A Escrava escrita por estherly
Notas iniciais do capítulo
"O amor mostra ao homem como é que ele deveria ser sempre."
Anton Tchekhov
– Escrava! – exclamou Ammie. Rose bufou e saiu a passos rápidos e firmes da cozinha. Só mais cinco meses, pensou Rose.
– Sim? – perguntou ela não querendo transparecer o cansaço.
– Vinho por favor. – disse ela erguendo a taça.
– Acabou o vinho. – disse Rose vendo a garrafa vazia.
– Acha que eu não sei sua insolente? – perguntou Ammie. – Vá buscar mais.
– Sr. Malfoy? – chamou Rose.
– Sim? – perguntou ele.
– Posso ir buscar mais vinho? – perguntou ela delicadamente.
– Ora sua verme... – disse Ammie dando um tapa no rosto de Rose. – Eu mandei ir buscar mais. Faça o que seus mestres lhe mandam.
– Meu mestre é Scorpius Malfoy. Se ele disser que posso ir buscar mais vinho, eu vou. Ao contrário...
– Não é necessário Rose. – disse Scorpius. – O jantar acabou. Pode nos trazer café?
– Claro. – disse Rose prontamente.
– Obrigado querida. – disse ele vendo ela sair rapidamente. Scorpius respirou fundo e olhou para Matthew que sorria abobado para Ammie que olhava maliciosamente para ele.
Scorpius sentiu-se naqueles filmes americanos em que um rapaz olha sonhadoramente para uma garota que olha maliciosamente para outro. Desde o momento que ele ouviu Matthew dizer que ela era dançarina, Scorpius não gostou de Ammie Seckfield. Algo ruim aconteceria, por que será que Scorpius sentia que seria com ele?
– Com licença. Preciso me esvaziar. – disse Matthew se afastando da mesa e indo em direção de uma porta.
– Então Scorpius... – começou Ammie passando a mão no braço de Scorpius. – Você malha?
– Por que diz isso?
– Seus braços tão fortes... – disse ela apertando o braço musculoso dele.
– Eu... – começou ele se levantando e indo em direção da cozinha.
– Espere loiro. – disse Ammie puxando Scorpius pelo braço. – Sabe... Eu faço trabalhos particulares...
– Que bom. – disse ele neutro. Ammie não se deu por satisfeita.
– Todos sabem que chega uma hora que um homem precisa de uma mulher que o faça homem de novo e algumas vezes, uma escrava não ajuda.
– O que quer dizer com isso? – perguntou ele. Precisa pensar em algo para se livrar dela.
– Podemos nos encontrar um dia desses... – começou ela passando a mão pelo peito dele, embaixo da camisa, e descendo em direção da virilha dele. – Num quarto... Eu completamente nua, você todo nu. Você apertando meus seios. – disse ela pegando uma mão dele e colocando em cima do seio dela. – Eu apertando seu membro. – disse ela passando a mão sobre o membro dele. – Delirando. Suando. Gemendo de prazer... Qualquer coisa... – disse ela vendo o membro dele animado. – Meu cartão. – disse ela colocando um cartão no bolso da calça dele. – Lindo. – disse ela mordendo sedutoramente o lábio inferior dele.
– Querida... – começou ele torcendo para que seu plano desse certo.
– Matthew não precisa saber. – disse ela sedutoramente.
– Não é isso. – disse ele.
– O que é então? – perguntou ela passando a mão no peito dele.
– Eu quero lhe falar... Que achei suas botas fantásticas. – disse ele.
– Ah... Am... Obrigada. – disse ela estranhando o que ele disse.
– E essa combinação de roupa... Discreta, mas poderosa. – disse ele pegando na mão dela e fazendo ela rodar no lugar.
– Obrigada, eu acho. – disse ela confusa.
– E sim. Eu malho. Você deveria malhar meu bem. – disse ele apertando os braços de Ammie. – Podemos malhar juntos que tal? Ir lá e ficar de olhos nos bofes sarados e suados... Marcando seus peitorais definidos e as pernas torneadas... Mostrando o bumbum firme e mostrando o... Deus seja louvado! – exclamou ele abanando a mão como se tivesse com calor. – Depois podíamos tomar uma batida! Mas de frutas, não quero de chocolate ou outra coisa... Vai tudo para as coxas, não? E depois... Poderíamos fazer compras! O que acha? – perguntou ele com um brilho nos olhos e ansioso.
– Espere... – pediu ela se afastando.
– O que foi meu bem? Você está passando mal? – perguntou Scorpius, aparentemente, preocupado. – Podemos fazer um chá o que acha? De camomila talvez... Como eu ia falando... Poderíamos fazer compras... E ver os homens jogando futebol... Com certeza seria maravilho ver os...
– Você é gay? – perguntou ela assustada.
– Até onde eu sei, eu sou. – disse ele. – Imaginei que sabia. – disse ele chocado. Ela colocou a mão na testa e se sentou.
