Meu Único Amor escrita por Becca Armstrong


Capítulo 6
Capítulo 6 -Parte I


Notas iniciais do capítulo

Gente, primeiramente desculpa pela demora. Faltou inspiração! Mas eu tenho uma novidade: "hei de acrescentar mais uns caps na fic!!!!!!!!!". Que gostou deixa review!!!!!



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(Bella’s POV)

    Cheguei ao aeroporto junto com Edward, somente com ele. Por que meus pais quiseram ficar mais tempo na ilha mesmo? Bom, não importa. Estávamos no táxi quando Edward me perguntou se eu não iria querer sair hoje.

    -Não, Edward. Eu estou morrendo de tão cansada que estou. –Digo apoiando minha cabeça nos ombros dele.

    -E se eu fosse para a sua casa? –Ele sugeriu.

    Pensei um pouco. Eu queria que Edward fosse para a minha casa, mas será que era o melhor a fazer? Ah, que seja.

    -Quero sim. –Deitada no ombro dele, eu dormi até chegarmos em minha cobertura.

    Edward me chamou e subimos até meu apartamento. Será que eu deixei tudo organizado? Talvez fosse melhor pedir alguns minutos para checar tudo. Imagina se ele entra e acha algum copo na pia!

    Edward me beija na porta e me impede de fazer meu pedido. Ele joga nossas malas em uma única mão e me carrega com a outra. Como médicos ficam tão fortes assim? Se ele fosse bombeiro eu até entenderia, mas ele levanta bisturis, não escadas! Abro a porta sem interromper nosso beijo, mas assim que entramos me apresso para ver se tudo está em ordem.

    -Que casa bonita, Bella. –Edward olhou para os lados. Nunca achei meu apartamento especialmente bonito. Era em um dos melhores bairros de toda NY, mas não tinha nada de demais. Uma cobertura com sala de três ambientes, cinco quartos... Era bem funcional para mim, nada além disso. Era bem perto de lojas que eu comprava, como Sacks, Victoria Secrets, Chanel... E era perto do meu trabalho. Nada na sala ou na cozinha... Corro de volta para a sala.

    -Obrigada. Vem, vou te mostrar onde você pode deixar suas coisas.

    Levei-o ao quarto perto do meu e abri a porta. Era um quarto bom, decorado com móveis da Pottery Barns logo quando eu me mudei. A cor predominante era branco, claro. Acho que peguei essa mania da Esme. Tudo para ela não pode ser mais escuro do que um couro. A cama também levava lençóis brancos, e era de tamanho king size. Edward gostaria de ficar aqui, se eu o conheço bem.

    -Tem banheiro e tudo que você precisar... –Vou até as janelas para abri-las. Esse quarto só precisa de luz.

    -Sério? Você é brinde do quarto? –Edward brincou, entrando e jogando suas malas na cama. Ele vem até mim, pega meu rosto e passa seu nariz pela minha bochecha. Minhas mãos vão à cintura dele, definida e perfeita.

    -Não. E não é bom que meu namorado te ouça falar esse tipo de coisa. Ele é mais ciumento do que você pode imaginar.

    -Bom, temos tempo até ele voltar. –Edward se inclinou e me beijou. Ele segurou minha cabeça entre suas mãos e puxou meu lábio. Eu passo as mãos ao seu cabelo e coloco suas costas contra a parede.

    -Que tal um banho? –Sugiro.

    Edward me carrega e me leva ao banheiro do quarto dele. Era redonda e caberia facilmente umas três pessoas, mas nunca chega aos pés da jacuzzi do meu quarto, que tem espaço para umas cinco pessoas.

    -Não. –Ele não me entendeu. –A banheira do meu quarto é maior.

    Edward me guiou até o quarto no final do corredor. Eu não sabia como ele tinha ciência de onde era meu quarto, mas ele não me deu tempo para pensar. Ele me levou ao banheiro e me beijou, retirando minhas roupas lentamente. Eu fiz o mesmo, porém de forma bem mais desajeitada. O que deu em mim? Eu sempre fiz isso com maestria! Edward pareceu não perceber meu nervosismo. Ele me levantou e foi até a banheira. Entrou  e sentou comigo em seu colo, acariciando minhas bochechas.

