Mrs. Pumpkin In Valleyseven. escrita por marina bogoeva


Capítulo 3
Crianças não devem brincar com doces desconhecidos


Notas iniciais do capítulo

Apesar dos nomes bem estranhos dos capítulos (a história em si é estranha), não se assuste! kkk. gogogo ♥



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Atravessaram rios mortos, pequenas depressões, grandes planícies e enfim chegaram á outro cenário. Um bem diferente até. Tinha vida, era colorido e cheio de rosas. Um arco íris gigante no céu azul e ensolarado. Borboletas voando para todos os lados, ursinhos, coelhinhos e as coisas mais fofas possíveis caminhando e pegando morangos vivos de todos os cantos. Os olhos de Litti brilharam.
 Logo Litti abriu suas asas, apenas Pumpkin não sabia que era ela uma borboleta-humana. A garota pequena estava com o sorriso indo parar nas suas orelhas pontudas de elfo. Litti era um ser indefinido, possuía características élficas, Dasditchs, que eram criaturas pequenas que se escondiam nas florestas parecidas com gnomos. Possuía conhecimento sobre as coisas mágicas como uma verdadeira fada. E era linda como a deusa Moon. Haviam outros da espécie de Litti naquele lugar, e muitos os chamavam de Lúminas, porém não era muito conhecido.

A garota estava encantada com tal formosura e com tantas cores daquele ambiente, coisas fofas por todo lado, ela ria e voava com rapidez por todos os cantos. Comia todas as frutas e doces que encontrava. Voltou ao chão, próximo aos outros, com vários chocolates e doces diversos oferecendo um por um aos viajantes.

- Acho que você não devia comer isso – Disse Lynn olhando para a criança cheia de doces na boca. Jack estendeu a mão para pegar um pirulito – E nenhum de nós também deveria comer – Lynn parou o braço de Jack – Guarde isso e vamos embora, Litti.

- ÓHH NÃO, OLHE SÓ, UM PASSARINHO MACHUCADO! JÁ ESTOU INDO! – A garota voou para a árvore mais alta e foi se aproximando do passarinho machucado – Calma passarinho – disse ela fazendo um biquinho e falando mais infantil ainda – eu vou cuidar de você.

Quando o pegou, ele virou um grande buraco negro que sugou a pequena. Todos se assustaram com o grito dela, e assim se puseram a andar rapidamente para sair daquele lugar.

-Não olhem para os lados, apenas siga reto, não pegue doces. Absolutamente nada. – Lynn dizia de cabeça baixa.

Eles pularam e escorregaram em um arco-íris, que deu no meio de um matagal onde não havia mais nada colorido e feliz. Era apenas mato. Lynn sacudiu seu cajado que virou uma espada, e foi abrindo caminho entre a mata fechada. Jack pegou um lenço de seu bolso e abanou, colocou rapidamente em sua cabeça e virou uma cartola vermelha que cobria seu olho direito. Pumpkin estava quase chorando por ter visto tudo aquilo, era muita coisa para digerir.

Mas e o Sr. Cabeça de Nabo? Ele estava como sempre, criticando tudo que via pela frente, até ouvir uma voz conhecida. “Nub... Nub... olhe para mim Nub...” dizia a voz, que fez Cabeça de Nabo ficar assustado. 

-Nuuuub, nos ajude – quando se viraram, havia duas cabeças de nabo ao chão, com cortes.

- MAMÃE! MEL! – o Senhor Cabeça de Nabo não corria fazia muitos anos, não chorava fazia muitos anos.

Na realidade, aquilo era uma fantasia que Akuma estava fazendo para capturar mais um e deixar os outros na defensiva. Mel foi a única “Nabosa” que o Sr. Cabeça de Nabo amou na vida, e ainda amava, porém ela o deixou por um repolho. E a mãe dele estava desaparecida desde muitos anos, tinha sido dada como morta, lavada e comida por um humano. A emoção tomou conta do ar, o Cabeça de Nabo abraçava-as fortemente.

- Fique com a gente, filho – dizia com dificuldade a senhora Nabo-mãe.

- Sim... fique comigo, meu amor. – Mel disse, o olhando e chorando.

- Mas... mas... – Senhor Nabo estava indeciso.

- Cabeçudo... isso é uma armadilha, é apenas fantasia – Lynn sussurrou, revirando os olhos.

