Buried Alive escrita por Miss Haner


Capítulo 21
Fatal


Notas iniciais do capítulo

ENFIM, O PENÚLTIMO CAPÍTULO!!!
Eu nem sei o que dizer neste capítulo, mas foi o que eu mais me emocionei e tive dificuldade para escrever.
Espero poder emocionar vocês também.
Boa leitura!
COMENTEM!!!!!!!!



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POV Klaus

- Deixe eles em paz, Klaus. – ela implorava. – Se é do meu sangue que você precisa, eu me dôo a você, mas por tudo que é mais sagrado, os deixe fora disso.

- Ah Elena. Você é uma humana e humanos morrem. E depois de hoje, nem você nem seus amigos não serão mais precisos. – disse observando seus olhos lacrimejarem.

- Por favor.  –foi a ultima coisa que ela disse antes de cair de joelhos chão e chorar.

Revirei os olhos e percebi que a certa distancia, Stefan chegava com Liza em seu colo. Não vi muito bem como ela estava, mas minha preocupação em começar meu plano aumentou. Eu sentia que a qualquer momento algo poderia dar errado.

Do outro lado, chegava Damon seguido por Alaric e Jeremy. Que maravilha! Terei uma platéia.

Sorri zombeteiro e virei-me para o altar. Depositei ali um pouco do sangue que eu tinha colhido, o meu e o de Elena. Quando a lua entrou em sincronia com o altar, o sangue se espalhou por todo aquele espaço e se contraiu acontecendo logo em seguida o mesmo, por três vezes. Um brilho estranho e ofuscante vinha do colar de Liza. Coloquei-o no centro do altar, onde estava um circulo semi-aberto de sangue e então tudo começou de uma vez.

Damon e Alaric vieram em minha direção, mas o mais forte deles foi parado pelo irmão. Empurrei Alaric com força para o outro lado da clareira. Logo ele se levantou e voltou correndo para onde eu estava. Atirava desesperadamente, quase não percebi que outros tiros provinham de direções diferentes. Logo eu que pensei que minha platéia seria pequena, vi que estava errado. Cercando a clareira tinham mais de cinqüenta pessoas, alguns vampiros e alguns policiais ou caçadores de vampiros (sei lá o que eles eram). Pelo visto, aquilo não seria tão fácil como eu previra, mas como eu sou um bom vampiro não pude negar uma última luta para esse bando de otários. Desviei-me de alguns e arranquei partes de outros. Ao fundo, Liza também lutava, não com a maestria de um vampiro, mas ela estava se saindo bem.

Stefan logo chegou ao meu lado e partiu para a guerra junto a mim. No fim de tudo, talvez eu poupasse a sua vida. Olhei rapidamente para o altar, ele ainda brilhava e agora tinha um pequeno escudo em sua volta. Quando voltei a minha atenção para a batalha, um vampiro pulou em mim e cravou uma estaca abaixo de meu pulmão. Urrei de dor e cheguei a imaginar que a guerra acabava ali tendo eu como perdedor, mas de repente meus híbridos chegaram e mataram o vampiro que punha risco a minha vida.

Levantei-me e arranquei a estaca de mim, enfiando-a na cabeça do policial não sei o quê que vinha me atacar.

Para a minha surpresa e para a surpresa dos que me opunham logo algo nos separou e uma energia incomoda cercou o meu corpo e o de meus híbridos. Olhamos para o altar, o colar tinha uma cor diferente e levitava. Senti uma dor esquisita em meu peito e em minha cabeça seguida por uma força esmagadora apossar do meu corpo.

Era o meu plano dando certo. Uma força ainda mais forte impulsionou todos para trás, eu fui o único a ficar de pé, pois a energia vinha de meu corpo. Eu me sentia mais forte e confiante. Sentia meu coração pulsar forte e o controle absoluto sobre os meus híbridos, eu pude até ouvir seus pensamentos. Mas isto não me importava agora, o que era de meu interesse é o que eu vou fazer agora com todos esses idiotas.

Gritei de alegria e ri de forma descontrolada. Comecei a andar depois que o “escudo” de energia foi ficando invisível.

