Estava realmente com medo do que o Malfoy podia fazer comigo, ele me olhava com um olhar meio assassino, ele me imprensou na parede apertando meu braço que já estava com sinais de que iria ficar com uma marca e então ele falou.

–Você realmente achou que eu iria deixar baixo, o que você fez?-ele disse apertando meu braço mais forte ainda

–Você esta me machucando.. Me solta-disse mais ele nem se quer afrouxou o braço

–Ah agora você que quer eu te solte, você disse tudo que queria falar não é, pois bem agora é minha vez-ele falou em um tom louco, e deixando com mais medo ainda.

–Você esta me assustando- me solta.

–Você acha que e fácil ser filho de quem eu sou, você acha que é fácil ser um Malfoy, e o seu pai te obrigar a ser o que você não quer só pra alcançar seus objetivos, e usar, te obrigar a matar pessoas inocentes, e ainda por cima seguir uma pessoa que queria acabar com os sangues-ruins se ele mesmo é um mestiço, você acha que e fácil ver a pessoa que você mais ama que é seu porto seguro sendo torturada, em Granger você acha que e fácil, você realmente acha?-nessa hora ele já estava gritando, e apertando meu braço, eu não aguentei e comecei a chorar eu não sei por que mais eu chorava porque meu braço estava doendo, e porque estava com pena de Malfoy.

–Você está-me machucando-somente quando disse isso foi que ele afrouxou meu braço e percebeu que havia deixado uma marca nele, e que eu estava chorando, ele então soltou meu braço, e foi embora me deixando sozinha, e com pena dele. Eu nunca havia imaginado que Malfoy tivesse passado por tudo aquilo, acho que agora entendi porque ele era daquele jeito e tratava todos mal, primeiro porque ele foi educado para isso, e segundo que era sua armadura para se defender do mundo, para que ninguém o conhecesse como ele realmente era, para ninguém perceber que ele era um menino que cresceu sem amor, ele tinha o amor de sua mãe, mais ele também queria o amor de seu pai que sempre o educara para ser sua copia perfeito um homem sem coração, sem escrúpulos que seria capaz de qualquer coisa para ter o que quer, amanha falaria com Malfoy, pediria desculpas eu não devia ter falado aquilo para ele, eu não sabia o que realmente se passava com ele, e eu estava arrependida do que falei para ele, mas bem que ele também tinha culpa afinal ele vivi me chamando de sangue-ruim e hoje não aguentei e acabei explodindo, logo eu que sempre fui tão sensata, jamais imaginei que faria uma coisa dessas, depois de muito pensar resolvi que iria dormir, mas primeiro tomei um banho demorei um pouco mais nada exagerado, coloquei minha roupa e ,quando deitei em minha cama escutei a porta da sala comunal sendo aberta, devia ser Malfoy, logo depois escutei o som do chuveiro, então com esse som acabei dormindo. Acordei cedo para não ver Malfoy, eu ainda não sabia como iria pedir desculpas, então levantei de minha cama peguei o uniforme e fui para o banheiro, tomei um banho relaxante, hoje seria um dia longo eu estava sentindo isso logo depois desci as escadas e fui pro salão principal, ainda estava cedo e por isso não tinha muitas pessoas, coisa que logo foi mudando já que chegaram varias pessoas, e com isso Harry e Rony também chegaram.

–Bom dia Mione-disse junto

–Bom dia meninos

–Nossa estou com fome-falou Rony

–E quando e que você não esta com fome Ronald-eu disse em tom brincalhão, e Harry caiu na gargalhada.

–Eu não tenho culpa de sentir fome, eu simplesmente sinto. Depois desse comentário todos caímos na gargalhada, o café da manha se passou normalmente, deu a hora de irmos para as aulas fui com Harry, Rony e Gina os ânimos depois da guerra estavam realmente ótimos, não tínhamos mais que nos preocupar com nada somente com nos mesmos, a aula de poção agora era com a sonserina, eu olhei em toda sala e não encontrei Malfoy, estranho talvez ele tivesse se atrasado, todas as aulas se passaram e não encontrei Malfoy em nenhuma delas, então depois que a ultima aula acabo resolvi que iria atrás dele, falei com meus amigos que iria a biblioteca e eles acreditaram, essa desculpa sempre cola não sei por que, sai à procura dele fui a todos os lugares que achei que ele ira, na torre de astronomia, ate na biblioteca eu fui, estava ficando sem opção ate que me surgiu uma ideia o único lugar que eu não tinha ido era perto do lago, então sai em disparada, quando cheguei olhei por todos os lados e não vi ele, sai andando por um lado mais afastado do lago e o avistei parei por um momento, tomei coragem e fui ao seu encontro, quando cheguei perto dele ele não me olhou continuou do mesmo jeito que estava antes, me sentei ao seu lado, não sabia por onde começar.

–O que quer aqui?-falou Malfoy não desviando os olhos do lago.

–Eu..eu..eu queria pedir desculpas por tudo que falei, eu não devia ter dito aquilo, eu não sabia como era realmente a sua vida. Desculpa-me?-disse educada.

–Está bom, agora pode ir-disse rude.

–Porque você não para de ser assim, você não precisa ser igual a ele- eu disse de repente.

–Do que você esta falando?- me olhou confuso.

–Você não é igual ao seu pai, não precisa se comportar como ele, você é melhor do que demostra ser Draco, você só é assim pra se defender das pessoas, por medo de sofrer, por medo de que elas as tratem como seu pai que não te dava atenção, que não te amava, eu sei que você pode ser melhor do que isso-nesse momento ele soltou uma lagrima, então continuei-chorar não melhora, mais alivia, porque você não chora? , eu não vou contar pra ninguém então ele escorou a cabeça no meu obro e começou a chorar baixinho, fiquei surpresa pensei que ele me trataria mal, mais ele estava ali pedindo carinho, e eu pensei que seria a ultima pessoa do mundo que Malfoy choraria perto, mais ele estava ali, então comecei a afagar seus cabelos, e ele foi chorando mais de longe uma pessoa presenciava a cena, e não gostava nem um pouco do que via.