E Se Fosse Verdade escrita por Julie Mellark


Capítulo 5
É guerra


Notas iniciais do capítulo

Olá, não eu não desisti da fic! Mas quase... Pra essa fic eu não estava tendo vontade/inspiração pra escrever, mas o anjinho do tédio falou comigo, disse pra usar (pasmem!) o tempo livre que eu estou tendo para escrever e olha aqui! Contudo, porém, entretanto, toda via eu não fiquei contente com o cap, espero que vcs gostem mais do que eu hahaah bjs no core



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"O que você fez com meu telefone?" A mulher ruiva perguntou, no entanto James que permanecia em choque não conseguiu responder, apenas balançou a cabeça em negativa enquanto ela continuava falhando ao pegar o telefone, será que ela não enxergava o que estava acontecendo aqui?

"Você fique aqui, vou usar o da cozinha e logo a polícia vira te expulsar" ela mal havia dito as palavras quando desapareceu no meio do quarto, como se nunca estivesse estado ali.

James tentou se lembrar do dia em que aquele papel vermelho chegou até ele, como se fosse obra do destino e coisas do tipo - ...um assunto pessoal, aparentemente um acidente na família - era isso que a corretora de imóveis gorda havia falado, não é mesmo? Talvez fosse a hora de deixar de ser cético e procurar ajuda.

James não sabia se seu coração aguentaria mais um susto daqueles, cervejas e fast-food foram feitas para quem tem uma vida calma, não para quem vive em uma casa com um fantasma ruivo.

*****

"Me explique de novo, o porquê de estarmos indo para o Beco Diagonal, lá só tem todo tipo de gente doida e sem juízo" disse Sirius que fora arrastado da cama logo de manhã pelo amigo.

No fundo Sirius estava feliz que James estivesse saindo de casa, e não se importava tanto de ter sido acordado tão cedo.

" Foi lá que fontes confiáveis me disseram que fica Floreios e Borrões, a maior livraria de gente sem juízo, de Londres. Você sabe, toda essa coisa de passagem pós vida, fantasmas e coisas assim" James olhava para todos os lados, apenas para ter certeza de que ninguém estava o reconhecendo ali.

Sirius apenas revirou os olhos e entrou na loja empoeirada, que tocou o sino assim que passaram pela porta. Ele sabia bem quem eram as fontes confiáveis de James, se chamavam internet e site de lunáticos.

Era uma loja impressionante James admitia, muito maior do que parecia, logo visualizou a placa que indicava o corredor 3 de "experiências sobrenaturais pós vida" e virou-se para chamar Sirius quando viu que o amigo seguia até "Relatos verdadeiros de atrizes pornô que se dizem alienígenas" ele revirou os olhos e seguiu até o corredor 3, afinal existia maluco para tudo.

'Passo a passo após a morte' 'seguindo em frente' 'meu cachorro me assombra', James não fazia ideia do que pegar, mas certamente esses livros não iriam ajudar.

"Olá! Sou o Frank, posso ajudá-lo?" Perguntou um rapaz, de barba longa e aparência de quem fazia yoga fumando um baseado todas as tardes, mas parecia trabalhar ali.

"Não! Quero dizer sim. Você acredita nessas coisas?" James perguntou incerto

"Não se acredita, até acreditar cara. Mas esses livros aí não recomendo! Tente Batilda Bagshot é inspirador." Disse entregando um livro velho. " que tipo de encontro você teve?" Perguntou o rapaz interessado

"Encontro?" James não definiria aquilo como encontro

"Ectoplasma? Se quiser tenho uns ótimos sobre comunicação"

"Oh não! Comunicação não é problema para ela"

"Certo, tenho exatamente o que você precisa"

Foi assim que James saiu com meia dúzia de livros e um Sirius debochando de sua cara

"Cara 'como despertar e mandar para o além o espírito maligno' é um péssimo título, não acredito que aquele babaca te convenceu a levar tudo isso."

