O Mistério De Uma Lembrança escrita por Emmy


Capítulo 12
Capítulo 11 - Por Um Tris!


Notas iniciais do capítulo

Agradeço a Barbara Sá Pela Ajuda! Suas Idéias Deixaram o Capitulo Ótimo!! ;D



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PDV - Bella

Quando Edward bateu em minha porta fiquei muito nervosa. Tanto por vê-lo novamente, como pela surpresa.

Depois de ajudá-lo com seus machucados devido a briga e ficarmos conversando na cozinha, levei um susto e entrei em pânico ao ouvir a voz de Jacob. Estava tão bom ali com Edward que havia me esquecido totalmente da hora.

– Que bom amor – Falei com Jacob, mas olhando fixamente para Edward que estava estático.

– Onde você está? Quero o meu beijo – Sua voz estava cada vez mais próxima. Não podia deixar que ele entrasse na cozinha. Nem sei dizer o que aconteceria.

– Já estou indo! – Me levantei e antes de sair balbuciei um “Não saia daqui”. Edward não disse nada, só assentiu.

Fui ao encontro de Jacob que estava largado em sua poltrona afrouxando a gravata. Me aproximei sentando em seu colo, selando nossos lábios rapidamente. Tentei me afastar, mas uma de suas mãos foi para minha nuca me forçando a permanecer imóvel e prolongar nosso contato que da parte dele já estava ficando urgente. Sua outra mão desceu até a barra da minha blusa e adentro-a para alcançar um dos meus seios. Consegui reunir forças para me distanciar um pouco e sussurrei fazendo a voz mais sexy que pude – Vá tomar um banho e depois do jantar brincaremos – Sai de seu colo observando seus olhos brilharem e um sorriso malicioso surgiu de seus lábios carnudos. Aquela noite teria que ceder. Precisava distraí-lo para que Edward pudesse ir embora sem ser visto.

– Vou subir então – Se colocou em pé preguicosamente. – Estou muito ansioso para a nossa brincadeira.

– É... Eu também – Dei um sorriso amarelo e assim que ele sumiu de vista corri até a cozinha. Edward permanecia no mesmo lugar e acho que nem percebeu minha aproximação.

– Edward... – O cutuquei para chamar sua atenção. -... Você precisa sair daqui AGORA!

Ele não disse nada.

– Edward, você está me ouvindo?

Depois de algum tempo ele pareceu acordar de seu transe e me encarou sério.

– Eu não devia ter vindo até aqui – Se pôs de pé me dando as costas.

– Você não sabia que eu morava aqui. A culpa não foi sua. E além do mais eu acabei me esquecendo da hora e da chegada de Jacob.

– Não Ellie. Eu...

Amor venha até aqui, por favor – Jacob me chamou não deixando Edward terminar de falar.

Bufei pela interrupção.

– É melhor você ir. Eu acho a saída.

– Tem certeza?

– Confie em mim – Deu aquele sorriso torto sexy. Muito sexy.

– Ok. Até qualquer dia e desculpa por isso – Disse meio envergonhada e sai à procura de Jacob.

O achei no banheiro enxaguando o seu cabelo.

– O que aconteceu Jake?

– Esqueci minha toalha. Você poderia pega-la fazendo o favor?

– Claro – Escolhi qualquer uma e quando o entreguei ele me puxou para dentro do Box numa atitude infantil que acabou levando muito tempo para acabar.

(...)

– Estamos atrasados para o jantar e a culpa é sua Sr. Apressadinho – O cutuquei enquanto descíamos a escada.

– Eu não consegui resistir – Me enlaçou pela cintura ao entrarmos na cozinha e agradeci pelo apoio ao ver a cena – Edward enfiado embaixo da pia dando uma de encanador profissional enquanto Margareth cortava alguns legumes.

– O que aconteceu aqui? – Jacob se manifestou e tive que me manter firme para que ele não percebesse meu medo.

– Sr. Black ele está concertando um vazamento no cano do triturador – Explicou Margareth mexendo a salada.

– Hummm. Eu não sabia que tinha dado problema.

– Jacob essas coisas acontecem – Alisei sua camiseta tentando mudar de assunto. – Por que não vamos para a sala de jantar. Você deve estar faminto.

– Muito!

– O jantar já será servido. Tive que esquentá-lo e refazer a salada.

– Sem problemas Margareth – Falei com os olhos fixos no par de pernas que por sorte era a única parte do corpo de Edward que dava para ser vista.

