Nightmare No Utau escrita por CiaMon


Capítulo 3
Ao apartamento


Notas iniciais do capítulo

Olha!Esse não demorou tanto, hein!Vou tentar não demorar mais para postar! Quase fiquei som net, por isso saiu só hoje!
Espero que gostem. Um beijão.



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Ao apartamento

Depois daquele incidente mais do que estranho na sala de reuniões; o que era de nossa competência foi dito, e assim, para que os adultos conversassem, saímos junto de Luka, que apesar de ter 22 anos e poder permanecer na sala, resolveu sair para ficar de olho na gente.

Sentamo-nos no estofado da sala ao lado, onde tinham alguns lanches e sucos para nós. Eu estava com um pouco de sede, então peguei um copo de suco e me sentei ao lado de Miku, que conversava animada com a Megurine.

- Uau! Eu realmente não pensei que ele fosse estar tão bonito... – Luka comentou, suspirando.

- Estou louca para vê-lo gravar; dizem que seu profissionalismo é desumano! – comentou numa risada.

- Quem disse? – perguntei, me interessando na conversa.

- Aposto que foi a Lily! – disse numa meio careta.

- Ela mesma! – exclamou Hatsune.

- Mas é difícil alguém ser mais sério em relação ao trabalho quanto você, Miku! Você é quase uma maquina da Voicaloid... – disse apenas para irritá-la.

- E você, que não se preocupa com nada, seu desleixado cabeça de vento! – disse Miku, cutucando minha bochecha com o dedo, coisa que eu odeio.

- Ah é! – eu me virei para ela, começando a fazer-lhe cócegas na barriga.

Ela ria escandalosa, pedindo para eu parar, dizendo que não estávamos em casa e que ela iria me matar. Mas eu estava ligando? Não!

Depois de um tempo eu parei, vendo-a se sentar e Luka também parar de rir da nossa bobeira. Assim que nos colocamos comportáveis a porta foi aberta e Meiko entrou na mesma, não entendendo o porquê que de nós estamos ofegantes.

- Pessoal Gack agora vai, definitivamente, morar conosco. – ela disse juntando as mãos – Sejam bons com ele, por favor!

- Como sempre, né, Rin!

- Hai, Len! – comentaram os dois gêmeos, rindo animados.

- Deus! – ela disse fazendo drama e depois todos rimos.

Começamos a descer as escadas, mas Gakupo não estava conosco. Chegamos ao estacionamento e entramos no carro. Meiko-san e Luka nos levaram de volta para casa. Entramos e re-arrumamos a sala. Minutos depois a campainha foi tocada. Todos pararam na porta e Meiko foi abri-la. Assim que vimos ele, gritamos:

- Seja bem vindo!

E ele tomou o maior susto. Luka trazia consigo um presente, no meio de nós todos. Meiko riu da cara do homem, empurrando-o para dentro e pegando suas malas. Eu fui ajudá-la.

Ele recebia os cumprimentos de todos e eu segui Meiko pela escada.

Estamos na porta do quarto dele, e ela comentou comigo.

- Ele é bem excêntrico, não é... – ela disse rindo, e destrancou a porta.

- É... – não tinha como não concordar.

- Como você é o único menino daqui, espero que você ajude-o a se enturmar com o pessoal... – disse bagunçando meu cabelo.

- Ele não precisa de mim. Todo mundo já o recebeu bem, e ele chama muita atenção, enturmar-se é a ultima coisa que ele não fará... – disse rindo do meu próprio comentário.

Ela destrancou a porta, e acabamos entrando, eu deixei uma de suas malas ao lado da cama, e Meiko colocou as outras duas na cama, sentando-se logo depois. Ela me mandou sentar ao seu lado na cama, e eu o fiz, olhando bem no fundo dos olhos delas.

- Faz tempo, parece que você cresceu bastante... – disse me fazendo carinho.

- Faz sim... Ficou meio ano pra lá... – eu disse meio magoado, tenho que admitir, amava Meiko – Você ainda vai voltar não é...

- Agora que a Luka está mais velha, eu tenho alguns assuntos a resolver e preciso que ela cuide de vocês... Mas eu não pretendo me demorar nessa viagem... – ela disse, se jogando para tas na cama de casal.

- Você sempre diz isso, e acaba demorando mais... – eu cruzei meus braços.

- Você é muito fofo, Kaito! – ela se levantou e me abraçou.

Ela me derrubou na cama, ainda me abraçando. Eu a adorava, era como uma mãe para mim, eu contava tudo para ela, ela é a pessoa que eu mais confio em todo o mundo.

Levantamo-nos rápido. E saímos do quarto, descendo as escadas, nos encontramos com Miku, que nos disse que já estava indo nos chamar.

Chegamos à cozinha e Luka estava servindo o bolo enfeitado com glacê. Os gêmeos já comiam, e Luka acabava de entregar o pedaço de Gakupo. Ela nos chamou, já tirando um pedaço para nós, mas Meiko disse que não ia comer. Sentamos todos na mesa, e assim que cada um tinha seu prato, dissemos “Itadakimasu” e começamos a comer enquanto conversávamos.

