Heart Like Stone escrita por Swagirlfriend


Capítulo 8
08.




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[...]

– Quero saber onde vamos! – disse de dentro da limusine, observando uma rua com pouca gente, Justin apontou o dedo pra longe, e vi o Siatton Center, um dos mais lindos lugares de LA

Siatton Center é uma torre, uma das mais altas de LA. Nunca subi até o topo, mas pelo que vejo, deve ser lindo ver LA lá de cima. A torre já estava toda iluminada, com luzes baixas. E pelo que parecia, estava fechado pra visitações. Ou seja...

– Siatton Center, só pra nós dois. – ele beijou meu pescoço e eu sorri
– Você fechou só pra nós dois? – perguntei arqueando uma sobrancelha e ele assenti, rimos
– Você é louco.
– Só se for por você. – Justin se aproximou tocando meus lábios, e cedi a passagem que ele queria

Iniciamos um longo beijo. Senti minhas pernas perderem a força e meu corpo todo se arrepiar com o toque de seus dedos no meu rosto. Eu te amo, meu coração gritava. O motorista foi parando aos poucos, e logo ele veio abrir a porta pra mim e Justin. Saímos correndo de mãos dadas para a entrada da torre. Devia ter uns... 15 andares, ou mais.

– Quer ir de escada? – perguntei

Justin POV

– Quer ir de escada? – ela perguntou quando paramos em frente ao elevador daquela torre luxuosa

Só haviam alguns recepcionistas, já que o Siatton Center também era restaurante pela noite. Não hoje... Hoje seria só um lugar pra marcar um dos dias mais importantes da minha vida. Lembrei de quando pedi Selena em namoro. Não foi tão simples como hoje. Se eu só tivesse trago Selena numa “simples torre”, eu aposto que ela não aceitaria namorar comigo. E então, eu tive que levá-la pra Bahamas. BAHAMAS! Gastei mais do que poderia gastar, e ganhei uma bronca da minha mãe por ter comprado um dos anéis mais caros da joalheria. Com Demi era diferente... Eu sabia que ela não gostava de muita coisa. Ela tinha o seu jeito humilde, que não precisava de muito. Bom, não era hora de comparar Demi com Selena. Até porque minha atual e eterna garota não tem comparação.

– Não, vamos de elevador. – sorri me tirando de meus pensamentos e a puxando pela mão até o interior do elevador

Apertei o botão “C” de cobertura. Ela deu o seu melhor sorriso quando o elevador começou a andar.

– O que te leva a aceitar ir de elevador? – ela segurou uma risada
– São 15 andares... – fiz uma careta e ela riu – E você está aqui. Não tenho porquê ter medo. – disse baixo e ela sorriu segurando meu rosto com as duas mãos e deixando um calorzinho nos meus lábios quando os seus me tocaram

Logo chegamos na cobertura. Uma mesa para dois toda iluminada se encontrava logo ali. Com detalhes em vermelho, e um buquê de rosas vermelhas, que eu mesmo mandei as tingir de roxo – por ser a cor favorita dela, e a minha também -, se encontrava ao lado da minha cadeira. Puxei a cadeira pra ela, e ela assentiu agradecendo. Me sentei e observei a visão de Los Angeles toda iluminada, e com algumas luzes piscando.

– A visão daqui consegue ser mais bonita do que o Canadá. – disse pegando suas mãos, e as entrelaçando nas minhas
– Obrigada... – ela desviou o olhar pra mim, e fixou seus olhos nos meus – Você é incrível. – ela pôs uma mecha do cabelo pra trás e eu guardei cada detalhe de seu rosto perfeito na memória
– Acho que você merecia mais que isso. – disse pegando o buquê de rosas – roxas – ao meu lado e a entregando, ela riu pegando as flores nas mãos, as olhando maravilhada
– Roxo?! – ela riu cheirando as flores, que eu conclui que tinha cheiro de tinta guache
– Mandei pintar, pra ser diferente de todo garoto apaixonado que dá rosas vermelhas pra sua amada. – disse sorrindo e ela retribui com um lindo e fofo sorriso de lado – E porque você é diferente... De todas as garotas que eu já conheci. – a olhei nos olhos
– E já foram muitas? – perguntou levantando uma sobrancelha, e eu ri alto pensando
– Talvez. Se você quiser que eu esqueça todas elas, eu trato de apagá-las da minha memória. – nós rimos juntos e o garçom chegou

Pedimos nosso prato predileto... Spaguetti a bolonhesa. Tínhamos tantas coisas em comum! E acho que era por isso que nós nos batíamos tanto de frente. Gostávamos das mesmas musicas, das mesmas comidas, das mesmas coisas.

Demi POV

Depois de Justin me surpreender com suas flores pintadas de roxo, o que me fez rir, pedíamos a comida que chegou bem rápido. Sentia o nervosismo pairando em mim, e ainda mais em Justin. Ele tremia. Tremia tanto que quase jogou metade do Spaguetti pra fora do prato. Ou melhor, Justin estava suando frio. Comemos, quer dizer, eu comi. Justin só tentou comer. E eu resolvi falar alguma coisa.

– Por que ta tão nervoso? – perguntei segurando em suas mãos que não paravam quietas
– Eu... E-Eu... – ele gaguejou

Quanto mais Bieber falava, mais ele se embolava em suas palavras.

– Justin, diz logo! – ele não falou nada, só se levantou me pegando pela mão e me levando pra parte aberta da torre

Fiquei com um pouco de medo e receio de chegar tão perto dali. Aliás, era um precipício. Mas eu já estava envolvida no momento. Amá-lo já era um precipício, em que eu escolhi me jogar. De cabeça, me jogar de cabeça. Sentamos em um tipo de degrau. E eu juntei minhas pernas, já que estava de vestido e o vento insistia em jogá-lo pra trás. Justin suspirou e eu desviei meu olhar para Los Angeles, quando senti seus olhos em mim, me fitando a cada centímetro minúsculo.

– Eu nunca senti isso. Quer dizer, eu sei que não é um bom momento pra citar essa pessoa... Mas nem Selena conseguiu me fazer sentir assim. – engoli em seco

Não queria que ele tocasse no nome dela. Mas gostei ao modo como ele a referiu.

– E se eu disse que é quase impossível deixar de pensar em você? – ele respirou pesado olhando pra vista de novo, e procurando minhas mãos que suavam frio como as dele - Nem minha mãe me entendeu quando eu contei pra ela tudo o que eu sinto quando to do seu lado. – ele soltou uma risada fraca e eu sorri – E olha que ela sempre me entende.



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