happily ever after. (primeira versão) escrita por unalternagi


Capítulo 28
Capítulo 28 - Nada me faz mais forte


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas, como estão. Demorei um pouquito né? Ou não? Não lembro hahahahahahha
Enfim meninas, aqui onde tudo está sendo explicado e espero que gostem e comentem muuuuuito suas lindas kkkkk.
Capítulo dedicado a retar da Suzye mais linda e chata que existe hahahaha Obrigada por comentar sempre pentelhinha hahahahahhaa
Boa leitura amores meus.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/197599/chapter/28

Cap.28 – Nada me faz mais forte

PDV ALICE

Um bip irritante de algum lugar me acordou. Respirando fundo eu abri os olhos percebendo na hora que eu estava em um hospital, tentava lembrar que dia da semana era e a quanto tempo eu estava aqui. Acabei me lembrando do banheiro, os remédios e cortes.

–Acordou – falou do canto do quarto

Virei em direção a voz e Edward estava sentado lá com uma cara de acabado. Seus olhos tinham olheiras fundas e estavam inchados por conta do choro recente. Demorei, culpa de minha mente lenta de mais, só que percebi que talvez – só talvez – era eu a causa das aflições dele e do choro. Me senti egoísta ao pensar que era por minha culpa que meu irmão estava assim e desviei o olhar do dele.

–A quantos dias estou aqui? – perguntei

–Um dia apenas... – falou

–Por que estou aqui? – perguntei querendo ganhar tempo

–Você sabe – disse convicto

–Não sei não...

–Não se faça de boba - disse

–Onde estão os outros? – perguntei tentando desviar o assunto

Ele percebeu.

–Não Alice, você não vai me desconcentrar assim... – ele disse bravo e olhei surpresa para ele.

Sua cara era fúria, dor, alivio, preocupação, amor, tudo num misto preocupante que deixava o rosto de anjo do meu irmão semelhante ao de um psicopata.

–Edward, eu...

–O que? Me fala Alice, você o que? Sente muito? Está arrependida? Deus Alice, onde você estava com a cabeça? – perguntou chegando perto de mim

–Eu não faço mais parte desse mundo

–Alice larga a mão de ser idiota menina. Você não faz parte desse mundo? Jura mesmo? É isso o que tem a me dizer? Alice, você não pensou em ninguém, simplesmente ninguém. Não acredito no quão egoísta você pôde ser... E a mamãe? Papai? Tio John e Tia Anne que perderam já Jasper? Bella, Emmett, Rose, o bebê... E eu? – perguntava

–Me desculpa tá? Eu fui fraca – chorei – Eu não estava aguentando Edward, dói de mais viver sem ele...

–Se é assim para você imagina para os pais dele? Para a irmã dele? Para nós mesmos? Não é diferente Alice... Não é. Agora imagina sem você também – ele chorava junto comigo

–Me perdoa Ed, por favor – solucei.

Ele me abraçou forte tomando cuidado com os fios que se ligavam a mim e sorri nos braços dele. Me senti bem ali, me senti bem e amada, era o que eu queria.

–Você não sabe o que eu senti ao perceber seu rosto estranho e sem vida. Não sabe o que eu passei ao te encontrar daquele jeito no banheiro, a aflição que eu passei... – ele dizia chorando

–Me perdoa – solucei novamente

–Eu amo você, muito. Nunca mais faça isso comigo – implorou

Assenti me aconchegando mais no abraço dele fungando um pouco. Ouvimos batidas na porta e logo uma Bella tão mal quanto Edward entrou no quarto e ficou espantada ao me ver acordada.

–Oi – sussurrei

–Alice – disse aliviada correndo e me abraçando juntamente com Edward.

Conversamos um pouco sem nos largar.

–E Rose e Emm? – perguntei curiosa limpando as lágrimas.

Eles se entreolharam e sabia que algo de ruim havia acontecido

–O que foi?

–Rosalie quase teve aborto espontâneo, a água da bolsa começou a vazar ontem também... – contou Bella

–Oh meu Deus, e ai? – perguntei

Eles me contaram a história toda e coloquei a mão na cabeça me sentindo ainda mais culpada. Não podia nem imaginar como Emmett, Bella e Edward estavam. Eu me sentia tão egoísta e tão culpada.

