Video diary... escrita por Thayná Snow


Capítulo 2
Segundo vídeo: Ops! Mentir é feio, Lily!


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente. Demorei muito! Eu sei.
Mas o principal motivo da minha demora, foi criatividade. E quando uma ideia iluminou a minha mente, eu estava na semana de provas. Então, eu tinha começado a escrever o capítulo e apaguei ele todo e ontem comecei a escreve-lo de novo e talz.
Enfim, eu não gostei muito do capítulo, mas prometo fazer o próximo bem melhor!
Espero do fundo do meu coração que vocês gostem =)
P.S - Lily aos 16 anos era muito infantil, então não se assustem com a forma que ela agia, aos 16.
P.S² - Eu não gostei muito do nome do capítulo, talvez eu mude o nome dele, mais tarde.



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 Uh... Oi... De novo! É... Bem, eu nunca sei começar um vídeo. Eu poderia simplesmente, começar a falar como se fosse à coisa mais normal do mundo. Mas eu não consigo! Então me desculpem... Pela minha falta de... Criatividade de entrada?!

Ah, sim, antes que eu me esqueça, esse é o segundo vídeo que eu estou gravando. Ér, então... Obrigada, as 27 pessoas que viram o primeiro vídeo. E muito obrigada, pela cesta de frutas, senhora Weasley. Eu não comia maçã a um bom tempo. E pode deixar, eu vou parar de fazer os vídeos, quando alguém me procurar. E não, eu não tenho problemas mentais, senhorita Morgan.

Enfim, para quem se esqueceu, eu sou Lily Evans, tenho 18 anos. Porém quando eu tinha 16 anos, minha vida era uma merda total. Principalmente porque minha irmã estava namorando o garoto que até então, eu sempre fui ‘’apaixonada’’. E bem, a física também era um pouco culpada pela minha crise existencial. Eu nunca fui boa em física. Quase reprovei o quinto e o sétimo ano, por causa dessa maldita matéria. Qual é a utilidade da física? Fazer continhas complicadas? Ou algo de importância mundial? Ok, não precisam me responder. Eu sei que física é muito importante. Mas para mim não é! E nunca será. E olha, que eu nunca falei nunca, com toda a certeza de minha vida!

Mas daqui a alguns vídeos, voltaremos dá a atenção que a física merece. Argh... Física. Ok, como vocês já sabem, Petúnia começou a namorar o garoto que eu gostava. Charles Potter! Vocês têm noção de como aquilo foi ruim para mim? De como eu me senti traída? 

A questão é que Petúnia quebrou todo o meu ciclo e isso me pegou desprevenida. Isso mesmo, ciclo. O meu ciclo era o seguinte: Mudança de visual – Popularidade espontânea – Charles repara em mim – Ficaríamos juntos – Casamento. 

Meu Deus, vocês não sabem da vergonha que eu tenho de admitir isso. A questão é que eu pensava que minha vida poderia ser igual a aqueles filmes adolescentes americanos. Onde a menina não popular que sempre foi apaixonada pelo menino popular, o conhece finalmente e ele se apaixona por ela, mesmo ela sendo louquinha e desastrada. Acreditem de certo modo, para mim naquele tempo, tudo parecia finalmente se acerta. Afinal, o que seria dos filmes adolescentes, sem aquelas vilãs retardadas e malignas?

Bem, aos 16 anos, eu também era bastante patética. Dã, isso já é obvio. Bem, segundo as pessoas, eu ainda sou bastante patética. Mas eu não sou tão patética, como eu era. Eu acho. Enfim, como eu estava bastante deprimida, por causa do namoro do Charles e da Petúnia, eu comia diariamente – lê-se: todo o dia – um pote de sorvete de chocolate, o que fez meu pai surta, de tanto gastar dinheiro com potes de sorvete. Eu também cantava ‘’All by myself’’ da Celine Dion, enquanto mastigava o sorvete. Ah, isso não foi o pior. O pior aconteceu, quando eu comecei a falar com meus ursinhos de pelúcia. É, aquele foi o fundo do poço. Ou quase o fundo do poço. Que seja... Depois de duas semanas, com uma rotina dramática, depressiva e sedenta, meus pais começaram a se preocupar comigo.

