Tale As Old As Time. escrita por Jajabarnes


Capítulo 3
The Fantastic World of the Friendship.


Notas iniciais do capítulo

Bom, desculpa se demorei, mas eu estava de castigo e não pude postar. Mas o lado bom é que enquanto eu estava sem internet aproveitei para aprontar os capítulos seguintes de quase todas as minhas fics, e aqui está a atualização de Tale, o capitulo é monótono, eu admito, mas as coisas vão melhorar daqui para frente. Vamos ver o que vocês acham do papel que eu dei à Jadis, eu amei! Leiam as notas finais, é importante.
Boa leitura!



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- Tem certeza, querida? – perguntou-me Polly pela maléfica vez, encarando-me com os olhos apreensivos enquanto Albert aguardava próximo à charrete.

            - Tenho sim, Polly, não se preocupe, é só uma volta. – repeti.

            - O problema é que não é comum passear no cemitério!

            Eu ri.

            - Eu vou deixar flores para mamãe e papai, Polly, nada demais e depois vou tomar chá com as minhas amigas na casa de Lilliandil, volto no inicio da noite. – informei subindo no veículo. Albert fechou a porta que segurava para mim e deu a volta, assumindo seu lugar. Logo, logo o pôs em movimento.

            Fui silenciosa no meu lugar, observando a rua, as casas e as pessoas que passavam por mim rapidamente. Em certo momento, por motivos, que naquela hora não me interessavam, Albert desacelerou, permitindo-me ver com mais clareza os rostos das pessoas que entravam e saíam dos estabelecimentos ou que andavam pelas calçadas.

            Uma figura em particular chamou minha atenção. Ele era alto, de porte atlético, cabelos castanhos quase na altura dos ombros, olhos negros e saía em passos largos de um prédio de aparência nada confiável; ele parecia não querer que o vissem ali, talvez, por isso, andava com tanta pressa pela calçada, meio cabisbaixo e com um olhar observador enquanto seguia na direção contrária a minha.

            Balancei a cabeça lembrando-me que não me interessava saber da vida de um completo estranho que se quer me viu. Permaneci ocupando minha mente com futilidades até pararmos em frente ao cemitério de Londres. Dei a ordem para que Albert me aguardasse ali fora. Desci levando comigo as duas rosas brancas que trouxera de casa.

            O ruído de meu salto batendo contra o chão de pedra à medida que eu andava, soou alto, ecoando pelo cemitério deserto. A barra da saia armada de meu vestido roçava o chão e meu rosto sentia a brisa fria que vinha do Oeste. O som parou assim que cheguei a frente às sepulturas de mármore marfim.

Helen Pevensie

*1774  +1816

Raphael Pevensie

*1767  +1816

            Deixei uma rosa branca sobre cada lapide sorrindo ao ver meu pai e minha mãe fazendo o mesmo nas fotos. Toquei as imagens e saí. Albert levou-me até a casa de Lilliandil. Lá, ela e Jill já me aguardavam. Disse à Albert que voltasse para casa, eu iria para lá depois do chá, afinal, não era tão longe e eu precisava caminhar um pouco, a sós comigo mesma. Ele assentiu sem questionar e foi embora logo que eu subi a varanda da mansão.

            - Ora se não é nossa querida Susana! – Lilliandil me abraçou.

            - Pensamos que não vinha mais! – Jill me cumprimentou.

            - E por que eu não viria? – questionei com um sorriso enquanto seguíamos para o jardim.

            - É mesmo. Por que ela não viria, Jill? – Lillian e eu encaramos a moça de cabelos dourados. Ela adquiriu um meio sorriso nos lábios.

            - Lucia me contou que o pai e o irmão que chegou da França hoje pela manhã foram a sua casa. – explicou. – Achei que talvez você estivesse passando um tempo com o filho do Duque...

            Chegamos ao conjunto de mesa e cadeiras de ferro branco e adornado que estava debaixo de uma frondosa arvore no jardim. Aos poucos os empregados vieram nos servir, sentamo-nos nas três cadeiras que existiam ao redor da mesa.

            - Na verdade, apenas o Duque apareceu. – contei. – Foi levar o convite do aniversario da filha.

            - Ah, ele veio entregar-me. Você vai, Su? – perguntou Lilliandil.

            - Claro. – respondi. – E você, Jill?

            - Eu estava com Lucia antes de vir para cá, ela me entregou o convite agora há pouco, é claro que eu vou! – ela falou de seu jeito animado.

            - Já sei! Podemos chamar Jadis para fazer nossos vestidos!

            - Ótimo Lillian! – Jill animou-se mais.

            Lilliandil levantou-se e foi mandar um de seus empregados chamar Jadis com um sorriso gigante no rosto. Jill me lançou um sorriso maroto.

            - O que foi Jill? – perguntei tomando um gole de chá.

            - Eu soube que o filho do Duque é um ótimo partido... – deixou.

            - E daí? – encarei-a.

            - Ah, Susana, tenho certeza que você vai gostar dele... – ela sorriu doce.

            - Você o viu? Se for igual ao Dash, vou odiar.

            - Não... – seus ombros arriaram enquanto ela dava uma expressão de lamento. – Ele não estava lá quando eu conversava com Lucia... – ela animou-se de novo. – Mas ela mostrou-me uma pintura dele que estava na sala. Ele é muito bonito, Susana...

            - Pronto já mandei chama-la. – Lilliandil retornou, sentando-se novamente. – Quem é muito bonito?

            - O filho do Duque. – respondeu Jill. – Você já o viu, Lilli?

            - Só vi seu retrato na casa da família. – respondeu pondo o chá em sua xícara segurando o bule elegantemente.

            - Ele não é lindo?

            - É sim. – Lilliandil sorriu.

            - Eu vou apresentar Susana a ele. – Jill arquitetou. Encarei-a.

            - Você não perde essa mania, não é, Jill? – Lillian riu. Jill abriu um sorriso e iluminado.

            - Só gosto de ver casais felizes, ou você já se esqueceu quem foi que juntou você e o Corin?

            Lilliandil corou sem graça.

            - Falando nele... – mudei de assunto. – Onde está o seu noivo, Lillian?

            - Corin está no porto com o pai, sabe, tomando parte dos negócios da família...

            - Ele vai ao baile?

            - Provavelmente.

            Continuamos a conversar trocando risos, pouco depois o empregado de Lillian voltou trazendo Jadis com ele; logo que eles chegaram fomos para dentro da casa, para o quarto de Lilliandil onde começamos tirando as medidas.


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Notas finais do capítulo

Aviso: ocorreu uma modificação na historia, então eu fiz uma pequena mudança no capítulo anterior. Mas como são só algumas frases, vou pôr aqui, mas vc pode voltar lá ler se achar confuso por aqui ;D Lá vai:
"- Só desconheço a necessidade de usa-lo se vou ficar em casa. resmunguei.
- Caso tenha esquecido, você receberá visitas hoje.
- Mais rapazes?
- Não.
- Ufa!
- É o Sr. Digory e o filho dele. disse ela. Olhei-a com um olhar interrogativo. Não, não é Dash, é o outro.
- Eu não sabia que ele tinha mais um filho.
- Parece que o rapaz chegou há poucas semanas da França. explicou terminando de me torturar com o espartilho e indo pegar o vestido."
Aqui está, qualquer dúvida só perguntar!
Beijokas!!