"Frank parece ser um cara bem legal, e ele acredita em mim" disse James fazendo uma careta para o amigo " vá para sua casa, eu vou passar no mercado, preciso de velas e cravo. Hoje mesmo aquela mulher vai embora do meu apartamento"

"Certo, certo eu já vou embora. " disse o amigo enquanto seguia até o outro lado da rua, mas antes gritou para James, " Mas ei James, se quiser pode mandar a garota lá para casa" e deu as costas antes de ver o amigo revirando os olhos.

***

Mais tarde naquele mesmo dia, o apartamento estava iluminado por tantas velas aromáticas que James temia morrer asfixiado.

"Espírito apareça, espírito não tenha medo." Citava as palavras que o livro mandava, enquanto a outra mão fazia círculos com uma vela. A verdade é que James estava se sentindo ridículo naquela situação. Foi quando olhou para o lado e viu a caneca de chocolate quente e teve uma ideia. " vou colocar essa cabeça quente e úmida em cima desse lindo mogno, sem nenhuma proteção". Agora James definitivamente se sentia idiota, falando sozinho.

"NÃO! Não faça isso por favor" a mulher ruiva apareceu diante dele, afinal havia funcionado.

"Aí está você, acho que precisamos conversar" James disse com cautela.

"Mesmo, e por que?" James jurava que a mulher fantasma está se corando

"Não acha estranho, como você vem vivendo seus últimos dias?" As palavras foram escolhidas com cuidado.

"Claro que eu acho, tem um maluco morando na minha casa" decididamente a mulher estava nervosa agora

"Acho melhor nós recomeçarmos, eu sou James Potter e você?"

"Eu sou-sou" a mulher parecia perdida como se não lembrasse seu próprio nome, e olhava para os lados procurando algo que pudesse ajudar, até que encontrou a caneca de chocolate quente " eu sou a Lily"

"Você não sabia, você teve que ler" James apontou vitorioso

"Acho que eu sei meu próprio nome" disse a tal Lily com pouca convicção

"Deixa eu esclarecer umas coisas, quando foi a última vez que esteve com outra pessoa além de mim?"

"Eu não vou contar minha vida para um estranho"

"Você não sabe seu nome e nem quando esteve com outra pessoa, mas me diga o que você faz quando não está aqui?"

"Muito mais do que você, certamente"

"Vamos Lily me ajude, me diga, algo dramático aconteceu com você recentemente?"

"Como o que, por exemplo?"

"Não sei, talvez algo como morrer?" James torcia para não ter pegado pesado demais

"Como você ousa dizer isso?" Ela perguntou extremamente nervosa enquanto se afastava de James e ele se aproximava cada vez mais

"Olha eu só quero te ajudar a aceitar, você está morta"

"Não estou morta e não se aproxime mais, seu pervertido," entretanto, quando Lily tentou dar um tapa no homem sua mão apenas atravessou-o, ele sentiu como se névoa gelada o tocasse toda vez que ela tentava encostar nele.

"Tire suas mãos da minha cabeça, estou ficando tonto! Olhe em volta Lily, deve ter alguma luz brilhante, siga ela"

"Não tem luz nenhuma, seu lunático"

"Vá embora, siga em frente, descanse em paz"

"Pare de dizer essas coisas, eu não vou a lugar nenhum, eu saberia se estivesse morta," no entanto ao olhar para baixo, a mulher se deu conta de que estava parada no meio da mesa, como se ela não fosse feita de algo sólido "o que está acontecendo comigo?" Ela perguntou assustada

"Você está morta, estou tentando dizer isso há dias, saia daqui, vá embora do meu apartamento"

"Eu não vou a lugar nenhum, e você vai me ajudar a entender o que está acontecendo"

"Estou tentando te ajudar, você deve seguir para a luz, aceitar a sua condição" disse James já cansado de discutir

A mulher suspirou nervosa, travou a mandíbula e disse suavemente

"já disse para você parar de dizes essas coisas, eu não vou a lugar algum, se é guerra que você quer, é guerra que você terá"


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Notas finais do capítulo

Por favorzinho comentem o que acham da fic, isso ajuda muito quando nós autores temos nossos bloqueios .. Bjocass



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