**

Comecinho de maio, do ano de 2010. Quarta feira.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAALL BY MYSEEEEEEEEEEEEEEEEEELF, DON’T WANNA BEEEEEE, AAAAAAAAAAAAALL BY MYSEEEEEEEEEEEEEELF, ANYMORE. – Cantei, enquanto mastigava o sorvete de chocolate. Eu estava chorando e Tutty me olhava com aquela cara séria de sempre. – Não me olhe assim, Tutty. Eu estou tão... Acabada. – Falei, enquanto enfiava uma colher cheia de sorvete na minha boca. Tutty ainda me olhava.

Ela estava tão tímida.

- Eu sei como é horrível ter o coração partido Tutty. Prometo corta a cabeça do Joseph, amanhã. Ele nunca foi um ursinho muito bom. Eu também queria poder corta a cabeça do Charles. Ele me traiu. Quer dizer, não diretamente, mas traiu. Não sei mais se irei convidar a Petúnia para o meu casamento.

Tutty ainda continuava quieta. Então comecei a cantar novamente, enquanto procurava o filme ‘’Um amor para recordar’’, para ver.

- Filha, eu e sua mãe podemos entrar? – Papai apareceu na porta. Ele parecia um tanto... Receoso. Também, não era para menos. Eu estava de depressão. E bota depressão nisso. Acenei com a cabeça, foi quando ele e logo atrás a mamãe entrou.

Ficamos em silêncio, por algum tempo, quando a mamãe decidiu falar.

- Sabemos que tem um menino na história. – Mamãe começou a falar.

Ah, claro. O que mais seria? TPM? Uh, até que é uma hipótese valida.

- É, filha, pode sempre se abrir com a gente. Sabemos de como esses assuntos são difíceis, para uma criança. Eu também já chorei por várias garotas. Tantas magoaram meu coração. – Ele deu um pequeno suspiro triste, mamãe se limitou a fazer uma careta.

- Não tem um menino na história. – Fiz um biquinho.

- Quem é ele, Lily? – Papai perguntou sério.

- É, Lily, quem é ele? – Mamãe perguntou mais curiosa do que séria.

- É ninguém. – Falei, enquanto enxugava as lágrimas que teimavam a cair dos meus olhos.

- Quem é? – Papai perguntou muito... Muito revoltado.

Eu não podia falar que era o Charles. Eles me odiariam. Eles gostavam tanto dos Potter. Imagine se eu falasse isso. O que ia acontecer? Eu... O que eu faço?

- Pai... – Tentei rebater, mas aí minha mãe me deu um olhar assassino e curioso, então engoli o seco e menti. – Eu estou chorando por causa de James Potter.

**

Ok, não foi legal eu ter mentido. Até mesmo porque, depois de alguns meses, eu estaria na mesma situação – muito pior – e seria por causa dele. Mas, sei lá, se eu contasse que foi por causa do Charles, bem... Eu não consigo imagina o que iria acontecer, mas acreditem coisa boa não ia ser. Aliás, ter falado que eu estava chorando por causa do James não foi coisa boa, mas daqui a pouco, eu falarei as conseqüências disso.

Uh... Eu já disse que eu tinha – e tenho – uma amiga? Uma única amiga, naquele mundo cruel, que as pessoas cismam em chamar de escola... Yeah, por incrível que pareça a ruiva mais odiada de todos os tempos, tinha uma comparsa. No tempo do colégio, ela era alta, um pouco acima – na verdade, muito acima – do peso e morena. Quem pensou em Marlene McKinnon?

...

...

...

Desculpa, às vezes me esqueço que estou sozinha aqui. Mas sim, minha amiga é Marlene McKinnon! É claro que quando esse vídeo acabar, ela vai vim que nem louca me matar, pela descrição que eu fiz dela. Mas eu tenho que ser verdadeira com vocês. Ainda sobre Lenezona – o apelido carinhoso que eu dei a ela -, ela era que nem eu, totalmente odiada e bem, ela sempre teve uma tara por bundas de homens. Mas isso, vocês perceberão mais tarde.

Eu senti que eu poderia contar com a Lenezona, desde a primeira vez que eu a vi! Mesmo que ela tenha tentado me roubar... Mas bem, ela só queria comprar um sanduíche! Então eu a perdôo. Enfim, Lene – ok, vou parar de chamar ela de Lenezona, se não eu vou morrer de forma grotesca – me ajudou o que fazer, quando eu fiz essa burrada. Na verdade, ela sempre me ajudou em tudo que eu precisei.

**

Um dia depois de eu ter cometido a burrada, de ter falado aquela me... Meleca aos meus pais. Mês de maio do ano de 2010.

- EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊ FEZ ISSO! – Marlene McKinnon, gritou assustada.