– Oh Deus amado... – murmurou ela tentando respirar fundo. Não só ela respirava fundo, como Scorpius. O loiro estava morrendo de vontade de rir da cara de Ammie.
– Depois querida, podíamos...
– Desculpe interromper as... Mocinhas... – disse Rose que entendera a jogada de Scorpius no momento que viu ele sendo prensado por Ammie.
– Tudo bem querida. – disse Scorpius.
– O café. – disse Rose colocando três xícaras de café na mesa.
– Ah sim. Matthew está no banheiro ainda. – disse Scorpius colocando as mãos na cintura. – Rose meu bem, pode chamá-lo para mim?
– Como a mestra manda. – disse Rose piscando para ele.
– Não! Eu mesmo o chamo. – disse Ammie saindo rapidamente da presença de Scorpius.
– Obrigada querida. Cuidado para não cair. – disse Scorpius. – Não queremos esses lindos pezinhos machucados, né? – perguntou Scorpius. Ammie olhou assustada para ele e saiu correndo.
– Você fez curso de ator? – perguntou Rose colocando açúcar no café dele.
– Segurei muito o riso. – disse Scorpius.
– Eu imaginei. Aqui está o café madame. – disse Rose colocando o café na frente de Scorpius.
– Por favor não me lembre disso.
– Devo me perguntar se você é mesmo homem?
– Não ouse... – disse Scorpius entrando na jogada dela.
– Ora madame. Não brigue comigo, seus convidados estão vindo. Com licença. – disse ela vendo Matthew voltar abraçado com Ammie.
– Obrigado querida. – disse Scorpius. Rose sorriu de lado de saiu dali.
– Scorpius... Vamos indo. Ammie está cansada. – disse Matthew.
– Claro. – disse Scorpius. – Até mais. – disse ele dando um abraço rápido em Matthew.
Matthew se virou e foi indo para a porta. Ammie foi indo atrás, mas olhou para Scorpius que acenou meigamente para a loira. Ammie voltou sua atenção para a porta e saiu junto de Matthew. A porta se fechou e depois de dez segundos, Scorpius começou a rir.
– Devo trazer água para a madame se acalmar? – perguntou Rose se postando ao lado do sofá que Scorpius estava deitando, ainda rindo.
– Vou te mostrar a madame. – disse ele pulando do sofá e correndo atrás de Rose.
– Para! – pedia Rose que fez a volta pela escada e foi para a cozinha. Scorpius ria e continuou correndo atrás de Rose. – Por favor madame... Vai machucar seus lindos pés...
– Ora... – disse Scorpius dando oportunidade para ela correr para fora da cozinha.
– Cuidado madame! Precisa malhar suas pernas. – disse ela rindo e vendo que a escada era a única rota de fuga que tinha. Subiu rapidamente os degraus.
Scorpius podia facilmente alcançar Rose antes mesmo de chegarem na metade da escadaria, mas queria continuar com a brincadeira. Via Rose fugir dele. Os cabelos dela esvoaçando em volta do rosto dela quando ela resolvia olhar para trás e verificar qual a posição dele na corrida. Chegaram no corredor quando Rose resolveu se virar. Ficando frente a frente com Scorpius.
– Não tem saída. – disse ele. Rose riu.
– A madame se engana. – disse ela correndo e entrando num quarto.
Scorpius empurrou a porta antes dela se fechar e entrou no quarto, seu quarto. Ficou a procura de Rose. Viu um vulto ao seu lado, numa tentativa frustrada de fugir, mas Scorpius foi mais rápido e agarrou-a pela cintura, girando-a pelo quarto.
– A madame te pegou. – disse ele. Ela riu jogando a cabeça para trás, expondo o pescoço liso. Novamente, Scorpius sentiu seu corpo tremer.
Ele parou de girar e calmamente a girou, deixando-a presa em seus braços. Os olhos castanhos focados nos cinza-azulados dele.
– Nosso tempo chegou. – disse ele aproximando o rosto do dela.
– Também acho. – disse ela sentindo a boca dele prensar a dela.
Calmamente ele foi guiando ela para a cama. Delicadamente, ele deitou ela na cama. Com o peso dele apoiado sobre seu braço, ele tirou os fios de cabelo do rosto dela.
– Hoje... Seremos homem e mulher. – disse ele olhando para ela.
– Sou uma escrava. – disse ela vermelha.
– Ontem você foi escrava. – disse ele beijando a bochecha e o pescoço dela. – Hoje será mulher.
– Adorei a idéia. – disse ela beijando a boca dele.
– Vamos nos livrar disso. – disse ele tirando a blusa dela e a calça. – Você é linda.
– Você já me viu assim. – disse ela tirando a blusa dele.
– Não na minha cama. – disse ele. Ela sorriu e arranhou seu peitoral. Ele grunhiu e ela adorou. As mãos indo para o seu cinto. – Calma morena... Já chegaremos nessa parte.
