Breaking Dawn escrita por Nara


Capítulo 2
Segundo Capítulo


Notas iniciais do capítulo

Olá queridas! Bem, até que o capítulo não demorou, né? Levando em conta que eu sou uma autora problemática hehe'
Esse capítulo ainda está meio que fiel à versão original, mas logo logo isso vai mudar. Começando pela atitude da Bella e, ainda nesse capítulo, uma prévia das futuras atitudes de Ed.
Espero que gostem do capítulo. Notinhas lá em baixo, Enjoy!



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Segundo Capítulo

Edward me colocou em suas costas e, novamente, correu com sua velocidade vampírica até a mansão dos Cullen onde tínhamos deixado minha picape.

Entramos na casa e aproveitei para falar com o restante da família, da qual não tive a oportunidade de cumprimentar mais cedo, devido à empolgação de Alice.

Todos estavam na sala. Claro, Alice já tinha se encarregado de dar a notícia a todos.

Logo, recebi muitas felicitações da parte dos Cullen até mesmo de Rosalie, a qual eu não estava esperando. No entanto, ela parecia verdadeiramente contente com o casamento.

Nisso o tempo foi passando. Ao fundo eu ouvia Alice tagarelar sobre flores, recepção e outros assuntos relacionados ao casamento. Pelo visto seria assim até que chegasse o dia da cerimônia.

Mas realmente eu não estava dando ouvidos ao que ela dizia. Estava imersa em pensamento, minha cabeça estava a mil.

Pensava em meu pai, em como faríamos para dar-lhe a notícia e como ele iria reagir. Sinceramente, esperava que ele não ficasse tão abalado com isso. E depois tinha minha mãe. Eu sabia qual era a opinião dela a respeito de casamentos, ainda mais quando se era adolescente.

Se ambos não enfartassem com a notícia, eu realmente iria sentir muita falta deles em minha nova vida. Seria tudo tão diferente.

Não me permitia pensar em Jacob, obviamente. Sabia que se pensasse nele as lágrimas teimariam em rolar e pretendia cumprir minha promessa. Não iria mais chorar por Jacob na frente de Edward. Sofreria calada, não impondo dor alguma ao amor da minha vida.

Edward notou meu devaneio e tratou logo de me tirar dele.

“Bella, acho que está na hora” Ele disse fazendo com que eu olhasse para ele assuntada devido à minha falta de atenção.

Não deixei de notar a preocupação em seu rosto. Dei um sorriso tentando acalmá-lo.

“Bella, amanhã nós continuamos discutindo sobre o casamento. E temos tanto trabalho a fazer...” Alice estava tão empolgada que nem notou que eu não estava tão empolgada.

Esme sorriu para mim aproximando-se. “Vemo-nos amanhã querida” disse e deu um beijo em minha testa.

Despedi-me de todos e juntamente com Edward caminhamos em direção à minha picape.

Edward conduziu em direção à minha casa, na velocidade que minha velha caminhonete permitia. O trajeto se deu em silêncio. Tinha certeza que ele havia notado o meu nervosismo.

Tomou minha mão entre a sua e passou a fazer movimentos circulares, como era de costume, na intenção de me acalmar. Não estava adiantando muito.

Finalmente parou em frente à minha casa, Charlie ainda não havia chegado. Rapidamente desceu e deu a volta na picape para abrir a porta para mim sem que eu tivesse a chance de fazê-lo.

Ainda em silencio caminhamos em direção a porta. Lá dentro a casa estava tão silenciosa quanto nós dois.

Tirei o casaco e o pendurei, assim como ele. Caminhei em direção à cozinha.

Bebi um copo d’água, até então não havia notado que minhas mãos estavam tremendo.

Edward chegou por trás e colocou suas mãos em minha cintura. Sem que eu esperasse por isso, ele beijou a pele exposta de meu pescoço.

“Sabe que não devia ficar nervosa, não é?” Disse com os lábios ainda colados em minha pele. Isso só fez com que eu tremesse ainda mais.

Quando ele viu que não ia responder, virou-me de frente para ele e me olhou nos olhos.

“Vai ficar tudo bem” Disse firmemente. Ele sabia que aquela afirmação cabia para o que quer que esteja me afligindo. Apostava que ele tinha seus palpites.

“Eu te amo” Declarei claramente nervosa. Edward riu.

Lentamente encostou seus lábios nos meus. Minhas pernas ficaram bambas. E eu pensando que essa fase já havia passado.

