Eu Vou Proteger Você escrita por Kori Hime


Capítulo 1
Unico Capitulo: Eu vou proteger você


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem: Zoro e Robin, meus amores ♥



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Zoro bebeu demais no banquete oferecido pela família do Rei Neptuno. Despreocupado, ele deixou o copo de lado e caiu no chão mesmo, dormindo profundamente. Na manhã seguinte, acordou em uma cama, sem importa-se de como havia chegado naquele lugar. Era uma coisa que costumava acontecer muito. Se bem que, nos últimos dois anos, Zoro era sempre acordado por Perona, aos gritos. Gritos irritantes. Ela fazia questão de ir com ele até o quarto, porque segundo a garota, ele se perdia e acabava dormindo em qualquer canto do castelo.

O espadachim sacudiu a cabeça, afastando as lembranças. Ele já estava com seus companheiro, não havia mais necessidades de recordar-se do passado, ou pelo menos da parte desagradável. Ele finalmente se levantou, e observou o quarto em que estava. Decorado com conchas e outros tipos de objetos que lembravam onde ele estava, o fundo do oceano.

No quarto, quase todos ainda dormiam, somente Franky e Sanji não estavam. Zoro pegou suas espadas, que estavam sobre uma mesa no canto. Saiu do quarto, sem fazer muito barulho para não acordar os demais. Sem motivos, porque cada um fazia mais barulho que o outro dormindo e roncando.

Zoro caminhou pelo corredor e parou numa janela grande. Era uma vista bem bonita, com corais e plantas aquáticas. Como não sabia exatamente para onde ir, foi explorando o castelo. Chegou do lado de fora e continuou andando. A essa altura o espadachim já estava perdido, mas ele ainda não sabia disso.

Olhou para trás e tentou recordar-se de que lado veio. Mas continuou andando em frente. Como imaginava que estava fazendo. Ele chegou em uma floresta, com arvores gigantes, e outras plantas, olhou ao redor e achou que estava sozinho, mas não estava.

– Esta perdido? – Robin apareceu atrás dele misteriosamente, como se tivesse brotado da terra.

Zoro coçou a cabeça, não estava esperando encontrar justamente aquela mulher. – Eu só estava andando por ai.

– Sei. – Ela sorriu, e virou-se caminhando em direção as árvores. – É uma boa caminhada daqui até o palácio real.

– Eu sei, eu gosto de andar. – Disse fazendo bico, olhou para trás, de onde possivelmente deveria ter vindo. Era melhor dar meia volta e ir tomar café da manha, porque já estava ficando com fome. Mas no mesmo instante, Robin chamou-o. Ele caçou a arqueóloga e encontrou-a abaixada no chão, atrás de uma rocha.

– Me ajude? – Ela perguntou, apontando para um pedaço de concha presa na rocha. – Mas tome cuidado para não quebrar a concha. – Possivelmente aqui era coberto pelo mar. Essa concha deve ter muitos anos.

Zoro cortou facilmente a rocha com sua espada, sem prejudicar a concha.

– O que vai fazer com isso? – ele perguntou, enquanto Robin pegava um pedaço de pano de dentro da sua bolsa e limpava a concha.

– Eu pensei em abrir, mas acho que vou dar assim mesmo para Nami. Ela vai ficar bem animada ao ver o que tem dentro. – A morena guardou a concha dentro da bolsa e voltou a caminhar. – Esse lugar é incrível, quer ver uma coisa interessante que eu achei?

Zoro a seguiu.

Robin parecia entusiasmada com o que achou, mas Zoro não viu nada demais nas ruínas. Enquanto ela explicava como aquele lugar poderia ter sido habitado, Zoro ocupou-se em observar as mudanças que os anos fizeram nela. Os cabelos longos, as curvas do corpo mais generosas.

A morena empurrou uma pedra, não muito pesada, e entrou dentro da pequena caverna que encontrou. Zoro foi atrás dela, recebendo a instrução de tomar cuidado para não pisar em nada que fosse de valor. Ele não sabia o que poderia ser algo de valor para Robin. Para Nami, algo que brilhasse já era uma pista. Mas aquela mulher, ele simplesmente não entendia.

