O Caso Da Boemia escrita por SophieAdler
Notas iniciais do capítulo
Olá e aproveitem o novo capítulo. desculpe se tiver algum erro ortográfico. Aproveitem!
–Por que eu tenho que ser o cocheiro? Isso não é justo! – disse Sophie não gostando da sua parte do plano.
Sherlock suspirou, enquanto terminava de colocar as balas em seu revolver, e olhou para Sophie, que estava vestida com uma camisa branca, uma calça preta com botas pretas que chegavam perto do seu joelho, um casaco marrom escuro e uma boina da mesma cor do casaco.
–Porque eu quero você em segurança. E sua mãe também iria querer a mesma coisa.
–Está bem então, eu sou “o cocheiro”, mas o porquê o Damian tem que ficar comigo? Não pode ser o Doutor Watson?
–Eu preciso de Watson. Ele sabe utilizar muito bem uma arma, já que fora do exercito. O Sr. Wolfe fará outra coisa para mim.
Sophie estava começando a desconfiar do que seria.
“Só faltava eu ter uma babá.”, pensou a jovem.
–E o que seria essa “coisa”?
–Ele vai cuidar do sinal, caso algo de errado e não consigamos sair antes.
–E que sinal será esse?
–Eu não faço ideia.
A jovem ficou ainda mais pensativa.
–O senhor não está deixando ele aqui por causa de um sinal. Quer que nós dois conversemos.
Holmes ficou admirado com a rapidez de percepção de Sophie.
–Exatamente, mas eu quero muito que você converse com ele. E, aliás, ele tem algo a lhe dizer.
Watson aparece e diz:
–Está pronto Holmes? É agora ou nunca.
–Sim Watson. Até daqui a pouco e faça o que eu lhe disse. E siga o plano.
Sophie assentiu e abraçou Sherlock, que retribuiu o abraço.
–Por favor, trás ela. – sussurrou a jovem.
–Eu prometo.
Após dizer isso, Holmes partiu com Watson em direção ao castelo, através da entrada do túnel.
Logo em seguida, Damian apareceu e diz:
–É melhor nós ficarmos em nossos lugares. Por precaução.
Sophie olhou para o jovem e apenas assentiu, e subiu na carruagem que estavam com eles e foi para o seu lugar.
***
Já nos corredores do castelo, Sherlock e John foram pelo lado esquerdo, o mesmo lado do corredor que o detetive foi com o jovem criminoso e que dava na porta da prisão onde Irene Adler estava trancada.
Quando chegaram à porta do lugar, eles adentraram e desceram os cinco degraus e foram direto na segunda cela do lado esquerdo. Watson não conseguiu acreditar que estava vendo a única mulher pela qual Holmes realmente gostava verdadeiramente.
–Sherlock? O que faz aqui? E olá Doutor Watson, é muito bom revê-lo. – disse Irene.
–Nós viemos resgatá-la, querendo ou não. – respondeu Sherlock. – Watson fique atento a porta e ao corredor e a qualquer barulho de você sabe onde.
Sherlock conseguiu abrir a cela da prisão, porém Irene estava acorrentada nos pulsos e tornozelos.
–Depressa Holmes.
–Eu estou indo o mais depressa possível Watson, eu estou lutando contra cadeados alemães e você sabe que eu detesto cadeados alemães.
***
Enquanto isso no lado de fora, um pouco mais perto do castelo, Sophie percebeu que estava chegando uma carruagem no lugar.
–Damian, passe-me o telescópio.
Damian entregou-lhe o objeto e a jovem olhou-o através dele e viu uma pessoa chegando.
–Jeniffer. – disse Sophie, para o espanto do rapaz.
–O quê? Eu achei que ela já estivesse aqui.
–Se ela estivesse, estaria em sua sala e eu estivesse na sala dela com o Dr. Watson. Tem alguma coisa errada.
–E o que seria? – perguntou Damian que escorregou, mas Sophie segurou sua mão a tempo, antes dele ir rolando morro abaixo, porém algumas pedras rolaram e fizeram barulho. – Essa não.
Ambos ficaram espantados.
–Esconda-se. – disse Sophie, mas era tarde, pois Jeniffer notou as pedras caindo e olhou bem na direção da jovem detetive e chamou um de seus empregados e disse algo que não pode ser escutado por causa da distância.
De repente um ouve-se um barulho de um sino tocando.
–É o alarme de invasores.
Sophie olhou para Damian.
–Como você sabe?
–Confia em mim, é o alarme sim. Se Jeniffer sabe que estamos aqui, provavelmente irá trás do seu Pai e do Doutor.
Sophie hesitou, não queria confiar nele outra vez.
–Como saberei se não vai me trair novamente?
Damian percebeu que ela não queria acreditar nele e fez algo que estava querendo fazer a muito tempo, desde que se olharam pela primeira vez: Beijou-a.
–Eu pensei que você não gostasse de mim. – disse Sophie com a voz sussurrante.
–Eu te amo e sempre te amei. – declarou finalmente.
–Eu também te amo.
–Eu te pediria para ser minha namorada agora, só que eu acho que isso não vem ao caso nesse momento. Seus Pais e o Doutor estão em perigo. É melhor nós irmos.
–Então se segure. – disse Sophie gritando “ia” para os cavalos que saíram a galope em velocidade.
Damian sentou-se ao lado de Sophie.
–Vá por ali.
–Mas é uma parede. – disse Sophie que viu Damian pegando um objeto fino no formato de um cilindro vermelho, com um fio saindo em um dos lados. – Você não está pensando em fazer o que eu estou pensando, não é?
–Jeniffer terá uma nova porta.
***
Na prisão, Watson atirava em todos os homens de Jeniffer que apareciam, enquanto Sherlock lutava com o último cadeado que estava prendendo um dos tornozelos de Irene.
–Holmes dá para você ir mais rápido. Estão chegando mais homens e minhas balas estão acabando.
–Calma Watson, eu estou quase conseguindo.
–Nós não vamos conseguir Sherlock. – disse Irene.
–Se você ficar calma, eu vou conseguir abrir esse cadeado. – assim que Holmes disse, ele conseguiu abrir o cadeado e um cilindro vermelho caiu bem ao lado de Irene.
– Essa não. – falou Irene.
–Damian. Venha rápido. – falou Holmes puxando Irene e levando Watson para as escadas a tempo de a dinamite explodir e quebrar toda a parede da cela em que Irene estava.
–Holmes me diz que isso fazia parte de seu plano. – não era uma pergunta de Watson.
–Menos a parte da dinamite, mas não foi uma má ideia do Sr. Wolfe, porém isso com certeza chamou a atenção de todos os guardas do castelo.
Poucos minutos depois, uma carruagem tripulada por dois adolescentes de 15 e 17 anos apareceu.
–Alguém quer carona? – perguntou Damian abrindo a porta da carruagem.
Sophie apenas olhou para sua mãe, e seu coração se encheu de felicidade, mas não teve tempo de ir abraçá-la, pois mais guardas de Jeniffer estavam chegando.
–Tem mais guardas chegando! Andem logo! – falou Sophie.
Os três rapidamente entraram na carruagem, Damian fechou a porta e Sophie gritou mais uma vez “ia”, com vários guardas a cavalo atrás.
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