O Mistério De Uma Lembrança escrita por Emmy


Capítulo 6
Capítulo 5 - A Palavra Que Destrói o Amor




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PDV - Edward

Não podia ser!! A Bella está morta e não há possibilidade alguma dela estar viva!

"Mas e o seu corpo? Ninguém o encontrou..." – Minha consciência me lembrou desse detalhe que agora estava fazendo total diferença.

Mesmo assim! Se for mesmo verdade COMO ela sobreviveu?

Isso não faz sentindo algum. Deve ser brincadeira do meu subconsciente.

É isso! Só pode ser! Tem que ser...

Essa mulher não é a Bella. A minha Bella.

– Mamãe eu queo Mc lanche feliz – A voz da menininha me fez olhá-las

– Tudo bem. Eu vou buscar. Mas por favor, NÃO SAIA DAQUI! – A suposta Bella deu um beijo nos cabelos da filha e saiu.

Analisei a menininha que certamente não passava dos quatro anos de idade. Sua pele branquinha constatava que realmente era filha dela. Seu cabelo era de um castanho avermelhado que terminava em cachos bronze nas pontas (iguais aos que Bella tinha). Já seus olhos eram verdes... Assim como os meus. Seu nariz e boca eram delicados como os da mãe.

Nota final: Linda.

Fiquei ainda mais confuso. Como a Bella pode ter tido outro bebê sem ter me falado nada?

Talvez não seja seu...

Não! Eu vi! Aqueles olhos são idênticos aos meus. Se essa mulher for mesmo a Bella essa menininha só pode ser a minha filha!

– Pronto. Aqui está seu tão adorado Mc lanche feliz – Ela voltou se sentando agora bem a minha frente. O que me permitiu ficar fitando-a detalhadamente.

Seu rosto em formato de coração não havia mudado quase nada. A não ser pelos traços um pouquinho mais maduros. Seus lábios estavam pintados de vermelho e seus olhos maquiados – o que deixou a cor chocolate deles mais profundo. Seus cabelos deixaram a cor mogno para darem lugar a um vermelho quase alaranjado. O corte também estava diferente – seu longo cabelo agora estava um pouco menor e suas pontas cacheadas não existiam mais.

Apesar de adorar seu antigo visual, tenho que admitir que esse também não deixou a desejar. Ela estava até mais sexy.

Tive que respirar fundo e me ajeitar na cadeira. Tinha até me esquecido do quão forte podia ser a minha atração por ela.

Continuei a fitando. Não queria perdê-la de vista por nada.

– Aqui está seu pedido senhor – O garçom me serviu com eficiência. – Bom apetite – Desejou antes de ir até Bella. Eles trocaram algumas palavras antes dele sorrir e se retirar.

O cheiro do Canelone me atraiu e desviei minha atenção para o prato. A cada garfada levantada o olhar para ela. Quando terminei bebei o vinho em tempo recorde.

Não podia ir embora ainda. Antes tinha que descobrir algo sobre ela.

Quando o mesmo garçom foi sua mesa e passou por mim o chamei de volta.

– Quer a conta senhor?

– Ainda não. Mas quero saber quem é a senhorita com a menininha.

– Sinto muito senhor, mas infelizmente não posso revelar a identidade dos clientes. É a política do restaurante.

– Entendo... E se, - Tirei a carteira do bolso pegando duas notas de cem dólares. -, eu te recompensar? – Sussurrei colocando discretamente as notas em sua mão. Ele abaixou o olhar me encarando com um sorrisinho.

– Posso abrir uma exceção nesse caso.

– Ótimo.

– A senhorita ali é a esposa do melhor médio de Seattle – o doutor Black. E a garotinha com ela é a filha deles.

– Hummm – Casada? Não gostei nada de saber isso.

– É só isso que deseja senhor?

– Não. Quero que leve para a menininha bolo de chocolate com sorvete. A sirva e diga que é uma gentileza do senhor Cullen.

– Como quiser.

– Obrigado. – Agradeci ansioso em duvida se ia até elas ou não.

Como sou determinado resolvi entrar em ação, mas não estava mais tão confiante. Apesar de tudo pelo que passei Bella ainda tem o poder de me deixar com as emoções a de cabeça para baixo.

O garçom veio até mim e reforcei meu pedido. Eu não podia agir como um “frangote” segundo Emmett.

– Faça isso!

– Como desejar senhor – E foi em direção a mesa delas. Observei tudo e quando ele pronunciou meu nome as duas me olharam. Respirei dando apenas um aceno de cabeça. Em troca ganhei lindos sorrisos.

“Vá até lá Cullen”- Ditei em minha mente até que meu corpo atendeu ao pedido e se pós de pé. Recolhi minhas coisas e fui até elas.

– O sabor é do seu agrado? – Perguntei me pondo ao lado de Bella e de frente para a menininha. – Prazer Edward Cullen – Estendi minha mão.

– Ellie Black. E o prazer é meu – Sorriu singelamente ao segurar minha mão. E como da primeira vez senti um choque passar por mim. – Agradeço a gentileza senhor, mas não precisava – A voz doce de Bella agora Ellie me envolveu em emoções que só sentia com ela.

