo navio, percebi que todos me olhavam supresos.

Luke parou em frente à uma porta. Ele se virou para nós e disse:

- Sr D. deve estar aqui dentro, é a sala de navegação. Acho melhor vocês não entrarem, ele deixou claro que não queria te ver aqui Percy.

Aquilo não foi surpresa para mim. Sr D. sabia que, se eu viesse nesta viagem, estragaria seu plano. Luke estava certo.

Ele abriu a porta e entrou.

Me virei para Annabeth, ela estava com uma expressão um pouco assustada. Eu a entendia.

Ela suspirou. Fui até ela e a abracei. Gostava de senti-la em meus braços.

- Nós... vamos conseguir. - Annie disse tentando me passar confiança, mas percebi que nem ela conseguia passar confiança para si mesma.

Lhe dei um beijo na testa.

Então me lembrei de uma coisa. Coloquei a mão no bolso e tirei o que queria. Era uma pequena adaga. A entreguei para Annabeth, ela se assustou um pouco ao vê-la.

- Queria que você ficasse com isso Annie. - coloquei a adaga em sua mão. Ela olhou para o objeto e o guardou dentro de sua bota. Em seguida olhou para mim. Aqueles belos olhos acinzentados olhavam diretamente nos meus.

Annabeth me beijou. Fiquei com medo ao pensar que aquele poderia ser nosso último beijo. Eu não iria deixá-la, não podia deixá-la.

Quando paramos, ela me disse:

- Ainda temos tempo Percy, vamos conseguir!

Segurei sua mão. Mesmo que conseguíssemos, logo ela estaria longe. Não pude deixar de me sentir triste.

Foi então que ouvimos um estrondo dentro do quarto. Parecia ter sido um tiro. Rapidamente, puxei minha arma e abri a porta.

O que vi lá dentro me assustou. Vi Luke caido no chão com a mão na coxa, que estava toda ensanguentada. Sr D. mirava a arma para ele. Quando nos viu, me fuzilou com os olhos e chegou mais perto. Levantei minha arma, mas não era eu que ele queria, era Annabeth.

Ele a puxou pelo braço e colocou a arma em sua cabeça.

- Qualquer gracinha Jackson, e sua linda namorada morre! Largue a arma!

Eu estava tremendo, não podia deixar que nada acontecesse à Annabeth. Era melhor obedecer, coloquei minha arma no chão e ergui os braços. Então alguém veio por trás e me segurou fortemente.

Sr D. empurrou Annabeth para um outro cara, que amarrou suas mãos em suas costas. Fizeram o mesmo em mim.

- Sr D., sei o que você acha que é Atlântida, mas acredite em mim, só vai conseguir uma guerra e mais mortes! - Annie tentou alertá-lo.

Ele se virou furioso e apontou a arma para seu rosto.

- Calada sereia enxirida! Eu quero o ouro, não me importo com quem vive e com quem morre!

Ela ficou pasma com as palavras daquele velho.

- Mas me escute... 

- Calada! - dizendo isso ele lhe deu um tapa na cara.

Então senti que a raiva tomava conta de mim, parecia que meu corpo pegava fogo ao ver aquela cena. Poderia matar sr D. com as próprias mãos.

- Desgraçado! - eu gritava, mas ele apenas ria.

- É uma pena ter que ser assim Jackson, você era excencial, até ela começar a atrapalhar! - ele chegou perto de mim - Sim, eu te vi aquele dia na praia, quando você conversou com essa sereiazinha e aquele outro. Então no dia seguinte você aparece com ela nos braços, o que acha que eu ia pensar?

Eu queria me soltar, queria ir até ele e arrrancar seus últimos dentes.

Então sr D. me deu um soco na barriga. Doeu, mas eu não queria me fazer de fraco, tentei não demonstrar. Ele me deu outro soco na barriga e depois no rosto. Me ajoelhei no chão de tenta dor.

Olhei para Annabeth e vi que seus olhos estavam cheios de lágrimas. Sr D. me deu dois chutes, um na barriga e outro na costa. Tudo parecia rodar. Senti minha vista escurecer e apaguei. 


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Notas finais do capítulo

Avisinho: provavelmente amanhã não vou postar, tenho trabalho de escola para fazer então até mais lindos e lindas (:



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