– E quanto ficará o serviço Senhor? – Jacob perguntou se inclinando perigosamente para perto da pia.

– O estrago não foi tão grande Sr. Black – Disse Edward parecendo profissional. – Deduzo que ficará em 100 dólares.

– Tudo bem. Depois passe em meu escritório para eu lhe pagar.

– Ok.

– E só mais uma pergunta – qual é o nome da empresa que você trabalha? Caso precise novamente será útil.

Engoli em seco esperando para ver o que Edward iria fazer. Já estava tensa quando fomos salvos pelo apito do micro-ondas avisando que nossa comida já estava pronta.

– Vamos amor – O puxei pela mão para sairmos o mais rápido dali. – Estou com muita fome.

(...)

Durante o jantar não consegui me concentrar na comida que apesar de deliciosa, não prendeu minha atenção que estava em Edward. Por que ele ainda não foi embora?

– Amor eu só vou resolver o problema com o encanador e já vou para o quarto – Disse ele me fazendo olhá-lo.

– Tudo bem, mas se quiser eu irei falar com ele.

– A comida lhe fez mal? – Perguntou de repente ignorando o que havia dito. – Você estava quieta.

– Muito pelo contrario! Eu só estava com o pensamento longe.

– E posso saber em qual lugar?

– Não é tão importante assim.

– Mas é claro que é! Se te deixou daquele jeito.

– Jacob eu estou dizendo que não tem importância é porque não tem!

– Ellie você...

– Mamãe! Mamãe! – Ouvimos os gritos de Emma.

– Vou ver o que ela quer. A pobrezinha deve estar assustada e com fome. A soneca dela já passou da hora – Me ergui, mas a mão de Jacob segurou meu pulso.

– Eu quero ir. Preciso mesmo conversar com ela.

– Tudo bem. Então eu vou ver como está a situação na cozinha – E nos viramos – cada um indo para um canto da casa.

– Margareth o rapaz já se foi? – Questionei ao reparar que ela estava sozinha.

– Ainda não Senhora. Ele está lá fora – Me indicou com a cabeça a porta dos fundos que permanecia aberta.

– Obrigada. Já pode se retirar se quiser.

– Boa noite Senhora – Saiu e foi para seu quarto. Como ela infelizmente não tem família, mora conosco.

– Boa noite Margareth – Desejei e fui até onde Edward estava.

– Quero me desculpar por ter te colocado nessa situação que sei que não é nada legal – Falei me sentando ao seu lado no banco de pedra perto da minha arvore favorita – a de cerejeira que por conta do outono estava totalmente pelada (por assim dizer).

– Tudo bem e eu também peço desculpas novamente. Eu apareci de supetão e só atrapalhei.

– Eu volto a repetir e afirmar que você não sabia que eu morava aqui.

– É... Eu não sabia mesmo – Balançou a cabeça olhando para o aparelho de celular que estava iluminado e mostrava a imagem de um garotinho.

– É o seu filho?

– É sim – Me passou o celular. Olhei detalhadamente e pude perceber que ele era a versão pequenina de Edward. Senti uma estranha sensação de reconhecimento que me trouxe um misto de tristeza e felicidade. Depois de mais algumas olhadas também cheguei a compará-lo a Emma – os dois possuem os mesmos olhos verdes esmeralda. Olhos que eu tanto adoro admirar.

– Ele se parece e muito com você.

– Todos que nos conhecem dizem o mesmo.

– E quando ele crescer ficará tão belo quanto o pai – Falei sem pensar.

– Acha mesmo? – Seus olhos estavam com um brilho diferente.

– Não só acho como tenho certeza!

– Esse elogio vindo de você me faz me sentir mesmo bonito.

– Até parece que você não tem conhecimento da sua beleza.

– Tenho que admitir que sei, mas não gosto de me gabar.

– Vou fingir que acredito.

– Mas eu estou falando sério!

– E você nunca se aproveitou desse seu atributo para atrair as mulheres?

– Não vou mentir. Ajuda muito, mas eu sempre fui mais reservado.

– Hummm. Isso não é desculpa – como diz minha amiga Leah.

– Sua amiga Leah está errada. Eu só uso meu charme para conquistar quem realmente me interessa – Se aproximou diminuindo a distancia entre nós. – Quando eu me interesso por alguma mulher faço de tudo e mais um pouco só para tê-la – Seu tom de voz ficou um pouco rouco.