Ficamos ali, apenas nos beijando durante algum tempo, o que para mim pareciam apenas segundos.

Edward estava diferente hoje. Aliás, seu beijo estava diferente, mais intenso. Ele apertava suas mãos em minha cintura e prendia meu corpo junto ao dele.

Automaticamente, prendi meus braços em volta de seu pescoço. Estava perdendo a noção. Edward nunca havia sido assim tão ousado – não que eu achasse isso uma grande ousadia, mas levando em consideração a realidade em que vivíamos, esse era um grande avanço.

Devagar ele foi parando o beijo e se afastou de mim aos pouquinhos. Pude ver que seus olhos tinham um brilho diferente.

“Vem, Charlie não vai demorar a chegar” Pegou em minha mão e me conduziu até a sala. Eu ainda estava absorta.

Sentamo-nos no sofá e Edward estava tentando me acalmar a todo o custo.

Não demorou muito tempo, ouvi o som da viatura e, com o som do carro do Charlie anunciando seu retorno, o anel de repente pesou uma tonelada no meu dedo. Eu queria esconder minha mão esquerda em um bolso, ou talvez sentar nela, mas Edward com aperto firme manteve-o na parte dianteira e no centro.

“Pare de se remexer, Bella. Por favor, tente lembrar que você não está confessando um assassinato aqui.”

“É fácil pra você dizer.”

Eu ouvi o som sinistro das botas do meu pai rangendo acima do chão. A chave chacoalhando na porta já aberta. O som me lembrou daquela parte do filme quando a vítima percebe que ela se esqueceu de trancar seu cadeado...

“Relaxe, Bella” Edward sussurrou, ouvindo o meu coração acelerar. A porta bateu contra parede, e eu vacilei.

“Hey, Charlie” Edward falou inteiramente relaxado.

“Não!” eu sibilei sob minha respiração.

“O quê?” Edward sussurrou de volta.

“Espere até que ele descarregue sua arma!”

Edward riu e passou sua mão livre entre seus cabelos cor de bronze.

Charlie apareceu ainda no seu uniforme, ainda armado, e tentou não fazer uma careta quando no viu sentados juntos no sofá. Ultimamente, ele tem feito muito esforço para gostar mais do Edward. É claro, com essa revelação ele teria que acabar com seus esforços imediatamente.

“Hey, crianças. E aí?”

“Nós gostaríamos de conversar com o senhor” Edward disse. “Nós temos algumas notícias boas.”

A expressão de Charlie foi de amigável para negra de suspeita em um segundo.

“Boas notícias?” Charlie rosnou, olhando em linha reta para mim.

“Sente-se, pai.”

Ele levantou uma sobrancelha, me encarou por 5 segundos, então sentou na ponta do sofá, suas costas estavam eretas.

“Não se esforce muito, pai” Eu disse depois de um momento de silêncio.

“Está tudo bem?”

Edward fez careta, e eu sabia que era por causa da palavra ‘bem’. Ele provavelmente usaria alguma coisa como ‘maravilhoso’ ou ‘perfeito’ ou ‘glorioso’.

“Claro que sim, Bella. Claro que sim. Se está tudo bem por que você está suando como um porco?”

“Eu não estou suando” eu menti.

Eu me desviei de seu olhar penetrante, me apertando contra Edward, e instintivamente passei a mão direita pela minha testa para apagar as evidências.

“Você está grávida!” Charlie explodiu. “Você está grávida, não está?”

Apesar da pergunta provavelmente ser pra mim, agora ele estava olhando pra Edward, e eu podia jurar que vi a mão dele se fechando ao redor da arma.

“Não! É claro que eu não estou!” Eu queria dar uma cotovelada nas costelas de Edward, mas eu sabia que isso ia me deixar com um hematoma. Eu disse a Edward que as pessoas iam imediatamente chegar a essa conclusão! Que outra razão possível pessoas sãs se casariam aos dezoito anos? (A resposta dele a isso me fez revirar os olhos. Amor. Certo.) O olhar de Charlie clareou um pouco. Geralmente ficava muito claro no meu rosto quando eu estava falando a verdade, e agora ele acreditava em mim.

“Oh, desculpe.”

“Desculpas aceitas.”

Houve uma longa pausa. Depois de um momento eu percebi que todos estavam esperando que eu dissesse alguma coisa. Eu olhei pra Edward, paralisada de pânico. Não tinha jeito de me fazer botar as palavras pra fora. Ele sorriu pra mim e enquadrou os ombros e então se virou para meu pai.

