Dear Life - 4 Temporada escrita por everbelieber


Capítulo 1
Capítulo 1




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Acordei com o choro de um bebê, meu bebê, mas correto dizer: minha filha de olhinhos azuis e cabelos mel que me fazia lembrar o Justin.

Seu eu não superei? Claro que eu superei, afinal fiquei sabendo que ele deu o maior fora na Ariana em uma festa no final de semana após o baile.

Mas não era só por isso, em fim.

Depois do baile a exatos... 13 meses atrás tudo continuou normal. Eu saí da casa do Ryan por pura opção, decidi vir morar nesse buraco de apartamento, ele era bem decorado e custou o meu olho esquerdo azul. Ok, exagero meu. Mas ele custou quase todas as economias que sobraram, paguei quase tudo de uma vez e comecei a trabalhar em uma padaria assim que o comprei, quando estava grávida de cinco meses.

Quase tive minha filha nessa mesma padaria, eu estava com exatos 9 meses -que eu acho que era uns dias a mais- conversando com meus amigos: Ryan, Tay e Chris, o Chaz estava na faculdade e eu e o Justin recusávamos a falar um com o outro.

O Ryan pediu permição ao meu gerente para eu poder lanchar com eles ali mesmo por alguns minutos, nós estávamos rindo muito até que eu comecei a parar o riso sentindo novas contrações, todos pararam me olhando, parou. Mas logo começou novamente, eu estava sentindo uma dor horrível, me levaram a um hospital e eu tive uma linda filha no mesmo dia. Lembro que a Tay era a mais animada que tinha ali.

Falando nisso, ela e o Chris voltaram e o Ryan continua com a garota lá, a... Manuella.

Mas voltando a minha longa e nada interessante história. Fiquei sabendo que o Justin engravidou outra garota. Ok, brincadeira. Mas ele foi morar com o Jeremy e está passando as férias aqui em Atlanta.

Desde que eu saí do hospital eu não vejo meus amigos, eles me ligam sempre, mas eu sempre estou ocupada. Mentira eu nunca estou ocupada, apenas tirando o tempinho para descansar.

 Eles devem achar que eu estou os evitando, mas essa é meia verdade não é?!

Pronto, a pequena Elizabeth está chorando, levantei-me, lavei o rosto e escovei os dentes.

Fui até seu quarto e a vi ainda chorando, sorri indo até ela e a pegando no colo.

_ O que foi meu amor? – perguntei a segurando e sorrindo.

Olhei no relógio e já marcavam 12h14min. Sorri ao lembrar que já era hora de seu “almoço”.

Ultimamente eu rio de tudo, sorrio mais ainda. As vezes estou sentada no meu sofá e me deparo com um sorriso no rosto.

Sentei-me em uma cadeira de couro branca que tinha em seu quarto todo decorado com roxo, branco e cinza claro.

E a coloquei para mamar.

[...]

_ Hoje nós vamos passear – falei sorrindo para a Eli, ela sorriu se mexendo no colchão de minha cama.

Terminei de pentear meu cabelo e dei uma ultima olhada em minha roupa.

(Roupa: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=42392180&.locale=pt-br)

Peguei seu carrinho e a pus dentro, entrei no elevador com ela.

É, encontrei um apartamento simples com um elevador, que foi a coisa que mais contou.

Eram 4h10min da tarde e o parque estava cheio, fiquei andando um pouco por lá e em seguida sentei-me em um banco olhando as crianças ali correndo. Peguei a Elizabeth a sentando em meu colo e fiquei observando mais um pouco.

Brinquei com ela a fazendo rir.

Fui até o mercado comprar algumas coisas e voltei para casa andando mesmo, já estava anoitecendo.

Senti alguma coisa molhar meu nariz, em seguida meu braço. Droga, chuva.

A cobri com a “proteção” do carrinho de bebê e andei apressada até a porta do pequeno condomínio de apartamentos em que eu morava.

Aquela droga de porteiro não estava e minha mão estava escorregadia para abrir a droga da porta menor. Oh vida.

Xinguei de todas as formas tudo que havia no mundo.

_ Calma, eu te ajudo – alguém que eu não me dei ao trabalho de olhar falou estendendo o braço e abrindo a porta.

A porcaria de chuva começou a engrossar, ele abriu um guarda-chuva e me seguiu até o prédio em que eu morava.

_ Quer entrar? Tomar um chá... Café... Água. – perguntei enquanto abri a porta principal.

_ Aceitaria um café – ele falou aparentemente sorrindo

Entramos no elevador, fiquei olhando a Elizabeth sorrir para o garoto/rapaz/homem ao meu lado, soltei um leve sorriso enquanto saia do elevador.

Abri o meu apartamento e entrei, ele –como lhe chamarei- entrou atrás fechando a porta e a trancando.

Ele não poderia fazer nada, não é? Claro que não.

_ Pode deixar que eu cuido dela, pode ir fazendo meu café – ele falou rindo.

Por um momento pensei que aquela risada seria familiar... mas só ilusão.

Revirei o armário e o pó de café tinha acabado, decidi fazer chocolate quente.

Demorei um pouco, coloquei em duas xícaras de porcelana e coloquei em uma bandeja. Fui até o quarto da minha garotinha e o vi com ela deitada em seu ombro quase dormindo, ele cantarolava baixinho.

_ Me desculpa, não tinha nada relacionado a café, então fiz um chocolate quente. Espero que goste – sorri – e a propósito meu nome é Anny – sorri, ele a ajeitou em seu ombro e se virou.

Simplesmente eu não acreditava no que via, meus olhos percorreram por todo seu corpo e cada detalhe em seu rosto.

Eu deveria saber... claro, porque não?

Minhas mãos amoleceram fazendo com que a bandeja escorregasse por elas. Fiquei paralisada fitando seu rosto até o barulho de metal no chão e vidro se quebrando seguido do choro de uma criança me despertou.

Fitei toda a extensão do quarto e parei nele, novamente, que agora tentava fazer a Elizabeth se acalmar.


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Notas finais do capítulo

Olá, só para deixar um gostinho desa temporada.
Então, mereço reviews por esse capítulo? rs