- SHHH! Pode ter alguém aqui. – Sussurrei assustada. Estávamos em um, dos milhares corredores, de Hogwarts. Mas mesmo assim, não podia correr o risco de escutar a nossa conversa. Além disso, eu tava fugindo do Malfoy. Eu não queria levar raspadinha na cara. Não hoje.

- O que você vai fazer? O James já sabe disso? – Ela perguntou curiosa.

- Não. E nem vai saber. E... Eu não sei o que fazer. Você tem que me ajudar! – Falei desesperada.

- Como? – Ela perguntou confusa.

- Eu não sei! Charles não pode descobrir isso. E o que meu pai vai fazer, quando ele ver o James?

- Em que estado seu pai te viu? – Marlene parecia preocupada.

- O estado que conversa com ursinhos, chora e come um pote de sorvete em menos de uma hora. – Mordi meu lábio inferior.

- Não diga que o ursinho era a Tutty. – Ela franziu a testa.

- Tudo bem, eu não digo. – Dei um sorrisinho amarelo.

- Ai meu Deus, Lily! Você tem que falar com o James. – Ela falou desesperada.

Encarei Lene, por alguns segundos. Ela estava doida?

- Não mesmo. Fala você! – Rebati.

- Quem fez a confusão toda. Fui eu ou você? – Ela arqueou uma sobrancelha.

Lene sempre foi à cabeça de nosso grupo. Também a mais sem-vergonha. Porque ela não podia fazer isso por mim? Quer dizer, como é que eu vou chegar no James do nada e falar: hey James, sabe o que é, eu menti para o meu pai, falando que a culpa da minha depressão era sua, então se ele vim com uma arma tentando te matar, não se assuste.

Não. Mesmo.

Sem falar que eu nem falava com James direito, a não ser nas aulas de recuperação que eu fazia com ele, de física. Que era apenas uma vez na semana.

- Fui eu... Mas. – Comecei a falar. Mas Marlene me cortou.

- Se não vai falar, tudo ok. Mas você tem que fazer de tudo para manter seu pai longe do James.

Ouch.

- Os Potter, nos convidaram para jantarmos amanhã na casa deles. Meus pais aceitaram. – Me encolhi, morrendo de vergonha.

Marlene e eu ficamos quietas por um tempo.

- Então... Você está ferrada, Lily. Muito ferrada.

Bem, Marlene McKinnon nunca esteve tão certa em toda sua vida.

**

Ok, vocês devem está se perguntando de como Marlene me ajudou. Oh yeah, ela não fez nada, aparentemente, mas Marlene era como fosse minha consciência. Ela sempre soube o certo a se fazer. E sempre me incentivou a fazer o certo. Se não fosse por ela, eu... Sei lá, seria apenas uma menina que ama sorvete de chocolate e que fala com ursinhos de pelúcia. Ok... Não fez muito sentido.

Bem, o final dessa história toda estava claro. Eu iria me ferrar. E bem feio. Além de perder as benditas aulas de física que James estavam me dando. Acreditem, minhas notas subiram, a parti do momento que James começou a me dá aula. E bem, na quinta era o dia que James me dá aula, irônico não? Eu tive a oportunidade de contar tudo para ele.

Mas...

**

Ainda um dia depois de eu ter cometido a burrada, de ter falado aquela me... Meleca aos meus pais. Mês de maio do ano de 2010.

- Preparada para a aula? – James perguntou. Ele sempre chegava atrasado, as aulas. Não que eu ligasse. Claro.

- Nunca estou. – Falei dramaticamente. Bem, essa era a minha chance. Tinha que contar, tudo o que eu disse para os meus pais. Isso tornaria a morte de James, mas digna. – James. – O chamei.

- Oi? – Ele falou, enquanto pegava seus livros de física da mochila.

- Hipoteticamente falando, o que você faria se fizesse uma burrada que envolvesse a pessoa que você não conhece direito, nela. E agora essa pessoa que você não conhece direito, mas que parece ser uma boa pessoa está a um passo de morrer... O que você faria? Hipoteticamente falando, não se esqueça disso. Ah, aliás, você acha que essa pessoa te perdoaria, se ela por um milagre divino sobrevivesse? – Acabei me enrolando toda.

- Hãm? – Ele perguntou confuso.

- Nada não. – Dei um sorriso amarelo. – Vamos estudar física? – Perguntei alegremente. Ou seja, fingindo está alegre.

- Ah, claro. – Ele estranhou.