Robin pegou uma lanterna de dentro da bolsa e iluminou a parede.

– Talvez, antigamente, antes do contato humano, aqui deveria ter sido algum tipo de abrigo.

– Como você sabe? – Zoro aproximou-se dela, que iluminava a parede com algumas marcas de garras. – Quero dizer, eu estou vendo a mesma coisa que você, mas nada disso faz sentido para mim.

Robin deu uma risadinha, e passou a mão com leveza sobre a parede de rocha.

– Existem alguns vestígios que se deve levar em conta. Você aprende, com o tempo a estudar qualquer tipo de coisa. Outros dizem que está no meu DNA. – Robin procurou no chão por alguma coisa que pudesse tomar como exemplo. Ela pegou uma ponta de lança e mostrou a Zoro. – Veja, o que isso significa para você?

– Não sei, um pedaço de lança, vai ver era uma arma.

– Veja – Robin iluminou melhor a ponta da lança. – Aqui, ela não foi afiada dos dois lados, com uma ponta, como costumam ser as lanças. Foi afiada somente para um lado, ou seja, era um instrumento de corte. Como uma faca.

– E para que eles queriam uma faca?

– Para cortar. – Robin procurou algo mais que pudesse concluir o que estava pensando. – Aqui tem algo interessante. – Ela arrancou algumas plantas e enfiou a mão dentro de um buraco feito na rocha. Zoro não achou aquilo nojento, mas com certeza não era bem a coisa mais interessante de se ver.

– Pode ter algum bicho aí dentro e você vai se machucar. – Zoro advertiu, mas parecia que ela sequer estava preocupada com o aparecimento de um bicho. Certo. Ela não estava mesmo nem ouvindo o que ele havia dito. Isso deixou Zoro consternado.

– Olha, achei outra igual. Mas essa tem uma ponta arredondada.

– E o que isso significa?

Robin mostrou os dois objetos para Zoro. – Várias coisas. Meu palpite era que isso aqui já foi uma cozinha.

– Cozinha? Como é possível?

Robin sorriu novamente. Ele parecia mesmo compenetrado no assunto. – Tem que ver mais além, não se limitar a uma teoria só.

Zoro ouviu um barulho vindo do fundo da caverna e rapidamente tirou uma das espadas, apontando para a penumbra. Robin iluminou o caminho, mas a lanterna não clareava muito ao longe. Ela deu um passo em direção ao fundo da caverna, mas Zoro se adiantou e passou na frente dela. Robin não se importou, deixou então que ele fosse na frente. Ou pelo menos um passo só a frente dela.

A arqueóloga iluminou o chão com a lanterna, para verem onde pisavam, e conforme invadiam o lugar, um pequeno ponto de luz surgia no meio da escuridão. Robin apontou a lanterna para onde provavelmente era a saída, mas ainda não dava para ver nada.

– Se sua teoria estiver certa. Acha que tem algo morando ainda aqui? – Zoro perguntou para Robin, que apontou a lanterna para a cara dele quase o cegando.

– Vamos descobrir isso agora mesmo. – Robin tocou no ombro de Zoro, e passou a frente dele, caminhando mais rápido. O espadachim fez um barulho com a boca, irritado, mas foi atrás dela. Haviam algumas estalactites no teto e no chão da caverna. Conforme penetravam o local, o espaço ia diminuindo, chegando a um ponto de que os dois ficaram quase presos. – Espera, não consigo me mexer direito.

Robin deixou a lanterna cair, e Zoro a pegou no ar, antes que se espatifasse no chão.

– Não sei se eu passo por essa fenda. – O espadachim apontou a lanterna. Estava mesmo apertado ali, ergueu a mão e bateu sem querer no peito da arqueóloga com força. – Foi mal.

– Você não engordou tanto assim. – A morena respirou fundo, o ar ali já era um pouco escasso e ainda levava um soco daquele, sem querer, mas doeu.

– Muito engraçado. – Zoro colocou a lanterna na boca e puxou uma de suas espadas, mas Robin o impediu de fazer alguma besteira.

– Pode comprometer a caverna, e isso tudo vir abaixo nas nossas cabeças.