    -Eu te amo. –Ele sussurrou em meu ouvido.

    -Eu também te amo. –Digo com todas as letras. Edward pareceu adquirir um brilho no olhar, ligando a água e me puxando para mais um beijo apaixonado.

    Acordei um pouco mais tarde, já em minha cama. Edward não estava ali. Levanto-me e percebo que meu travesseiro está todo molhado, por culpa do meu cabelo. Os lençóis de seda não foram salvos. Levanto-me e vou ao closet, procurando alguma coisa para vestir que seja melhor do que uma blusa colada. Acho que estou de TPM, querendo apenas roupas largas e confortáveis. Na falta de espécimes assim no meu armário, procuro a camisa de Edward e jogo com um short de algodão branco. Faço um rabo em meu cabelo e, concluindo que estou aceitável, desço as escadas.

    Encontro Edward na cozinha, fazendo macarrão.

    -Oi querida. Dormiu bem? –Ele pergunta, procurando sal e jogando no molho.

    -Dormi bem até demais. Já vi que não vou dormir bem pelo resto da noite. –Aproximo-me e ponho um pouco do molho nas mãos. –Precisa de mais sal. –Pego um pouco mais e jogo, provando novamente.

    -Se quiser eu te ajudo a dormir. –Edward me beija. –Agora o molho está bom?

    -Está. E eu acho que eu conheço essa receita. É a que nós fazíamos nas noites de filme, não é?

    -Acertou. Quer fazer outra noite dos filmes? –Edward propõe, retirando o macarrão da panela e pondo para escorrer.

    -Claro, mas nenhuma locadora está aberta a uma hora dessas. Aliás, que horas são?

    -Onze e meia. –Edward pega pratos e pensa um pouco. –Você tem TV a cabo, não tem?

    -Claro que tenho. Só não sei como isso pode ajudar. Os filmes da TV são horríveis, Edward.

    -Você pode comprar filmes. Vem. –Edward desliga o molho e me leva à sala, ligando a TV. Ele clica algumas vezes e chega em um canal de compra. Tinha filme para tudo que era gosto. Terror, romance, infantil, drama... –O que você quer ver?

    Meus olhos se dirigem a um específico. Parecia bom, meio água com açúcar, mas bom.

    -O que é esse tal de Crepúsculo? –Pergunto, procurando uma sinopse.

    -Você não sabe? É a maior febre adolescente, Bella. Um vampiro se apaixona por uma humana e acontecem várias coisas. Tem até livro, eu acho que uns quatro. –Continuo sem entender. –Bella, não me diga que você nunca ouviu falar dessa série! Onde você viveu esse tempo todo?

    -Em um planeta chamado “Vida de Gente Grande se Resume os Trabalho”. Sério, como você sabe disso? Médicos não trabalham 24 horas por dia durante sete dias por semana?

    -Não, Bella. Médicos também têm vida, sabia? –Edward me abraça e acaricia meu rabo de cavalo. –Quer ver esse?

    -Hum, não. Prefiro ver um filme de terror ou muita comédia.

    -Eu sei o que você quer então. –Edward acaba assinando para um filme chamado “O Exorcismo de Sei-Lá-Eu-Quem”. Servimos o macarrão, abrimos um vinho e esperamos o início. Não entendi bolhufas do que o padre falou. O macarrão estava bom demais para que eu dedicasse minha atenção a qualquer outra coisa. –Hum... Edward, isso está muito bom.

    -Obrigado Bella. Nos primeiros anos de trabalho eu só sabia fazer isso, então eu pude aprimorar nosso macarrão. –Ele pega nossos pratos e leva para a cozinha. Enquanto isso, a advogada estava falando com alguém em algum bar no filme. Edward volta e se assenta no sofá, me puxando para seu colo. Eu deito na frente dele, minhas costas encostadas em seu peito. –Está com sono? –Ele acaricia meu braço, seus dedos fazendo carinho por toda a extensão.