**

Vocês viram que eu tentei. Só que eu não consegui. Na verdade, ele não entendeu o que eu queria dizer. Então a culpa não foi totalmente minha, certo?

Enfim, no resto da quinta as seguintes coisas aconteceram: depois das aulas com James, fui para casa e quando cheguei lá, não fui capaz de corta a cabeça de Joseph. Conversei com Tutty, mas bem baixinho, falei na confusão que eu me meti, mas ela ainda me encarava séria. De noite, jantei em silêncio, enquanto Petúnia tagarelava, de como ela e o Charles eram perfeitos juntos e de como o jantar sexta-feira iria ser mais do que perfeito. Papai tinha dado um pequeno sorriso assassino. Eu nunca me assustei tanto na minha vida. Antes de dormi, rezei pela pobre alma de James, para o Charles finalmente reparar em mim e também para que Tutty se acertasse com o Joseph. Ah, eu também comi um pote de sorvete de chocolate e cantei ‘’All by myself’’, enquanto meus pais e Petúnia haviam dado uma passadinha no mercado. E sim, isso foi antes do jantar.

Pois é, eu realmente era muito infantil aos dezesseis anos. Às vezes, eu juro que entendo as raspadinha no meu rosto. Eu realmente devia ser bem idiota. E bota idiota nisso. Sexta feira de manhã, naquela semana, pelo o que eu me lembre, até que foi boa. Recebi raspadinha no rosto, por causa do Malfoy. Conversei com Marlene, prestei atenção nas aulas. E lanchamos almôndegas. E eu amava almôndegas. Até hoje, eu amo almôndegas.

Enfim, a noite chegou. E pelo o que eu me lembre, eu estava cagando de medo. E que as conseqüências de minha mentira, seja mostrada:

**

Mês maio, ano de 2010. Sexta feira. Eu realmente não preciso descrever, o que achava desse dia.

- Chegamos. – Papai falou alegre. Ele olhou para mim e sorriu. – Está pronta para se diverti, Lily? – Ele perguntou alegremente. Mamãe deu uma risada. Eu apenas fiz uma careta. E Petúnia, bem, essa não estava nem aí para o que estávamos falando.

- Não. – Respondi.

Papai e mamãe sorriram, como se eu apenas estivesse mentindo.

- Você não trouxe uma arma, certo pai? – Perguntei preocupada. Ah, eu tenho um certo problema de quando eu estou nervosa, eu acabo falando... Meleca.

Agora todos me olhavam como se eu tivesse algum problema mental.

Bem, talvez eu tivesse.

- Lily, você está doida? – Minha mãe perguntou preocupada.

Sim, mãe. Eu estou.

- Não! – Exclamei. – É só que... Sobre o James. – Comecei a falar.

- James Potter? – Petúnia me cortou.

- É, Lily tava fazendo aquele drama todo por causa desse marginal. Afinal, você não está fazendo mais aquelas aulas de física, né? – Papai perguntou, curioso.

- Você estava fazendo aquele escândalo todo, por causa de James Potter? – Petúnia perguntou chocada.

- Lily, não iremos matá-lo. – Mamãe falou me tranqüilizando. – Só teremos uma conversinha com ele. Quem ele pensa que é, para fazer isso com a minha caçula? – Ela perguntou revoltada. Papai concordou com a cabeça. E Petúnia ainda continuava me cutucando para responder ela.

- Não podem fazer isso! Vocês simplesmente não podem! O que vocês vão dizer afinal? – Eu tentava manter a calma, mas isso era praticamente impossível.

- Tudo. – Papai respondeu, saindo do carro.

Eu não havia vindo super produzida. Era comum agora a gente jantar nos Potter e vice-versa. Por isso, vesti apenas uma T-Shirt e uma bermuda qualquer. Fui direto para porta dos Potter e toquei a campainha. Não acredito que meu pai não queria matar o James. Quer dizer, isso é bom. Isso é muito bom. Mas... Conversa com ele? O que ele falaria? James, você machucou o coração de minha pequena garota, prepara-se pelas conseqüências. Não, isso definitivamente, não pode acontecer!  

Foi então que Charles abriu a porta. Meus pais e Petúnia ainda estavam no gramado, demoraria uns dois minutos para chegarem à porta. Parem tudo.

Charles Potter está na minha frente. E ele está sorrindo.

Não para Petúnia e sim para mim!

Acabei sorrindo para ele.

- Oi Charles! – Exclamei alegre.

- Olá, Lily. Como vai a vida? – Ele perguntou.

Eu podia sentir meu coração disparar.

