Cut escrita por Thayná Snow


Capítulo 3
Idiota


Notas iniciais do capítulo

Como prometido, postei o capítulo hoje! Não deu para postar ontem, porque, eu fiquei vendo True Blood o dia todo. Ok, podem me matar. Mas eu estava muito frustrada por causa das provas, então, só o Eric podia me acalmar D;
Esse capítulo tá uma bosta, mas esses quatro primeiros capítulos, serão bem chatos mesmos, porque são uma introdução na vida dos personagens. E se tiver erros de gramática me desculpem.
Enfim...
Eu espero que vocês gostem =(



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/202006/chapter/3


Capítulo 2. Perseus Jackson

Assunto: Idiota.

Significados:

1. Diz-se de, ou indivíduo estúpido, falto de inteligência, de bom senso.

Todos me chamam de idiota.

Talvez eles estejam certos. Ou talvez eles sejam os verdadeiros idiotas.

Tudo bem. Tenho que admitir que eu nunca fui o cara inteligente da minha turma. Aliás, eu sempre sou o último a entender as coisas. Talvez, porque eu nunca dê atenção aos pequenos detalhes. Sem falar que o sarcasmo está longe de ser meu sobrenome.

E bem, quando estou ao lado dela eu faço de tudo para ser o centro das atenções. E eu não sei explicar o porquê disso. Annabeth Chase é especial para mim. Sem mais. E eu quero ser especial para ela. E talvez eu sendo diferente do normal... Talvez... Ela acabe me achando especial.

Merda, eu sou péssimo em expressar meus sentimentos.

De qualquer modo, eu não sou idiota. Quer dizer, eu sou idiota, mas não tão idiota como as pessoas falam que eu sou.

Afinal, todos nós somos um pouco idiotas, não?

Nesse exato momento, eu ainda estou encarando os olhos azuis problemáticos, de minha prima, Thalia Grace. De alguma forma, eu sinto que ela quer que eu diga que eu nunca gostei de Annie. Que eu nunca me apaixonei ou irei me apaixonar por Annie. Mas porque isso?

Thalia provavelmente ira morrer. Ela está com câncer no pâncreas. Mas ela evita falar do assunto. Ela também havia mudado. Se ela ainda fosse à antiga Thalia, ela estaria provavelmente viajando pelo mundo, curtindo a vida. Cada dia como se fosse o último. Mas não. Ela está aqui, agindo de forma estranha, chorando nos momentos que a gente menos espera. Implorando para a gente fazer várias promessas. É como... Se ela usasse uma armadura, e que agora é como se essa armadura estivesse caído completamente. Eu sinto que agora, essa menina a minha frente, é a verdadeira Thalia. A Thalia insegura. A Thalia que é entupida de medos. A Thalia que cisma que tudo está bem.

– Eu não sei. – Foi tudo o que eu respondi.

– Não minta para mim! – Ela exclamou revoltada. – Eu sei que você gosta dela!

– Eu não neguei que gostava dela. Eu apenas disse que não sabia há quanto tempo eu estava apaixonado por ela.

Eu não estou mentindo. Eu não sei quando eu comecei a gostar de Annie. Involuntariamente, sempre que eu penso nisso, eu imagino ela, aos 18 anos. Com um vestido florido e com seus cabelos presos em um coque. Imagino, ela dando aquele sorriso, que ela sempre dá, quando alguém é especial a ela.

Um sorriso que ela nunca deu a mim.

Imagino-a sussurrando coisas no meu ouvido. De como eu sou importante. De como ela me ama. Fecho meus olhos com força. É tão bom imaginar nós dois juntos.

– Puta que pariu. – Thalia sussurrou.

– O que foi? – Perguntei.

– Sabe que ela não gosta de você, certo? – Ela me perguntou, com pena.

Sim, eu sabia.

– É por isso que meu perguntou? Para esfregar isso na minha cara? – Perguntei revoltado.

Ela apenas revirou os olhos.

– Você ainda não percebeu? – Ela perguntou chocada.

– O quê? – Perguntei já perdendo a paciência.

– Porque você só sabe pergunta? – Ela perguntou revirando os olhos.

– Não tente me enrolar. – Dei os ombros.

Bem, conversa com Thalia, nunca foi fácil. Não para mim.

– Bem, você não merece saber disso, Percy. Apenas... Sei lá. Você sabe que eu nunca fui boa em dá conselhos. – Ela deu um pequeno sorriso.

Claro. Agora que ela já havia conseguido me deixar curioso, ela não precisava mais me irritar.

– Vamos, Thalia, me conte! – Se eu falasse que eu pedi, eu estaria mentindo. Eu praticamente a obriguei.

– NÃO. – Ela gritou revoltada.

Eu bufei irritado.

– Você sabe que eu vou ficar te enchendo o saco até você me contar!

– Idiota! Eu não tenho saco! – Ela riu.

