Love Come Down escrita por Lustin


Capítulo 11
Where the story starts


Notas iniciais do capítulo

MEU DEUS! Eu tô tão feliz, de verdade! RêBiebsLovato, você é LINDA! Muito obrigada pela recomendação, você não tem ideia de quanto me fez feliz com isso. E então, esse capítulo é dedicado a você. E... Gostaria de me desculpar pela demora de postar esse capítulo... ): Minha vida anda um tanto quando agitada demais, por conta do colégio e essas coisas... Mas eu prometo que vou começar a postar mais rápido pras minhas pequenas. E cadê a Camila? Hein? Hein? Espero que gostem, vejo vocês nas notas finais!



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Capítulo anterior...

''Logo o medo desapareceu e felicidade tomou conta. Eu estava indo encontrar minha felicidade. Meu sonho.

Abri minha bolsa que estava ao meu lado e peguei meu pequeno caderno de lembranças.

'Taxi, as 17:50. Indo para o aeroporto!

Quantidade de dinheiro: 400. Horas longe de casa: 05 minutos.'''

O caminho até o aeroporto foi tranquilo. Sem congestionamentos ou coisas desse tipo. O taxista tentou conversar comigo inúmeras vezes, vendo o nervosismo e a ansiedade presentes em minha feições.

Assim que o taxi se posicionou em frentes as grandes portar automáticas do aeroporto, meu coração deu socos em meu peito. Jamais iria me acostumar com essa sensação. Minha ficha, talvez, ainda não tivesse caído, mas tudo estava claro.

Eu estava indo encontrar Justin e eu não cansava de repetir a mesma coisa mentalmente.

A alegria era notável em meu rosto, meu sorriso jamais diminuiria. Não naquele momento.

As consequências e os caminhos que me trouxeram até aqui não importam mais. Talvez eu estivesse realmente caminhando lentamente até minha felicidade... Ou para minha desgraça, mas isso não importava. Não mais. Eu apenas marchava decididamente pelo imenso salão do aeroporto, com uma brisa batendo levemente em meu rosto e o sorriso corriqueiro dando uma cor diferente para tudo. Estava caminhando até minha felicidade.

E era isso o que sempre deveria importar. Meu sonho. O garoto que ganhava vida em meus sonhos todas as noites. Justin.

Algumas pessoas passavam por mim e me encaravam. Desciam o seu olhar até minha camisa, que tinha o rosto de Justin estampado em uma grande foto. Apenas me propunha a rir de suas expressões. Mal elas sabiam... 

Caminhei um pouco mais apressada para a sala de embarque, onde a mulher repetia a cada dois segundos: ''Voo 1441, destino Porto Alegre, última chamada.'' 

Após passar por todos os criteriosos procedimentos, me dirigi até o avião.

Não posso negar que era grande. Grande demais. Uma aeromoça de cabelos escuros e pretos estava conferindo as passagens e indicando os lugares.

Parei em sua frente, algumas pessoas vinham atrás de mim, formando uma pequena fila. A moça sorriu apontando a poltrona número 4. Assenti e me direcionei até a mesma. O avião estava repleto de mulheres, homens e algumas crianças bem vestidos. Enquanto caminhava pelo estreito corredor, alguns olhares maldosos tinham o poder de fazer minhas bochechas corarem. Em um ambiente com várias pessoas bem vestidas, o que estaria fazendo ao meio dessas pessoas uma garota de shorts rasgado, moletom preto, mochila colorida nas costas, tênis sujo e camisa do Justin Bieber? Não me pergunte, também não sei responder essa pergunta.

Finalmente sentei-me na poltrona, me afundei, deixando as pernas abertas e minha coluna nada ereta. Suspirei em alívio.

- Posso verificar sua passagem? - uma mulher de estatura baixa, com o mesmo penteado que o resto das aeromoças, com um sorriso grande, perguntou. Não era a mesma que estava recepcionando as pessoas na entrada, essa era loira. E muito bonita, por sinal.

Me assustei quando ouvi sua voz, mas logo em seguida retribui o simpático sorriso e levei minhas mãos até o bolso de meu shorts, pegando a passagem que estava em tanto quanto amassada.

A moça pegou o papel e olhou suas informações atentamente, devolveu-me após alguns segundos.

- Obrigada, tenha uma boa viagem - murmurou dirigindo-se a poltrona da frente, onde encontrava-se um senhor.

Sorri marota.

Me escorreguei novamente na grande e confortável poltrona. Coloquei o cinto  de segurança rapidamente. Fechei meus olhos sem receio, respirando aliviada.

Nada mais importava. Pandora, Arthur e todos os outros problemas.

Apenas não via a hora até que o avião decolasse.

* * *

Um jorro de adrenalina fez meu sangue bombear meu coração de uma forma bruta, violenta. Meus olhos se abriram assustados no mesmo instante.

Desperar com borboletas em seu estômago nunca foi e jamais será uma boa maneira de acordar. Em minha opinião.

Depois de lutar contra o nervosismo repentino, pude perceber que o avião já estava em terra e estava completamente vazio. Todas as poltronas desocupadas e apenas o borburinho de uma conversa emitia algum som.

Me desprendi rapidamente do cinto que me impossibilitava de me mover, virando meu corpo para a conversa baixa e calma. Duas aeromoças estavam no final do corredor e não perceberam minha agitação.

Aquilo me deixou ainda mais nervosa. Quanto tempo fiquei ali, dormindo?