    -Não tanto, só um pouco cansada. –Deito-me mais de lado, dando mais espaço para que sua mão faça carinho.

    -Cansada demais para ver o filme ou para qualquer coisa? –Percebo a pergunta oculta e decido irritá-lo um pouco.

    -Cansada para tudo. Acho que eu dormiria agora se você não estivesse falando comigo. –Finjo um bocejo.

    -Bom, desculpe por te impedir de dormir. Eu vou ficar quieto. –Percebi que ele nem fez questão de esconder o quanto estava chateado.

    Viro-me para ele, colocando meu queixo em seu abdôme coberto por uma camisa de algodão.

    -Como você é bobo, Edward. Eu dormi umas três horas, o que é mais do que eu durmo em algumas noites! A última coisa que eu quero fazer agora é dormir! –Beijo a mão que fazia carinho em meu braço. –Sem contar que eu não poderia dormir agora...

    -Por quê? –Ele ainda parecia chateado.

    -Porque eu nunca durmo bem quando eu quero muito uma coisa, ou quando eu estou ansiosa. Nesse caso, eu tenho os dois motivos. –Sento-me sobre as pernas dele, segurando seus ombros.

    -O que você quer? –Ele parecia menos chateado agora. Beijo seu pescoço, demorando-me para responder sua pergunta.

    -Muitas coisas. Quero ir à um jogo dos New York Giants, quero férias de verdade, quero uma bolsa linda que eu vi na Louis Vuitton... –Olho para Edward. Ele parecia irritado agora.

    -O que você quer agora? –Ele estava meio rouco depois de eu beijar sua clavícula.

    -Agora? Agora nesse instante? Ah, só tem uma coisa que eu quero... –Ia beijar seu ombro, mas ele segurou minha cabeça, meio sem paciência. Segurei a risada. Irritar Edward era fácil demais!

    -E o que seria isso, senhorita Swan?

    Vou ao seu ouvido e sussurro:

    -Você.

    Edward desliga a TV com uma rapidez admirável e me carrega para meu quarto. Vamos direto à cama e ele diminui a intensidade das luzes.

    -Eu já te falei que essa blusa ficou bem melhor em você? –Ele diz, retirando o calça e a blusa. Então vem até mim e retira meu short, para depois se dedicar à peça superior. –Se eu não tivesse visto o que ela esconde eu te daria de presente. –Ele retira a blusa e beija minha barriga, fazendo cócegas.

    Acordo com um sol forte em meu rosto. Olho em meu relógio e vejo que já são dez horas. E eu deveria estar no trabalho às oito. Edward está dormindo em meu ombro, com os braços e as pernas ao meu redor.

    Eu realmente não estou nem um pouco a fim de trabalhar hoje. Além de não poder passar o dia com Edward, eu precisaria encarar assuntos nem um pouco prazerosos, como processos e sentenças. Pego o telefone na mesinha e ligo para Ângela.

    -Ângela, é a Bella.

    “Bells! Foi tudo bem? Aconteceu alguma coisa?!”

    -Não, nada de ruim. É só que eu não vou trabalhar hoje. Dá para aguentar mais um dia?

    “Claro! Tem alguma coisa a ver com algum rapaz? É o Mike?”

    -Sim e não. Tem a ver com um rapaz, mas é alguém dez mil vezes melhor que o Mike. –Lembro-me de controlar meu tom para não acordar Edward. –Lembra do rapaz que eu te falei que eu gostava?

    “O tal Edward?”

    -Esse. Bom... A gente se encontrou e meio que ficou junto na festa. Agora ele está aqui, dormindo comigo. –Confiro se seus olhos estão fechados. Graças a Deus estão.

    “E aí? Você gosta dele?”

    -Gosto. Muito. E eu não vou ficar te dando detalhes para não acordá-lo.

    “Espera! Mais uma coisa: Ele é gostoso?”