– Não vai cair nada nas nossas cabeças. – Zoro estava certo do que dizia, só que fazer um movimento errado ali, poderia cortar Robin em mil pedacinhos. Ela o olhava séria, a lanterna estava em sua direção. Zoro esperou que ela o impedisse de cometer aquela loucura, mas ao contrário disso, Robin ficou quieta, apenas no aguardo.

Logo que Zoro conseguiu um espaço para mover seu corpo, ele cortou a fenda com um golpe. Como Robin havia dito, comprometeu a caverna, mas ela cuidou para que as estalactites não caíssem em suas cabeças, fazendo surgir uma rede feita de braços acima da cabeça deles. Zoro continuou, e dessa vez exagerou um pouco. As paredes de rocha tremeram e Robin já não conseguia mais se concentrar e aguentar tudo que começava a desabar.

– Merda. Vem comigo. – Ele a pegou pega cintura e jogou nas costas, aproveitando o caminho que surgia conforme a rocha se movia para os lados, pulou em direção a fenda e eles caíram de uma altura imensa até mergulharem em uma enseada.

Robin escapou das mãos de Zoro, quando um pedaço de rocha da caverna caiu sobre eles. Zoro nadou na direção em que ela afundava, até conseguir segurá-la pela mão, retornando para a superfície. Ele respirou fundo, assim que o ar entrou pela boca, cuspindo a água salgada que bebera. Colocou Robin nas costas e nadou até a margem, deitando-a na areia. Olhou em volta e estavam sozinhos, numa espécie de praia deserta. Seus olhos voltaram para Robin, que estava inconsciente. Ele ajoelhou na areia e a sacudiu um pouco, segurando-a pelos ombros.

– Acorda! Hein. – Nada aconteceu.

O espadachim aproximou-se do rosto dela, não estava respirando. Devia ter bebido muita água. Zoro forçou a cabeça de Robin para trás, mas ainda não sentia sua respiração. Ele precisava afrouxar a blusa dela, mas acabou puxando com tanto impulso que o zíper quebrou, mas nem ligou para isso, tampou as narinas dela com uma das mão, segurando a cabeça com a outra e assoprou o ar para dentro da boca de Robin com força, até que o tórax dela movimentou-se, como numa respiração normal. Afastou-se para que ela pudesse expirar, mas nada aconteceu.

– Vamos. Respira. – Zoro apertou as mãos no peito dela, tentando uma reanimação. – Acorda. – Fez isso diversas vezes, intercalando com a respiração. – Merda. Acorda. – Quase socando o peito dela, até que Robin cuspiu bastante água pela boca. Tossindo.

Foi um alívio imediato. Zoro a segurou contra seu peito, apoiou-a em seu colo, para que pudesse respirar melhor sentada segurando a cabeça dela.

– Você tem ideia de onde podemos estar? – Ele perguntou, mas sabia que não obteria resposta, a arqueóloga mal conseguia abrir os olhos.

Assim que despertou, Robin sentiu uma dor em seu peito e também na cabeça, ela estava coberta por um casaco grande verde, o de Zoro. Já ia tirá-lo, quando percebeu que sua blusa estava rasgada. Sentou-se devagar na areia, e olhou em volta para ver se o achava. Mas estava sozinha.

Zoro deixou-a ali, e foi procurar por alguma fonte de água que pudessem beber, ou qualquer coisa que fosse comível. Mas estava perdido. Perdido em uma praia.

Robin se levantou, amarrando a blusa rasgada e vestiu o sobretudo de Zoro. Achou melhor procurá-lo, antes que, antes que qualquer coisa acontecesse. Ela caminhou na direção de umas árvores, talvez ele tenha ido procurar algo para comer. Não se lembrava de muita coisa, apenas da queda, olhou para trás e a enorme parede de pedra estava lá, com a fenda, agora maior do que antes. Pensou em como poderiam sair dali, deveria ter uma outra saída em algum lugar.

A arqueóloga ouviu um barulho, olhou para cima e várias árvores voavam pelo céu. Ela afastou-se da área em que algumas caíam, e logo viu Zoro caminhar no meio daquela bagunça toda.