No meio disso, o celular da Meiko tocou, e ela teve que sair da mesa. Continuei observando e rindo do que Luka e Miku conversavam com Gack, os gêmeos e comigo.

Depois de uns minutos ela voltou séria, chamando Gakupo. Eu queria saber o que era, na verdade todos, já que assim que ele saiu da mesa, todos se calaram.

- Parece que a Meiko-san está sempre trabalhando... – comentou Rin, colocando a cabeça na mesa.

- Eu gostava quando ela ficava com a gente aqui em casa, era muito divertido... – disse Len, dando um beijinho na cabeça da irmã.

- Eu também... – comentou Luka, numa sinceridade abismal. – Sinto muita saudade dela conosco... – disse juntando os pratos.

- Ela é como uma irmã mais velha para nós afinal... – comentou Miku, juntando os copos da mesa.

– Ela muito mais que uma irmã mais velha ou uma responsável. Ela é como uma mãe... – eu disse, sinceramente, mexendo com o garfo no bolo.

Nós sorrimos e concordamos. Gakupo voltou junto do Meiko. Ela veio se despedir. Primeiro da Miku, que era a mais próxima. Logo depois de mim, e depois de Rin e Len. Com Luka, ela se afastou um pouco, conversando alguma coisa.

As duas se despediram, e todos fomos até a porta, esperando ela entrar no carro e partir para finalmente entrarmos em casa.

- Kaito-kun, leve o Gakupo-san para o quarto enquanto eu e Luka terminamos de arrumar a sala. Rin, Len, lavem a louça. – disse Miku

- Ah! – desgostaram os dois.

- Agora! – disse ela, brava.

Eu ri, chamando Gakupo e subindo novamente as escadas. Sorte que a escada não era muito longa. Passe explicando que o segundo andar eram apenas os quartos e o terceiro havia salas de ensaio, e uma biblioteca com nossos CDs, Revistas, Álbuns e afins.

- As portas do lado esquerdo são da Luka, da Meiko e sua, agora. Uma fica trancada. Todas têm uma placa com nome, então vai ser fácil achar quem você quiser. – eu disse-lhe, apontando as portas e onde ficavam as placas. – A sua deve chegar amanha, a chave já esta com você não é... – paramos na porta do quarto dele.

- Sim.

- Bom... É isso! – eu sorri.

- E como funcionam os horários? – lê disse já entrando no quarto. – Entre.

- A - ah! Licença... – eu entrei e me sentei na cama, enquanto ele sentou-se na cadeira da escrivaninha. – Na sala tem o mural, cada um abre sua pasta e vê os horários. Eles são atualizados a partir das duas da manha. Quando não tem nada pra fazer, você faz o que quiser. – eu ri – Mas é bom deixar avisado, se não a Luka fica que nem uma doida procurando a gente!

- Entendi...

- Mais alguma coisa? – eu perguntei encarando-o.

Ele não disse nada, e também me encarava. Novamente sua cabeça apoiada na mão direita. Será que isso era alguma mania dele? Talvez...

Ele sorriu para mim, me deixando envergonhado. Estávamos muito calados, e para quebrar o clima, eu perguntei:

- Seu cabelo é natural?

- Oh! – ele pareceu surpreso – A cor ou o tamanho?

- Os dois... É bonito...

- Che... – deu uma meia risada – Já ouvi dizer que é meio feminino... – ele disse, puxando-o para frente e ficando ereto – Mas sim, é natural, tanto o tamanho quanto a cor...

- Uau! Demorou muito para crescer?

- Bem... Eu tenho deixado-o crescer desde os sete anos de idade, agora eu tenho vinte e quatro, então sim, faz tempo... – comentou em mais uma risada.

- É muito bonito... – eu disse.

- Obrigado... O único problema é que são muito oleosos e finos... Custam a parar presos, é quase um duelo*... – disse, jogando-os para traz.

Eu ri, não tinha como não fazê-lo. Lembrei-me da Miku, que sempre dizia que o cabelo dela também custava ficar quieto em um rabo.

- Eu gosto do seu... – ele disse, me fazendo olha-lo. Ele havia andado com a cadeira até onde eu estava, e agora, tinha na sua mão a minha franja – Tem uma cor muito bonita...

- A - ah... O - obrigado...

- Ah... Estou cansado... – ele disse, saindo da cadeira e indo para a cama e deitando-se, logo atrás de mim.

Levantei-me da cama, sorrindo-lhe e dizendo que ia deixá-lo só. Ele sorriu de volta, e afundou a cabeça no travesseiro e começou a dormir. Apaguei as luzes e sai de seu quarto.

Fui para o meu, e me sentei na cadeira. Liguei o computador e pesquisei um pouco mais sobre o novo morador da nossa casa.

Fiquei no computador até pouco antes do jantar, o qual Gakupo também não compareceu.

Fui para o quarto da Miku, conversar um pouco com ela e depois fui para o meu, tomando meu banho e indo me deitar.



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Notas finais do capítulo

Um beijo, e até o próximo!