– E acaba dando certo?

– Só amei uma pessoa nessa vida e continuo amando-a. Com ele as coisas deram perfeitamente bem, porem demorou um certo tempo para finalmente conquistá-la definitivamente.

– Está se referindo a sua esposa?

– Sim. Meu único amor e mãe do Thomas.

– E ela ficou em São Francisco?

O senti enrijecer. – Ela está desaparecida – Respondeu minutos depois.

– Oh eu não sabia! Me desculpa. Não tocarei mais nesse assunto. Deve ser tão difícil para você!

– Não, tudo bem. Já tenho pistas do seu paradeiro.

– Sério? – Senti alivio e um pingo de desapontamento pelo modo tão apaixonado que ele se referiu a ela. – Espero que a encontre e que dê tudo certo – Desejei com sinceridade.

– Agradeço muito por seu apoio – Sua mão cobriu a minha e pelo choque que senti entrelacei nossos dedos.

– Amigos são para isso, certo? – Sorri tentando puxar minha mão, mas ele não permitiu e acabei cedendo.

– Sua mão é tão delicada, macia e... Quente.

– A sua também, mas retiro a parte do delicada.

– Obrigado. Para um homem como eu de quase 1.90, ter mãos delicadas seria humilhante.

– Sem duvida. Mas sua mão combina perfeitamente com você.

Ele começou a rir e me permiti apreciar o som.

– Do que está rindo?

– Nunca ninguém falou que minhas mãos são bonitas.

– Eu acho que estavam apreciando outras partes – Mordi minha língua por ter dito isso.

– Ellie eu é quem deveria estar apreciando a sua beleza.

– Eu não tenho muitos atributos.

– Como você é modesta!

– Realista para dizer a verdade.

– Eu já acho você muito atraente. Sua beleza clássica chama atenção a quilômetros de distancia – Disse encostando-se a mim.

– Não chega a tanto. Sou muito branca que às vezes pareço mais frágil do que realmente sou. E além de ficar vermelha com muita facilidade. Não gosto muito.

– Eu acho a cor da sua pele incrível. Me dá vontade de tocá-la só para conferir se a textura se iguala a de uma boneca de porcelana. E seu rubor é tão encantador. Te dá um ar tão inocente que deixa nos homens fascinados.

– Sua descrição não parece bater com o que realmente sou.

– Pois você é exatamente assim – Virou seu rosto e somente poucos centímetros nos separavam. Nossos olhares se cruzaram e tive que respirar profundamente para não perder o juízo. Seu perfume másculo era inebriante e já estava me fazendo arfar. Em um estalo de realidade me dei conta do que estava acontecendo e me afastei.

– Desculpa. Eu não deveria...

– Ellie eu não quero que pense que sou um cafajeste. Eu te respeito muito e nunca. Jamais te desrespeitaria.

– Edward eu não penso isso de você. É muito pelo contrario. Te conheço a tão pouco tempo, mas parece que são anos e anos. Já me sinto próxima a você – Admiti tudo o que estava sentindo.

– O tempo não significa nada. E fico muito, muito feliz por se sentir assim em relação a mim. Eu também gosto de você. Mais do que possa imaginar. Mais do que eu possa admitir.

– Está muito frio aqui fora. Eu já vou entrar – Me virei quando reparei sua aproximação.

– Ellie... Eu... – Me puxou e se inclinou deixando seu rosto na altura do meu. Fechei os olhos antecipando o contato que viria. Segundos depois senti seus lábios macios tocarem o canto da minha boca. – Tenha uma ótima noite e até mais – Se afastou e foi embora me deixando ali parada sem saber o que fazer e o que pensar.

Virei-me para entrar em casa e por impulso olhei a janela e juro que senti que alguém estava ali. Deve ser viagem da minha cabeça, já que o beijo doce de Edward me deixou totalmente desarmada e com uma vontade de pedir bis.


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Notas finais do capítulo

Consegui!!
Ai está mais um capitulo fresquinho, fresquinho.
Peço desculpas caso não gostem. Meu desempenho foi um pouco atrapalhado pela cólica (ODEIO). Tentei dar o meu melhor.
Espero que lhes agrade!
Agradeço os reviews!
Leitoras novas sejam bem-vindas!
E as antigas - não me abandonem!
Recomendem!
É isso amore's!
Desesperada para que leiam e comentem o que acharam.
Bjooooo!
Até a próxima!
♥-----♥



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