    -Ângela! É! –Respiro fundo, ouvindo gritos ao fundo. Eu devia estar no viva voz, então metade das garotas do andar ouviu que eu estou com um cara gostoso que em faz querer matar o trabalho.  –É. Muito gostoso. Agora tchau. –Desligo antes que ela grite mais. Deixo o telefone no gancho e tento me levantar sem acordar o Edward.

    -Quer dizer que eu sou gostoso? –Ele murmura, rindo. Abrindo aqueles olhos verdes perfeitos, ele segura minha cintura e me prende.

    -Não acredito que você ouviu tudo! –Dou um tapa no braço que estava nos meus quadris. Então penso um pouco. –Desculpa, eu não queria te acordar.

    -Bella, quando você olhou no relógio eu percebi que você não estava mais dormindo. Foi só mecher sua cabeça para eu perceber que tinha alguma coisa diferente e acordar. –Edward não se importa com meu mau hálito matinal e me beija.

    -Hum... Edward...

    -Oi?

    -Eu acabei de levantar.

    -Eu sei. O que houve?

    -Eu não escovei os dentes ainda, sabe?

    -Nem eu, mas eu não ligo. –Ele me beija mais, como prova. Desisto de convencê-lo a me deixar pelo menos enxaguar a boca e beijo-o mais um pouco. Onde Edward aprendeu a beijar assim?

    -E você tem trabalho?

    -Não agora. Meu turno hoje é o noturno. Isso quer dizer que temos mais onze horas juntos. Alguma idéia?

    -Muitas. –Nessa hora meu corpo decide se manifestar e minha barriga ronca. Edward ri um pouco.

    -Vem, hora das minhas panquecas.

    -Hum, muito boas, Edward. –Digo, comendo o resto das panquecas que estava no meu prato.

    -Obrigado. Hum... Você está com um pouco de calda na boca. –Edward passa os dedos quase inconscientemente em meu lábio e depois leva os dedos ao seu próprio, lambendo-os. Ele não pareceu reparar no que havia feito, na verdade, fez parecer algo natural. Que besteira é essa que eu arrumei de ficar sentimental hoje? Primeiro o trabalho, agora a calda de caramelo!

    -Edward, você faz algum exercício? –Tento mudar de tema.

    -Sim. Academia, natação e pólo. –Ele diz. Pólo? Quem ainda joga pólo? Ainda mais aos vinte e três anos! –Por que quer saber?

    -Hum... Porque eu tenho uma academia lá encima e eu quero malhar um pouco. Você se importa de malhar comigo?

    -Claro que não, Bella. Vamos. –Subimos as escadas, trocamos de roupa e vamos à cobertura.

    Eu tenho apenas o básico de academia, mas sempre me atendeu perfeitamente. Halteres, esteiras, cordas, remador, leg press, extensora, mesa flexora, supino, lat pull down, rosca, leg extensora... O que eu mais usava. Também tenho uma piscina de um tamanho razoável, redonda e funda. O ambiente me satisfazia.

    -Bella, você tem certeza de que não funciona uma academia aqui? –Edward riu e se dirigiu ao remador. Claro que ombros perfeitos como aquele precisariam de manutenção.

    -Edward, eu venho aqui muito pouco. Nem sei como Sue não me mata por fazê-la limpar esse ambiente.

    -Sue? –Edward já havia ajustado o aparelho para um peso muito acima do que eu usava. E olha que meu personal atualiza minha lista de exercícios a cada três meses, mesmo sem qualquer utilidade para mim.

     -A empregada. –Vou ao som e coloco uma música do Eminem. A única hora em que eu escuto rap.

    -Eminem? –Edward pergunta.

    -É. Me ajuda nos exercícios. Você se importa? –Pergunto, tirando o suéter que eu usava e indo à esteira.

    -Nem um pouco. –Edward fica me encarando enquanto eu corro. Não me importo a princípio, mas depois de cinco minutos já fica incômodo.

    -Algum problema? Perdeu alguma coisa aqui? –Aponto para meu corpo. Edward para de se exercitar e vem até mim.

