Uma Semana Bem Estranha... escrita por LadyD


Capítulo 5
Capítulo 4 - Terça


Notas iniciais do capítulo

Hj tô de bom humor, fiz o trabalho de ciências antés da tia colocar a data de entrega, mas isso não interessa vcs, então aí está o capítulo!



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PDV Penny

Sabe, antes eu achava que a Drew era uma garota legal, mas hoje de manhã descobri que não. Ontem à noite dormi um pouco tarde, e quando acordei não havia ninguém no Chalé, além de uma massa marrom coberta por um edredom, mas eu nem liguei. Fiz minha higiene pessoal às pressas, e quando eu fui abrir a porta para não me atrasar, aporta estava trancada. Fiz tudo o que pude; soquei, chutei, dei uns golpes de karatê e nada, estava tão desesperada que nem notei um bilhetinho rosa nela. Quando me dei conta vi que estava direcionada a mim e puxei e li, nele estava escrito:

‘’Bom Dia, Querida Penélope,

Ainda bem que já acordou, quando eu acordei vi que você estava tão bem dormindo que não quis atrapalhar, mas quando vi só restava além de você no chalé Connor dormindo, decidi encarreguar você de acordar ele, pois não quero ganhar uma pegadinha de Natal. Para você realmente fazer isso, coloquei um feitiço no chalé para só abrir quando você e Connor estiverem prontos então espero que seja rápida.

Beijos de Gloss de Framboesa,

Drew

P.S: Estejam prontos antes das 10, porque a primeira aula dele com a Katie é arco e flecha e é as 10, e a sua também. ‘’

Sai em disparada acordar Connor. Mas o garoto tem um sono muito pesado, empurrei-o tanto que uma hora ele caiu no chão, e eu não resisti e soltei umas risadinhas. Ele começou a se levantar e quando me viu seu rosto transpareceu confusão, e eu já sabia porquê e expliquei a ele sobre o bilhete de Drew.

Ele saiu correndo tomar banho, assim que terminei de contar, enquanto eu pegava uma revista e lia um pouco, mas decidi quantos minutos faltavam. E quando olhei no relógio dei um grito, pois não imaginei que já fosse 10 horas, achei que ainda era umas 9:30, mas o relógio dizia que faltava 5 minutos para as 10, e eu nem havia tomado café. Logo depois do meu grito vi Connor na porta do banheiro já pronto e de cabelo amarrado, ele só tava meio bagunçado e disse:

- Que foi?

- Falta 5 minutos pras 10 – disse indo em direção dele e o ajudando.

Ajudei-o a fazer o rabo de cabelo e ajeitei a blusa dele, enquanto ele arrumava os cadarços. Ele estava básico, com uma blusa do acampamento, uma calça jeans qualquer, e um All-Star igual ao meu. Quando acabamos encaramos um ao outro e ele riu, e eu devo ter ficado com uma cara de ‘que foi?’, ele deve ter percebido e disse:

- Estamos iguais, mas vamos logo – disse enquanto me puxava pelo pulso para fora do chalé em direção ao refeitório.


PDV Connor

A Drew me paga, mas voltando.

Sai correndo em disparada segurando Penny pelo pulso. Chegando ao refeitório comemos feito loucos e quando fomos fazer a oferenda conferimos se não havia ninguém olhando e jogamos qualquer coisa, ouvi uns trovões e ri, notando que Penny também ria. Quando terminamos de comer olhamos um para o outro sem motivo nenhum, e começamos a gargalhar, eu porque a cara dela estava cheia de farelo de comida e eu acho que a minha também.

Depois das nossas gargalhas e uso exagerado de papel toalha, voltamos a correr para a aula de arco e flecha chegando lá, havia só duas vagas, as nossas, corremos até lá o mais rápido possível e pegamos nossos arcos. Penny era rápida pegou primeiro o arco, deixando para mim só uma opção, e quando vi onde era agradeci mentalmente a Penny.

O lugar que havia restado era do lado de Katie, me ajudando no meu trabalho, quando peguei o arco ela sorriu e acenou, nós provavelmente vamos conversar depois, e graças aos deuses, é talvez eles tenham gostado da comida que eu e a Penny jogamos, Will Solasse chegou atrasado e começou a aula.

A aula foi calma, eu me esforcei ao máximo, para o Will não me ajudar, e comemorei mentalmente por ser a última aula de arco e flecha com ele na semana. Depois que terminou tentei conversar com Katie, enquanto arrumava as flechas.

- Oi, erva - daninha.

- Oi, Miss Acampamento – disse rindo provavelmente da minha careta.

- Tudo bem nos campos de morango?

- Está tudo bem lá, mas e você? Por que chegou atrasada?

- Sentiu falta da sua BFF? – falei e ela bufava, enquanto saíamos de lá e íamos pro campos de morango.

- Não é que é difícil alguém se atrasar aqui.

- É que ontem fui dormir tarde – menti.

- Ah tá, mas quem era aquela garota?

- Quem? – falei fingindo desentendimento.

- Aquela de cabelos pretos que veio junto com você

- Ah ela, ela é só uma meia-irmã minha que me acordou – simplesmente disse.

- Ah – foi só o que disse, depois ficamos em silêncio até chegarmos aos Campos de Morango.

- Esses morangos são vendidos para quem? – perguntei mesmo sabendo a resposta, eu tinha que fingir que não.

- Bem, eles são vendidos par várias empresas de Nova Iorque e poucas de fora.

- Você já viu uma loja que vendia um desses e gritou: Di Immortales, aqueles morangos eu cuidei desde que ele era uma sementinha, então você pode doar, vendendor? - disse, depois rimos dessa cena. Uma garota chegando de sei lá dá onde, e pegando um morango qualquer e gritando isso.

- Bem, não, porque eu não saio do acampamento, e com certeza eu não diria isso – respondeu ainda rindo um pouco

- Por que você não sai do acampamento? – disse começando a perguntar a vida dela, que era à segunda parte do plano.

- Bem meu pai me abandonou quando pequena e desde então eu moro aqui – disse com uma cara deprimida abaixando a cabeça.

- Não se preocupe, erva daninha – falei enquanto eu sorria e ela dava um sorrisinho, mas quando vi o que ia dizer, reformulei – os pais de semideuses nem sempre aceitam isso, e na maior parte das vezes os abandonam, mas não quer dizer que não os amam.

Por sorte ela reergue a cabeça e sorriu, e só pra você leitor eu vou dizer o que eu ia dizer. Eu ia dizer: ‘minha mãe também me abandou, mas eu e meu irmão também crescemos nesse acampamento, e a prendemos a ver o melhor lado da vida aqui’. Eu sei ficou melodramático demais, mas não é culpa minha se de vez em quando uma amiga das filhas de Afrodite, uma filha de Apolo, entra no chalé e começa a fazer haicais relacionados, quando as filhas de Afrodite reclamam que seus pais as achavam fúteis e mimadas, e sempre reclamando das compras.

- Obrigada, Connie – disse e fez algo inesperado, me deu um abraço e eu retribui seu caloroso abraço, até que notei uma sombra nos arbustos que tinha olhos familiares.

Familiares até demais.

Ah não, tarde demais, eu sou um Connor a menos no mundo, à não ser que...



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Notas finais do capítulo

Ei, eu não quero leitores fantasmas então me façam o favor de deixar um comentário, por favor, e favoritem ou recomendem pros amigos.
Até a próxima!



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