A médica entrou no quarto me examinando e pedindo apenas alguns exames e, depois de uma rápida conversa, disse que assim que pegasse os resultados dos exames me daria alta e, assim, depois de eu almoçar com Bella e Edward, passei o resto da tarde fazendo exames.

.

PDV ROSALIE

Acordei respirando muito fundo tentando me acalmar sem nem saber ao certo o porquê, tentava me lembrar do que tinha acontecido, mas não tinha muito sucesso com isso. Lembrava de Jasper, os dias seguintes... Bufei abrindo os olhos e piscando aos poucos para me acostumar.

Estava num hospital. Tarde de mais me lembrei de tudo. A água, correria, Emmett, Henry, o parto conturbado e não havia escutado o choro dele. Me peguei preocupada e olhei para o lado Emmett estava parado na beira da cama, ajoelhado com os cotovelos apoiados ali, parecia estar rezando.

–Emm? – chamei rouca de mais

Ele levantou a cabeça surpreso e me deu um sorriso doce de mais e cheio de amor. Ele parecia tão preocupado.

–Meu amor – ele disse aliviado me encarando

Ele se levantou e chorou me abraçando e beijando todo o meu rosto antes de beijar meus lábios com carinho e devoção. Sorri grande ao me separar dele.

–Como você se sente? – perguntou

–Ótima... Onde está Henry? – perguntei

–Ahn... Anjo, eu vou chamar a enfermeira antes de conversarmos – ele disse sem dar tempo de eu responder saiu do quarto.

Coloquei a mão em minha barriga acariciando sabendo que não tinha nada ali, mas havia se tornado um habito. Parei com isso e tentei me sentar, ao sentir uma dor aguda no ventre achei melhor continuar quieta e pensava em qualquer coisa para não pensar no pior quanto ao meu filho.

A enfermeira chegou, checou algumas coisas e disse que logo o médico viria, perguntei de Emmett e ela disse que ele poderia voltar quando o médico saísse. Agradeci e, um tempo depois, a Dra. Que cuidou de toda a minha gravidez entrou. Conversamos e, depois de um tempo, sai para fazer alguns exames, ela checou a minha cicatrização da cesariana, mas não tive coragem de perguntar de Henry.

–Dra. Johnson, a quanto tempo estou aqui? – perguntei

–Completou cinco dias a pouco mais de duas horas Rosalie – ela disse

–Por que tudo isso? – perguntei

–Rose, seu parto foi complicado. Depois do bebê sair, você começou a vomitar sangue por razões que ainda desconhecemos. Acho que era nervosismo e, por conta da anemia fraca que tinha, não parava coisas em seu estomago, mas você não havia comido nada tinha cinco horas então o sangue veio, foi pouco, mas vomitou – ela explicava – Não vou mentir querida, era para você ter morrido. Mas você se auto colocou em um estado de coma, não era para ter acontecido, você é uma vencedora Rosalie – ela disse sorrindo.

Agradeci sorrindo e então depois de um tempo, ela saiu do quarto. Fazia duas horas que não via Emmett e finalmente ele entrou. A cara de choro era para ter saído, mas ela parecia ainda mais acentuada, como se tivesse chorado a pouco tempo atrás.

–O que foi Emmett? – perguntei

–Henry – ele disse simplesmente chorando mais um pouco

Ele escondeu seu rosto em meu pescoço e eu fiquei desesperada pensando que eu havia perdido meu filho sem nem ao menos ver o seu rostinho. Comecei a chorar junto com Emmett e ele pareceu acordar com isso.

–O que foi Rose? - perguntou preocupado

–Emmett, meu bebê, meu filho... Eu sonhei tanto com ele, nós sonhamos tanto com ele – solucei – Eu o queria Emm... Nem ao menos vi o rosto dele – chorei ainda mais

Parecia um pesadelo. Eu nunca quis realmente engravidar, mas a oito meses atrás quando apareceu a possibilidade de eu ter a minha coisa perfeita, simplesmente tudo começou a fazer sentido e eu queria isso desesperadamente. Eu chorava desejando poder ter o visto, acho que era a pior maneira de perder um bebê, eu tinha tudo... Roupas, brinquedos, berço, carrinho.

–Sobre o que você está falando? - perguntou Emmett preocupado

–Meu filho morreu Emmett... Nosso filho morreu - eu chorei

Ele me olhou com os olhos azuis arregalados e começou a balbuciar um monte de coisas desconexas enquanto eu chorava ainda mais.

