Lealdade A Serpente escrita por Anaklusmos
Notas iniciais do capítulo
Gente, esse cap. é muito importante. Eu estou meio sem tempo para escrever, então ele não ficou muito detalhado.
Boa leitura!
Eu estava andando pelo castelo, rumo às masmorras. Era hora da aula de poções, para qual eu estava atrasada e nervosa, pois sabia que daqui algumas horas teria de ir á encontro de Alvo Dumbledore.
-Está atrasada, sra. Granger. – Disse Snape em seu tom de voz frio e sem emoção habitual.
-Desculpe, professor.
-Sente-se ao lado do Sr. Malfoy, por gentileza.
Odiei infinitamente o som daquelas palavras. Era justamente com quem eu estava tentando evitar. Parece que Snape tinha feito de propósito!
Sentei-me em silencio, sem nenhuma manifestação. O decorrer da aula foi normal, nós tivemos que fazer a poção do morto-vivo, na qual eu me saí muito bem. O sinal tocou. Faltavam poucos minutos para as 20:00 horas agora.
Fui para o salão principal, e quase não consegui comer direito. Depois segui para o escritório do diretor. Os corredores estavam vazios. Chegando lá me deparei com uma gárgula, á qual sabia que teria de dizer uma senha. Tentei pensar no que poderia ser, e então lembrei do bilhete: “PS: Gosto muito de varinha de alcaçuz.”
-Varinha de alcaçuz.
Pronto. A gárgula estava se afastando. Subi pelas escadas em espirais e bati na porta.
-Entre, por favor.
Entrei, fechei a porta com cuidado e fiquei frente a frente com Dumbledore. Aqueles oclinhos de meia-lua pareciam olhar fundo na minha alma.
-Sra. Granger, vou ir direto ao ponto. É normal que todos nós tenhamos curiosidade sobre nossas origens, e percebi que esse foi o seu caso. Espero não ser tarde demais para lhe contar toda a verdade. – Ele fez uma pausa, esperando que eu me manifestasse, o que não aconteceu, então prosseguiu. – A muito tempo, um certo bruxo chamado Lord Voldemort, tentou matar toda a sua família, e assim ele acha que ocorreu. Mas não foi bem assim. A família Gaunt tinha segredos muito sombrios. Marvolo tinha uma irmã, da qual sempre tinha medo, pois sabia que esta era poderosa demais, podendo roubar toda a sua atenção. Ela se chamava Katherine, e tinha nas veias o sangue com o mesmo tipo de DNA de Salazar Slytherin. Morfino tinha muita inveja, e fez de tudo para acabar com a irmã, fazendo os pais acreditarem que Katherine havia se apaixonado por um trouxa. Na verdade, ela havia se apaixonado por um bruxo de sangue puro, e não conseguindo provar sua inocência, fugiu. Não sabemos ao certo, mas ela teve uma filha, que teve outra. E essa outra filha, é você senhorita Granger. Você é a herdeira mais direta de Slytherin que se encontra viva, você deveria ter ido para a Sonserina desde o momento em que pisou em Hogwarts.
Eu não sabia o que dizer, estava em choque. Passado um minuto, eu finalmente perguntei:
- Mas se eu sou mesmo Herdeira de Salazar Slytherin, porque eu nunca falei com as cobras? E porque não fui para a sonserina?
-Todos os dias, eu mando os elfos colocarem uma poção misturada ao seu suco de abobora, a qual impede que a sua ofidioglacia ocorra. No seu primeiro ano em Hogwarts, eu pedi, ou melhor, implorei para que o chapéu seletor não a selecionasse para a sua devida casa, e assim foi. A sra. Deve estar se perguntando o porque de eu ter feito tudo isso, e eu tenho uma resposta. Eu tive medo. Medo de que você se tornasse parecida com Lord Voldemort, medo de que o poder subisse a sua cabeça. Eu errei, muito. Só agora eu percebo o que fiz, eu não posso mudar o destino de ninguém. Mil desculpas, Hermione Slytherin. – O diretor estava com os olhos cheios de lágrimas, e eu também.
Não podia acreditar no que estava acontecendo. Meu mundo tinha virado de cabeça para baixo. Será mesmo que isso tudo é verdade ou é só um sonho? Não sabia dizer. Eu não estava conseguindo respirar direito. O impacto que essa notícia causou sobre mim foi de tal maneira que é impossível descrever.
-Eu não estou conseguindo absorver isso tudo agora, diretor. Eu... preciso de um tempo, para pensar, refletir. Poxa, eu não sei quem eu sou!
-Entendo Hermione, eu entendo.
-E quanto aos meus pais? Os trouxas?
- Eles são dois bruxos abortados, que concordaram em cuidar de você até os seus 11 anos.
-Eu não posso acreditar nisso, toda a minha vida, durante todo esse tempo eu pensava que era uma sangue-ruim grifinória. Isso é demais pra mim.
-Minha cara, acho que agora está na hora de dormir. Se tiver alguma pergunta para mim, eu ficarei feliz em responde-la. Mas amanhã.
-Tudo bem, tudo bem. Eu preciso pensar nisso tudo.
E sai, sem ao menos olhar para trás. Sem pensar em mais nada.
Essa noite a minha vida mudou. A vida de muitas pessoas mudou. E amanhã, eu iria acordar disposta a assumir para todos a minha verdadeira identidade. Ser quem eu sou.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
O que acharam? Ficou muito confuso?