Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger
Minato sorriu ao reparar a reação de Hiashi. O jovem líder dos Hyuuga tinha a expressão tão contraída, como da outra vez que Kushina e ele haviam ido até o clã. Estavam na mesma sala onde Hiashi e Kushina haviam tido a conversa, que resultara na aposta que ele perdera.
Kushina estava adorável, suas bochechas exibindo uma coloração tão meiga, que ele sentia vontade de parar de andar, agarra-la e somente deixá-la quando estivessem...
Hiashi limpou a garganta. Minato interrompeu seus pensamentos, pois não seria de bom tom, para o hokage, ser visto fazendo coisas impróprias. Tomoe, que estava ao lado do marido, apertou-lhe a mão, transmitindo-lhe carinho.
- Uzumaki, eu desejo lhe pedir desculpas, pelo desafio de duas semanas atrás.
Kushina lançou-lhe um olhar indiferente.
- Jura? Quer dizer que eu ainda posso ser amiga de Tomoe? – perguntou, inocente. Os olhos de Hiashi brilharam de raiva, fazendo Kushina sorrir ainda mais.
- Por mim, a resposta seria...
- Hiashi! - Tomoe ficou vermelha. Kushina começou a rir.
- Acha que me importo com a sua opinião? – Kushina deu de ombros. – Não dou a mínima para ela.
- Vocês decididamente não vão parar de brigar?
- É claro que um dia nós vamos parar de brigar. – Kushina virou-se imediatamente para Minato. – o dia que a Tomoe for viúva, eu nem vou sonhar em querer irritar esse chato ai.
- Kushina! – Tomoe virou sua atenção para a amiga, que revirou os ombros. – Se fosse dessa maneira mesmo, você não teria concordado em falar com Hiashi-kun.
- Eu não concordei de livre e espontânea vontade. Fui coagida a fazer isso, para não ter o meu traseiro sendo perseguido por um bando de...
Minato tampou a boca de Kushina, como não estivesse fazendo nada demais. Hiashi ergueu as duas sobrancelhas muito alto.
- Bem, acho que não foi por essa razão que Tomoe nos convidou até aqui, não foi tomoe?
Tomoe arregalou os olhos, negando enfaticamente.
- Convidei pois achei que os responsáveis pela minha felicidade mereciam receber uma homenagem por isso.
Kushina lançou um olhar fulminante para Minato, que ainda não tinha lhe destampado a boca. Os dois se encararam longamente antes do loiro solta-la, um sorriso malicioso nos lábios. Hiashi e Tomoe se encararam, rapidamente.
- Eu deveria ser enfiada numa camisa de força, naquele dia.
- Depois que nasceu, deviam já ter lhe enfiado em uma, ao invés de lhe colocarem cueiros! – Hiashi estava exasperado.
- Te dou o endereço e sugiro que vá passar três anos estudando para ser gueixa. Duvido que você depois que sair de lá, não fique parecido com...
Minato e Tomoe riram discretamente. Uma coisa que jamais veriam, seria a ruiva desbocada e o líder dos Hyuuga conversarem pacificamente.
- Hiashi-kun? – Tomoe mordeu os lábios. Quando o marido a olhou, ela abaixou a cabeça corando.
- O que foi?
- Desculpe por ter convidado nossos amigos para...
- Essa casa é sua, Tomoe. Mesmo que eu tenha alergia aquela ruiva desbocada, se você quiser que ela entre, ela entra. – Hiashi fez uma cara de desgosto. – mesmo eu não querendo admitir, ela até que nos prestou um grande favor.
Beijou-a no topo da cabeça, Tomoe aninhou-se nos braços do marido.
- Gostou do presente que ela nos trouxe? – ela pediu ansiosa. Havia ficado maravilhada com a tela onde Hiashi e ela estavam retratados, com as mãos dadas. Nenhuma pincelada havia sido colocada de maneira ofensiva e se Tomoe já não fosse apaixonada pelo marido, teria se apaixonado ao vê-lo tão... perfeito naquele quadro.
- Considerando que a Uzumaki podia ter pedido para aquela amiga me desenhar de forma ridícula... Até que não estava tão feio.
- Como você pode ter achado feio? – Tomoe se indignou. O quadro era perfeito! Hiashi e ela usavam roupas tradicionais e a impressão que o quadro passava, era que o líder dos Hyuuga estava tão enamorado por Tomoe, que não via a mais ninguém no caminho que seguiam.
- Eu não disse isso! É só... – Ele virou o rosto, pequenas manchas vermelhas tingiram suas bochechas. – Qualquer um que ver aquele quadro, vai saber o que atacar para me atingir. – ele virou o rosto, encarando Tomoe diretamente nos olhos. - Eu não consigo entender como a amiga da Uzumaki conseguiu descobrir o quanto eu quero você, nem como ela conseguiu nos desenhar tao perfeitamente, apenas com a descrição daquela louca. O que eu entendo, é que eu jamais desejo me desfazer daquele quadro... pois a coisa mais preciosa para mim, está eternizada lá...
Ele passou a mao pelo rosto corado da esposa, aproximando-a. em seguida, pegou-a e levou-a até o quarto.
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