– Finalmente. – Disse ele, embainhando as espadas na faixa vermelha. Ele olhou para Robin, que acenou. – Ainda bem que acordou. Não consigo achar nada para comer ou beber. Se continuarmos aqui, vamos morrer de fome.

A morena olhou novamente ao redor, só via areia, água e a parede de pedra a qual tinham despencado.

– Não se preocupe, antes de morrermos de fome, irão sentir nossa falta, e nos procurar. Mas no momento, acho melhor sairmos daqui.

– Porque? – Zoro caminhou até ela, notando que seu sobretudo ficou enorme no corpo da arqueóloga.

– A maré vai subir.

Zoro olhou para a água que se movimentava mais por conta das árvores arremessadas lá.

– Eu vi algumas pedras em algum lugar por aqui. Podemos ficar la.

– Certo.

Robin deixou ele ir na frente, mas sabia que iam se perder. Ela puxou o sobretudo que ficou preso num galho de uma árvore caída, Zoro olhou para trás. – Desculpe, por sua roupa.

– Tudo bem. Eu acho. – Bem, ela deduziu que havia um motivo muito bom para sua roupa estar rasgada. Mas não perguntou o que aconteceu.

Depois de andarem bastante, Robin decidiu mudar o caminho. Zoro foi atrás dela, dizendo que sabia muito bem o que estava fazendo. Mas cinco minutos depois chegaram as tais pedras. Ele não disse nada.

A arqueóloga segurou-se nas plantas que brotavam do meio das pedras e foi subindo, até o topo. Zoro lhe deu uma ajudinha, quando ela quase caiu.

Eles sentaram e observaram a água, ela já estava avançando. Talvez tivessem umas duas horas até a maré os alcançarem. Duas horas seria tempo o suficiente para Nami dar por falta dela. Pensou Robin. A não ser que a ruiva estivesse muito ocupada extorquindo algum vendedor.

– Veja. – Robin apontou para a água. – Minha bolsa boiando.

Zoro estreitou os olhos, como ela podia enxergar tao bem naquela distância? Ele pediu então para ela esperar ali mesmo, que já voltava.

Claro, para onde mais Robin iria? Praticamente ilhada naquele lugar com água do mar por toda parte.

Zoro nadou até onde estava a bolsa, voltando em seguida. Entregou a bolsa para Robin, que agradeceu o esforço dele.

– Alguma ideia? – Zoro perguntou, torcendo a bandana molhada.

– Acho que sim. Mas estou me sentindo um pouco fraca, então acho que não conseguiria usar meu poder. – Ela olhou as árvores boiando na água. – Talvez, se fizéssemos uma jangada.

– Uma jangada? Pode ser, dá para aguentar até alguém nos achar.

Zoro pegou os troncos de árvores e cortou, a água já estava avançando as pedras em que Robin estava. Ele preparou a jangada assim que a água alcançava os pés da arqueóloga.

– Você esta bem?

– Um pouco fraca. Eu estou sentindo uma dor no peito.

Zoro desviou o olhar para outro ponto, talvez não fosse o melhor momento para dizer que socou o peito dela para que reanimasse. – Vem, senta aqui.

Ele segurou a mão dela, e Robin sentou na jangada. Sera que faltava muito para achá-los?

Passou algumas horas, e a jangada estava a deriva na água. Robin dormiu, estava abatida. Zoro poderia destruir aquele paredão de pedra se quisesse, mas... iria acontecer a mesma coisa de antes, e quem sabe assim afogaria de vez a arqueóloga. Ele achou melhor não correr o risco, e assim como Robin, achava mesmo que o pessoal logo aparecia. De uma forma ou de outra, eles apareceriam.

Ele acabou dormindo também. Quando Robin acordou, já era noite, estava frio. Zoro estava virado de lado. Robin acabou tirando o sobretudo e deitando ao lado dele, apoiando a cabeça em seu braço cobrindo-os com o casaco.

Eles acordaram quando a água começou a ficar agitada, e uma pequena onda os molhou. Zoro automaticamente segurou Robin pela cintura, para que ela não caísse na água.

– O que foi isso? – a arqueóloga fechou os olhos quando uma explosão aconteceu. Zoro usou as espadas para cortar as pedras que caíam em cima deles.