- ISSO PARECE FANTASIA? ELAS ESTÃO DOENTES E MACHUCADAS! Eu... eu vou ficar. Acha que essa ignorante, grossa e fria Senhora Pumpkin merece minha ajuda? Não, ela não merece! 

Todos arregalaram os olhos quando, no lugar dos Nabos, apareceu uma fumaça avermelhada com fogo azul e uma voz grossa disse:

- Sim, ela não merece nem um pouco. – Uma mão o puxou para essa fumaça com fogo, e ele desapareceu.

- Aquele era...? – Pumpkin estava mais branca que o normal.

- Sim... –Jack disse, tirando sua cartola.

- Era Akuma. – Lynn estufou os peitos e continuou andando.

~~~~

Tropeçaram, Jack bebeu orvalho enquanto andava de boca aberta e tiveram que parar um tempo para desengasgá-lo, que voltou a contar piadas durante todo o caminho. Pumppump até que estava se divertindo. Ou tentando.

 Uma porta grande, cheia de símbolos foi encontrada por eles, que a abriram e deram de cara com o primeiro cenário, que ao fundo, se via a casa torta de Jack e o banquete. Todos estavam á mesa. Podia-se ver as penas de pavão na cabeça de dona Tort de longe. Jack riu meio de lado por conta desse fato.

- Mas o que é isso? voltamos? – Pumpkin perguntou aflita.

Jack ouviu uma voz, mas não sabia se era de dentro de sua cabeça ou se elas também estavam ouvindo. “Jack, não adianta, ela vai novamente fracassar e não vai escolher á você. Entregue ela á mim de uma vez e não terá que sofrer de novo com ela” Dizia a voz grossa, a mesma voz da floresta.

-Isso aqui é a minha armadilha – O homem das mãos esqueléticas dizia – Akuma sabe que minha fraqueza é o próprio Vale dos Setes, e... torta de abóbora.

Lynn ficou vermelha de raiva e suas garras apareceram, Pumpkin não estava entendendo nada.

- Enfim, vamos entrar logo e acabar com isso – Jack arrumou sua cartola e entrou no cemitério, seguido pelas outras duas.

Andavam desesperadamente, procurando alguma pista de como, finalmente, chegar á Akuma. Um vento "diferente" passou forte por Pumpkin, que simplesmente apontou para uma cova funda e disse:

- Temos que nos jogar aqui para encontrar Akuma. – E então, ela se jogou.

- NÃO! PUMP! – Jack se jogou atrás dela.

- Ai caral... – Lynn se jogou antes de terminar a frase.

Apenas um estrondoso barulho de explosão pôde ser ouvido. 

Quando caíram, se viram cercados de espelhos.

-O que é isso? – Dizia Jack desnorteado.

- NÃAAO! – Lynn caiu no chão tampando os olhos e dando gritos desesperadores.

- O QUE FOI? – Jack saiu correndo para acudir a moça, mas deu de cara com um dos reflexos. Caiu no chão desacordado.

Lynn começara a pegar fogo. Pumpkin calculou e percebeu que a verdadeira estava no meio, um pouco á frente de sua posição, e foi salvá-la mas não deu certo. Quando suas mãos frias tocaram-na, foi queimada, já não tinha como salvá-la.

-O QUE ESTÁ HAVENDO LYNN?! – ela gritava e chorava mais, a cada grito da maior.

-PEGUE JACK E VÁ! ESSE É MEU TESTE, ACHO QUE EU SEI O QUE FAZER, ANDA, VÁ!!! – Ela abaixou a cabeça enquanto estava sendo queimada. – CORRA! – Gritou com dificuldade e se estrebuchou duas vezes até não conseguir mais gritar com Pumpkin, que foi em direção de Jack e o apoiou em um de seus ombros.

A ruiva queria ajudar Lynn também mas antes de qualquer movimento o chão se abriu bem onde se encontrava Pump. Com a velocidade em que caíam, Jack despertou de seu desmaio e começou a gritar junto com Pumppump, segurando sua cartola. Finalmente, sentiram o impacto com o chão.


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Notas finais do capítulo

Vocês devem estar pensando "samina fuma. Népossivel" mas vai falar que não tá legal? ;-; MDLSKAMLDSKM. gogogo >>



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