Maluca,eu?! escrita por AnnieWeasley


Capítulo 2
Má Influência


Notas iniciais do capítulo

Eu gosto de muitos capítulos(óbviu) mas esse esta na minha lista de mais legais!
;D



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Bom, meu querido diário, depois de chegar àquela conclusão temível, eu subi ao dormitório para pegar você, aproveitei e me vesti de preto (luto! Pela simples idéia de estar apaixonada pelo Coisa) e desci direto para as aulas, agora anoréxica e bulímica (já que estava também sem apetite – aquele garoto só me faz mal!).

Entrei na sala de História da Magia e sentei ao lado da Juliet. Juliet Sample é a garota mais fútil que eu já conheci. Ela sabe tudo sobre moda, sabe o signo de Hogwarts inteira (o profº Dumbledore é Libra, sabia?) e até hoje nunca foi vista sem maquiagem, nem por mim, que sou a melhor amiga dela. Surpreso? Eu explico.

Apesar de Juliet ser fútil e patty em último grau, ela não é falsa e é muito legal. E ela me entende (na maior parte das vezes). Tipo, a cada 116 mil pessoas que nascem, apenas meia pessoa me entende. E juntaram duas "meias pessoas" em uma só: Juliet Sample (não me pergunte como!). Sendo assim, não posso desperdiçar, certo? Além do mais, eu adoro ela. E fim de papo.

Sentei, olhei pro quadro, virei 180º, olhei pra parede (já que estávamos sentadas na ultima carteira), voltei-me para frente de novo e me aquietei.

O que foi? – perguntou Juliet. Viu como ela me entende? Já tinha visto que alguma coisa tinha acontecido! Ta que só um retardado de mente curta não teria notado a essa altura, mas mesmo assim!

Que que aconteceu, Lilly? – ela teve que repetir por que, imersa nas minhas colocações sobre ela ser minha melhor amiga, eu não tinha respondido.

E era exatamente isso que eu estava me perguntando. Que merda tinha acontecido?

COMO eu tinha me APAIXONADO pelo POTTER? Como tal catástrofe, calamidade, infortúnio, desgraça pôde acontecer justo comigo? Mama mia. Logo eu que odeio o Potter com todas as minhas forças!

Acho que foi isso... talvez... talvez, de tanto odiá-lo eu acabei me apaixonando. Dizem que a linha que separa o ódio do amor é tênue. Ou seja, um deslize e você cai pro lado de lá, e de repente sua vida vira de ponta-cabeça, e nada mais é como você conhecia; você começa a viver onde branco é preto, inimigo é amigo, ódio é amor.

Lilly! – berrou Juliet, brava por eu não ter a ouvido me chamar 17 vezes. Mas eu não fui a única a olhar: a classe inteira voltou os olhos para nós. A Juliet se encolheu levemente e o professor entrou.

Desculpe, Ju. – murmurei – Estava pensando.

Isso eu notei. O que quero saber é no que você estava pensando.

Abram seus cadernos. Paramos na revolta de 1416, se não me falha a memória... – falou o profº Binns. A classe se encheu de barulho de papel, mas Juliet e eu não pegamos no material.

Juliet, hoje de manha, quando eu estava descendo para o café, eu encontrei o Potter.

Minha amiga gemeu, enquanto o professor ditava o 20º item de março de qualquer ano.

E ele me beijou. – completei, rezando para que ela não gritasse. Ela não gritou, mas quase caiu da cadeira.

E você? – perguntou ela, me dando um beliscão por eu estar rindo do quase-tombo dela.

Eu nada. Só sai.

Você só saiu? – perguntou ela. O que tinha me parecido a única saída razoável naquele momento crítico agora soava idiota, infantil, fraco patético. That's me.

Mas o pior ainda está por vir... – sussurrei. E contei da minha descoberta, quase às lágrimas, não me pergunte porquê.

Juliet só me encarou por alguns minutos, não espantada, só pensativa. Por fim mandou:

Sabe do que você precisa? De férias.

Senhoritas, imagino que o papo esteja bem, pra não estarem prestando atenção na aula. Talvez prefiram sair? – de repente ouvi o professor se referindo a nós.

Olhei em volta. Os poucos alunos acordados nos encaravam, inclusive a peste provocadora da minha chamada de atenção. Olhei de novo pra Juliet. Ela ainda me olhava, esperando minha resposta. Então eu levantei, pus minha mochila (intocada) nas costas e falei:

Tem razão.

Juliet sorriu e me imitou. Saímos da sala sob olhares atônitos (principalmente do professor). E eu ainda pude ver Potter com um sorrisinho nosa cantos dos lábios. Aquele menino definitivamente só me faz mal!


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Notas finais do capítulo

Obs: Capítulo escrito pela autora original.



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