- Maravilhosamente bem. – Falei quase bem.

Fiquei sorrindo que nem uma idiota apaixonada para ele. Até a Petúnia gritar alguma coisa. De repente me lembrei, porque eu corri até a porta.

- Sabe onde o James está? – Perguntei.

Charles deu os ombros e resmungou alguma coisa. Depois ele apontou para as escadas. Eu fui entrando e corri subindo as escadas – oh, minha mãe vai me matar quando chegar em casa, tenho que me lembrar de fazer um testamento, depois de eu sair daqui -, no andar de cima, havia umas três portas. Qual era o de James? Argh, porque a vida é tão... Cheia de escolhas? Entrei em uma porta e não havia nada. Era um quarto extremamente vazio. Depois fui à outra porta e havia uma mulher – que por incrível que pareça era mais baixa do que eu -, devia ser a empregada. Dei um pequeno sorriso e disse a primeira coisa que veio a minha mente:

- Descupitas muchacha. – Ok, eu não sei espanhol. E porque eu sempre penso que mulheres baixinhas são espanholas?

Fechei a porta, morrendo de vergonha. Eu podia escutar todos conversando no andar de baixo. E bem, eles não estavam falando sobre minha falta de educação e minha loucura, o que me deixava mais calma.

A única porta que me restava, provavelmente era a onde o James estava. Fui abrindo a porta devagarzinho. Bem, se esse é o quarto do James, eu tenho apenas que dizer uma coisa.

Ele é... Perfeito.

Havia vários pôsteres de vários filmes, como ‘Senhor dos Anéis’, ‘Star Wars’ e por assim vai. Também havia duas prateleiras entupidas de livros. Parecia até mesmo, uma mini-biblioteca. É claro que fora isso, o quarto estava bagunçado. Muito bagunçado.

- Lily? – James perguntou. Eu me virei para ele e dei um sorriso amarelo.

- Precisamos conversa. É um assunto muito sério. – Falei, mordendo o lábio inferior.

- O que houve? – Ele perguntou um pouco preocupado.

Sabe o que é, James... Eu estava chorando por causa do seu irmão. E então meu pai me viu... E eu simplesmente falei que era tudo por sua causa. Então, eu pensei que ele iria te matar. E... Eu até rezei por você. Ah, e eu tentei te contar. Mas não deu. Quer dizer... Você não entendeu o que eu disse! Enfim, se o meu pai vim conversa com você. Sobre machucar o coração e por assim vai, não ligue. Não é nada grave, afinal, ninguém ira morrer! Acho que é só isso o que houve, muito obrigada pela compreensão.

- Posso entrar? – Perguntei, ignorando o meu pensamento.

- Er, claro. – Ele falou.

Quando eu entrei, me deparei com três garotos. O primeiro estava sentado na cama, com um livro de matemática aberto, ele tinha os cabelos curtos e olhos castanhos, ele apenas sorriu para mim. Já o segundo, estava no computador, jogando alguma coisa, ele tem os cabelos negros e grandes, parecendo um roqueiro, mas de certo modo, isso dá um charme nele, os olhos deles são cinza e ele está me olhando como se eu fosse um E.T. E o terceiro, estava comendo doce, ele é gordinho e bem, ele me lembra a Marlene, quando fica escondida, comendo doce. O mesmo acenou de maneira amigável para mim. 

- Bem, esses são os meus amigos Lily. Remus, Sirius e Peter. Pode contar o que você tem a dizer, para eles também, pode acreditar, eles são de confiança. – James falou sorrindo.

Eu... Contar para três garotos que eu nunca vi na minha vida, sobre o que aconteceu comigo, nesses últimos dias...

Ótimo, Lily. Isso é muito mais do que ótimo.

Você é realmente a garota mais sortuda que eu já conheci!

- Eu queria tanto que a Tutty estivesse aqui. – Sussurrei.

**

Acho que meu carma ruim me leva a ser azarenta. Mas bem, se eu contei ou não para os amigos do James, tudo que estava acontecendo comigo e o que estava prestes a acontecer com James, vocês só irão descobrir amanhã. Porque eu tenho que ir agora.

Então já sabem. Amanhã no mesmo horário, eu, Lily Evans, estarei contando para vocês, tudo sobre minha triste vida!

Ah, e não se esqueçam do meu site, viu?

www. porquetodosodeiamruivas .com

Beijos!


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? Mereço reviews? D;
Vamos lá galera, pode xinga, na boa D;
Beijos e até a próxima =)