Crônicas Do Acaso escrita por RukiaKarine, Sei


Capítulo 2
Prologo


Notas iniciais do capítulo

Por favor, deixem um review e obrigado por ler nossa fic.



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Prologo: Fist Date

                Era um dia comum, quando tudo começou. Os jardins de Glast Heim, não era o melhor lugar, o céu forrado de nuvens cinzentas, o ar pesado carregava o cheiro de morte. Apenas a grama, naquele solo infertil se mantia viva. Ele caminhava pela trilha de pedra com uma expressão cansada. Um jovem monge de corpo bronzeado com cinco bolas de luz flutuava em volta dele, possuía aproximadamente 1,75 metros e cabelos negros pouco acima dos ombros. Apesar de seus olhos possuírem um forte tom azul, eles lutavam para se manter abertos. Parou seu percurso quando ouviu alguns gritos, logo se pós a correr e, assim que chegou à entrada do castelo, viu uma cena devastadora.

                Tomado em fúria um cavaleiro do Abismo, montado em seu cavalo negro, brandia suas armas destroçando os humanos ao seu redor. Dois cavaleiros tentavam conter a besta, sem muito resultado. Um sacerdote, um ferreiro e uma maga já haviam sido vítimas de tal destruição onde seus corpos havia o vestígio de um corte profundo junto ao sangue que já deixara seus corpos e formava uma poça ao seu redor.

                Quando um dos cavaleiros foi arremessado como um papel se chocando contra a parede do castelo, o monge percebeu o próximo alvo do monstro, uma gatuna, e pela sua expressão ela estava completamente perdida. Com um olhar sério o monge socou o chão criando assim uma pequena onda de energia, as bolas de luz azul haviam sumido e uma aura vermelha envolvia seu corpo ao mesmo tempo em que raios faiscavam ao seu redor.

                - Corre. – Gritou ele se pondo entre o Cavaleiro do Abismo e a garota.

                Com agilidade ele destraia a besta até que a garota se afastou, mas ele agora estava num dilema. Ele precisava de tempo, foi quando o cavaleiro que ainda estava de pé se intrometeu na luta distraindo a besta. Com o tempo ganho ele invocou novamente as cinco bolas de luz. Infelizmente foi muito tarde, o Knight sucumbiu, o mostro sem dó ou piedade atravessou seu corpo com a longa espada.

                Novamente a luta voltou-se para o monge contra o Cavaleiro do Abismo, sem nenhuma hesitação o Abissal atacou com sua espada que aparentemente conseguiu cortar o corpo do guerreio, mas nesse momento ambos ficaram inerte, uma das bolas azuis que envolviam monge desapareceu e ao mesmo instante que os corpos dos dois combatentes foram envoltos de uma sombra.

                - Asura Strike.

                Utilizando de sua tecnica mais forte, o monge se move aplicando um golpe decisivo que atravessou o mosntro no mesmo instante que um mantra de sombra se formava por cima da criatura derrotada.

                - Isso deu trabalho. – Suspira o guerreiro cansado caindo no chão.

                - Você esta bem ? – Pergunta a gatuna preocupada após o fim da batalha.

                - Só estou cansado. – Responde o monge, bocejando. – Usar Asura é um saco, depois eu fico muito cansado.

                - Sei. – Ela se sentou ao lado dele.

                - Você está machucada, né? -  Apenas queria a confirmação dela enquanto olhava o ombro cortado.

                - Só foi um cortezinho. – Bancou a durona.

                - Assim que eu me recuperar eu te curo.  

                Foi então que ele parou para olhar melhor a garota, possuia por volta de 1,69 m, pele clara, talvez ela devesse caçar em lugares mais ensolarados, logo ele pensou. Continuando, seu cabelo era de um castanho escuro quase negro preso a um rabo de cavalo e seus olhos quase dourados. Uma bonita combinação ele pensou e assim que chegou próximo o suficiente, a cumprimentou.

                - Qual é seu nome ?

                - Aisha, e o seu ?

                - Seyko. Bem Aisha, o que faz aqui em Glast Heim?

                - Glast Heim ? – O olhar confuso dela mostrou que ela estava mais perdida do que ele imaginava.

                - Aqui, esse lugar, Glast Heim. – Apontou para chão explicando.

                - Aqui é Glast Heim ? – Perguntou ela. 

                - Sim. – Ele respondeu de forma calma.

                - O que eu faço aqui ? – Perguntou ela novamente para ele.

                - Ei. Eu que fiz essa pergunta. – Colcou a mão na cabeça suspirando.

                - Eu não sei. – Respondeu ela de forma sincera.

                - Então, vou refazer a pergunta. Como chegou aqui ?

                - Isso eu sei. – Ela respondeu sorrindo. – Eu estava em Prontera quando abriram um portal na minha frente e do nada eu estava aqui.

                - Então foi isso. – Ele suspirou novamente. – Deve ter sido algum engraçadinho. Alguns gostam de mandar novatos para morrerem aqui. – Ele explicou e viu a garota fica azul de medo.

                - O que eu faço ? Eu não tenho mais asas de borboleta. – Ela tateava seus bolos com certa urgência.

                - Um problema de cada vez. – Ele se levantou estralando o pescoço. – Já passou tempo suficiente, minha força já está retornando. Vou começa te curando.

                - Obrigada. – Agradeceu ela sorrindo.

