A Preferida 2 - O Ano Da Formatura escrita por Roli Cruz
Notas iniciais do capítulo
Desculpem pela demora ^^'
Capítulo especialmente dedicado aos três homens da minha vida. (Jonathan, Vince e Felipe)
Sem eles eu não seria nada, e essa fic nem existiria. k'
Aproveeitem! XD
Beijos!♥
---- PS: Prometo que logo coloco o Banner *--*
– Se eu pudesse voltar no tempo, eu... Nunca me envolveria. Nem com Margareth e nem com John. – Ouvi Dylan dizer, enquanto ele passava a mão nos cabelos lisos e escuros.
– E também não viria trabalhar aqui. – Cruzei os braços e estreitei os olhos acusadoramente. – Olha... Não me interessa o que você tem a dizer. – Recomecei a andar e senti que ele me seguia.
– Não suporta a verdade? – Ele disse, tentando me acompanhar.
– Qual? A que eu fui uma idiota por ter acreditado em um verme igual a você? – Virei o corredor e parei na frente do meu armário.
– Não. – Ele parou ao meu lado e me fitou. – Você sabe que eu ainda não me esqueci de você. – Vi de relance ele dar seu sorriso torto que eu tanto conhecia. Meu coração começou a bater mais rápido. Fechei a porta do armário com força e ignorei as lembranças que insistiam em reaparecer na minha cabeça. – E você sabe que ainda não me esqueceu.
– Isso não quer dizer que eu goste de você. – Agarrei minha bolsa e tranquei o armário.
– Então eu falei a verdade. – Dylan sorriu e eu dei as costas para ele. – Você ainda não me esqueceu.
– O que você está fazendo aqui? – Perguntei, indignada, virando-me bruscamente para encará-lo.
– Fui apontado como possível pedófilo. – Ele deu de ombros. – Como se a culpa fosse minha.
– Que quer dizer com isso? – Estreitei os olhos e apertei a bolsa contra meu peito, reprimindo a vontade de estapeá-lo a cara.
– Se você não tivesse essa obsessão de querer os professores apaixonados por você, eu não estaria aqui.
– Se você não fosse tão ridiculamente ganancioso, não teria aceitado a proposta que minha mãe lhe ofereceu. E nunca teria vindo dar aula aqui.
Dei as costas para o Dylan e corri até o estacionamento, sentindo uma teimosa lágrima escorrer pela minha bochecha.
*
– Vamos, Jenny. Força. – Piper sorria e me abraçava. – Você deveria estar com raiva do Giovanni. Não do Dylan. – Olhei para ela com uma sobrancelha levantada. – Ok. Ok. Eu sei que ele é um idiota extremamente gato...
– Piper!
– Mas... – Ela continuou falando, sorrindo para mim docemente. - Você tem que admitir, meu amor. A culpa não é dele, se foi acusado como um possível pedófilo.
Revirei os olhos e enfiei minha testa no balcão da Dunkin’ Donuts.
– Dia ruim? – Ouvi a voz do Amani.
– Você nem imagina... – Resmunguei, ainda com a cabeça colada no balcão.
– Vão querer o que? – Ele perguntou, colocando um guardanapo sobre minha cabeça.
– Duas cocas. – Piper respondeu.
– E uma arma. – Completei.
– Vou trazer somente os refrigerantes. Ok? – Vi de relance o loiro sorrindo e ouvi seus passos se distanciarem.
– Hey... – Levantei a cabeça e tirei o guardanapo do cabelo. – Onde você vai passar o Natal?
– Natal? – Ela riu. – Nem entramos nas férias ainda.
– E daí? Quero saber, oras. – Sorri.
– Em casa, talvez. – Ela deu de ombros. – Provavelmente com meu pai.
– E sua mãe?
– Acho que os dois ainda estão vendo esse negócio de datas. – Ela mordeu a parte inferior dos lábios. – Mas posso convencê-los de passar em outro lugar, se for esse o caso.
– Poderíamos passar todos juntos, não acha? – Sorri e levantei do banco.
– Claro. – Ela respondeu. – Aonde vai?
– Ver porque o senhor Di Mario está demorando tanto. – Juntei as sobrancelhas e fui até a porta da cozinha da lanchonete.