Levantei da poltrona em um pulo, não poderia mais perder tempo. Joguei minha mochila nas costas, parecendo eufórica demais. A moça, sorridente, veio até mim quando percebeu meus movimentos desengonçados.

- Precisa de algo? - ela foi se aproximando vagarosamente, enquanto eu saia para o estreito corregor, me apertando entre a mochila e a poltrona, o espaço era curto. Assim que me desvenciliei do pequeno espaço, ela estava a poucos passos a minha frente.

- Na verdade, apenas gostaria de saber quanto tempo fiquei desacordada - disse arrumando posicionando minha mochila corretamente nos ombros, um sorriso tímido surgiu em meu rosto.

- Hm... Pelos meus cálculos, depois que aterrizamos, você ficou do mesmo jeito por uns... 15 minutos, eu acho - sua voz saiu pensativa, porem convincente.

Meu coração acelerou ao pensar que Justin poderia ainda estar a minha espera. Mas, calma. Ele poderia ter ido embora após cinco minutos de atraso, não poderia? Esperar uma garota insignificante deveria ser totalmente exaustivo para ele. Afinal, coisas para fazer não faltavam.

- Obrigada - murmurei para a aeromoça que permanecia a minha frente que observando atentamente.

Dei meia volta me direcionando a saída do avião, um pouco apressada demais.

Desci as escadas rapidamente, me concentrando em meus pés para não tropeçar. O céu estava negro, bem mais escuro. As estrelas e a lua enfeitavam tudo. Era lindo de poder observar. O ar que Porto Alegre era úmido e frio. Meu corpo tremeu quando a brisa gelada tocou minhas pernas desnudas.

Fui até o desembarque e procurei qualquer pessoa a minha espera. Kenny, Scooter, Alisson, alguém. Mas como era de se esperar, ninguém encontrei. Passei os olhos pelo aeroporto, procurando algo que indicasse o tal ''portão especial'' de que Justin comentou. Sem sucesso.

Minhas mãos suavam e eu apertava a alça de minha mochila do lado esquerdo constantemente.

Esperei mais algum tempo e nada. Poucas pessoas circulavam e nem notavam minha insignificante presença. Eu estava demorando demais, Justin já deveria ter ido embora. Estava mais do que atrasada e a culpa era completamente e inteiramente minha.

De outro lado do aeroporto, pude perceber que um segurança grandalhão me encarava. Caminhei rapidamente até ele.

- Por favor... Você sabe onde fica o ''portão especial''? - diferenciei minha voz ao dizer as últimas palavras. Não sabia se esse tal ''portão'' poderia mesmo existir.

- Quem está te esperando? - falou num tom sério, sua voz era grossa e alta, grave. Me encarava com a expressão um tanto quanto irritada.

- Justin... Justin Bieber - minha voz saiu quase num sussurro. Fiquei impressionada com o tom e o que a voz acabara de pronunciar. Levei meu olhar até a camisa em meu corpo, sorri assim que encontrei seu rosto.

Isso não era possível... Não poderia ser. Justin Bieber me esperando?! Ah, conta outra vai!

Estava me preparando para aquele segurança me pegar pelos braços e me levar longe dali, pensando que talvez eu pudesse ser alguma louca fanática ou uma farsante aproveitadora.

Mas ao invés de tudo o que eu pensava e esperava ouvir, ele apenas disse:

- Venha comigo.

Não perguntou mais absolutamente nada. Num uma mísera pergunta. Ele adentrava portas discretas, até que chegamos a uma longa e iluminada escada. O homem marchava enquanto descia os degraus e bufava de vez em quando. Fiquei quieta, não me permiti fazer qualquer tipo de indagação. O homem abria o caminho e eu deveria apenas segui-lo. Sem saber para onde estaríamos indo. E eu, sem saber até que ponto tinha chego. Qual seria meu limite? Ultimamente eu apenas seguia sem medo outras pessoas que apareciam em minha frente falando coisas totalmente sem sentido, jamais vi nenhuma dessas pessoas e essas pessoas me guiavam até a felicidade, que era o nome de um garoto. Parecia que se surgissem alguma pergunta, poderia acordar deste sonho, e eu, decididamente, não queria isso... Por esse motivo, sempre optava por ficar calada e sempre sorrir.

O segurança, por fim, abriu uma última porta que dava para um tipo de estacionamento.

Minhas costas pesavam e doiam por conta da mochila pesada, mas eu não me importava. Havia uma rampa e no final dessa rampa, duas pessoas estavam paradas.

Meu coração pulou e minha perna começou a tremer. Me concentrei para não cair.

Assim que nos aproximamos mais, Justin virou-se.

Ele tinha o olhar distante, a aparência cansada. Mas assim que me viu, um grande sorriso iluminou seu rosto.

E o meu também.

Ele veio correndo ao meu encontro e me abraçou fortemente, sem hesitar. Quando nossos corpos se chocaram foi uma surpresa... Pude sentir seu cheiro ainda mais perto e... Eu não queria sair dali.

Passei meus braços em torno de seu pescoço, enquanto seu rosto estava em meus ombros e seus braços em minha cintura.

- Como você demorou... - sussurrou em meu ouvido, baixo.

Fechei meus olhos desejando que o tempo paresse naquele instante.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Vocês acham que preciso detalhar mais alguns pontos? Eu andei pensando sobre isso... E sobre a revisão na fic, eu ainda não tive tempo... Mas irei fazer. Mereço reviews, pequenas? Como diz o Nyah, não dói e faz bem ao coração do autor (; Beijos e até mais ♥