Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger
- Eu digo que ela não vai ganhar. – um menino de oculos, mexeu na armacao, meio nervoso. Os dois companheiros de equipe se olharam.
- Pois acho o contrario. – o que possuía os cabelos castanhos, colocou as maos para tras da cabeça.
- Se for como todo mundo comenta teremos uma bela ditadora a nos dar ordens. – o menino de sobrancelhas grossas colocou a mao no queixo. – E duvido que ela permitirá que nos desencaminhemos do caminho correto.
Iruka Umino olhou para Gai Maito, com uma sobrancelha erguida. Pelo visto, o sobrancelhudo já era um dos meio apaixonados pela ruiva, que o Hokage designara para ser a sensei deles. Não que ele mesmo, Iruka, achasse a ruiva feia. Mas...
- Isso é patético. Quanto tempo nós vamos ter que esperar?
- Ela disse para ficarmos aqui, até o por-do-sol.
- Acho que a fama de doida psicótica deve estar subindo a mente dela.
- Moço, você viu a minha mamae? – uma menininha aproximou-se deles, os olhos cheios de lagrimas.
Iruka passou a mao no cabelo da menina, enquanto sorria.
- Como é o nome da sua mamae? – ele abaixou-se para ficar do mesmo tamanho que ela.
- Mamae. – a menina fungou. Ela tinha olhos castanho claros, cabelo negro. Usava um quimono verde-agua, duas maria-chiquinhas.
- Que coisa patética. – Ebisu remexeu os oculos novamente.
- Qual o seu nome? – Iruka pediu, enquanto Gai se aproximava.
- Emiko-chan. – ela falou, colocando o polegar na boca. Comecou a chupa-lo com força.
- Onde foi que você viu a sua mamae pela ultima vez, Emiko-chan? – Gai pediu. Quando a menina o encarou, comecou a chorar.
- Bicho! – escondeu-se atras de Iruka. – não deixa ele me pegar!
- Francamente, isso é...
- Chega, Ebisu! – Iruka o cortou. – Emiko-chan, não precisa chorar. Meu amigo Gai só quer ajudar a procurar a sua mamae. – Iruka tentou acalma-la. Mas toda vez que Gai se aproximava, a menina berrava.
Gai ficou magoado, com a atitude da menina.
- Iruka está certo, Emiko-chan. Eu só quero ajudar!
Ela recuou, cheia de medo, batendo em Ebisu.
- Emiko. – o garoto dos oculos escuros lhe chamou. Quando a menina lhe olhou, Ebisu falou. – chega de choro. – a menina o olhou, olhos muitos abertos. - Gai e Iruka querem apenas lhe ajudar. Como os outros chamam a sua mãe?
- Mamae... – um novo berreiro fez os tres tamparem os ouvidos.
- Pelos pulmoes, é parente da sensei. – Ebisu falou, sem prestar atencao. - Iruka, veja se consegue fazer ela calar a boca.
Com a ordem de Ebisu, a menina soltou mais um berro, lagrimas correndo em profusao.
- Oi princesa, tudo bem? – os tres gennins endireitaram-se ao escutar a voz de Minato. A menina o olhou, agarrada na roupa de Iruka. As lagrimas correndo, seu rostinho vermelho. – o que aconteceu? – olhou para os tres gennins, que olharam-se antes de Ebisu comecar a explicar.
- Estávamos esperando Kushina-sensei, quando Emiko-chan apareceu, perdida da mae dela.
- Bicho! – ela apontou para Gai, que parecia prestes a chorar tambem.
- Está tudo bem, princesa, não se preocupa. Quer chupar um pirulito, enquanto procuramos a sua mamae? – Minato a afagou.
Ela balancou a cabeça, negando.
- Quero a mamae! – a menina voltou a chorar.
- Qual o nome da sua mamae?
- Mamae. – ela voltou a chupar o dedo, mais rapidamente.
- Hokage-sama, se... bem... – Ebisu lancou um olhar desconfortavel a menina. – Se o senhor não se importar, em ficar com ela, nós iremos procurar a mae da menina.
- Isso! – Gai apoiou a ideia de Ebisu. – Procuraremos a sua mamae, Emiko-chan e...
- Não pode comer ela! – a menina aceitou ir no colo de Minato, que lancou um olhar desconfiado a menina.
- Onde está a sensei de voces? – o trio se lancou um olhar culpado.
- Não sabemos, Hokage-sama. – iruka falou, engolindo em seco.
- Kushina sensei falou que iria entregar o relatorio ao senhor, antes de irmos ao restaurante de lamem.
- Sabem se ela já foi lá?
- Ela não iria sem nós. – Gai falou, os olhos brilhando.
- Vamos nos separar. Perguntaremos para todos se sabem se alguem perdeu uma menina. – Ebisu tomou a lideranca. Qualquer lugar era melhor que ali. Quando Minato estava sozinho com a menina, ele a encarou seriamente.
- Eu não entendi qual o jogo. Volte ao normal, Uzumaki.
- Ih... – Emiko pulou no chao, uma nuvem de fumaça explodindo quando tocou o chao. Em questao de segundos, uma ruiva estava ao lado de Minato. – Acha que meu relatório está errado?
- Por que isso?
- De que adianta ter grandes conhecimentos, se não houver um coraçao que seja humano para guiar a forma de utiliza-los? Eu não vou treinar um futuro Orochimaru. Iruka é gentil com criancas. Gai mesmo machucado, continuou a querer ajudar... E Ebisu teve iniciativa para ajudar, mas por uma questao mais de não querer ter um incomodo barulhento. – ela olhou na direcao de Ebisu.
Qual seu verdadeiro julgamento?
Os tres passam.
O que vocee vai dizer com relacao a menina?
Que a mae a encontrou. E se a sua boca grande desmentir, vou enche-la de...
Beijos?
Formigas. – Kushina mostrou-lhe a lingua, antes de sair correndo na direcao de gai.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!