Maru olhou para a tela da pequena TV de programações de voos da sala de embarque, notou-se que seu avião já estava para liberar os passageiros à entrarem. Seria sua primeira mudança para um país diferente, agora estava indo à Itália, um lugar que combina com a pequena descendente dos italianos, Maru Sunny, a garota que mudou por conta própria. Pretendia fazer faculdade em um lugar novo, com novas inspirações. Seu apartamento em Itália já estaria pronto, após do pulinho que sua mãe deu por lá para arrumar os móveis para a sua filha. A despedida da família com Maru foi um pouco triste, inclusive entre sua mãe e ela. Mas, para compensar, seu gato chamado Louis (nomeado pelo o seu irmão mais velho que havia falecido anos atrás), estava com você na pequena e aconchegante caixinha que seu pai, Jack, havia comprado para ele.

Louis era um excelente companheiro, brincalhão e carente, os momentos mais engraçados de Maru sozinha (sem mais presença de humanos) em casa era com Louis. Afinal, ele fazia ela rir de paixão pela a sua personalidade felina.

“Portão G, em destino à Itália, Portão G”. -Aeromoça alertou em seu microfone. A minoria dos passageiros levantaram e seguiram o rumo ao portão G, fizeram uma fila e aguardaram sua vez. Maru era a terceira, fora atendida logo por uma aeromoça educada que despediu-se de Louis que encarava o mundo por meio das grades da caixinha. Não havia como ter pena dele, afinal, ele estava bastante aconchegante em sua caixinha. Um cobertor com estampas de ratinhos e seu brinquedo favorito, a cenoura de plástico. Era tudo que um gato como Louis desejava em uma só caixinha! O avião era grande, é a primeira vez que Maru viaja de avião, seria motivo de desespero? Maru achou que não devia desesperar, pois há milhares de aviões por ai e todos os passageiros estão sempre confiantes. Então, não achou que houvesse motivo de desesperos. Tinha Louis para distraí-la. 

Maru colocou a caixinha de Louis no banco ao seu lado para conseguir afivelar seu cinto de segurança, inclinou-se para espiar o pequeno gato e o viu mordendo a cenoura de plástico. Ela soltou uma risadinha e aprumou-se em sua poltrona em seguida. Fechou os olhos e desejou boa sorte à si mesma.