– Sobre o que vamos conversar pai? – perguntei.

– Eu escutei o que a Jane disse e pensei que estava na hora de falar sobre sexo... – e depois ele continuou a falar mais eu fiquei um pouco atordoada depois do sexo.

(N/A: Como assim “atordoada depois do sexo”?)

Você é muito mente suja, autora.

(N/A: No. Minha mente é sexy e você que não colocou direito.)

Como assim colocou direito?

(N/A: Depois sou eu que sou a mente poluída né?)

Eu não pensei besteira, você que num faz as coisas certas.

(N/A: Eu faço as coisas super bem, você que num termina as coisas.)

Chega autora, já deu.

(N/A: Eu num dei nada, você que fica “atordoada depois do sexo”)

Porra autora.

(N/A: Ta parei.)

Eu quis dizer que eu não escutei o que meu pai falou por que sexo é um assunto complicado. Entenderam?

– ...então Sophie, vamos conversar sobre isso. – meu pai continuava a falar.

– Acho que num é necessário pai. – disse quase correndo daquele lugar.

– Sophie vamos conversar sim, isso vai deixa seu velho pai mais tranqüilo.

– Pai você tem trinta e cinco anos...

– E não muda de assunto Sophie, nós vamos conversar. – disse meu pai me interrompendo.

– Ta, o que quer falar? – disse séria.

– Sobre sexo já disse.

– Aé mesmo. – disse coçando o topo da minha cabeça.

– Enfim, você sabe como funciona né? – meu pai perguntou. – Sabe o papai e a mamãe te fizeram, o papai tem o pipi, e a mamãe tem a ... a ... rachadinha. – Eu não creio que o meu pai ta falando isso.

– Pai num fala essas coisas, que eu to ficando constrangida.

– Eu comecei e vou terminar. – disse ele visivelmente constrangido também.

– Não precisa se não quiser. – disse.

– Mas eu quero. – disse ele, vish é mais cabeça dura do que eu.

– Ta.

– Então, você entendeu o que eu quis dizer com ... é ... pipi e ... a ... a rachadinha? – perguntou ele vermelhou, assenti e ele continuou. – Então a cegonha te trouxe de jatinho.

MAS O QUE?

– O que? – perguntei perplexa.

– Ah qualé, eu sei que você deve saber disso já, mas sei lá.

– Mas usar uma cegonha de jatinho? – perguntei atônita.

– Ah qualé Sophie, isso é difícil para mim, você quer que eu fale que tua mãe de uma para mim e depois ela teve você. – disse ele sem respirar direito.

– Menos pai.

– Ta tudo bem, mas sabe, usa camisinha. – disse ele.

– Mas eu não vou fazer nada pai.

– Num sei, vai que você cai na lábia do Gustavo. – disse ele.

– Mas que Gustavo pai, ta louco? – perguntei irritada já.

Daí escutamos alguém tossindo e voltamos nossa atenção para a entrada da cozinha e era...?

Só no próximo bloco MUAAAAAAAAAAH, eu sou mal ~dancinha~

(N/A: Não, não é!)

Ta bom.

Sim era o Gustavo, mas o que esse menino ta fazendo em casa tão cedo?

– Mas o que você ta fazendo aqui? – perguntei.

– É o que eu quero saber também. – disse meu pai.

– Bom dia. – disse o Gustavo. – Na verdade, eu vim chamar a Sophie para sair comigo agora de manhã. – disse ele envergonhadinho. Oowwnt que lindo;

– Ah bom, mas antes teremos uma conversa. – disse meu pai. – Sente-se Gustavo.

– Ta bom.

Ele se sentou perto de mim e de frente para o meu pai. Pegue um copo de suco que a Jane tinha colocado em cima da mesa antes e comecei a tomar.

– Então, eu queria pedir para vocês usarem a camisi... – antes dele terminar cuspi todo o suco na carinha linda do meu pai. Ele me olhou furioso e eu comecei a rir e escutava o Guut segurando a risada do meu lado. – Sophie você não fez isso.

– Desculpa pai, foi sem querer. – disse me recompondo.

– Então como ia dizendo...

– Não se preocupe senhor Trevisan – Guut interrompeu com a Graça do Senhor Jesus Cristo, nosso pai. – Não irei fazer nada com a Sophie.

– Confio em você. Mas se trazer ela grávida, te capo sem pensar. – ameaçou.

– Entendi por que a Sophie é tão violenta.

– Mas o que Gustavo Lopes?

– Nada.

– É bom mesmo.

[...]

Depois de conversarmos ou tentarmos, o Guut pediu para eu me arrumar, estavamos no meu quarto, ele deitou na minha cama e eu levando uma surra do meu guarda-roupa.

– E então, aonde vai me levar? – perguntei.

– É então, vou levar você para almoçar em casa. – disse ele.

Olhei bem para cara dele, como assim ele ta louco, nem conheço ninguém.

– Hein? Almoçar na tua casa ta louco?

– Não, porque? Quero te apresentar para minha família.

– Como? – perguntei.

– Como minha namorada.

– Mas hein de novo.

– Quero te apresentar para a minha família como minha namorada. – disse de novo.

E lógico que eu fiquei sem jeito.

– Espera ai, a gente ta namorando? – perguntei apontando para nós dois.

– Se você quiser. – disse ele chegando perto de mim, passou seu braço na minha cintura, e eu fiquei na ponta do pé para beijá-lo.

– Me responde primeiro. – disse e seu hálito fresco bateu em meu rosto.

– Me beija logo caralho. – disse.

– Responde. – disse chegando mais perto, quase tocando em meus lábios. E meu coração pulsando feito louco.

– Quero. – E aquele espaço acabou e ele me tomou em um beijo intenso.

Logo que nos separamos ele disse:

– Agora você é minha.

– Sem possessão. – disse

– E sem fantasmas. – ele respondeu rindo

– Besta.

– Vai terminar de se arrumar. – ele disse.

– Mais um beijinho? – perguntei fazendo biquinho.

– Não resisto.

Nos beijamos.

– Com que roupa eu vou? – perguntei.

– Vai com uma fresquinha mesmo, pega um short e uma camiseta. – disse ele mexendo no meu celular.

– Ta.

Entrei no banheiro e me troquei, já tinha tomado banho mais cedo, e sai.

– Como to? – perguntei.

– Linda. – disse ele se levantando. – Quem é esse Leonardo? – perguntou um pouco sério.

– É um amigo da minha outra escola. – respondi fazendo carinha de inocente.