    -Não. Eu nunca te perderia novamente. Que tal a piscina? –Ele para a esteira.

    -Agora? Eu não corri nada! –Reclamo, fingindo desapontamento.

    -Não se preocupe, você vai queimar o mesmo número de calorias em uma atividade muito melhor.

(Edward’s POV)

    Infelizmente tudo o que é bom acaba rápido DEMAIS. Pareceu que eu fui trabalhar depois de cinco minutos, mesmo tendo passado toda uma tarde com ela. Bella não mudou muito desde quando éramos crianças, só amadureceu mais. Eu adorava a Bella antiga, mas estou amando a nova.

    -Eu volto logo. –Beijo a cabeça de Bella, já na porta de seu apartamento.

    -Cinco horas da manhã não é bem minha definição de “rápido”. –Ela faz um biquinho.

    -Eu sei que você vai achar alguma coisa para fazer. –Digo, na esperança de tirar aquele bico dali, substituindo-o por um sorriso.

    -Sorte sua que eu vou. Enquanto você estava no banho eu recebi uma ligação da Ângela e das meninas do trabalho. Nós vamos na boate aqui perto e você será o tema da noite com certeza. –Melhor assim. Bella ia ficar com as amigas.

    -Assegure-se de falar somente coisas boas sobre mim. –Olho no relógio. Estou mais do que atrasado. –Tchau, Bella.

    Inclino-me e dou um beijo de leve nela, mas ela me agarra e pede por mais. Largo a mochila no chão e carrego-a. Ela me retribui passando os braços ao meu redor, tentando me fazer ficar, com certeza.

    -Bella, eu tenho que ir...

    -Eu sei. Só mais um pouco. –Ela me beija mais, então eu a coloco no chão, dou um beijo rápido e saio.

    -Tchau. –Corro para o elevador.

    Chego no hospital e dou “oi” a Benjamin, o recepcionista.

    -Boa noite, senhor Cullen.

    -Boa noite Ben. –Subo ao vestiário e vou me trocar, então entra meu pesadelo. Tânia.

    Ela está com roupas vulgares, como sempre. O vestido era uns dois números menores e os seios dela vazavam para todos os lados. Como eu fui me interessar por ela?

    -Ed... Eu te perdoo, meu gato. Você só devia querer ficar com alguma garota, mas está tudo bem... –Tânia diz, abrindo os botões.

    -Não, pare Tânia. –Seguro as mãos dela, então ela tenta me beijar. –Para. Eu realmente gosto dessa garota e não vou estragar tudo por você.

    -Ed? Esqueceu como é bom? Temos tudo para dar certo, meu bem.

    -Não, não temos. Porque eu não te amo, nunca amei. E essa garota é especial.

    Tânia entrou em choque. Ela não achava que eu iria me casar com ela nem nada assim, não é?

    -Tânia...

    -Você gosta mesmo dela, não é? –Ela sussurrou.

    -Gosto. –Ela se soltou bruscamente, arrumou as roupas e foi à porta.

    -Bom, seja feliz Edward. –Ela saiu.

    Estava no meio do meu turno, por volta das duas da manhã.

    -Edward... Tem um acidente grave no primeiro andar... –Caius me avisou.

    -O que foi? –Era tudo o que eu precisava. Um caso grave. Isso pode levar muito mais do que as três horas de que disponho.

    -É uma garota jovem. Foi atropelada e está correndo um risco razoável. É melhor você olhar. –Bom, caso razoável não é grave. Eu posso levar apenas três horas, afinal.

    Desci o elevador o mais rápido que pude, deseperado para me livrar desse caso.

    -Por aqui. –Disse Renata.

    Segui-a e vi uma jovem cheia de tubos. Todos ao redor estavam em estado de alerta. Assim que vi seu rosto, perdi meu chão. Cabelos negros, pele branca, magra e frágil. A garota na maca era a minha Bella. E ela estava correndo o risco de morrer.


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Notas finais do capítulo

Eu sei, péssima hora para parar. Mas é só comentar que eu posto mais....