-Ele nem o comprimentou ? - disse a minha ruiva favorita 

-acredite. não! - disse me referindo ao meu pai. estava contando sobre a minha noite. 

-hm... dramas familiares são tão divertidos - ela disse me fazendo a encarar - que foi ? eu acho. -  ela era estranha do modo dela...

-Oi Demi - disse a Ally quando passou por mim. eu apenas fiz um gesto com a cabeça. quero dizer, nenhuma dessas garotas jamais falaram comigo e agora algumas falam, a Ally parecia uma garota legal, mas isso não muda nada. 

Sentir braços me envolverem e lábios tocarem minha bochecha, óbvio que era meu namorado. 

- Bom dia amor - disse ele, me fazendo sorrir espontaneamente 

- Bom dia lindo. - disse me virando e  selando nossos lábios 

-"Bom dia amor". "Bom dia lindo" - essa era minha ruivinha imitando a gente, isso me fez rir - ok. eu sobrando aqui - ela disse saindo 

- Oi pra você também Anne - disse o Justin, ela  fez uma cara engraçada pra ele. 

-Então, como foi lá com seu pai ?  - perguntou ele 

- Normal, como sempre... ele tá meio revoltado por eu ter um namorado 

- é... eu notei isso - disse ele. estávamos indo em direção a nossa primeira aula. 

-desculpa. -  mesmo achando que o comportamento infantil do meu pai não havia afetado o Justin. pedir desculpa era o mínimo que eu poderia fazer 

- relaxa amor, olha, seu pai não gosta de mim, sua irmã me bate e sua mãe... olha aí, acho que pelo menos essa gostou de mim - ele disse eu eu ri do comentário e lembrei da Alice fazendo escândalo na noite passada 

-ei! a Alice  vai gostar de você. ela é pequena, mas é ciumenta  - disse -  mas acho que você vai se dar melhor com meu irmão.

-espero que ele não me bata.  mas você também vai adorar os meus - ele  já havia me dito que tinha  mais dois irmãos, como eu, um casal.  e também que eles são moravam em NY.  Passando pelo corredor, aquelas aguadas  olhavam com desgosto, raiva, despeito, inveja  para mim. isso era nitidamente legal e eu não podia esconder isso.  e com desejo para o meu Justin. ô raiva. apresei meus passou, puxando o Justin. - Odeio aula de Biologia. - disse o Justin 

- não sei  porque, a aula é ótima e o professor também - disse e ele me encarou 

-ótimo professor, quis dizer que ele é um ótimo professor. cruzes  porque me olhou assim - disse. nossa o olhar dele foi fuzilante 

- Não gosto que fale assim de outros caras - ele disse. então era isso. ciumes 

- Ele é meu professor, Justin. - disse incrédula. quero dizer, o Joseph ? não!

- que seja. não gosto - disse emburrado 

- fica lindo com ciumes  - disse num tom brincalhão 

- não tô... que seja

- ok. vamos logo. antes que percamos o horário  -  disse e fomos para sala. ao  chegarmos  na porta.  o Dean  soltou um olhar de raiva e reprovação, não para mim , mas sim para o Justin. que notou, mas não se importou. 

- ok ok pessoal,  todos em seus lugares e vamos para o que importa. teste surpresa - disse ele e a sala se desesperou soltando vários " o que? como? não! vou me ferrar "

-Sem reclamações.  vocês vão se sair bem. garanto -  ele sempre foi  assim, nunca era pessimista. ele dizia que  não importa quem  você é, de onde você veio, você tem algo a mostrar. e numa prova se  não souber use a criatividade, ele gosta dela .  mas normalmente esse não era um caso para mim. me dou bem com estudos. 

Ele aplicou um teste relativamente fácil,  antes de sair da sala, fez um comunicado sobre o projeto, no qual ressaltou que eu não participaria. ótimo. Minhas próximas aulas foram tranquilas, eu não sai da sala e no intervalo entre elas eu falava com o Justin.  quando teu hora do intervalo. sentamos na mesa qual agora eu costumava sentar, Justin se sentou com  a gente, assim eu digo, eu, Erik, Anne e a Ally. Era final das aulas, mas o Justin tinha treino de basquete, eu disse que esperaria ele, já que a Anne estava muito empolgada  com a transferência da garota do jornal da escola e queria o lugar dela, e não sou eu que estou dizendo isso. é ela mesma 

- É pra ser meu, tem que ser meu... vou ser a nova editora chefe - ela falava como se fosse uma vaga aberta e garantida da Vogue ou  de alguma revista, jornal importante. mas não era, era só o jornal da escola e sinceramente, a Anne tinha um estilo diferente e uma criatividade imensa a Vogue gostaria de te-la , acho. 

