Ei, Quer Ser Meu Amigo? escrita por LuMartins


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Oooi ♥



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Corri até ele, ele me pegou no colo e me girou no ar, me desceu e meu deu beijo super apaixonado, MENTIRAAAA, PEGADINHA DO MALANDRO.

Sim, eu corri até ele, mas cheguei com uma puta falta de ar, coloquei as mãos nos joelhos e tentei dizer:

– Dei-xe... Eu... re-pi-ra...

Ele riu, levantei e disse:

– Oi! – e sorri.

– Oi Sophie! – disse – Não sabia que você jogava futebol.

– E eu te contei? – perguntei

– Ah não vamos começar hein.

E rimos.


[...]


Estávamos andando até minha casa, eram mais ou menos 3 horas da tarde, chegamos a frente ao portão da minha casa, ele olhou assustado e disse:

– Isso é seu, Sophie?

– Sim, infelizmente é meu. – disse com tédio.

– Por que infelizmente? – perguntou me olhando como seu eu fosse retardada.

– Por que eu adoro morar com os mendigos e tomar banho no chafariz da cidade. – disse, olhei para ele, e eu comecei a rir.

Sentamos na calçada e ficamos conversando.


[...]


– Sophie, você só fala merda véi. – disse Gustavo.

– Eu não falo merda não, Gut – disse fazendo biquinho.

– Ah não, você fala tanta merda que seu cú tem inveja.

– Ah mãe. – disse.

– Que mãe? A gente num ta falando de mãe.

– Mas eu to então fecha a boca.

Ele começou a rir, olhei para ele:

– Que foi véi pirou?

– Nada não lembrei de uma piada.

– Ata.

– Sophie, conta uma piada para mim. – disse.

– Ta bom, presta atenção: “Tinha um passarinho que se chamava Trô, quando chovia TROvoava.” – depois dessa eu comecei a rir, mais eu ria tanto que comecei a senti as lágrimas descendo pelas minha bochechas.

Agora a pergunta de um milhão de reais.

O GUSTAVO ESTAVA RINDO?

Olhei para e disse:

– Você não achou engraçado? – perguntei como se fosse obvio, e negou com a cabeça. – Qual é Gut, ela foi muito engraçada.

– Não foi não, Sophie. – disse.


[...]


Depois de quase brigarmos, para ver se a minha piada era boa ou não, o que em minha opinião era muito boa, paramos, olhamos para a cara um do outro e começamos a dar muita risada.

– Ai, Sophie você é muito comédia. – disse Gut.

– Virei todo mundo em pânico para ser comédia? – perguntei

– Num te perguntei se você virou ou não, o todo mundo em pânico! – Aff, desgraçado.

Olhei para ele e fiz a maior ceninha.

– Nossa Gut, você é uma pessoa má. – disse e deixei uma lágrima cair em minha face.

GENTE EU MEREÇO UM OSCAR.

– Desculpa Sophie, eu tava brincando, eu não queria te magoar...

– PEGADINHA DO MALANDRO, MAAÔEEE. – disse rindo.

Ele deve ter ficado com um ódio de mim.

– Ah é Sophie, você me paga.

Ele segurou forte no chão e me fez deitar e começou a fazer cosquinhas.

Eu não tava agüentando mais de tanto dar risada daquela mundiça, tava sem ar já, ele parou e me encarou, eu sentia sua respiração em meu rosto, e seus olhos não saiam do meu:

– Por que você tem os olhos mais lindo que eu já vi! – disse Gut no transe.

– Eu não sei. – respondi perdida no mar de chocolate daqueles olhos castanhos.




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