Mal cheguei perto, o loiro já estava saindo.
– Vamos, volte. – Ele mandou.
Voltei a me sentar do lado de Piper e comecei a sugar a única coisa que me dava forças. A minha querida Coca-cola.
– E você, Amani? – Ouvi minha amiga perguntar.
– Eu o que? – Ele franziu o cenho e apoiou os cotovelos no balcão.
– Que vai fazer no Natal?
Ele parou um pouco para pensar e suspirou.
– Provavelmente ouvir mais uma das discussões entre minha mãe e meu padrasto. – Ele deu de ombros.
– Então somos dois. – Piper disse, a cabeça baixa.
– Eu, Jennifer Connor, oficialmente declaro aberto o C.D.F.S. – Disse distraidamente.
– C.D.F.S.? – Piper perguntou. – Eu não sou inteligente, para estar nesse grupo.
– C.D.F.S. – Repeti. – Clube Dos Filhos Sofredores.
Amani começou a rir e Piper se engasgou com a coca-cola.
– O que? – Perguntei.
– É bom te ter de volta. – Ela sorriu, tentando respirar normalmente. – Você e seu senso de humor totalmente fail.
Tentei argumentar algo inteligente, mas nessa mesma hora o sino tocou, anunciando a entrada de clientes.
– Que lugar bonito! – Ouvi uma voz conhecida e me virei para ver quem era.
– Muito obrigada. – Sorri e observei o loiro chegar mais perto.
– Sinto muito, chatinha. Estava falando da senhorita Nielsen aqui. – Ele piscou e lascou um selinho na morena.
– Oi. – Ela sussurrou, encarando seus olhos claros.
– Olá. – Ele respondeu, sorrindo.
– Acho que vou vomitar. – Impulsionei meu corpo para o lado e fingi estar tendo um ataque de vômito.
– Dramática. – Vi Piper revirar os olhos e sorri.
– Heey... – Andrew exclamou, como se tivesse se lembrado de algo. – Meu irmão está hospedado lá em casa. – Ele sorriu.
– Eu não o conheço. – Eu e Piper fizemos coro.
– Eu conheço. – Amani sussurrou.
Fiz cara de indignação.
– Como assim? Pensei que eu era a melhor amiga! – Fechei a cara.
– Pensei que eu era a namorada. – Piper fez eco.
– Calma. Daqui a pouco ele vem pra cá e todos ficam felizes. – O loiro piscou e eu revirei os olhos, sorrindo.
– Hey. Apolito. – Chamei Andrew.
– Sim? – Ele se sentou ao lado da namorada e me encarou, apoiando o cotovelo no balcão.
– Onde vai passar o Natal? – Perguntei, recomeçando a beber minha preciosidade.
– Não sei ainda. – Ele deu de ombros. – Porque a pergunta?
– Poderíamos passar todos juntos. – Respondi.
– Nós quatro? – Ouvi Amani.
– Cinco, no caso. – Disse, olhando meus amigos. – O Nicholas também.
– Hnn... – Piper mordeu o lábio e eu a olhei, confusa.
– Que foi?
– Nada. – Ela respondeu.
– Se não fosse nada, você não diria “Hnn” e também não faria essa cara. – Fechei a cara e ela suspirou.
– O Nicholas não é uma das pessoas que eu mais quero ver, nesse momento. – Ela disse, dando de ombros e se aconchegando nos braços do namorado.
– Por quê?
– As coisas que fiquei sabendo, Jenny... – Ela fechou os olhos, provavelmente tentando esquecer algo. – Você não iria gostar nada.
– Agora eu quero saber! – Exclamei, mas na mesma hora, o sino tocou novamente. Mais uma pessoa chegando.
– Espaço para mais um? – Ouvi uma voz na porta. Eu a conhecia de algum lugar... Virei a cabeça para ver quem era e senti meu corpo enrijecer.
– Você é o irmão do Andrew? – Perguntei, incrédula, pra figura loira na minha frente.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Favorito o review de quem acertar primeiro u.u
kkkkkkkkkkk'
Gostaram? Por favor, por favor... Digam que eu não perdi a "Essência" para essa fic *-* kk'
Beijos! ♥