All My Hope escrita por Angel1006


Capítulo 43
Marcus


Notas iniciais do capítulo

Geeeente, atrasei mas nao me matem, é que eu to mal porque esse já é o penultimo capitulo.... Foram tantas ideias desde o começo que nem lembro mais quais eu pus aqui e quais eu deixei de lado!! hhsuahsua
Mas eu pretendo começar outra fic logo, logo, se voces prometerem que vao ler, é claro!!
Mas daqui tres dias que vai ser a despedida entao vou parar de choramingar aqui! suahsuahua



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/192990/chapter/43

Fui com Jake a um restaurante e ele me deixou no cabelereiro porque a Sammi soube que eu saí e me obrigou a encontar ela lá.

Chegando na porta do salão de beleza da cidade “Beauty”, avistei a cabeça vermelha da Sammi lá dentro. Desde que a conheci ela já pintou o cabelo de azul, loiro e vermelho. Só falta querer pintar o meu de verde. Eu MATO ela.

- Mulher, que saudade eu estava de você. – Sorri fraco. – Queria esperar você se recuperar bem antes de te visitar, e Jake disse que você não estava muito bem.

- Eu senti sua falta.

- Eu também. E por isso planejei uma tarde de mulheres para nós. Com direito a pés, mãos, cabelo, massagem, depilação e melhor, dinheiro dos namorados! – Impossível não rir com a risada maquiavélica da Sammi, que vivia extorquindo o dinheiro do pobre Jinxx. Pobre uma ova, a casa dele é maior que todas as outras casas da cidade juntas.

- Só não toca no meu cabelo.

- Eu não vo tocar mesmo, que vai fazer isso é ele. – E apontou para um cabelereiro com uma mecha do cabelo de cada cor que acenava animado para nós, deveria ser amigo da Sammi. Pronto, fudeu. Meu cabelo virgem não vai mais ser virgem daqui a pouco. Exato, eu nunca mexi no meu cabelo. Só hidratações cortes, nem uma gota de tinta. Tá, admito, meu cabelo não é liso natural, só uma progressiva. Semi-virgem, vai.

- Mas Sammi...

- Cala a boca e vai lá com ele.

Me virei para um cabelereiro super animado que me chamava para lá.

- Filha da p*ta. – Murmurei para Sammi que riu baixinho.

Sentei na cadeira em frente ao espelho.

- Querida, eu soube de tudo, mas não se preocupe. Vou te tranformar em uma Manu novinha. Assim você não vai lembrar de nada quando se olhar no espelho.

Só sorri como resposta.

- Qual é sua cor preferida?

- Preto. – Respondi rápido demais.

- Certo, e essa lisura que parece que a vaca lambeu seu cabelo? – Lisura? Fala sério.

- Progressiva. Meu cabelo era indefinido então resolvi alisar.

- E que tal re-indefinir esse cabelo? – Tá, o vocabulário dele era peculiar, pra não falar ridículo.

- Não sei não. – É claro que eu não concordaria com isso.

- E você é rockeira que nem a Sammi?

- Acho que sim. – Respondi e sorrimos.

- Tem namorado? – Que tipo de cabelereiro é esse?

- Sim, amigo do namorado da Sammi.

- Quero nomes.

- Jake. Jake Pitts.

- Ah, é um gato de cabelo preto e comprido? – Assenti. – A Sammi trouxe ele aqui uma vez, mas ele nunca mais voltou. Acho que nem gostou de mim. – E fez cara de triste.

- É que ele anda muito ocupado. – Justifiquei mentindo e rindo mentalmente. Vou aprender a nunca mais confiar nos amigos da Sammi. Por que o Jake não me contou que esse cara ia fazer isso comigo?

- Ah, então tá explicado.

- E você é daqui de Los Angeles?

- Não, sou do Brasil.

- Aaah que tudo. – Deu um gritinho histérico.

Por que ele estava fazendo um interrogatório ao invés de cortar ou fazer sei lá o que com meu cabelo? Mas ao mesmo tempo estava gostando, a nossa conversa estava sendo bem divertida.

- E você trabalha?

- Eu fui expulsa da faculdade, agora tenho uma banda.

- Interessante. – Comentou sério passando a mão no queixo, que bipolar. – Recapitulando: gosta de preto, é rockeira, um tanto mal humorada e tímida no começo da conversa, não gosta de coisas indefinidas, namora, é brasileira e tem uma banda?

- Exato. Só não concordo com a parte de ser mal humorada. – Tentei ser simpática, mas ele não riu comigo, só respondeu sério:

- Mas é. – Que grosso. Ele me mandou levantar da cadeira e me levou para uma salinha particular toda de vidro, mas sem nenhum espelho. Na porta, um nome: Marcus.

- Seu nome é Marcus? Desculpa não ter perguntado antes.

- Meiga. – Murmurou para ele mesmo. – Exótica. – Falou mais alto.

Tudo bem que ele não me respondeu, mas eu supero.

Fiquei uma hora olhando no relógio sem parar contando os minutos para descobrir qual foi o modo de destruição que aquele louco colorido usou pra acabar com cabelo. Mas eu olhei tanto no relógio que ele o confiscou.