– Robin!!!!! – A arqueóloga ouviu a voz de Nami.

– Robin-chwan. – Sanji e todo o bando.

– Zoro! Robin! – Luffy se esticou todo, la do alto até a água. – Vocês estão aqui? – Gritou, pedindo para Franky iluminar tudo com sua super lanterna, que quando foi ligada quase cegou os olhos do espadachim.

– Eles vieram. – Robin se equilibrou em pé, com a ajuda de Zoro. – Aqui, Luffy. – Acenou para o capitão, que gritou em seguida indicando onde eles estavam.

Luffy pulou e caiu na jangada. – O que vocês estão fazendo aqui?

– É uma longa história. – Robin sorriu, ainda sentia-se um pouco fraca.

– Demoraram muito. – Zoro reclamou.

– Tivemos um imprevisto. – Luffy olhou para cima e gritou que já estavam indo. Zoro e Robin já sabiam o que ia acontecer depois daquilo. Luffy enrolou seu braço nos dois e esticou o outro para o alto, para subirem.

– Robin!!! – Nami correu e pulou em cima da arqueóloga. – Você esta bem? O que houve? Disse que ia dar uma volta e sumiu. Fiquei preocupada. Mas o que aconteceu com suas roupas?

– Marimo pervertido o que você fez com a Robin-chan? – Sanji e Zoro se olharam, rangendo os dentes feito dois cachorros loucos.

– Não brigue com ele. Zoro me salvou quando eu caí na água. – Robin tentou amenizar a situação mas não conseguiu. – A minha bolsa, acho que ficou.

– Não. Eu peguei. – Zoro entregou a bolsa para ela.

– Vamos voltar. – Luffy ordenou animado, afinal, Sanji prometeu cozinha para eles quando voltassem da busca.

– Aliás, porque demoraram tanto? – Zoro voltou a reclamar e Nami deu um cascudo na cabeça dele.

– Acha que é fácil procurar duas pessoas nesse oceano enorme? – A ruiva mexeu a mão, fazendo pouco caso com as reclamações do espadachim. – Além do mais tivemos que correr atrás do Luffy porque ele queria caçar um peixe gigante pro Sanji cozinhar.

– Sim. O peixão. Vamos Sanji, vamos comer.

O sol já estava nascendo quando o banquete que Sanji preparou. Todos foram dormir. Todos exceto Robin. Depois que ela entregou para Nami a concha, e a ruiva abriu e encontrou a pérola la dentro, deixou-a no quarto, dormindo abraçada com o presente. Mas antes, Nami pediu, fez ela prometer que não iria a nenhuma expedição sozinha pelo oceano.

Robin não foi fazer nenhuma expedição, apenas foi dar uma caminhada, estava sem sono. Buscou café na cozinha e foi para uma área onde pode se sentar na cadeira e olhar o dia nascer no fundo do mar. Era lindo.

A arqueóloga sentiu a presença de alguém e virou-se. – Está perdido novamente?

Zoro aproximou-se mexendo nos cabelos.

– Mais ou menos, não consigo dormir. E você? O que esta fazendo aqui?

– Nada demais, apenas observando a paisagem. – Ela tomou um gole do café. – Aliás, eu tenho que agradecê-lo. Obrigada por salvar minha vida. – Robin se levantou da cadeira, e parou na frente de Zoro.

– Você não precisa me agradecer. – ele disse sincero. Ela sabia disso.

– Mas eu quero agradecer, Zoro-kun. – A morena esticou o braço e tocou o rosto do espadachim. Ela se aproximou mais, e suas mãos pousaram no peito dele. Robin deitou a cabeça no ombro de Zoro, que a abraçou timidamente, sem saber direito o que fazer. Acariciou os cabelos dela e beijou-lhe a cabeça de fios negros.

– Talvez, se eu sair novamente numa expedição.

– Acho melhor não deixar você fazer isso sozinha. – Zoro apertou seus dedos na cintura de Robin, roçando os lábios no pescoço dela. Seu perfume o inebriava, ela era mesmo uma mulher especial.

– Sozinha não. Eu protejo você.



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