Capitulo 14

PDV Narradora

Na ambulância o silêncio reinava, os médicos nem precisavam chegar perto para ver que um dos corpos já estava desfalecido- não tinha mais vida- enquanto o outro continuava a se esforçar, lutando para continuar vivo, era como se gritasse “eu quero viver”

A família Cullen já se encontrava na sala de espera, todos que passavam por lá conseguia ver nitidamente o desespero daquela família.

A tristeza estava estampada em cada rosto que lá se encontravam.

Nenhum deles entendiam como isso poderia ter acontecido.

E tudo isso ainda foi de uma forma tão inusitada.

Era uma coisa tão trágica, a qual iria deixar marcas.

Renesmee se encontrava nos braços de Jacob, a angustia dele era grande, de ter que ver ela desse jeito.

 -Jacob, isso não pode estar acontecendo comigo, eles não podem ter morrido, meu pai não pode me deixar Jacob, e Isabella é tão nova- sussurrou a ruiva, desesperada ainda grudada nos braços do moreno, que não sabia o que falar.

Poderia se dizer que Calisle era o que estava sofrendo mais, pois ele estava na frente desse estado, tendo que ver seu filho, em cima de uma cama, era muito doloroso.

Ele não sabia como iria a sala de espera e falar para a sua família o real estado de seu filho, mas não só o dele, o de Isabella também.

-Eu quero o meu filho, eu preciso do Edward aqui comigo- choramingava Esme, abraçada com sua filha Alice, que também estava desconsolada.

Naquela sala ninguém ouvia o Emmett, falando suas piadinhas. Nem parecia que ele estava na sala. Mas também ele estava destroçado em relação ao irmão.

Na família Cullen, eles nunca tinham sofrido tanto assim, e era um sofrimento que doía muito, em todos eles.

-Tia- sussurrou Nessie, se virando para encontrar sua mãe de criação.

Rosalie já andava em sua direção, tentando a todo custo tirar a dor que sua menininha estava sentindo.

-How...tia- sussurrou ela se afastando de Jacob e se jogando nos braços de Rosalie.

Rosalie a apertou forte em seus braços, e ela se sentiu protegida, mas a dor ainda não tinha desaparecido, pelo contrário, ainda continuava lá.

A família vendo aquela cena sentiu a dor se apertar mais um pouco, mas Esme conseguiu sorrir entre as lágrimas, não foi muito um sorriso, mas foi o que ela conseguiu fazer.

Sorrio vendo o amor de mãe e filha que elas tinham uma pela a outra.

Renesmee sentiu seu mundo desabando, seu herói estava se indo, e ela não sabia se ele voltaria. Ela estava triste por Isabella, pois nunca quis mal nenhum para ela, mas Edward, era como se fosse seu refúgio, e ele não poderia deixá-la.

Charlie entrou no hospital ainda não crendo na noticia.

Sua visão já estava ficando embaçada com a agonia de não saber de nada.

Mas ele se deparou com a família se desabando no choro, e uma dor tão forte o pegou, e o choro já estava engasgado.

Alice assim que o viu o abraçou forte.

Todos estavam precisando de cada um nesse momento tão difícil.

Calisle sentiu o tremor bater assim que viu o estado da família.

-Calisle, a minha filha, como ela esta?- perguntou Charlie andando na direção de Calisle.

Calisle sentiu a dor de seu amigo, isso o fez ficar com mais receio ainda de dar a noticia.

-Me desculpe Charlie- sussurrou Calisle balançando a cabeça.

Naquele momento isso só poderia ser uma coisa- ela não tinha aguentado-.

Charlie se ajoelhou no chão e chorou, tudo o que podia sentindo seu corpo se destroçar aos poucos.

Renesmee também, mesmo tudo o que ela passou com Isabella, ela não conseguia não sofrer. Ela sofria ainda mais, por não ter tido dela a imagem de mãe.

Pois apesar de tudo ela era a sua mãe, mesmo não tendo feito o papel de uma- pensava ela.

Rosalie a abraçou mais forte.

SILÊNCIO

O silêncio tomou conta de todos, na verdade ninguém tinha nada pra falar, nem sabiam o que falar, só conseguiam ficar em silêncio com o seu sofrimento.

 E um celular foi ouvido tocar, quebrando o silêncio.

Nessie pensou em deixar tocando, não estava em condições para atende-lo, mas ele não parava de tocar, fazendo todos ficarem mais apreensivos.

O moreno foi mais rápido e logo atendeu.

-Alô- ele falou.

Do outro lado da linha pessoa ficou em silêncio, pois não era com ele que gostaria de falar.

-Alô- falou ele mais uma vês, mas dessa vês falou irritado.

TUM, TUM, TUM.

Ele não entendendo nada colocou o celular no lugar e voltou a prestar atenção naquela que ele amava tanto.