Além de me chamar de mal humorada, destruir meu cabelo e me ignorar sempre que eu falava ou perguntava alguma coisa, o cara inda tirou meu relógio de mim. Folgado. E eu não podia falar nada, simplesmente porque aquele cara me dava medo. Juro, ele podia até berrar comigo que eu não ia reclamar, só de medo.

Muito tempo se passou e eu já estava quase conseguindo fazer mentalmente as contas para descobrir quandos tijolos tinha na única parede da sala. Isso mesmo, o cara era tão malvado, que tinha trés paredes de vidro ali e ele me pôs de frente pra única pintada de branco, onde não tinha nada pra fazer o tempo passar. Aí que eu paguei um super mico.

Chegaram quatro mulheres quase iguais com roupas brancas e cabelos cortados simetricamente iguais. Elas eram brancas de pela com cabelos bem pretos compridos com as pontas e franjas estremamente retinhas.

Uma delas começou a fazer minha mão direita, a outra, a esquerda, e as outras duas ficaram cada uma com um dos meu pés. Isso era, no mínimo, estranho. Pobre Jake que vai pagar tudo isso, ou Jinxx né, não sei. A Sammi falou de namorados, mas não especificou qual.

Quando a que pegou meu pé direito começou a passar esfoliante eu não aguentei controlar as risadas causadas pelas cócegas e explodi com uma gargalhada que assutou a todos. Mas ninguém nem sorriu de volta. E eu fiquei ali tentando controlar minha risada enquanto todos me olhavam sérios como se eu fosse um alien. Sou humana, ok? Tenho cócegas.

No fim, calculei que a parede tinha 700 tijolos. Não me perguntem como cheguei a essa conclusão, porque nem eu sei. Mas sei que não vou nem perguntar quantos foram os tijolos, vai que o louco colorido me espanca, bipolar eu sei que ele é.

Ele prendeu meu cabelo quando as moças terminaram as minhas unhas e eu fui levada para uma sala iluminada somente por velas. Cheguei ao mesmo tempo que Sammi, que também estava com a toca no cabelo e portanto não tinha como saber qual er a nova cor.

- Eu to curiosa pra ver seu cabelo. – Ela comentou.

- Eu também. – Falei.

- Ah, o Marcus nunca conta o que vai fazer. Ele conversa com você e te leva pra sala sem espelho né?

- É. – Respondi seca.

- Tem gente que não gosta de surpresas. – Cantarolou pra me irritar. E conseguiu.

- Não mesmo. – Respondi preocupada com o que veria mais tarde. – O que acontece se eu arrancar a touca e fugir daqui?

- O Marcus te esfola quando vocês se encontrarem novamente. – Essa ideia me fez estremecer e eu desisti do meu plano de fugir. Sim, eu já tinha arquitetado o plano todo.

A massagem foi revigorante e fez meu humor melhorar bastante. Eu e Sammi ficamos conversando animadamente até a massagem que começou no pescoço terminar nas pontas dos nossos pés.

Saí de lá e fuilevada para a sala sem espelhos e fiquei esperando o Marcus lavar meu cabelo e logo em seguida secar. Mas nem assim eu consegui ver meu cabelo. Por que? Ele me obrigoua ficar de olhos fechado quando secava minha franja.

Em seguida ele saiu da sala e voltou com um espelho em mãos.

Assim que posicionou-o na minha frente levei um susto. Meus fios castanhos escuro estavam naturais na raiz, passando para um tom avermelhado nas pontas extremamente repicadas com alguns cachos desordenados. Chegando a um vermelho fogo. Além disso, passaram de cabelos maltratados para cabelos de modelo de capa de revista.

Nas minhas unhas das mãos um esmalte preto e nas dos pés um esmalte branco clarinho.

Minha pele do rosto estava esfoliada e hidratada como nunca antes. E por incrícel que pareça eu estava parecida com a Sammi.

Eu me senti mais confiante e forte. Como disse Marcus, agora sou uma nova mulher, que tem um namorado que está sofrendo e precisa de mim. Porque problemas todos tem, fortes são os que conseguem enfrentá-los.

Assim que fui pagar lembrei que estava sem dinheiro, sem celular, nada. Mas ainda tinha Sammi.

- Sammi, Sammi, eu não tenho dinheiro, o que eu faço?

- Ah, o Jake deixou um cartão de crédito. Sabe como é, ameacei ele um pouquinho.

Rimos juntas, pagamos e ela me deixou em casa.

- Jaaake, cheguei. – Falei o mais animada que consegui. Tudo bem que eu queria superar mas eu ainda estava triste né...

- Oi Man... – Ele parou ao entrar na sala. – Manoela, seu cabelo!

- Gostou? – Perguntei animada.

- Eu... – Fez suspense. – Amei.

Fui até ele e dei uma grande abraço super apertado.

- Jake, eu te amo.

- Eu também te amo, Manu.

- E me fala uma coisa, como a Sammi te extorquiu? Quero aprender o truque.

- Ela consegue ser bem ameaçadora quando quer.

- Eu imagino. – Comentei e nós rimos.

Fomos até o quarto em meio a beijos e pusemos o atraso em dia. Sem esquecer da camisinha dessa vez, é claro.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews?
Bjoo



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "All My Hope" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.