I Am Innocent - O Barão Sangrento escrita por Pode me chamar de Cecii


Capítulo 22
Dezenove


Notas iniciais do capítulo

bem, espero q gostem
[...]
desculpem a demora... eu estava terminando minha fic original, Dear Devil (em quiser dar uma passadinha la...)
[...]
fiz maiorzinho. se passa algum tempo dps



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Todos se reuniram no Salão Principal, respondendo ao chamado de Rowena Ravenclaw.

Já estávamos no 7º ano. Exames e mais exames preocupavam nossas mentes adolescentes enquanto nos matávamos de tanto estudar. Principalmente Helena. A cada dia ela passava mais horas na biblioteca, imersa em livros de Poções, Transfiguração, Herbologia e Adivinhação. Seu tempo livre foi diminuindo até chegar a zero.

Depois de um tempo, eu mal a via. Apenas nas aulas que Sonserina e Corvinal tinham juntas, em que ela se sentava comigo. Mas isso não me satisfazia. Apesar de tudo, eu sempre respeitara suas escolhas. Se ela achava melhor assim, que assim fosse.

E naquele dia entendi o motivo de tamanho aumento em seu tempo de estudo.

Rowena subiu os poucos degraus e postou-se logo à nossa frente, pronta para falar. Todos viraram seus olhos para a bela mulher. Ao meu lado, senti as mãos de Helena suarem e apertarem ainda mais as minhas. Ela tremia um pouco.

- Helena? – chamei. – Acontec...

Ela sibilou, cortando-me, pedindo silêncio. Seus olhos permaneciam pregados nos da mãe. Ela engoliu em seco quando Rowena pôs-se a falar.

- Bem, caros alunos, – sua voz era imponente e nos obrigava a prestar atenção. – venho a vocês neste dia de hoje anunciar o óbvio. – ninguém além de Helena sabia o que era. – Estou doente. – anunciou. Ouviram-se murmúrios de surpresa vindos de cada uma das mesas. Helena não estava surpresa. Estava ansiosa para ouvir o que mais a mãe diria, apesar de já saber – era óbvio por sua expressão. – Silêncio, por favor! – pediu Rowena, tossindo um pouco. – Sim. Estou doente. Como todos sabem, este colégio foi fundado por 4 bruxos. Slytherin, Hufflepuff, Gryffindor e eu. Sou a única restante. Mas não por muito tempo. – uma aluna da Corvinal deixou escapar um gemido surpreso e triste. – Sim, meus caros. Encaremos a verdade. Logo não restará mais nenhum dos fundadores de Hogwarts. Porém... – começou novamente, desencadeando mais ansiedade de todos. – Nem tudo será perdido.

Com um gesto, um dos elfos domésticos se aproximou, trazendo consigo um belo diadema de prata sobre uma almofada de veludo rubro.

- Este, caros alunos, – continuou. – É meu diadema. É a herança que posso deixar a vocês. Devem se perguntar porque não o deixei para minha filha, Helena, - todos os olhos se viraram para ela, que enrubesceu drasticamente. – mas a verdade é que neste diadema depositei mais do que valores e riquezas materiais. Depositei nele todos os meus conhecimentos. Helena já os possui. Pretendo propor um desafio a vocês, meus caros alunos. O diadema será de quem o resolver.

Houve um alvoroço. Todos o queriam. A sabedoria da mais inteligente das mulheres. Era nosso desejo. Mas eu não. Pude ver que dos olhos de Helena, escapavam poucas lágrimas de prata.

- E aí o vai. – todos se calaram neste momento. Abracei minha querida. – É relativamente fácil. Mas, seja quem for, sem qualquer exceção, poderá ganha-lo. Se resolver. – respirou fundo. – “*Eram dois gêmeos. Um deles dizia apenas a verdade enquanto o outro dizia apenas a mentira. Eles eram idênticos fisicamente e tinham uma característica em comum: jamais diziam quem era quem. No vilarejo de onde vieram, houve um assassinato em que ambos os gêmeos foram as únicas testemunhas. Você investiga o crime e tem direito a fazer apenas uma pergunta para os dois. Atente-se: a mesma pergunta deve ser feita a ambos.*”. O primeiro a me trazer a resposta é o vencedor. – encerrou e se foi.

Ela mergulhara nos livros, em busca da resolução do problema. De acordo com a fala da mãe, qualquer um que acertasse o desafio ganharia o diadema. Ela era qualquer um. Esta era sua lógica.

Mas isto não a deixava menos enfurecida. Helena me contara  da conversa que tivera com a mãe antes do anúncio, em que fora tudo esclarecido. Mas ela era a herdeira oficial. O diadema seria dela.

Uma semana se passou sem que ela comparecesse a nenhuma aula, sem que ela comesse direito, sem que ela falasse com ninguém. Mas foi durante um almoço de domingo que Helena veio a mim.

- Tenho a resposta. – declarou.


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Notas finais do capítulo

*enigma tirado do livro Dragões de Éter*
[...]
bem, se alguem conseguir resolver ganha um prêmio u.u to falando serio, qm resolver ganha 2 capas para fanfic e todos os banners de capitulo de uma fanfic (completa ou n)... mas tem q avisar nos reviews q tentou e mandar uma MP pra mim com a resposta, ok? se n avisar nos reviews, n vale u.u
[...]
espero q tenham gostado, vo demorar menos agr q to praticamente so com essa fanfic...