–Não Rose, ele não morreu. Deus, nunca mais repita isso - ele disse sério colocando a mão na testa.

Franzi o cenho fungando e tentando entender o que ele dizia.

–Eu entrei chorando era de felicidade meu amor. Ele está melhor, tiraram alguns fios dele e falaram que isso só tende a melhorar... Estou feliz, não triste. Oh Rose, ele é lindo. Perfeito - ele dizia sorrindo

Minha mente trabalhava devagar, mas logo o sorriso se apossou do meu rosto e abracei Emmett. Eu não podia acreditar que estava tudo bem afinal, eu chorava com ele e sorri o agarrando mais forte.

–Cadê Bella, Edward e Alice? - perguntei

–Estão trabalhando agora... - disse Emm - A noite eles vêm te ver

–Ok... - sorri - Quando vou poder vê-lo? - perguntei

Emmett sabia a quem me referia e então sorriu grande.

–Acho que agora seria bom não é? – perguntou rindo

–Ótimo, agora seria ótimo – sorri limpando as lágrimas.

Ele me deu um beijo na testa e saiu do quarto para falar com a médica. Demorou tempo de mais, só que, finalmente, ele apareceu na porta com um sorriso grande no rosto, uma cadeira de rodas e a médica logo atrás.

–Deixa só eu ver uma coisa... - ela pediu

Ela examinou minha cesariana e depois de um tempo me deixou ir ver meu filho. Ela saiu do quarto sorrindo e Emmett parou na minha frente pegando meu rosto com as duas mãos e olhando dentro dos meus olhos sério.

–Rosalie, tem certeza de que é isso que você quer? - perguntou

–O que? - falei confusa

Ele começou a gargalhar

–Estou zoando amor - ele riu mais um pouco

Ele me sentou na cadeira e seguimos para o berçário. Entramos e na incubadora tinha três bebês. Eram dois meninos e uma menina, eu sabia que o meu filho era o com o cabelo mais ralo, estava na direita. Eu sorri.

–Sabe qual é? - perguntou Emmett

–O da direita - falei com certeza

Ele assentiu e pude observar melhor meu pequeno milagre. Era tão pequeno, ainda menor do que eu imaginava. Ele tinha cabelos castanhos bem clarinhos, pouco cabelo, quase careca. Suas bochechas eram bem rosadinhas e ele era branquíssimo. Foi só o que eu consegui enxergar de longe, mas era o bastante. Ele era lindo.

–Podemos chegar mais perto? – perguntei percebendo que eu chorava

–Espera... – ele saiu de perto de mim e eu não sabia o que ele havia ido fazer, só me importava com o pequeno bebê perfeito deitado com fios de mais presos ao seu pequeno corpo.

Emmett voltou, mas nada disse parou atrás de mim e abraçou ternamente eu e a cadeira em que eu estava sentada. Beijou meu rosto e eu sorri para ele.

–Você pode entrar amor. Henry precisa mamar – ele disse e eu assenti sorrindo

–Você não vai? – perguntei

–Não, mas estarei aqui fora vendo tudo – ele sorriu e eu assenti.

Uma enfermeira veio me ajudar a levantar e assim entramos no lugar da incubadora. Henry estava meio reclamando e eu olhei para ela que apenas sorriu dizendo que ele era assim mesmo. Sentei numa cadeira perto dele e olhei para fora sorrindo para Emm que mantinha o celular levantado, acho que ele estava filmando.

–Pois bem mamãe, está pronta para pegar seu bebê? – perguntou a enfermeira sorrindo

–Mais que pronta... Ansiosa – eu disse

Ela sorriu grande e tirou Henry com cuidado do berço o enrolando em um cobertor verde que eu nunca havia visto, me passou ele com extrema delicadeza e o peguei meio vacilante, mas logo o ajeitei. Ele era pequeno, muito pequeno, mas lindo de mais. Seus olhos estavam abertos e podia ver a imensidão azul levemente escura e meio opaca, eram os olhos mais lindos que eu já tinha visto.

–Ele ainda não “comeu” nada hoje. Rejeitou a mamadeira a pouco de duas horas, deve estar morrendo de fome – ela me disse e eu sorri assentindo.