“Charlie, eu sei que as coisas estão fora de ordem. Tradicionalmente, eu devia ter te pedido antes. Eu não tenho a intenção de te desrespeitar, mas já que Bella já disse sim e eu não quero menosprezar a escolha dela nesse assunto, ao invés de te pedir a mão dela, eu te peço sua benção. Nós vamos nos casar, Charlie. Eu a amo mais do que tudo no mundo, mais do que a minha própria vida e – graças a algum milagre – ela me ama da mesma forma. Você nos dará a sua benção?”

Ele soou tão seguro, tão calmo. Por apenas um instante, escutando àquela absoluta certeza na voz dele, eu experimentei um raro momento de introspecção. Eu pude ver rapidamente a forma que todos olhavam pra ele. Durante um bater de coração, esta notícia fez total sentido.

E ai eu vi o rosto inexpressivo de Charlie, os olhos dele agora estavam grudados no anel.

Eu prendi a respiração enquanto a pele dele mudava de cor – de normal a vermelha, de vermelha a roxa, de roxa a azul, eu comecei a me levantar – eu não sei o que eu estava planejando fazer; talvez fazer a manobra Heimlich pra ter certeza de que ele não estava engasgando – mas Edward apertou minha mão e murmurou “Dê um minuto a ele” tão baixinho que só eu pude ouvir.

Dessa vez o silêncio foi muito mais longo. Então, gradualmente, tom por tom, a cor de Charlie voltou ao normal. Os lábios dele se comprimiram, e suas sobrancelhas se uniram; eu reconheci sua expressão “pensando profundamente”. Ele nos estudou por um longo momento, e eu senti Edward relaxar ao meu lado.

“Acho que não estou tão surpreso” Charlie murmurou. “Eu sabia que teria eu lidar com isso em algum momento em breve.”

Eu soltei o ar.

“Você está certa disso?” Charlie quis saber, me encarando.

“Eu tenho cem por cento de certeza de Edward” eu o assegurei sem perder tempo.

“Mesmo assim, se casar? Pra que a pressa?” Ele me olhou com suspeitas novamente.

A pressa era porque eu estava me aproximando dos dezenove anos a cada dia que se passava, enquanto Edward ficava congelado em sua perfeição dos dezessete anos. Não que esse fato se associasse a casamento na minha cartilha, mas o casamento era necessário devido a um delicado e complicado compromisso que Edward e eu temos pra chegar a esse ponto, o tijolo que leva a qualquer transformação de mortal a imortal.

Essas eram coisas que eu não podia explicar a Charlie.

“Nós estamos indo para Dartmouth juntos no outono, Charlie” Edward o lembrou. “Eu gostaria de fazer isso, bem, da forma correta. Foi assim que eu fui criado.” Ele encolheu os ombros.

Ele não estava exatamente exagerando; eles tinham moral antiquada durante a primeira guerra mundial.

A boca de Charlie se torceu pro lado. Procurando por alguma coisa com a qual discutir.

Mas o que ele podia dizer? Eu preferiria que você vivesse pecaminosamente primeiro? Ele era um pai; suas mãos estavam atadas.

“Eu sabia que isso aconteceria” ele murmurou pra si mesmo, fazendo uma careta. Então, de repente, seu rosto ficou perfeitamente suave e desanuviado.

“Papai?” Eu perguntei ansiosamente. Eu olhei pra Edward, mas eu também não consegui ler seu rosto, enquanto ele olhava pra Charlie.

“Ha!” Charlie explodiu. Eu pulei no meu assento. “Ha, ha, ha!”

Eu o encarei incredulamente enquanto Charlie de dobrava de tanto rir, seu corpo todo se balançando.

Eu olhei pra Edward para ter uma tradução, mas os lábios de Edward estavam fechados com força, como se ele mesmo estivesse tentando segurar o riso.

“Ok está certo.” Charlie tossiu. “Se casem” Outra onda de risos o balançou. “Mas...”

“Mas o quê?” Eu quis saber.

“Mas você precisa contar a sua mãe! Eu não vou dizer uma palavra a Renée! Isso é por sua conta!” Ele explodiu em risadas escandalosas.

Eu estava realmente encrencada. Um arrepio percorreu o meu corpo quando Charlie disse aquilo.