Renesmee ergueu as sobrancelhas, querendo saber quem era, mas ele só deu de ombros.

Ela dessa vês foi ao encontro da cadeira - que para ela- parecia convida-la para se sentar.

Sentiu um peso em suas costas e os olhos se fechando os poucos. Ela então percebeu o quanto estava cansada, e olha que nem tinha ficado tanto tempo em pé.

O telefone, mas uma vês tocou.

A ruiva andou em direção a sua bolsa, sendo acompanhada pelo Jacob sempre.

Então ela logo estava com o celular na mão.

Ela em meio ao choro nem reparou que era um número desconhecido.

-Alo- sussurrou ela com uma voz embragada.

Uma risada, não uma gargalhada foi ouvida ecoar pelo auto falante do celular.

O que fez Jacob estremecer na hora, pois estava perto o suficiente para ouvir.

-Alô- Renesmee repetiu não entendendo nada.

Pensava ela que tinham ligado por engano.

Já Jacob sentia sua testa suando frio, e o medo lhe tomou.

-Nessizinha, há... estou tão triste por você, meus pêsames- sussurrou uma voz enjoada.

A ruiva respirou fundo para não dar um show dentro do hospital mesmo, por que sua família não merecia um barraco justo agora.

E para a sorte - ou azar- de Mendy, essa semana a Ruiva andava muito irritada.

-Sua louca, o que você quer- sussurrou se afastando de todos e Jacob sempre a acompanhando.

-Hum, deixe me ver... Já sei... será que pode ser o seu marido, você quer me da ele?- perguntou esperançosa.

Só podia ser louca mesmo, era claro que ela queria isso, nem sei por que ainda pergunto, ela sempre quer o que é meu- pensou a ruiva furiosa.

Mas hoje não, hoje eu não aguentaria isso calada- pensou ela mais uma vês.

-Mendy, eu não estou com paciência pra falar com você agora, mas fique sabendo sua Vadia, que assim que eu te ver na rua eu vou te bater, mais vou bater mesmo, e você vai se arrepender de ter entrado na minha vida- sussurrei, mas Jacob ouviu e arregalou os olhos.

Mas mais uma gargalhada foi ouvida.

Sim, era isso mesmo que Mendy queria, tirar ela do sério, por que se não, a jornada não ficaria tão emocionante.

E assim que viu o sofrimento de Renesmee, ela sentiu uma coisa que ela nunca tinha sentido antes.

Ela sentiu prazer, prazer por ver sua rival sofrendo, mas a culpa não era literalmente dela, por que ela tinha avisado antes, que iria fazer ela sofrer de qualquer jeito.

Mas uma coisa era certa, ela não sentia culpa, não sentia nenhum remorso, pois no final ela tinha certeza que conseguiria seu premio, Jacob. Então todas as coisas ruins que ela estava fazendo, iria valer a pena.

Mas mal sabia ela que isso tudo iria lhe render muita coisa.

-Nessizinha, queridinha é assim mesmo, mostre a sua verdadeira cara, e eu só te liguei por duas coisas, primeira e mais importante... era claro que eu queria ver o seu sofrimento, não conseguiria dormir a noite se não ouvisse a sua dor, e segunda, eu queria lhe informar que foi eu quem cortei- falou ela como se não se importasse com nada.

-Cortou o que sua louca, começou a delirar agora?- perguntou Nessie não entendendo nada.

-Há, me desculpe, você ainda não ficou sabendo né?- perguntou Mendy dando uma risada de leve, como se realmente estivesse preocupada.

-Sabendo do que?- perguntou Renesmee mais nervosa ainda, sua cabeça já estava doendo, e Jacob já segurava sua mão temendo pelo o que ela estava ouvindo.

-Há Nessizinha, sua burrinha, não vai ser eu quem vou te falar, se não, não vai ter graça nenhuma quando você souber da noticia, mas fique sabendo que foi eu quem cortou, e que eu te odeio, faça bom proveito do Jacob, por que ele logo vai ser meu, e... já ia me esquecendo, TOMARA QUE VOCÊ MORRA.

TUM, TUM, TUM.

...

A ruiva respirou fundo, uma, duas, três, quatro , dez vezes mas não adiantou.

Isso só a fez ficar com mais raiva ainda.

Passou a mão pelo rosto, tentando amenizar o estresse.

Jacob olhava tudo mas não sabia o que falar.

-Nessie... não fica assim- ele falou e andou até ela.

E ela logo o abraçou, o apertando forte contra ela.

Era só o que ela precisava naquele momento, dele.

Ele a abraçou beijando a sua testa.

Ela respirou fundo e se afastou.

Os olhos dela estavam cheios de lágrimas, o que fez ele ficar nervoso.

-Nessie, o que foi, o que ela falou?- ele perguntou a abraçando mais uma vês.