– Mas... – começou ela, mas parou no momento que sentiu ele beijar seus pés.
– Mas o que? – perguntou ele fazendo massagem na panturrilha dela.
– Nada não. Esquece... Continua vai. – pedia ela relaxando sobre os travesseiros.
Ele riu e afastou as pernas dela. Beijou a panturrilha e subiu para o joelho, enquanto as mãos alisavam a perna dela. Beijava os dois joelhos e subiu as coxas. Ele viu Rose abrir mais ainda as pernas. Ele passou a língua na parte de dentro da coxa. Ouviu-a grunhir e repetiu o movimento na outra coxa. Scorpius passou a língua por toda a extensão da feminilidade dela que estava coberta pelo tecido vermelho. Ela gemeu e colocou as mãos na cabeça dele, incentivando-o a continuar e ousar nas carícias.
Scorpius passou a língua novamente sobre o tecido e subiu. Enquanto as mãos apertavam as coxas dela, a língua subia pela barriga que se contraia devido as sensações proporcionadas pelas caricias da língua dele. As mãos foram para as costas dela e tiraram o sutiã preto, jogando a peça para longe. Novamente as mãos foram parar nas coxas dela, enquanto a boca e a língua brincavam com a sanidade dela nos seios. Um dedo se infiltrou por baixo da calcinha de Rose e brincou com o clitóris dela, fazendo a morena erguer o tronco, oferecendo os seios para ele. Scorpius abocanhou um seio, se divertia provando a textura do seio enquanto mordiscava o bico rígido. Os gemidos de Rose começaram. Scorpius sorriu. Beijou a boca dela e novamente desceu os beijos.
Ele tirou a calcinha dela com os dentes, fazendo os dentes roçarem na pele lisa dela. Assim que a peça foi jogada para longe, Scorpius pode provar o sabor dela. Rose apertava a cabeça dele, sua mente girava, assim como a língua de Scorpius dentro dela. A língua dele brincava com o clitóris dela enquanto ele enfiava dois dedos. Ele mexeu os dedos dentro de Rose e viu ela se contorcer. Ofegar e gemer por mais. A língua dele mexia dentro dela. Rose sentia seu corpo tremer a cada movimento da língua ávida dele. Ele aumentou as chupadas, fazendo ela abrir mais as pernas. Ouvia a respiração entre cortada dela. O peito subindo e descendo rapidamente. O quadril subindo e descendo desesperado.
– Já... – disse, ou melhor, tentou Rose falar para Scorpius. – Ohh... Já pode tirar sua calça. – disse ela antes de jogar a cabeça no travesseiro.
– Antes quero sentir seu gosto. – disse ele vendo ela gemer descontrolada. Suas mãos procurando algo para se segurar.
– Terá que aumentar. – disse ela.
– Assim? – perguntou ele tirando e enfiando os dedos nela mais rápidos.
Ele sorriu. Ela estava quase chegando lá. Scorpius sentia os dedos sendo prensados pela feminilidade dela. O quadril dela se mexendo de um lado para outro. Ela fechou as pernas e ele olhou incrédulo para ela.
– Quero você dentro de mim quando gozar. – disse ela. Ele sorriu e tirou a calça e a cueca. – Agora sim. – disse ela abrindo bem as pernas. Ele se posicionou na entrada dela e olhou para ela quando começou a se movimentar.
Scorpius beijava a boca de Rose enquanto penetrava. A feminilidade de Rose o deixava louco. Os ofegos e gemidos entre os beijos faziam sua excitação aumentar. As unhas cravadas nos ombros dele o deliciava. Eles estavam chegando no ápice. Scorpius aumentou as estocadas e sentiu seu corpo vibrar forte, mordeu o pescoço de Rose luxuosamente enquanto sentiu seus ombros arderem por conta das unhas dela. O corpo dela tremeu junto ao dele e Scorpius foi diminuindo, até que parou.
Ele olhou para ela. Ofegante, seu corpo buscando desesperado por ar. A boca vermelha dela, os cabelos bagunçados, o corpo dela sobre o seu. Ele sorriu e beijou delicadamente a boca dela.
– Melhor eu ir. – disse ela vendo que ele se postara ao lado dela. Rose se sentou, mas sentiu ser puxada.
– Você está aqui como mulher. – disse Scorpius ficando em cima dela. Ela sorriu e deu um selinho nele. – Fica. – pediu ele. Ela sorriu e se aconchegou no peito dele.
– Bem heterossexual para um gay. – brincou ela sentindo as pernas dele se misturarem com as dela.
– Bobona. – disse ele beijando o pescoço dele e tapando eles.
– Boa noite. – desejou ela.
– Boa noite querida. – disse ele apertando ela. Respirou fundo, inalando o cheiro que vinha dos cabelos dela e dormiu.
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