A Preferida 2 - O Ano Da Formatura escrita por Roli Cruz


Capítulo 21
C.D.F.S.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora ^^'
Capítulo especialmente dedicado aos três homens da minha vida. (Jonathan, Vince e Felipe)
Sem eles eu não seria nada, e essa fic nem existiria. k'
Aproveeitem! XD
Beijos!♥
---- PS: Prometo que logo coloco o Banner *--*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/196501/chapter/21

– Se eu pudesse voltar no tempo, eu... Nunca me envolveria. Nem com Margareth e nem com John. – Ouvi Dylan dizer, enquanto ele passava a mão nos cabelos lisos e escuros.

– E também não viria trabalhar aqui. – Cruzei os braços e estreitei os olhos acusadoramente. – Olha... Não me interessa o que você tem a dizer. – Recomecei a andar e senti que ele me seguia.

– Não suporta a verdade? – Ele disse, tentando me acompanhar.

– Qual? A que eu fui uma idiota por ter acreditado em um verme igual a você? – Virei o corredor e parei na frente do meu armário.

– Não. – Ele parou ao meu lado e me fitou. – Você sabe que eu ainda não me esqueci de você. – Vi de relance ele dar seu sorriso torto que eu tanto conhecia. Meu coração começou a bater mais rápido. Fechei a porta do armário com força e ignorei as lembranças que insistiam em reaparecer na minha cabeça. – E você sabe que ainda não me esqueceu.

– Isso não quer dizer que eu goste de você. – Agarrei minha bolsa e tranquei o armário.

– Então eu falei a verdade. – Dylan sorriu e eu dei as costas para ele. – Você ainda não me esqueceu.

– O que você está fazendo aqui? – Perguntei, indignada, virando-me bruscamente para encará-lo.

– Fui apontado como possível pedófilo. – Ele deu de ombros. – Como se a culpa fosse minha.

– Que quer dizer com isso? – Estreitei os olhos e apertei a bolsa contra meu peito, reprimindo a vontade de estapeá-lo a cara.

– Se você não tivesse essa obsessão de querer os professores apaixonados por você, eu não estaria aqui.

– Se você não fosse tão ridiculamente ganancioso, não teria aceitado a proposta que minha mãe lhe ofereceu. E nunca teria vindo dar aula aqui.

Dei as costas para o Dylan e corri até o estacionamento, sentindo uma teimosa lágrima escorrer pela minha bochecha.

*

– Vamos, Jenny. Força. – Piper sorria e me abraçava. – Você deveria estar com raiva do Giovanni. Não do Dylan. – Olhei para ela com uma sobrancelha levantada. – Ok. Ok. Eu sei que ele é um idiota extremamente gato...

– Piper!

– Mas... – Ela continuou falando, sorrindo para mim docemente. - Você tem que admitir, meu amor. A culpa não é dele, se foi acusado como um possível pedófilo.

Revirei os olhos e enfiei minha testa no balcão da Dunkin’ Donuts.

– Dia ruim? – Ouvi a voz do Amani.

– Você nem imagina... – Resmunguei, ainda com a cabeça colada no balcão.

– Vão querer o que? – Ele perguntou, colocando um guardanapo sobre minha cabeça.

– Duas cocas. – Piper respondeu.

– E uma arma. – Completei.

– Vou trazer somente os refrigerantes. Ok? – Vi de relance o loiro sorrindo e ouvi seus passos se distanciarem.

– Hey... – Levantei a cabeça e tirei o guardanapo do cabelo. – Onde você vai passar o Natal?

– Natal? – Ela riu. – Nem entramos nas férias ainda.

– E daí? Quero saber, oras. – Sorri.

– Em casa, talvez. – Ela deu de ombros. – Provavelmente com meu pai.

– E sua mãe?

– Acho que os dois ainda estão vendo esse negócio de datas. – Ela mordeu a parte inferior dos lábios. – Mas posso convencê-los de passar em outro lugar, se for esse o caso.

– Poderíamos passar todos juntos, não acha? – Sorri e levantei do banco.

– Claro. – Ela respondeu. – Aonde vai?

– Ver porque o senhor Di Mario está demorando tanto. – Juntei as sobrancelhas e fui até a porta da cozinha da lanchonete.