-Eu não aguento mais Jake- ela sussurrou.

-O que você não aguenta?-  ele perguntou puxando o rosto dela, para ele poder fita-lo.

-Isso tudo... é com o meu pai, com a Isabella, e também com a louca da Mendy, sempre nos ameaçando, eu não aguento mais tanta pressão, até hoje ela me ligou me atazanando, eu juro que se eu ver ela eu a mato com as minhas próprias mãos- ela falou andando de um lado para o outro.

-Nós vamos ficar bem, vamos passar por cima de tudo isso, não se preocupe, vamos ficar bem- ele sussurrou de forma carinhosa.

-NÃO JAKE, NÃO VAI FICAR BEM, POR QUE ISABELLA VAI CONTINUAR MORTA, E O MEU PAI... ele... eu nem sei como ele esta - ela falou desesperada, e mais lágrimas rolavam pelo o seu rosto.

-Shiiii... vai ficar tudo bem meu Amor, nós vamos conseguir passar por tudo isso- ele falou a puxando para ele, e tomou o seus lábios, num beijo terno, e reconfortante.

Voltaram a andar pela de espera.

Calisle entrou mais uma vês naquela sala, onde estava a sua família.

Ele respirou fundo e foi até a sua família, que já o esperavam. Naquele momento ele era o medico, então ele precisava ser racional.

-Calisle, me fala como meu filho esta- implorou Esme indo até ele.

-O Edward esta em coma na UTI, sofreu um trauma craniano, e quebrou algumas costelas e teve uma fratura muito alta, que foi no pescoço ... não sabemos o que isso vai apresentar, pois temos que esperar ele acordar... estou fazendo o máximo para que ele fique bem, mas eu não sei, ele não tem muitas chances, na verdade, ele não tem quase nenhuma... mas ele esta se esforçando o máximo- sussurrou Calisle.

A família Cullen não sabiam como reagir com aquela notícia, a única coisa que eles podiam fazer naquela hora, era orar, para que ele ficasse bem. Pois tudo agora dependia dele.

Calisle voltou mais uma vês para a frente da sala...

(...)

-Nessie, meu amor, temos que ir para casa, você tem que descansar- falou Jacob, pela milésima vês.

A ruiva já estava pegando no sono quando escutou o moreno falando com ela.

-Eu estou bem, e vou esperar aqui- ela sussurrou virando para o outro lado no banco.

-Meu amor você esta cansada, pelo menos vamos comer alguma coisa- ele perguntou de novo.

Só a menção comida fez a barriga dela se agitar. Realmente estava morrendo de fome.

Ela abriu os olhos e se levantou andando em direção a praça de alimentação.

Jacob respirou fundo e a acompanhou, já estava se cansando, ele poderia até ser egoísta, mas ela precisava sair desse hospital, já estava dentro dele a três dias, entendia perfeitamente o que ela estava passando, mas nem por isso ela tinha que deixar de viver.

Ela sentou em uma mesa e começou a comer, tinha se esquecido do quanto estava com fome, e parecia que aquela comida do hospital a estava deixando um pouco gorda.

-Renesmee, você tem que sair daqui, respirar um pouco de ar puro- ele falou tentando convence-la.

-Você esta me falando para eu deixar meu pai aqui sozinho- ela perguntou indignada.

Esses três dias em que ela ficou aqui, estava começando a ouvir coisas de mais.

-Claro que não, eu só estou falando que você precisa de outro ambiente, você praticamente vive nesse hospital, e nem venha me falar que é para não deixar seu pais sozinho, por que todo dia vem alguém da sua família ficar com ele- ele falou estressado.

O que fez os olhos dela se encher de lágrimas.

-Mas é o meu pai, eu não posso deixar ele sozinho- ela sussurrou abaixando a cabeça.

-E só por isso você pode deixar a sua filha sozinha? Ela precisa de você- ele falou mais irritado.

Então ela começou a chorar, ela não queria estar passando por isso, não queria deixar seu pai sozinho, tinha medo dele falecer e ela não estar aqui.

-Eu sei que ela precisa, mas eu não consigo sair daqui e deixa-lo, ele é o meu pai- ela falou ainda mais fraca, o que fez ele bufar de raiva.

-Você esta fraca, não consegue ver isso, você precisa sair um pouco daqui, esse hospital não esta fazendo bem pra você- ele falou se levantando.

-Jacob, eu preciso de você aqui comigo - ela sussurrou chorosa.

-A minha filha também precisa de mim- ele falou e se apressou em sair do hospital.

Ele não consegui ver ela daquele jeito, ela parecia que estava morrendo aos pouco, nada mais importava para ela. Só sabia ficar naquele hospital.

(...)

-Minha filha, você precisa ir ver a sua filha, cuidar da sua casa, precisa sair um pouco desse hospital- falou Esme abraçando a ruiva.