Olhei furiosa para Edward, ele ainda segurava o riso. Queria lhe dar um tapa, mas já tive minha experiência em bater em caras tão duras. Uma tipóia durante semanas. Estremeci com o pensamento. Edward notou. Fingi que nenhum pensamento triste havia corrido a minha mente.

Levantei-me, dessa vez com a concessão de Edward. Charlie já tinha se acalmado e agora ele quase não ria mais – quase.

“Tudo bem, eu vou contar para a mamãe.” Disse valentemente, mas no fundo estava tremendo que nem vara verde.

“Eu vou estar ao seu lado” Edward afirmou tentando me acalmar. Tinha certeza de que ele estava achando tudo aquilo muito engraçado.

Caminhei em direção ao telefone da cozinha, com Edward me acompanhando.

“Você não devia estar achando isso tão divertido” Falei raivosamente. Charlie pareceu ouvir e gargalhou novamente, enquanto retirava sua arma. “Afinal de contas, é o nosso casamento.” A palavra casamento custou a sair. “Se minha mãe se opuser aposto que você não vai achar a situação tão engraçada”. Nessa hora ele ficou completamente sério. Acho que tinha entendido a gravidade da situação.

Eu tinha plena certeza de que minha mãe ia dar um piti e gritar comigo no telefone. Aliás, era bom que eu desse a notícia por telefone. Assim, quando ela começasse a elevar a voz, eu poderia simplesmente afastar o telefone de meus ouvidos ou abafar o som de sua voz com a mão, o que não seria possível se ela estivesse aqui.

Peguei o telefone e disquei o número com as mãos tremendo.

Edward afagou minha bochecha e sentou-se em uma das cadeiras.

O telefone tocou três vezes até que ela atendeu.

Minha mãe ficou muito feliz com minha ligação. Perguntou como eu estava um milhão de vezes e também fez perguntas a respeito de Charlie e de Edward.

Ela pareceu notar o meu nervosismo, claro, ela me conhecia tão bem.

“Querida, você tem alguma coisa para me contar?” Ela indagou.

“É... Mãe, na verdade... Na verdade eu tenho sim” Consegui colocar as palavras para fora.

“Bem, então diga.”

Edward me olhou, ele estava ouvindo o que minha mãe falava, obviamente. Também estava consciente de que Charlie estava muito atento na sala.

“É que... Bem... Mãe, eu... Eu” Não estava conseguindo formular uma frase coerente e sabia que dessa vez Edward não poderia me ajudar.

“Fale logo, Bella. Está me deixando nervosa”

“Mamãe eu... Eu vou...”

“Você vai...?” Encorajou-me.

“EuvoumecasarcomoEdward” Disse rapidamente. Edward não conseguiu conter uma risadinha.

Dei as costas para ele, sem paciência para encará-lo.

“Você vai o quê?” Ela estava confusa quanto ao que eu tinha dito.

“Eu vou me casar com o Edward” Disse devagar dessa vez.

Ela suspirou. Sabia que estava tendo uma platéia naquele momento. Todos ansiosos para ouvir o escândalo que Renné faria.

“Bem, Bella” Ela começou – mais calma do que o esperado. “Eu estou um pouco aborrecida por você ter demorado tanto pra me contar. Passagens de avião estão ficando mais caras. Oh” ela temeu. “Você acha que Phil já vai ter tirado o gesso até lá? Se ele não estiver usando terno isso vão arruinar as fotos.”

“Espera um segundo, mãe” eu resfoleguei. “O que você quer dizer com esperar tanto tempo? Eu acabei de no-no...” eu não fui capaz de botar a palavra noivar pra fora “acertar as coisas, sabe, hoje.”

“Hoje? Mesmo? Isso é uma surpresa. Eu achei...”

“O que você achou? O que você achou?”

“Bem, quando você veio me visitar em Abril, parecia que as coisas já estavam arranjadas, se é que você sabe o que eu quero dizer. Você não é muito difícil de ler, queridinha. Mas eu não quis dizer nada, porque eu sabia que não tinha utilidade nenhuma. Você é exatamente como Charlie.” Ela suspirou resignada. “Quando você resolve uma coisa, não tem como tentar ser razoável com você. É claro, assim como Charlie, você mantém a sua decisão também. Você não está repetindo os meus erros, Bella. Você parece estar assustada bobinha, e eu acho que seja porque você estava com medo de mim.” Ela gargalhou. “Ou do que eu vou pensar. E eu sei que eu disse um monte de coisas sobre o meu casamento e a minha estupidez, e eu não vou morder minha língua, mas você precisa entender que aquelas coisas se aplicavam especificamente a mim. Você é uma pessoa completamente diferente de mim. Você comete os seus próprios tipos de erros, e eu tenho certeza que você terá a sua parcela de arrependimentos na vida. Mas compromisso nunca foi o seu problema, queridinha. Você tem uma chance melhor de fazer isso funcionar do que muitas quarentonas que eu conheço.” Renée sorriu de novo. “Minha pequena criança de meia idade. Por sorte, parece que você encontrou outra alma de meia idade.”