Tirei um seio para fora e ele parecia ter bastante leite. Henry olhava tudo curioso e, ao sentir o cheiro de leite, se virou pegando o peito rapidamente e mamando, foi a sensação mais incrível do mundo. Doía um pouco, mas o rostinho dele me fazia esquecer tudo, duas covinhas fundas de mais apareceram em suas bochechas rosadas e eu olhei para o pai dele fora da sala que tinha lágrimas nos olhos e sorri grande em meio as minhas próprias lágrimas.

–Ele pegou rápido o peito – comentou a enfermeira

–Isso é bom? – perguntei preocupada

–Ó sim querida, isso é ótimo na verdade – ela disse sorrindo e indo ver a bebezinha que começou a chorar.

Era como se todo o mundo tivesse se encaixado, tudo estava nos eixos e Henry dormiu ao terminar de mamar. Continuei contemplando ele, peguei sua mãozinha onde tinha uma etiqueta e li o que estava escrito sorrindo grande.

Henri Hale Swan

Prematuro. Pai: Emmett McCarthy Swan, Mãe: Rosalie Lilian Hale

Quarto 402

–Eu amo você, mais do que pode compreender, nunca deixarei nada de mal acontecer com você – sussurrei beijando o alto de sua cabecinha.

Estava uma manteiga derretida hoje, mas pouco me importava. Henry dormia ressonando baixinho em meu colo e levantei chegando perto do vidro que nos separava de Emmett. Ele sorriu para mim e mostrei nosso bebê dormindo. Logo a enfermeira disse, delicadamente, que eu teria que sair, mas que em três horas ela iria pedir para me chamarem de novo para amamentar Henry. Coloquei ele em seu bercinho beijando sua testa novamente e pude sentir seu cheirinho de bebê. Sorri saindo de lá com cuidado e Emmett já estava na porta com a cadeira de rodas.

Sentei com cuidado e fomos, de novo, para a frente do berçário. Sorri o vendo dormindo tão quietinho, olhei para cima e Emmett me olhava.

–Obrigada – falei

–Eu que agradeço – ele disse

Ele se abaixou e me deu um longo selinho. Ficamos vendo nosso filho por mais um tempo, voltamos para o quarto devagar.

–Amor, o nome dele está escrito errado na fichinha dele – avisei.

–Como assim? – perguntou

–Está Henry com “i” e não com “y” no final – falei

–Amor, é Henri com “i” – ele sorriu.

Franzi o cenho

–Assim anjo, para Henry com “y” o significado é: soberano da casa e, olha só, quando escrito com “i” significa guerreiro... Nosso filho é um guerreiro meu amor, assim como a mãe dele – ele disse levemente emocionado enquanto sorria grande de mais.

Sorri gostando do significado do nome dele e fiquei em silêncio pensando em tudo. Me lembrei de algo que me deixou preocupada.

–Emm, Henri não chorou ao nascer... Há algum problema com ele ou... O alguma coisa? – perguntei

–Não, olha só como as coisas são. Quando ele nasceu, Henri estava dormindo e foi por isso que ele não chorou. Os médicos pensaram que ele estava morto, mas é que o ar era escasso para ele porque os pulmões não estavam totalmente formados, mas a doutora disse que no instante que você entrou em coma, ele acordou gritando e chorando mais alto do que qualquer outra criança que ela tenha visto – ele riu.

–Ele já é preguiçoso que nem você – comentei rindo

Chegamos ao quarto e ele me ajudou a deitar

–Me poupe Hale, você não é a pessoa mais ativa que eu conheço – ele brincou.

Olhei para o horário e já eram 18hrs da tarde. Percebi que depois do almoço não comi nada e apertei o botão chamando a enfermeira, perguntei se poderia comer alguma coisa e ela assentiu saindo do quarto só para voltar logo em seguida com uma bandeja repleta de coisas, não tão apetitosas, mas que serviria para matar um pouco da minha fome.

–Emm, não quer descer para comer alguma coisa na cantina? – perguntei passando geleia em uma torrada

–Acho que sim amor. Aproveito e vejo quando Bella, Alice e Edward chegam, você não se importa? – perguntou

–Claro que não

Então ele assentiu e saiu do quarto, não sem antes me dar um beijo na testa e me lançar meu sorriso favorito. Comi sozinha e depois resolvi ligar a televisão. Coloquei em um episódio de New Girl que passava, como eu amava aquele seriado. Estava gargalhando quando Emmett entrou no quarto.