Eu sabia que eu não ia conseguir nada com a Thalia. Ela poderia ter mudado. Mas velhos hábitos nunca mudam. Eu apenas revirei os olhos. Ela sempre daria algum modo de desviar a conversa. É claro que a nossa conversa havia chegado a lugar nenhum. Talvez não para Thalia, já que descobriu que eu sou apaixonado por Annie. E... Bem... Nico poderia me ajudar, nessa coisa que eu ainda não percebi. Nico é totalmente diferente de mim. Ele nota tudo, até aos detalhes que ninguém percebe. Ok. Talvez eu esteja enganado. Talvez essa conversa havia chegado em algum lugar.

2. Diz-se de, ou pessoa retardada, cuja idade mental não passa de três anos (Q.I. inferior a 20).

– Sendo assim, eu irei para casa. – Falei me fingindo revoltado.

– Você acha que um dia... Nico e eu podemos nos separar? Como um casal? – Thalia perguntou, mordendo o lábio inferior.

– Bem, provavelmente sim. Afinal, você vai... – Me controlei para não termina a frase.

É nesses momentos que eu viro um completo idiota. A expressão de Thalia se suavizou de alguma forma. E ela deu um pequeno sorriso, tentando transmitir para mim que ela não havia ficado ofendida.

Era nesses pequenos momentos que você percebia que Thalia Grace havia mudado.

Você só não conseguia definir se era para melhor ou para pior.

Ficamos em silêncio enquanto íamos até a porta da sala.

– Você acha que um dia... Annie e eu podemos ficar juntos? Como um casal? – Perguntei irônico. Thalia começou a rir, mas depois ficou quieta.

– Sim, Percy. – Ela sorriu. – Eu acredito nisso. Só tente ser menos... Idiota! – Ela exclamou brincalhona.

*

– Onde você estava? – Minha mãe me perguntou revoltada, assim que eu cheguei em casa.

Ah, por favor, não se enganem. Ela pode parecer está preocupada comigo. Mas não está. Ela só está agindo assim, por causa das amigas peruas dela, que estavam sentadas em minha frente. Elas estavam cochichando alguma coisa. E minha mãe me olhava indignada.

– Eu falei aonde ia mais cedo. Fui me encontrar com o pessoal. – Falei calmamente. Minha mãe me olhou revoltada, mas eu não liguei. Eu só queria ir dormi. Estava cansado, curioso e confuso.

– E seu estágio? – Ela perguntou friamente.

Suas amigas ainda cochichavam. Como é que ela conseguia ser amiga de gente assim? Aliás, como é que meus pais conseguiam viver no meio de gente assim?

– Eu pedi uma folga para Grover. – Respondi. O bom de ser estagiário de um dentista maluco. É que você consegue folgas, sempre que você quer.

Ah, sim. Eu pretendo ser dentista. O que foi uma completa decepção para os meus pais, já que meu pai é só um dos melhores advogados que existe na cidade e minha mãe uma fotógrafa profissional. Mas eu gosto de ser dentista... Eu realmente acho que nasci para ser dentista.

É claro que se não estivesse ninguém em casa, minha mãe estaria gritando comigo, descontando tudo que de ruim que acontece na vida dela, em cima de mim. Ah, vale ressaltar que ela me compararia com um monte de familiares, falando de como todos eles eram melhores do que eu. Mas estamos com visitas em casa. E mamãe não irá da o luxo de manchar sua reputação. Então ela sorriu para mim.

– Oh, querido, me perdoe. Mas você sabe como eu fico preocupada com você. Então... – Ela começou a falar. Mas eu nem liguei.

Ok, é nessas horas que todos falam que eu não dou valor aos meus pais. Eu dou. E acreditem, dou muito. E por mais que minha mãe seja assim, eu a amo. E eu amo meu pai, mesmo ele nem sabendo quantos anos eu tenho.

Mas... Mas...

Eu realmente não sou bom em expressar meus sentimentos.

– Eu vou subindo, mãe. – Falei.

3. O termo ‘idiota’ pode ser aplicado a varias pessoas. Mas não a Perseus Jackson.

– Filho, eu realmente preciso de sua ajuda. – Ela cochichou.

Ajuda... Por que diabos ela precisa de ajuda?

– Como? – Perguntei sussurrando.

– Conhece Clarisse La Rue? – Ela me perguntou.

Ah, não... Que não seja o que eu estou pensando.

– Sim... – Respondi meio receoso.

As amigas da minha mãe nos olhavam ansiosas. Provavelmente sabiam do que ela iria falar comigo... Acho.

– Você precisa... Claro, se você quiser ajudar sua pobre mãe, que sempre te deu do bom e do melhor... Você precisa... Uh, como dizer isso... Oh, sim, achei o termo certo!

Eu não estou gostando disso.

– Fala logo. – Perguntei com a sobrancelha arqueada.

– Você precisa seduzi-la! – Mamãe falou desesperada.

NÃO. MESMO.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí gostaram? Deixem reviews, gente. Vamos lá. O dedo não cai. E se cair a gente cola! Go! Go! ahsauhsa'



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Cut" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.