                - Cura.- Disse ele apontando a mão direita na direção da garota ferida.

                - Isso é gostoso. – Comentou a garota sentido o calor da luz verde curando seus ferimentos.

                - Quer qui eu abra um portal pra uma cidade ? – Ele perguntou de forma descontraida.

                - QUERO ! – Ela gritou segurando ele pela gola de seu casaco.

                - Calma. – Pediu ele afastando as mãos dela. – Tudo que eu preciso é de uma gema azul.

                - Gema azul ? – Questionou.

                - Sim, você tem alguma ai ?

                - Eu pensei que as gemas eram inúteis. – Confessou ela com um sorriso sem graça.

                - Então vamos pegar uma. – Disse ele por fim começando a andar.

                - Onde vamos encontrar. – Perguntou ela curiosa.

                - Dentro da Prisão de Glast Heim.- Parou de forma brusca fazendo a garota tombar nele. – Quase esqueço, será melhor fazermos um grupo. – Por fim puxou a mão direita dela desenhado uma sigla de energia azul. – Pronto, agora vamos saber onde o outro está. Só assim não tem risco de nos perdemos.

                - Eu só não quero morrer aqui. – Ela suspirou desanimada. – Tem monstro forte na prisão ? – Perguntou curiosa.

                - Você vai saber. – Ele riu, estava se divertindo assustando a pequena gatuna.

                Após descer uma escadaria entraram num tipo de cripta. Dentro era iluminado por tochas, o aspecto era de uma prisão a muito abandonada, podia se ver algemas enferrujadas por toda parte, assim como o sangue seco nas paredes e no chão. Quando mais a dupla avançava pelos corredores, mais próximos os sons de gemidos se aproximavam até que surgiu de trás de uma passagem, um cadáver se movia lentamente devido a bola de aço presa em seu pé. Sua carne decomposta e fedia, impregnando as narinas dos aventureiros e revirando seus estomagos com o mal estar. Sua garganta, a muito não usada e decompsota tentavam dizer palavras que saiam como um horrível gemido, similar a de um animal morrendo.

                Vendo sua companheira chocada, Seyko foi o primeiro a fazer um movimento. Aproximou-se de seu oponente deferindo um soco de direita que acertou seu peito, o barulho de algo se quebrando ecoou, porém o monstro inerte ao sentimento de dor não parou e tentou agarrar o jovem monge que nesse instante gritou algo inaudível para a pequena gatuna. Quando ela se deu conta, Seyko estava parado junto ao zumbi, ambos estavam envoltos de uma sombra negra que envolvia completamente os seus corpos.

                - Mate. – Ele pediu com uma cara de preguiça.

                - Eu ? – Perguntou ela arregalando seus olhos.

                - Sim. – Disse ele por fim, como se fosse a coisa mais natural do mundo.

                - Mas ele vai me matar. – Argumentou ela.

                - Ele não vai. Ele vai ficar congelado aqui comigo por um tempo. – Respondeu ele de forma simples.

                - Tem certeza ?  - Ela ainda duvidava.

                - Sim.

                - Está certo disso?

                - Mata isso logo. – Disse mais como se fosse uma ordem.

                - Tá. – Suspirou derrotada, sacando sua faca. – Lá vai.

                Ela correu decidida para apunhalar o morto vivo, quando acaba escorregando em algo e erra o ataque. Ela sorriu sem graça para o monge que tinha uma cara de poucos amigos, e tenta novamente, dessa vez ela quase acerta passando a faca dois centímetros do abdômen do mostro.

                - Acerte esse bixo na cabeça. – Ele suspirava cansado de ver tal cena.

                - Até parece que é fácil. – Protestou ela zangada.

                - Mas é.

                - Para você que tem experiência. – O argumento dela estava certo.

                - Então consiga experiência matando essa coisa. – O argumento dele também foi certo.           

                - Tá. Tá, tudo que eu tenho que fazer é acerta na cabeça?

                - Se arrancar ela, melhor ainda.

                Com um olhar decidido ela tentou uma, duas, até que na terceira vez ela conseguiu atravessar a cabeça do zumbi. Rodou a faca dentro de seu crânio e assim retirou na vertical criando um largo corte, o que restava ainda ali começou a fluir pela cabeça descendo pelo corpo do monstro que ficou inerte, no mesmo instante a técnica do monge foi desfeita.

                - Muito bem, você matou um...- Ele parou um pouco para pensar, mas parecia trabalho demais. – Sei la, mas você matou. – Por fim acariciou a cabeça da garota.

                - Obrigada. Aquilo é a tal gema ? – Perguntou vendo um objeto azul brilhante proximo ao corpo do monstro.

                - É isso mesmo. – Disse ele por fim pegando objeto.

                - Agora podemos sair desse lugar ? – Perguntou ela segurando ambos os braços. – Aqui me dá calafrios.

                - Certo.

                Com a gema nas mãos, ele arremessou para o alto, quando caiu na altura de seu peito, deferiu um soco que pulverizou o objeto que no mesmo instante uma forte luz azul surgiu no chão.

                - Entre. – Pediu ele.

                - Sim. – Concordou ela com um sorrio. – Você também vem ?

                - Não tenho nada melhor para fazer aqui. – Deu de ombros. – Vou.

                 - Te espero do outro lado.

                - Certo...

                Mal eles sabiam do destino que teriam juntos.......


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Notas finais do capítulo

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Agradecemos.



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