-Esta falando para eu ir embora?- perguntou ela.

E mais uma vês ela começou a chorar, já estava virando rotina ela chorar toda hora, principalmente essa semana em que ficou aqui no hospital.

Esme a olhou preocupada, e trocou um olhar significativo com Rosalie.

-Querida, você não esta com fome?- perguntou Rosalie passando a mão pelo rosto da ruiva.

A ruiva logo olhou para ela com os olhos brilhando e logo já estava na praça de alimentação.

.Esme e Rosalie a acompanharam, sempre com o olhar atento sobre ela

Isso tudo só significava uma coisa;

-Meu amor, você não acha que esta comendo de mais?- perguntou Esme olhando para o prato da ruiva que a olhou apreensiva.

-Eu estou ficando gorda, eu sabia que era por isso que o Jacob não me liga mais, ele não gosta mais de mim, ele me acha feia- ela falou desesperada e voltou a chorar.

-Não. Não é isso querida- falou Rosalie rapidamente.

-Você não acha que pode estar...er grávida?- perguntou Esme sorrindo.

-Grávida- Renesmee perguntou com um olhar arregalado.

Elas sorriram juntas e assentiram.

-Ele acordou- falou Calisle assim que chegou.

Elas logo se levantaram.

-Ele ainda esta muito fraco, mas ele quer falar com você Nessie, ele tem medo de acontecer alguma coisa, e ele não conseguir se despedir de você- Calisle falou apreensivo.

A ruiva logo se levantou, nem precisava chama-la duas vezes.

Ela fez higienização e colocou a mascara no rosto.

Então ela entrou no quarto, e não acreditou na cena, seu pai estava cheio de fios e tubos, para ele poder respirar.

Sentiu seus olhos molhados e foi se aproximando.

Edward estava esperando ver o rostinho da sua filha antes de morrer.

E quando viu, tentou sorrir, mas não conseguiu pois tinha um tubo enfiado na sua boca.

-Pai...pai, não me deixa- ela sussurrou pegando na mão dele.

Ele tentou levar a sua mão para afagar o rosto dela, mas ela nem sequer saiu do lugar, ele elevou os olhos em direção ao seu corpo, não entendendo nada.

Renesmee logo entendeu o que se passava com ele e deu um sorrisinho fraco, tentando o tranquilizar.

-Por...que...por que não posso me mexer- ele falou com dificuldade, por causa do tubo preso em sua boca.

-Pai, estou tão feliz que esteja acordado- ela falou mudando de assunto, ele ergueu as sobrancelhas, e ela percebeu que ele não deixaria isso passar batido.

-Por que não consigo... me mexer?- ele voltou a perguntar, o que fez Renesmee dar um suspiro forte.

Ela ficou calada, isso o fez confirmar as suspeitas que ele tinha.

Então ele voltou a falar.

-Eu estou sentindo Nessie- sussurrou ele- eu estou morrendo.

A ruiva logo colocou o dedo na boca dele, o impedindo de falar, balançando a cabeça freneticamente.

-Não fale isso pai, o senhor não pode me deixar, eu preciso de você- ela falou com a voz embargada, estava se esforçando muito para não deixar nenhuma lágrima cair na frente dele, não queria mostrar que estava com medo.

-Minha filha... eu, eu te amo tanto, mas você precisa seguir a sua vida sem mim- ele falou lhe lançando um sorriso forçado.

-Não, você não esta morrendo, você não pode me deixar- ela falou desesperadamente, até aí ela se esqueceu, e as lágrimas começaram a rolar.

-O minha filha... eu estou sentindo, estou indo ficar ao lado de sua mãe- disse ele suspirando, e só esse fato fez seu corpo doer mais do que já estava- E então você achará uma nova estrela no céu, ela serei eu, sua mãe tem estado lá, ela deve estar só- falou fechando os olhos, que estavam pesados.

-Pai- ela murmurou mais para si mesma.

Ele continuou de olhos fechados, sua respiração ficava mais pesada a cada momento.

-Eu te amo- ela conseguiu falar entre o choro.

Ele conseguiu dar um sorriso, mesmo que fosse mínimo, mas ainda sim foi pra ela.

TUM.TUM.TUM.TUM.TUM.TUM.TUM.TUM

Apitava freneticamente o aparelho, isso só podia significar uma coisa, mas ela não queria pensar nisso.

-CALISLE- ela conseguiu gritar.

E logo sua visão começou a ficar embaçada, e tudo ficou escuro para ela.

Na sala de espera se encontrava o moreno, que assim que soube da noticia veio correndo para o hospital.

A família ficou ainda mais desesperada, todos tentavam colocar na cabeça, que esse desmaio foi tudo por causa de muita informação mau absorvida.

Calisle logo chamou a sua equipe medica, que a colocaram em uma maca e a levaram para a sala de emergência.

(...)