–Que? – ele perguntou sorrindo ao me ver daquele jeito

–Nada... – disse apontando para a TV

Ele assentiu entendendo e depois de um tempo o celular dele tocou e ele foi atender, não prestava muita atenção, até ele voltar desligando a TV.

–O que foi menino? – perguntei

–Rose, nossos pais chegaram – ele disse.

Sorri feliz por eles estarem aqui.

–Eles já sabem de tudo? – perguntei

–Sim, mas você não – falou

–O que? Como assim?

Ele me contou tudo. O porquê de Edward ter saído correndo da faculdade no dia que Henri nasceu, o que aconteceu com Alice, o tempo que ela ficou desacordada, quando ela acordou, e depois como eles contaram tudo isso para os nossos pais e como eles tinham quase tido um ataque cardíaco.

–Como Alice pôde? – perguntei

–Amor, imagina como ela estava... Ela está tão arrependida – me contou

–Deus, queria tanto estar com minha amiga. Acho que estávamos todos muito fechados em nossa própria dor... Não foi justo com ninguém – falei

Lembrar do meu irmão me fez lembrar também o porque de nem tudo estar tão perfeito assim. Ficamos nós dois um pouco quietos, ele se sentou ao meu lado na cama enquanto nos abraçávamos e me senti bem sentindo o cheiro dele de novo, como podia sentir tanta saudade dele?

O celular de Emmett tocou de novo e dessa vez eles disseram que tinham chego. Emmett desceu porque – tirando ele que era meu acompanhante - eram apenas duas pessoas que podiam entrar no quarto por vez, então ele foi lá conversar com os outros quatro. Dois minutos depois meus pais entraram no quarto.

–Filha – sorriu minha mãe me abraçando

–Mamãe, como vai? – perguntei

–Estou bem agora, não posso nem por em palavras como fiquei preocupada e com quanto medo fiquei só de imaginar chegar aqui e não te encontrar acordada – ela disse chorando.

–Está tudo bem mamãe – sorri grande

–Agora está mesmo – ela concordou

Meu pai me abraçou também e conversávamos. Foi quando percebi que não tinha me visto em nenhum espelho ainda, quando minha mãe me deu um, percebi que não estava tão ruim assim, apenas um pouco inchada e meu cabelo estava bom, preso apenas na parte de cima de um jeito fofo e maternal.

–Você está tão linda querida – sorriu papai

–Obrigada

–E meu neto, como ele é? – perguntou curioso

–Pai, não sei nem se consigo descrever. Ele é tão pequeno e branco, seus olhos são bem azuis assim como os de Emm e ele também tem covinhas talvez até mais fundas que as do pai dele... Os cabelos ralos são castanhos claríssimos quase loiros. Ele é lindo – repeti

–Quero tanto o conhecer – mamãe disse encantada

Conversamos mais um pouco e então eles desceram deixando Renée e Esme subirem. Conversamos bastante também e então foi a vez de Carlisle e Charlie que conversaram menos, mas pareciam os mais preocupados e sorri para os dois de seu modo tão desajeitado e mesmo assim tão fofamente preocupados.

Logo Emmett voltou e disse que nossos pais haviam ido ver Henri e que o amaram assim como o nome dele. Eles já tinham ido, mas ficariam em NY por alguns dias.

–Nora e Nathan vieram aqui três dias já, sabia que quem deu a primeira mamada para Henri foi Nora? – perguntou Emm sorrindo

–Sério? – perguntei surpresa e agradecida

–Sim, ele não pegava a mamadeira, então ela se ofereceu e ele pegou rápido. Ela veio aqui por um tempo fazer isso até ele pegar a mamadeira, ela têm sido incrível.

Sorri querendo agradecer tremendamente a ela, mas teria que esperar um pouco. Tive que voltar no berçário para amamentar meu bebê e voltei com o maior prazer. Ele mamou rapidamente e dormiu de novo. Subimos e foi às 21hrs que recebemos a ligação dizendo que os padrinhos de Henri e minha irmã linda estavam vindo para cá e estava animada de vê-los, estava com tantas saudades.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai meninas? O que acharam?
Espero que estejam gostando. Tudo bem com nossos amorzinhos, mas achei mais 'lecal' deixar para eles se encontrarem no próximo, mais emoção. O Henri é perfeito né? E o nome? Gostaram?
Bom amores, volto na semana que vem com capítulo novo para vocês.
beijo, até logo.