- E agora caro amigos? – disse irônico. – De que adiantou esta briguinha besta? De que adiantou tudo se vocês vão morrer? – percebi que alguns estremeciam e Elena, que estava perto de Jeremy, chorava. – Não chore querida. – passei os dedos por seu rosto, em um carinho falso.  – Talvez você reencontre a sua família. E de que valeria a sua vida se eu vou tirar tudo o que você tem? – Ela virou o rosto, se desviando das minhas mãos. A levantei pelo cabelo até ela ficar na altura de meu rosto e poder olhar em meus olhos. – Eu poderia acabar com você primeiro, mas ver o seu sofrimento vendo cada um de seus amados morrerem dolorosamente será melhor do que a dor deles vendo-a morrer.

Elena arregalou os olhos e chorou um pouco mais, preparando-se para dizer alguma coisa.

 - Não gaste seu tempo Elena. – disse secamente. – Ou melhor, eu vou deixar que você escolha quem vai morrer primeiro. – disse gostando daquela “brincadeira”.

Elena ficou ainda mais apavorada, eu ria de suas expressões.

- Por favor, me mate primeiro Klaus. – ela já estava de joelhos.

- Não teria graça nenhuma, Elena. – bufei. – Você não vê que eu quero me divertir?

Ela negou com a cabeça insistentemente, não respondendo a minha pergunta, mas em um conflito interno. Provavelmente ela estava decidindo quem queria ver partir primeiro.

Dei de ombros e corri os olhos por todos ali, seria um trabalho difícil, mas uma pessoa, ou melhor, um vampiro me chamou a atenção e me fez lembrar minha promessa.

Damon olhava para algum lugar, desamparado e com uma dor maior do que ele podia agüentar. Eu poderia sentir pena e matá-lo de uma vez, mas eu prometi a Liza que ele era dela. Que ela teria sua vingança, ela vingaria sua família.

Quando me contou sobre o motivo dela estar ali eu me senti culpado. Fora Damon quem matara a sua família, mas quem o mandou fazer isto fui eu, ou seja, eu tinha minha parcela um tanto grande de culpa. Mas ela parecia não ter conhecimento sobre isso, penso que quando tudo isso acabar, talvez eu conte para ela. Liza me perdoará de qualquer forma porque ela já será minha e perceberá que foi a melhor coisa que já aconteceu à ela. Eu posso compensar tudo o que ela perdeu.

- Por que está tão triste Damon?  - perguntei sem me importar com a resposta.

Ele me olhou, deu-me calafrios por sentir por alguns instantes o tamanho de sua dor.

- Mate-me Klaus. – ele pediu, firme. – Se ainda existe alguma coisa boa em você, mate-me e tire-me esta dor.

Desta vez a minha emoção falou um pouco mais alto. Será que eu deveria deixar Liza se vingar dele? É claro que ela iria matá-lo, mas iria machucá-lo bastante antes de fazer isto. E talvez isto fosse errado, mas ela não se importaria, Liza estava fria demais, dava-me até medo do quão racional ela se tornou. Seu único pensamento era sua vingança.

Talvez se eu o matasse, ela me perdoasse por retirar isso dela também. Minha pena de Damon implorava para que eu fizesse isso. Porém eu sabia que já tinha retirado demais de sua vida para lhe negar este pedido. Então antes que eu arrancasse a cabeça de Damon eu a chamei.

- Liza?

Ouve silencio. Continuava olhando para Damon, mas pude perceber que ela se aproximava.  Os olhos de Damon foram para a garota que se aproximava e se arregalaram, não sei o que seus olhos viram, mas não parecia ser nada legal.

Não tive vontade nem coragem para olhar ela se aproximar, tinha medo do que veria em seus olhos, sem olhá-la a presença dela já me causava arrepios, imagina a encarando. E talvez, este fora o meu maior erro. Pois quando virei meu corpo para contemplá-la, senti meu corpo se enrijecer pela metade por causa do golpe mortal.


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Notas finais do capítulo

Só vou pedir que comentem!
Bjos =)



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