Mal cheguei perto, o loiro já estava saindo.

– Vamos, volte. – Ele mandou.

Voltei a me sentar do lado de Piper e comecei a sugar a única coisa que me dava forças. A minha querida Coca-cola.

– E você, Amani? – Ouvi minha amiga perguntar.

– Eu o que? – Ele franziu o cenho e apoiou os cotovelos no balcão.

– Que vai fazer no Natal?

Ele parou um pouco para pensar e suspirou.

– Provavelmente ouvir mais uma das discussões entre minha mãe e meu padrasto. – Ele deu de ombros.

– Então somos dois. – Piper disse, a cabeça baixa.

– Eu, Jennifer Connor, oficialmente declaro aberto o C.D.F.S. – Disse distraidamente.

– C.D.F.S.? – Piper perguntou. – Eu não sou inteligente, para estar nesse grupo.

– C.D.F.S. – Repeti. – Clube Dos Filhos Sofredores.

Amani começou a rir e Piper se engasgou com a coca-cola.

– O que? – Perguntei.

– É bom te ter de volta. – Ela sorriu, tentando respirar normalmente. – Você e seu senso de humor totalmente fail.

Tentei argumentar algo inteligente, mas nessa mesma hora o sino tocou, anunciando a entrada de clientes.

– Que lugar bonito! – Ouvi uma voz conhecida e me virei para ver quem era.

– Muito obrigada. – Sorri e observei o loiro chegar mais perto.

– Sinto muito, chatinha. Estava falando da senhorita Nielsen aqui. – Ele piscou e lascou um selinho na morena.

– Oi. – Ela sussurrou, encarando seus olhos claros.

– Olá. – Ele respondeu, sorrindo.

– Acho que vou vomitar. – Impulsionei meu corpo para o lado e fingi estar tendo um ataque de vômito.

– Dramática. – Vi Piper revirar os olhos e sorri.

– Heey... – Andrew exclamou, como se tivesse se lembrado de algo. – Meu irmão está hospedado lá em casa. – Ele sorriu.

– Eu não o conheço. – Eu e Piper fizemos coro.

– Eu conheço. – Amani sussurrou.

Fiz cara de indignação.

– Como assim? Pensei que eu era a melhor amiga! – Fechei a cara.

– Pensei que eu era a namorada. – Piper fez eco.

– Calma. Daqui a pouco ele vem pra cá e todos ficam felizes. – O loiro piscou e eu revirei os olhos, sorrindo.

– Hey. Apolito. – Chamei Andrew.

– Sim? – Ele se sentou ao lado da namorada e me encarou, apoiando o cotovelo no balcão.

– Onde vai passar o Natal? – Perguntei, recomeçando a beber minha preciosidade.

– Não sei ainda. – Ele deu de ombros. – Porque a pergunta?

– Poderíamos passar todos juntos. – Respondi.

– Nós quatro? – Ouvi Amani.

– Cinco, no caso. – Disse, olhando meus amigos. – O Nicholas também.

– Hnn... – Piper mordeu o lábio e eu a olhei, confusa.

– Que foi?

– Nada. – Ela respondeu.

– Se não fosse nada, você não diria “Hnn” e também não faria essa cara. – Fechei a cara e ela suspirou.

– O Nicholas não é uma das pessoas que eu mais quero ver, nesse momento. – Ela disse, dando de ombros e se aconchegando nos braços do namorado.

– Por quê?

– As coisas que fiquei sabendo, Jenny... – Ela fechou os olhos, provavelmente tentando esquecer algo. – Você não iria gostar nada.

– Agora eu quero saber! – Exclamei, mas na mesma hora, o sino tocou novamente. Mais uma pessoa chegando.

– Espaço para mais um? – Ouvi uma voz na porta. Eu a conhecia de algum lugar... Virei a cabeça para ver quem era e senti meu corpo enrijecer.

Você é o irmão do Andrew? – Perguntei, incrédula, pra figura loira na minha frente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Favorito o review de quem acertar primeiro u.u
kkkkkkkkkkk'
Gostaram? Por favor, por favor... Digam que eu não perdi a "Essência" para essa fic *-* kk'
Beijos! ♥