- é. isso já é seu - acho que não sirvo muito como incentivadora.

- eu sei.  - e óbvio ela não precisava de mim para ter  seu auto estima lá em cima.  tinha um motivo para Anne não ser popular, ok, mais de um. ela é uma garota diferente, gosta de coisas diferentes e pessoas populares não podem ser diferentes, ela tem que seguir um padrão, coisa que não é com a Anne. queria ser ousada o suficiente para usar algo como ela, sem se importar com que vão pensar. 

Um garoto nerd, do ultimo ano veio falar com ela, fez perguntas e perguntas  e no fim disse

 - qualquer coisa te avisamos - ele disse a encarando

 - avisam ? querido, você está vendo mais alguém aqui ? - ela estalou os dedos - não ! porque mais ninguém vai vim. acho melhor  você me aceitar  antes que eu desista. - o garoto a olhou boquiaberto 

-é-é... 

-"é-é..." o que?

 - editora chefe.  mais eu cuido do esporte. - ele disse

 - menos do basquete - ela disse

 -feito. 

Ela sorriu vitoriosa. Pra quem achava ela bem tímida, isso muda quando a conhece de verdade, ela  é explosiva,   sabe o que falar, quando falar e é bem curiosa. 

- porque o basquete ? - perguntei 

- porque meu irmão joga lá, porque seu namorado joga lá. então nós estaremos lá - ela disse como se fosse óbvio 

-  verdade, só que...

- você ouviu ? - ela disse, era a voz do Joseph gritando o Dean e o ...

-Justin! - fomos correndo a até a quadra. Joseph segurava o Justin que tinha a  boca sangrando  e o Dean era  seguro pelo treinador barrigudo deles. Dean tinha o nariz sangrando . então eles tinha brigado.

Deus!  será por mim?antes que eu pudesse dizer, fazer algo, eles já estava sendo levados para a sala do diretor. 

-Deus! o que aconteceu? - disse ponto a mão na boca 

-Erik! - a Anne gritou ele e ele veio - o que houve ?

- Não sei bem. Dean falou algo que o Justin não gostou e partiu pra cima dele,  na melhor parte o Joseph atrapalhou. mano, o Justin ia pegar o Dean de jeito - eu o encarei incrédula. o Justin estava ferido e ele estava ali falando aquilo - que foi ? é a verdade. ele nem apanhou. só levou um murro. 

- Deus! preciso vê-lo - disse  encarando o corredor, só com alguns curiosos, pouco, pois a maioria já tinha ido embora 

-E eu tenho uma matéria pra escrever - disse a Anne empolgada. soltei um riso ironico - que foi ? ele nem apanhou, bateu bem mais. viu o Dean? bem feito.

- é nisso eu tenho que concordar. ele mereceu. mas to preocupada com o Justin.

- relaxa. ele vai ficar  bem... 

- espero. vou espera-lo aqui 

- eu fico com você 

- não, tudo bem, podem ir, sei que o Erik deve está cansado e tem que deixar a Ally em casa - tem certeza ? - assentir - qualquer coisa me liga - tudo bem.  Nos despedimos e fique esperando o Justin. poucos minutos depois ele saiu 

- Ei, você está bem ? o que houve ? sua boca. Deus! - disse o abraçando

- calma. eu estou bem. foi só um murro. - ele disse

- só um murro ? o que aquele idiota fez dessa  vez ? - perguntei o abraçando forte 

- nada demais. mas ele mereceu.   - ele disse

- não vai me contar ? - perguntei o encarando 

- Não é nada  que você precise saber. 

- mas...

- eu te conto se você for jantar lá em casa hoje ... - ele disse mudando de assunto 

- com a sua mãe e tudo ? - perguntei, porque a ideia de conhece-la me assustava um pouco, se eu não for a garota que ela imagina para o filho dela ?

- com minha mãe e tudo. - ele disse risonho, mas acho que a boca dele ardeu 

-tá... mas vamos na enfermaria antes. e você vai me contar tudo 

- ok ok ok... mas só a noite 

-hm.. tá . 

 fomos abraçados  em direção a enfermaria. eu estava com os pensamentos confusos. qual o motivo da briga, ele estava machucado e esse jantar. eu quero conhece-la, digo, a mãe dele, mas eu tenho medo de não ser o esperado.   Olhei para o rosto dele vendo ele passar a mão no lugar machucaco, eu tinha quase certeza que eu tinha ligação com essa briga e isso me fez me sentir culpa. mas isso eu só saberia a noite no tal jantar