– Imagina. Foi apenas um agrado.

– Sente-se, por favor – Ofereceu Bella e é claro que aceitaria, mas sempre fui educado.

– Se não for incomodar.

– De maneira nenhuma.

– Já que é assim – Coloquei as sacolas no chão e puxei uma cadeira ao lado da menininha para poder ficar admirando sua linda mamãe.

– Hummmm. Adoo bolo de choate – A menininha enfim me olhou dando um sorriso lambuzado de cobertura. – Ri de sua maneira errada de falar e de sua bagunça é claro.

– Emma querida o que a mamãe te ensinou? – O jeito de Bella falar com a filha foi tão... Meigo e doce. Senti uma pontada de tristeza por Thomas não ter passado por isso.

– Muito obigada.

– Eu fico feliz que tenha gostado – Sorri. – Meu filho é louco por bolo de chocolate e imaginei se seria assim com todas as crianças.

– Cadê ele? – A menininha chamada Emma olhou ao meu redor curiosa.

– Ele está com os avós dele na Califórnia.

– Então o senhor não é daqui de Seattle?

– Não. Nasci e cresci na Califórnia.

– A Califórnia é fascinante – “Não tanto quanto você.” Completei em pensamento.

– Adoro viver lá.

– E de qual lugar o senhor é?

– De São Francisco.

– Ótimo lugar para se morar.

– Com toda a certeza.

– Então o senhor está aqui a passeio?

– Não exatamente. Vim à trabalho. Sou Engenheiro Civil e uma empresa importante daqui me contratou.

– Ah que legal! Seattle está crescendo cada vez mais e precisa muito de profissionais como você.

– Isso é verdade. Mas e a senhorita trabalha com o que? – Chamá-la com tanta formalidade sabendo de tudo pelo o que já passamos é muito estranho.

Ela apertou os lábios numa linha reta e me encarou. – Eu infelizmente não trabalho.

– E pela sua expressão você gostaria, não é?

– Muito!

– Então por que não vai e faz o que quer?

– Não é tão simples assim.

– Mamãe teminei - Emma mostrou o prato vazio.

– Ótimo querida – Acariciou o pulso da filha. – Agora vamos?

– Vamos no paque mamãe?

– Claro! – A vi pegar sua carteira na bolsa, e a impedi.

– Eu pago!

– Não é necessário.

– Eu insisto.

– O senhor está sendo muito gentil e não precisa.

– Eu só quero conversar mais. Esse é meu preço.

– Conversar?

– Exato – Assenti. – Preciso de companhia. Sinto-me sozinho – Não foi totalmente mentira. Mas só queria mesmo era tê-la por perto.

– Se for assim pode vir conosco.

– Ótimo! Eu quero sim.

Depois que saímos da praça de alimentação, ficamos onde Emma queria. O espaço tinha vários brinquedos para todos os gostos. E o que não faltava eram crianças pulando, gritando e correndo. Emma foi se juntar a elas enquanto eu e “Ellie” ficamos sentados no espaço reservado para os pais.

– Ela tem quantos anos? – Puxei conversa.

– 2 anos e cinco meses.

– E já é inteligente desse jeito?

– Ela está adiantada.

– Bastante.

– E o seu filho, tem que idade?

– O Thomas já está com 3 anos e meio.

– Já é um rapazinho então? – Sorriu. – E adoro o nome Thomas – Ironicamente foi ela mesma quem deu esse nome a ele.

– E todo cheio de atitudes – Dei um largo sorriso ao me lembrar do meu garotão.

– Emma está ficando assim também.

– É... Eles crescem muito rápido! – Suspirei. – Mas me fale um pouco mais sobre a senhorita – Pedi.

– O que o senhor gostaria exatamente de saber.

– Acho que o senhor não precisa ser mais usado, não acha? Pode me chamar apenas de Edward.

– Tem razão – Sorriu timidamente.

– Agora sim – A encarei. – Quero saber se você é daqui de Seattle mesmo, porque a senhorita tem um “Q” de Californiana.

– Eu? – Assenti. – Que nada. Sou de Ohio.

– Ohio? – Da onde ela tirou essa idéia?

– Sim. Nasci lá. Depois fui para Dakota e por fim aqui.

– Seus pais gostam de se mudar, não? – Achei graça, porem ela estava séria. Muito séria.

– O que aconteceu? Falei algo que não deveria, é isso?

– Não foi tão mal assim, é só que... – Ela ia completar a frase quando seu celular começou a tocar. Ela pediu licença para atender. Continuei lá sem parar um segundo sequer de olhá-la.

Era tão... Estranho e surreal.

E acabou que no final das contas Thomas estava certo – A mamãe dele realmente está viva.

É... Que coisa não?


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Notas finais do capítulo

Ai Está Mais Um Capitulo Saindo Do Forno.
Agora Que Comecei a Trabalhar Não Terei Tanto Tempo Disponível. Então Peço Um Pouco De Paciência.
Não As Abandonarei!
Tenho Que Ir! Gostaria De Ficar Mais Tempo.
Até a Próxima.
Bj'ooooo!!
♥----♥



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