Edward ouviu, claro, e me deu o seu lindo sorriso torto. Renné estava certa. Mas eu ainda estava confusa.

“Você não está... Com raiva? Você não acha que eu estou cometendo um erro gigantesco?”

“Bem, eu com certeza gostaria que você esperasse mais alguns anos. Quer dizer, você acha que eu pareço velha o suficiente pra ser uma sogra? Não responda. Mas isso não se trata de mim. Você está feliz?”

Realmente não esperava por essa pergunta. Percebi que Edward ficou mais atento à minha resposta. “Eu não sei. Eu estou tendo uma experiência fora do meu corpo nesse momento.”

Renée gargalhou. “Ele te faz feliz, Bella?”

Respondi sinceramente “Sim, mas...”

“Você vai querer outra pessoa algum dia?”

“Não, mas...”

“Mas o quê?” Perguntou impaciente.

“Mas você não vai dizer que eu pareço uma adolescente apaixonada como qualquer outra desde o início dos tempos?”

“Você nunca foi uma adolescente, queridinha. Você sabe o que é melhor pra você.” Sorri aliviada.

“Você acha que o Edward é o melhor para você, querida?” Claro que todos já sabiam essa resposta. Bastava observar as escolhas que eu fiz.

Sorri novamente e olhei nos olhos de Edward, que estavam brilhando. “Eu não poderia pensar em nada melhor para mim do que o Edward, mãe. Eu o amo com todas as minha forças” Abri meu coração.

Uma lágrima escorreu pelo meu rosto. Edward caminhou até mim e com a ponta dos dedos a enxugou sorrindo.

“Ele está aí, não está?” Renné adivinhou.

“Sim.”

“Bem, então é melhor desligar. Tenho certeza que Edward vai querer te dar um abraço depois dessa declaração” Riu. “Eu te ligo logo, afinal de contas, temos uma festa para planejar” Falou animada. Como se já não bastasse a Alice.

“Eu te amo querida”

“Eu também te amo mamãe” Disse e logo ela desligou.

Assim como ele havia previsto, logo que coloquei o telefone no gancho, Edward me deu um abraço apertado.

Agarrei em seu pescoço e ele encostou seus lábios nos meus rapidamente. Nós dois estávamos conscientes da presença de Charlie na sala.

“Eu te amo” Sussurramos um para o outro. Edward me deu mais um selinho antes de tomar minha mão e me encaminhar até a sala.

Charlie estava esparramado no sofá com a cara amarrada. Provavelmente ele havia ficado desapontado com a atitude de Renné.

Ele olhou para mim e bufou. Agora foi a minha vez de rir.

“Eu não queria ter que dizer isso pai, mas é muito bem feito!” Exclamei contente. Ele bufou novamente.

Edward se despediu, dizendo que já estava ficando tarde. Charlie apenas acenou para ele. Pegou seu casaco e eu levei-o até a porta.

Quando ele já estava do lado de fora me deu mais um beijinho, dessa vez um pouco mais demorado, e disse novamente que me amava.

Eu finalmente me permiti sentir felicidade. Notei que estava realmente feliz.

Vi Edward se afastar aos poucos, sabendo que logo estaria em sua companhia novamente. Fechei a porta com um sorriso nos lábios.

Seria assim de agora em diante. Eu deixaria tudo para trás – ainda que me custasse – e me permitiria ser fez feliz com Edward.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Preciso que me digam. Como? Me mandando comentários ora...
O que acham da atitude do Edward? Percebam que eu vou fazê-lo mais solto nessa fanfic. E quanto ao final? A Bella vai estar mais animada com relação ao casamento do que no livro da titia Steph. E eu estou revelando muito.
Mereço reviews? Vou contar com isso, ok?
Beijos, até a próxima... Nara Rosa.